JERUSALÉM
Mt.23.34-39
Introd.: Cidade
situada à 50km do mar Mediterrâneo e a 22km do mar Morto.
Davi
tornou Jerusalém a capital do reino unido.
Salomão
construiu nela o Templo e um palácio.
Em
587 a.C. a cidade foi destruída por Nabucodonosor.
Tito,
general romano, destruiu a cidade em 70 d.C.
O
nome primitivo da cidade era Jebus.
Na
Bíblia é também chamada de Salém, cidade de Davi, Sião, cidade de Judá, cidade
de Deus, a cidade do grande Rei.
Jerusalém
= “habita em você paz”.
Jerusalém
denota tanto a cidade em si como os seus habitantes.
Jerusalém
que está acima, que existe no céu, a Cidade de Deus fundamentada em Cristo, a Jerusalém
celestial, a Nova Jerusalém, a habitação futura dos santos.
Nar.: Jesus
lamenta a situação de Jerusalém – cidade/povo.
Propos.: Jesus tem um recado para cada um de
nós.
Trans.: A Jerusalém (eu e você) [...]
1 – São enviados profetas.
O “por isso [...]”, Mt.23.34 de Jesus
aponta para uma consequência em relação à nossa vida espiritual.
A locução
adverbial “[...] eis que [...]”,
Mt.23.34 fala sobre algo inesperado que pode acontecer em nossa vida espiritual.
Parece
estranho essa atitude de “[...] Jesus nos
enviar profetas (intérprete dos oráculos – mensagem de Deus revelada, aponta o
pecado, mostra a verdade) [...]”, Mt.23.34.
Todo crente
precisa ser confrontado pelo “[...]
profeta [...]”, Mt.23.34 a fim de buscar mudança – Davi.
“[...] Jesus nos envia [...] sábios (hábil nas letras, experto, instruído, teólogos que elaboram
os melhores planos e meios para a sua execução) [...]”, Mt.23.34;
só não aceita conselhos aquele que é ignorante.
“[...] E (veja que também precisamos de) escribas
(interpreta a lei para nos mostrar qual o real sentido da Palavra de Deus aos
nossos corações) [...]”, Mt.23.34.
Interessante
notar que nasce dentro do coração do crente o desejo de “[...] a uns matar [...]”, Mt.23.34 que
fazem parte da própria irmandade.
“[...]
A uns (outros com requintes de crueldade) [...] crucifica (fixar, fincar com estacas, destruir totalmente) [...]”,
Mt.23.34 o seu próprio irmão.
Perceba
que Jesus parte da maior crueldade para a de menor intensidade.
Veja que
dentro das “[...] nossas sinagogas
(casa de oração) outros (são) açoitados (padecimento, castigo) [...]”,
Mt.23.34 pelas nossas próprias mãos.
O mais
interessante é que aqueles que não tem coragem de “[...] matar [...] crucificar [...] açoitar [...] (ele) persegue (afugenta)
de cidade em cidade”, Mt.23.34 para não permanecer em nosso meio.
Quem sou
eu nesse meio?
Jerusalém
(eu e você) [...]
2 – Recebe em troco.
Receber o
troco é como o que sobra do envio dos profetas à cada um de nós para alertar
sobre a nossa vida espiritual.
Alerta; o
que fazemos recebemos.
A fala de
Jesus é “para que sobre nós recaia [...]”,
Mt.23.35 a maldade que fizemos, o amor que não demonstramos, a falta de perdão,
companheirismo, dedicação.
Mas veja
que o que “[...] recai (sobre a vida de
muitos é) todo o sangue justo derramado sobre a terra [...]”, Mt.23.35.
Traz à
memória de “[...] que todo aquele que
[sem motivo] se irar contra seu irmão [...] proferir um insulto a seu irmão [...]
e quem lhe chamar: Tolo [...]”, Mt.5.22 já matou.
Não importa
o tempo que já passou a sua matança, pode ser “[...]
desde o sangue do justo Abel (Caim) até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias,
a quem matastes entre o santuário e o altar”, Mt.23.35.
Zacarias foi
morto por ordem do “[...] rei Joás [...]
(aquele), ao expirar, disse: O SENHOR o verá e o retribuirá (morto pelos seus
próprios servos, 2Cr.24.25)”, 2Cr.24.22.
Ninguém
ficará impune pelo pecado cometido, porque é “em
verdade (que) nos diz Jesus [...]”, Mt.23.36.
Mais cedo
ou mais tarde, aquilo que fizemos de mal ao próximo, ou “[...] que todas estas coisas (más praticadas)
hão de vir sobre a presente geração”, Mt.23.36.
A própria
Jerusalém (eu e você) [...]
3 – Rejeita a bondade de Deus.
O lamento
sobre eu e você é duplo porque Deus conhece o nosso coração.
Ao falar “Jerusalém (eu e você), Jerusalém (eu e você) [...]”,
Mt.23.37 o texto deseja enfatizar que somos todos culpados.
“[...] Que (culpa temos, podemos perguntar. A resposta
é que) matamos (nas palavras e ações) os profetas (aponta o nosso pecado) [...]”,
Mt.23.37.
“[...] E apedrejamos (ferida-interior-exterior)
os que nos foram enviados (para alertar a respeito do pecado cometido)! [...]”,
Mt.23.37.
A nossa rejeição
é porque podemos contar “[...] quantas
vezes quis Jesus (nos) reunir (como) os seus filhos [...]”, Mt.23.37
para amar, consolar, abençoar, sustentar, proteger, despertar para a vida.
A analogia
de Jesus para mostrar o seu grande amor é “[...]
como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas [...]”,
Mt.23.37 para proteger, livrar do inimigo, acolher, aquecer.
Qual é a
decisão de “Jerusalém (eu e você?) [...]”,
Mt.23.37.
Perceba que
o verbo “[...] quisestes (está no
pretérito perfeito do indicativo. Isso quer dizer que a ação teve o seu início
e fim no passado) [...]”, Mt.23.37, aconteceu com os nossos pais.
Mas “[...] e (hoje) nós queremos (ou) não [...] queremos
[...]”, Mt.23.37 a proteção de Jesus?
Jerusalém
(eu e você) [...]
Conclusão: Pode
ser ficar deserta.
O “[...] deserto”, Mt.23.38 tem calor
excessivo, desidratação, tempestade de areia que afeta a respiração, animais
peçonhentos que pode levar à morte.
A matança
dos profetas, o pagar com a mesma moeda e a rejeição pode tornar “[...] a nossa casa (coração) [...] deserta”,
Mt.23.38.
“Eis que [...]”, Mt.23.38 Jesus
continua advertindo a respeito da nossa vida espiritual.
A “declaração (de) Jesus [...]”, Mt.23.39
para a igreja do primeiro século durou o espaço de uma semana.
“[...] Pois (para a igreja atual, vai demorar
um pouco mais essa) declaração (ser concretizada em nossas vidas) [...]”,
Mt.23.39.
“[...] Desde agora (ou desde quando aceitamos
a Jesus), já não [...] vemos Jesus (face a face porque Ele está no céu) [...]”,
Mt.23.39, mas podemos vê-Lo através da leitura bíblica.
A igreja
do primeiro século pôde “[...] ver
Jesus, até que vieram a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!”,
Mt.23.39 no dia da entrada triunfal.
Eu e você
“[...] veremos Jesus [...]”,
Mt.23.39 quando “[...] a cidade santa,
a nova Jerusalém, que descerá do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva
adornada para o seu esposo”, Ap.21.2.
Jerusalém,
esteja preparada!
Rev.
Salvador P. Santana
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