RECONCILIAÇÃO
Mt.18.15-20
Introd.: Reconciliar
com um suposto inimigo é uma das grandes tarefas que recebemos de Jesus Cristo
para a nossa melhor adaptação na igreja.
Quando se
fala a respeito de vir para o culto adorar a Deus, Jesus fala que, “se, pois, ao trazermos ao altar a nossa oferta,
ali nos lembrarmos de que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, (devemos) deixar
perante o altar a nossa oferta, (ir) [...] primeiro reconciliar com nosso irmão;
e, então, voltando, fazemos a nossa oferta”, Mt.5.23, 24.
Nar.: O texto trata sobre ofensas contra o
indivíduo e contra a igreja de Deus.
Propos.: Procure logo o seu irmão ofensor.
Trans.: Reconciliação [...]
1 – Entre dois briguentos.
Não
sabemos distinguir quem é mais briguento entre dois irmãos rixentos.
É verdade
que nunca deixará de existir pessoas dentro da igreja que busquem ofender,
denegrir, maltratar a imagem do outro.
A condicionalidade “se [...]”, Mt.18.15 dentro desse texto pode apontar para
problemas acontecidos dentro da igreja entre eu e você e fala muito bem sobre
as nossas rivalidades.
O
problema é “se nosso irmão pecar [...]”,
Mt.18.15; qual atitude iremos tomar?
Podemos
pensar: Ele pecando é problema dele, portanto terá que prestar contas diante de
Deus.
A
situação se agrava porque esse “[...] seu
irmão pecando [contra você] [...]”, Mt.18.15 haverá implicações maiores
e, as pendências devem ser resolvidas da melhor maneira que possa agradar a
Deus.
Perceba
que a decisão de procurar a reconciliação não é do ofensor, mas do ofendido
quando o “[...] seu irmão peca [contra você],
(a decisão, a responsabilidade é sua para acabar com a rixa) [...]”,
Mt.18.15.
O verbo
no presente do indicativo é muito claro: “[...]
vai argui-lo [...]”, Mt.18.15.
“[...] Argui (é discutir, provar a culpa do
outro, repreender para evitar danos maiores, refutar,
procurar evidências condenatórias, trazer à luz, expor, achar a falta, corrigir
pela palavra, repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar, exigir prestação
de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação) [...]”,
Mt.18.15.
A fim de
não expor o “[...] seu irmão (ao
vexame, a vergonha, que a conversa seja apenas) [...] entre você e ele só (em
particular) [...]”, Mt.18.15.
O
resultado pode ser um dos melhores para o seu relacionamento, pois “[...] se ele te ouvir, ganhará a teu irmão
(para ser amigo, companheiro, confidente nas horas de lutas e orações)”,
Mt.18.15.
A
reconciliação [...]
2 – Pode requerer testemunha.
O texto
aponta outra condicionalidade “se, (seguida
de uma conjunção aditiva) porém [...]”, Mt.18.16, o qual indica que pode
haver problemas no decurso dessa reconciliação entre eu e você.
A
reconciliação não é fácil. Depende muito do ofendido.
Além da
barreira do ofendido pensar que não tem a obrigação de pedir a reconciliação,
pode acontecer de você procurar o ofensor e ele “[...] não te ouvir (ele não é surdo, apenas não presta atenção
em suas palavras) [...]”, Mt.18.16.
O ofensor
se fazendo de surdo, você ofendido, não pode receber a culpa por não ter
tentando resolver o imbróglio causado pelo seu oponente.
Mais que
depressa, além da tentativa de aproximação pessoal, “[...] tome ainda contigo uma ou duas pessoas [...]”,
Mt.18.16 com a finalidade de auxiliá-lo nessa demanda de queixa e rixa.
A
finalidade de homens convidados para tentar resolver o problema é “[...] para que, pelo depoimento de duas ou
três testemunhas (de acusação/esclarecimento, que sejam pessoas respeitáveis),
toda palavra se estabeleça”, Mt.18.16 a fim de reconhecer o seu erro ou
acerto.
Perceba
que a conjunção aditiva “e [...]
(mostra que a reconciliação é um assunto muito sério, portanto, deseja que o
ofensor busque a melhor forma de se retratar para corrigir a sua comunhão)
[...]”, Mt.18.17.
Mais uma
vez a condicionalidade “[...] se (aponta
para aquele que ofendeu você, portanto) ele (também tem sérias responsabilidades)
[...]”, Mt.18.17.
Nota-se
que o ofensor “[...] não [...] atende
(o ofendido, não atendeu as testemunhas para dar-lhes explicação a respeito do
embate, da contenda que houvera entre os dois) [...]”, Mt.18.17.
Essa “[...] não atender (fala sobre a obstinação,
dureza de consciência, desobediência, a falta de zelo pelo viver em harmonia)
[...]”, Mt.18.17.
É por
este motivo que tanto o ofendido, quanto as testemunhas, precisam “[...] dizer à igreja (conselho, para as
devidas providências a serem tomadas quanto à disciplina) [...]”,
Mt.18.17.
Verifica mais
uma vez a conjunção aditiva “[...] e
(apontando para a condicionalidade) [...] se recusar (não entender, não) ouvir
também a igreja (novas providências devem ser tomadas) [...]”, Mt.18.17.
A
penalidade maior é “[...] considerar (o)
ofensor como gentio (o que não confessa a fé em Cristo) e publicano (cobrador
de imposto rejeitado pelos judeus)”, Mt.18.17.
Reconciliando
ou não [...]
3– Pode trazer consequências.
O “em verdade [...]”, Mt.18.18 de Jesus
serve para nos alertar a respeito da nossa vida de relacionamento entre irmãos.
A “[...] verdade (que Jesus) nos diz (é sobre)
tudo o que ligar (pertencer ao corpo de Cristo) na terra terá sido ligado nos
céus [...]”, Mt.18.18.
Jesus
fala em outro texto que “[...] se
perdoarmos aos homens as suas ofensas, também nosso Pai celeste nos perdoará”,
Mt.6.14.
O texto
ainda fala que “[...] tudo o que
desligarmos na terra (sob disciplina) terá sido desligado nos céus”,
Mt.18.18.
Logo,
então, “se, porém, não perdoarmos aos
homens [as suas ofensas], tampouco nosso Pai nos perdoará as nossas ofensas”,
Mt.6.15.
Precisamos
entender que nada pode ser ligado ou desligado para a eternidade, pela ação da
igreja.
Para
reconciliar [...]
Conclusão: Requer que se faça oração.
“Em verdade também nos diz [...]”,
Mt.18.19 Jesus. É uma expressão usada para introduzir
uma afirmativa de verdade divina que vem dos céus para eu e você.
E a “[...] verdade (principal para eu e você é) que,
se dois dentre nós (lembra que esse texto pode indicar o nosso ofensor, o qual
relutamos em não procurá-lo para a reconciliação) [...]”, Mt.18.19.
Eu, você
e o nosso ofensor estamos “[...] sobre
a terra (e podemos orar juntos), concordando a respeito de qualquer coisa (em
especial a reconciliação entre nós) [...]”, Mt.18.19.
A reconciliação
“[...] que, porventura, pedirmos, será concedida
por meu Pai (disse Jesus), que está nos céus”, Mt.18.19.
Perceba que
esse poder da oração em grupo é benéfico a mim e a você, “porque, onde estiverem dois ou três reunidos
em nome (de) Jesus, ali (Jesus) está no meio deles”, Mt.18.20 para
reconciliar, transformar, trazer a amizade e o amor em cada coração.
Rev.
Salvador P. Santana
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