quarta-feira, 22 de agosto de 2018

SEXO.


SEXO

            “[...] Pesquisa sobre relacionamentos na internet, relata que a maioria dos jovens que se registram em aplicativo de relacionamento, como o Tinder, ou flertam nas redes sociais não estão à procura de sexo. A maioria busca apenas encontrar “alguém interessante” [...] entre os jovens pesquisados, conhecer pessoas novas, iniciar relacionamentos e atingir um certo número de encontros presenciais são medidores de sucesso mais importantes no uso dessas redes do que o sexo casual [...] pesquisa no exterior apontou que 94% dos jovens entre 16 e 22 anos preferem ficar sem transar do que abrir mão do celular [...] o aspecto carnal não é mais buscado nos aplicativos. Estamos em uma nova era: a das conquistas [...] Relações beta entrevistou 1.000 brasileiros entre 18 e 50 anos [...]” – (Revista Época, número 1.050 – 13.08.18 – Flertes on-line – por Daniel Salgado – pg.63).

            Todos sabem que não é bem assim. O número de entrevistados é diminuto em relação ao que acontece em todo o Brasil. Outras pesquisas apontam que o número de grávidas entre 12 a 15 anos tem crescido em 2018. Apenas para comparar números, em Itapuí, SP, com uma população aproximada de treze mil habitantes, o número de gestantes entre 14 a 17 anos, de janeiro a julho, foram sete.

            Não adianta querer tapar o sol com a peneira. O sexo é o instinto que atrai um sexo para o outro; é a soma total de todas as diferenças físicas e anatômicas que distingue o homem da mulher. Josh McDowell fala em “A resposta positiva” sobre o que atrai os garotos às garotas e vice-versa: o cheiro, o sorriso, o corpo, a personalidade, a ânsia por estar juntos, o desejo de experimentar o toque físico, o toque emocional e o sexo têm um papel muito importante nisso tudo. A resposta positiva – Josh McDowell – Editora Candeia – pg. 7. 

            Alguns ensinos que a Bíblia apresenta acerca do sexo: 1 – O sexo foi criado por Deus e é bom porque “[...] Deus [...] criou homem e mulher [...] viu [...] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]” (Gn 1.27, 31). A declaração de Paulo é que “[...] tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável” (1Tm 4.4), inclusive o sexo; 2 – O sexo é poderoso. O sexo é poderoso para “[...] fecundar, multiplicar, encher a terra [...]” (Gn 1.28). Mas o sexo precisa ser controlado. O poder do sexo precisa ser canalizado para a felicidade do homem. O casamento é o meio escolhido por Deus para dirigir e regular o grande poder do sexo, “por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).

            Os três verbos “[...] deixa [...] une [...] tornando [...]” (Gn 2.24) indicam três propósitos do casamento: Deixar – Separação dos pais no sentido físico, financeiro e geográfico, e a união legal entre marido e esposa; unir – Significa aderir ou juntar, como se você colasse duas folhas de papel. Ao separar rasga; tornar – Envolve sexo e o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções, sentimentos e pensamentos. Portanto, o casamento é o meio estabelecido por Deus a fim de controlar o sexo.

            O sexo sempre esteve na moda ou na mente das pessoas. Um dos primeiros relatos a respeito do concubinato fala sobre “[...] Naor, irmão de Abraão [...] (que teve) sua concubina [...] Reumá [...]” (Gn 22.23, 24). “Concubina (se referia a) moça, geralmente pobre, que um homem comprava dos seus pais, aceitava como pagamento de dívidas, ou tomava como prisioneira de guerra. A concubina tinha direito a casa, comida e relações sexuais com o dono, que era considerado seu marido. Ela ficava em posição inferior à da esposa, porém não era olhada com desprezo pelos outros porque nos tempos do AT a lei permitia que um homem tivesse mais de uma mulher” – BOL.

            Nesse embalo do concubinato ou do sexo fácil dentro de casa, de que o homem é obcecado pelo sexo, Jacó teve quatro mulheres, Davi, oito, fora as “mais concubinas e mulheres de Jerusalém (que) Davi tomou [...]” (2Sm 5.13).

            O rei Salomão, no encalço do seu pai, “tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração” (1Rs 11.3). Ele chegou a ponto de dizer “amontoou também [...] prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; proveu de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres” (Ec 2.8), mas “considerou todas as obras que fizera as suas mãos [...] que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Ec 2.11).

            É possível que muitos dirão que naquele tempo não havia os aplicativos que existem hoje e nem as facilidades tecnológicas para adentrar em qualquer ambiente virtual ou físico, por isso do envolvimento demasiado com o sexo.

            Apenas uma pergunta: Por que continuam nascendo crianças no mundo se os jovens não desejam mais sexo? Pare e pense!
Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário