BEBA COM MODERAÇÃO
Essa
frase é um slogan da publicidade televisiva das cervejarias. Por um lado, é uma
reivindicação do Ministério da Saúde e, por outro, para enganar o bobo. As
cervejarias fazem de tudo para conquistar o povo consumista com o intuito de
abocanhar o maior número possível de consumidores. Eles montam uma estratégia
de contrastes com o desejo de incentivar ainda mais o desejo da carne: “beber
com moderação”.
As
propagandas das diversas cervejarias são todas idênticas, para não dizer que
são cópias uma das outras. Skol, Brahma, Schin, Kaiser e Ambev tem um mesmo
tema no final de cada apresentação; “beba com moderação”, exceto a Skol: “se
beber, não dirija”.
O
que interessa às grandes indústrias de cerveja é vender cada vez mais, não
importa se é o último centavo que o pai de família tem no bolso, se este mísero
trocado era para comprar alimento para seus filhos saborearem antes de dormir.
O que eles desejam é vender mais e mais.
Todos
sabem, isso é marketing! O grande desejo das cervejarias é que cada brasileiro
invista nesse vício que assola boa parte da população brasileira, pois ele terá
que comprar pelo menos uma garrafa/lata para “beber com moderação” com seus
amigos enquanto seus filhos esperam para fazer as suas refeições e dormirem.
A
grande tacada que irá gerar problema e confusão em “beber com moderação” está
no erro de muitos caírem no gosto da bebida e serem tragados por ela.
O
perigo é você se enveredar por um caminho sem volta o qual o levará a cair na
mesma cilada que caíra Noé quando “bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu
dentro de sua tenda” (Gn 9.21).
Outro
grave erro apontado pela Palavra de Deus é o das filhas de Ló quando “naquela
noite, pois, deram a beber vinho a seu pai, e, entrando a primogênita, se
deitou com ele, sem que ele o notasse, nem quando ela se deitou, nem quando se
levantou” (Gn 19.33).
Contra
essas confusões e distorções de caráter, alerto o texto inspirado por Deus:
“Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem,
as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos?
Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida
misturada” (Pv 23.29, 30).
Diante
de tal situação é preciso que você saiba de uma grande verdade: podemos beber,
apreciar e saborear sem moderação. Epa! Que tamanha contradição. Exatamente.
Para os filhos de Deus é um grande afronte essa ideia de que se pode ingerir
sem moderação.
Beber
sem moderação é apoiado por Jesus quando o servo de Deus é orientado a “[...]
beber da água que Jesus lhe der (e essa pessoa) nunca mais terá sede; pelo
contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida
eterna” (Jo 4.14).
Para
beber sem moderação é preciso olhar atentamente para esse texto. A água bebida
é a vida espiritual do servo de Deus, o qual “[...] nunca mais terá sede [...]”
(Jo 4.14). O ato é contínuo, mesmo porque, “[...] a água que eu lhe der será
nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14).
Os
receptores são escolhidos pelo Pai celeste, “aquele, porém, que beber da água
[...]” (Jo 4.14), ou melhor, todos aqueles “[...] escolhidos nele antes da
fundação do mundo, para serem santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”
(Ef 1.4). É por este motivo que o doador é o próprio Jesus, “[...] que eu lhe der
[...]” (Jo 4.14).
Sendo
assim, dessa bebida todo servo de Jesus pode provar, apreciar, beber e saborear
sem moderação, pois ela dá ao homem pecador a vida eterna em Cristo Jesus.
Rev. Salvador P. Santana
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