SEXO
“[...] Pesquisa
sobre relacionamentos na internet, relata que a maioria dos jovens que se
registram em aplicativo de relacionamento, como o Tinder, ou flertam nas redes
sociais não estão à procura de sexo. A maioria busca apenas encontrar “alguém
interessante” [...] entre os jovens pesquisados, conhecer pessoas novas,
iniciar relacionamentos e atingir um certo número de encontros presenciais são
medidores de sucesso mais importantes no uso dessas redes do que o sexo casual
[...] pesquisa no exterior apontou que 94% dos jovens entre 16 e 22 anos
preferem ficar sem transar do que abrir mão do celular [...] o aspecto carnal
não é mais buscado nos aplicativos. Estamos em uma nova era: a das conquistas
[...] Relações beta entrevistou 1.000 brasileiros entre 18 e 50 anos [...]” –
(Revista Época, número 1.050 – 13.08.18 – Flertes on-line – por Daniel Salgado
– pg.63).
Todos sabem que
não é bem assim. O número de entrevistados é diminuto em relação ao que
acontece em todo o Brasil. Outras pesquisas apontam que o número de grávidas
entre 12 a 15 anos tem crescido em 2018. Apenas para comparar números, em Itapuí,
SP, com uma população aproximada de treze mil habitantes, o número de gestantes
entre 14 a 17 anos, de janeiro a julho, foram sete.
Não adianta
querer tapar o sol com a peneira. O sexo é o instinto que atrai um sexo para o
outro; é a soma total de todas as diferenças físicas e anatômicas que distingue
o homem da mulher. Josh McDowell fala em “A resposta positiva” sobre o que
atrai os garotos às garotas e vice-versa: o cheiro, o sorriso, o corpo, a
personalidade, a ânsia por estar juntos, o desejo de experimentar o toque
físico, o toque emocional e o sexo têm um papel muito importante nisso tudo. A
resposta positiva – Josh McDowell – Editora Candeia – pg. 7.
Alguns ensinos
que a Bíblia apresenta acerca do sexo: 1 – O sexo foi criado por Deus e é bom
porque “[...] Deus [...] criou homem e mulher [...] viu [...] tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom [...]” (Gn 1.27, 31). A declaração de Paulo é
que “[...] tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é
recusável” (1Tm 4.4), inclusive o sexo; 2 – O sexo é poderoso. O sexo é
poderoso para “[...] fecundar, multiplicar, encher a terra [...]” (Gn 1.28).
Mas o sexo precisa ser controlado. O poder do sexo precisa ser canalizado para
a felicidade do homem. O casamento é o meio escolhido por Deus para dirigir e
regular o grande poder do sexo, “por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à
sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).
Os três verbos “[...]
deixa [...] une [...] tornando [...]” (Gn 2.24) indicam três propósitos do
casamento: Deixar – Separação dos pais no sentido físico, financeiro e
geográfico, e a união legal entre marido e esposa; unir – Significa aderir ou
juntar, como se você colasse duas folhas de papel. Ao separar rasga; tornar –
Envolve sexo e o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções,
sentimentos e pensamentos. Portanto, o casamento é o meio estabelecido por Deus
a fim de controlar o sexo.
O sexo sempre esteve
na moda ou na mente das pessoas. Um dos primeiros relatos a respeito do
concubinato fala sobre “[...] Naor, irmão de Abraão [...] (que teve) sua
concubina [...] Reumá [...]” (Gn 22.23, 24). “Concubina (se referia a) moça,
geralmente pobre, que um homem comprava dos seus pais, aceitava como pagamento
de dívidas, ou tomava como prisioneira de guerra. A concubina tinha direito a
casa, comida e relações sexuais com o dono, que era considerado seu marido. Ela
ficava em posição inferior à da esposa, porém não era olhada com desprezo pelos
outros porque nos tempos do AT a lei permitia que um homem tivesse mais de uma
mulher” – BOL.
Nesse embalo do
concubinato ou do sexo fácil dentro de casa, de que o homem é obcecado pelo
sexo, Jacó teve quatro mulheres, Davi, oito, fora as “mais concubinas e
mulheres de Jerusalém (que) Davi tomou [...]” (2Sm 5.13).
O rei Salomão, no
encalço do seu pai, “tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas
concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração” (1Rs 11.3). Ele chegou a
ponto de dizer “amontoou também [...] prata e ouro e tesouros de reis e de
províncias; proveu de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens:
mulheres e mulheres” (Ec 2.8), mas “considerou todas as obras que fizera as suas
mãos [...] que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito
havia debaixo do sol” (Ec 2.11).
É possível que
muitos dirão que naquele tempo não havia os aplicativos que existem hoje e nem
as facilidades tecnológicas para adentrar em qualquer ambiente virtual ou
físico, por isso do envolvimento demasiado com o sexo.
Apenas uma
pergunta: Por que continuam nascendo crianças no mundo se os jovens não desejam
mais sexo? Pare e pense!
Rev. Salvador P. Santana
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