TEMPLO
Mt.24.1, 2
Introd.: Jesus
proferiu seus discursos nos átrios do templo. O recinto cercado, sagrado.
Templo
é o edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava
centralizado o culto a Deus em Israel.
Paulo
declara que “[...]
somos [...] edifício de Deus [...] santuário de Deus e que o Espírito de Deus
habita em nós [...]”, 1Co.3.9, 16.
O
templo substituiu o Tabernáculo.
O
primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e
destruído pelos babilônios em 586 a.C.
O
Templo media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura.
A
construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel em 538 a.C. e terminou em
516 a.C.
O
terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20
a.C. Jesus andou pelos seus pátios. As
obras só foram concluídas em 64 d.C.
O templo
não estava totalmente concluído. Pedras de mármore polido com 12 metros de
comprimento, branca-esverdeada.
A parede
frontal do templo era recoberta de chapas de ouro.
No
ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o
Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al
Acsa.
Nar.: Jesus
profere seus discursos nos átrios do templo (eu e você). O recinto cercado,
sagrado, onde habita Deus.
Propos.: Jesus adverte os crentes.
Trans.: Do templo [...]
1 – Jesus se retira.
O verbo “tendo (no presente do indicativo indica uma ação que ocorre no exato momento em que se
narra a ação, uma ação habitual) [...]”, Mt.24.1.
A verdade
é que “[...] (há abandono com o desejo de
livrar-se de alguém, deixar de lado e esse abandonar parte do próprio) Jesus [...]”, Mt.24.1.
Veja que,
conforme Paulo, somos o próprio templo e Pedro fala que “[...] nós mesmos, como pedras que vivem, somos
edificados casa espiritual [...] a fim de oferecermos sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5.
Logo, “tendo Jesus saído (ir embora, na verdade foi
de dentro) do templo (coração dos homens que O rejeitaram) [...]”,
Mt.24.1.
Além de “[...] Jesus (ter) saído (livrar-se) do templo
(coração), ia-se retirando (para confirmar o desamparar, persistiu na jornada
iniciada de repudiar o) templo [...]”, Mt.24.1.
A decisão
de “[...] Jesus sair do templo
(coração), ir-se retirando (da vida espiritual, pode despertar em muitos ou
poucos corações o desejo de) [...] se aproximarem (de) Jesus [...]”,
Mt.24.1.
Perceba
que são “[...] os [...] discípulos (aprendizes,
alunos, servos de) Jesus (que) se aproximam (desejam chegar mais perto do
Mestre para serem ensinados) [...]”, Mt.24.1.
Verdade é
que “[...] os discípulos (não
apresentaram nenhuma pergunta, mas ainda assim havia a intenção, o interesse de
aprenderem alguma instrução espiritual)”, Mt.24.1.
A ação
foi apenas “[...] para [...] mostrar (a)
Jesus as construções do templo (Herodes, o grande – pedras de mármore 12m,
branca-esverdeada, parede recoberta de chapas de ouro, mas ainda assim) [...]
Jesus saiu do templo [...] (o Mestre se) retirou [...]”, Mt.24.1 do
local mais apropriado para a morada de Deus, o coração dos homens.
O templo
[...]
2 – Recebe o alerta.
Aqui
Jesus profetiza o futuro distante, 40 anos depois – gritos, clamores, soldados
romanos, violência, derramamento de sangue.
Romanos
usaram a força armada para restaurar a ordem na Palestina em 66 d.C.
Em 70
d.C. Jerusalém foi capturada, destruída e o sangue corria pelas ruas ao ponto
dos cavalos não se poderem firmar de pé.
Sacerdotes
haviam fugido para o templo, mas Deus não estava presente e o templo foi destruído
com todos os abrigados e crucificados.
Em 132
d.C. novos desastres em Jerusalém e o templo veio abaixo com o imperador
Adriano.
“Ele (Jesus), porém [...]”, Mt.24.2 já
havia determinado o que haveria de acontecer com o seu povo.
O médico
Lucas declara que “[...] sobre (o povo
judeu) [...] viria dias em que os seus inimigos [...] (os) cercariam de
trincheiras e, por todos os lados, (os) [...] apertariam o cerco”,
Lc.19.43.
Todos,
sem escapar um, seriam “[...] arrasados
e aos seus filhos dentro de si [...] (pelo simples motivo de) [...] não
reconhecer a oportunidade da [...] visitação (de Deus)”, Lc.19.44.
Jeremias
já declarava que “[...] este povo é de
coração rebelde e contumaz (teimoso); rebelaram-se e foram-se”, Jr.5.23.
Paulo,
por sua vez, “[...] diz (que a) Israel
[...] todo o dia (Deus) estendeu as mãos a [...] (esse) povo rebelde e
contradizente (opõe, recusa obedecer)”, Rm.10.21.
A menos
que você não queira acreditar, mas ainda hoje “Jesus
[...] nos diz [...]”, Mt.24.2 claramente sobre a nossa rebeldia,
transgressão, imaturidade, pecado que mancha a igreja.
Em outra
Escritura sabemos que “[...] por
haverem desprezado (eu e você) o conhecimento de Deus, o próprio Deus os
entregou (verbo no passado) a uma disposição mental reprovável, para praticarem
coisas inconvenientes”, Rm.1.28.
“[...] Não vemos tudo isto (que está
acontecendo em nossos dias)? [...]”, Mt.24.2.
“[...] Que a maldade do homem (eu e você) se [...]
multiplica na terra e que é continuamente mau todo desígnio do nosso coração
(falta perdão, arrependimento, reconciliação)”, Gn.6.5.
Estamos
vendo “[...] pai contra filho, filho
contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora
contra sogra”, Lc.12.53.
Sabemos
que é “[...] de dentro, do coração dos
homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios,
os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia (imoralidade sexual),
a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura”, Mc.7.21, 22.
Esse “[...] em verdade (que) Jesus nos diz [...]”,
Mt.24.2 é para ficarmos alertas, “[...]
vigiando, porque não sabemos em que dia vem o nosso Senhor”, Mt.24.42.
Portanto,
o templo (eu e você) não apresentando mudança [...]
Conclusão: Será
derrubado.
A “[...] verdade (é) que não ficará [...]”,
Mt.24.2 “[...] sem castigo (todo aquele
que pratica) o mau [...] todo arrogante de coração [...] não ficará impune. O
que escarnece do pobre [...] o que se alegra da calamidade não ficará impune”,
Pv.11.21; 16.5; 17.5.
É por
este motivo “[...] que não ficará aqui (vida
espiritual) pedra sobre pedra (a construção do nosso caráter, moral, vida
espiritual) que não seja derribada (dissolvida, desunida)”, Mt.24.2.
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