terça-feira, 29 de setembro de 2020

Gn.30.25, 26 - FILHO PEDE AS CONTAS.

FILHO PEDE AS CONTAS

Gn.30.25, 26

 

Introd.:        Pedir as contas em alguma empresa no Brasil ou ser mandado embora é sinal de briga judicial.

         Geralmente o empregado pode perder por falta de provas ou algum pedido esdrúxulo por culpa do seu advogado.           

Nar.:  Veja que Jacó pede as contas do seu trabalho na fazenda de Labão, seu sogro.

         Jacó não cobra horas extras, não reclama de assédio moral, falta de assinatura na carteira ou atraso de pagamento de salários.

         Jacó pede apenas o que foi contratado há 14 anos e deseja sair com suas quatro esposas e seus onze filhos.   

Propos.:       Pedindo as contas é preciso deixar as portas abertas e não jogar as chaves fora.

Trans.:         Filho pede as contas [...]                         

1 – Após o nascimento de seu filho.

         A preocupação com a família deve ser essencial para todos os pais.

         Pais que não se preocupam com o crescimento físico, espiritual, financeiro e social de seus filhos estão fadados ao fracasso.

         No texto o gerúndio “tendo [...]”, Gn.30.25 dá a ideia de que Jacó ao saber do nascimento de seu filho, ele se preocupa com a sua família em detrimento do trabalho – investir na família.

         Perceba que Deus começa a traçar os caminhos do seu povo através do patriarca Jacó quando “[...] Raquel dá à luz a José [...]”, Gn.30.25.

         Quando “[...] Raquel dá à luz a José [...]”, Gn.30.25 ela, como mãe se satisfaz e se alegra em Deus, mas é possível que faça cobranças de uma vida mais confortável.

         Quando “[...] Raquel deu à luz a José [...]”, Gn.30.25 a família vivia apenas de alimentos doados pelo sogro porque Jacó estava cumprindo o trato de trabalho por amor a Raquel e Lia – 14 anos de trabalho por amor.

         “[...] José [...]”, Gn.30.25 é o filho predileto de Jacó, o mais amado que seria vendido 17 anos depois – talvez seja uma forma de Deus mostrar a nós que ele comanda e dirige todas as famílias.

         Ao “[...] dizer Jacó a Labão [...]”, Gn.30.25 é o meio mais prático que Deus deixou aos homens para se comunicar não apenas entre famílias para chegarem a um acordo.

         Um contrato bem firmado não sai caro, foi por isso que “[...] Jacó a Labão [...]”, Gn.30.25 conseguiram concluir o combinado.

         “[...] Jacó (pede) permissão [...] a Labão [...]”, Gn.30.25 para ter a oportunidade de cuidar da sua própria família – alimento, veste, moradia, educação.

         O desejo de “[...] Jacó (era tão-somente retornar para a sua família esfacelada por causa das brigas): Permite-me que eu volte [...]”, Gn.30.25.

         Quando “[...] Jacó (pede): Permite-me que eu volte [...]”, Gn.30.25, implicitamente, ele está querendo dizer: preciso reconciliar, preciso pedir perdão, preciso estar e viver bem com a minha família.

         “[...] Permite-me que eu volte ao meu lugar e à minha terra”, Gn.30.25 deve ser o nosso desejo em relação aos nossos familiares que estamos separados e brigados.

         “[...] Permite-me que eu volte ao meu lugar e à minha terra”, Gn.30.25 na dependência de Deus para eu ser restaurado e que o outro “não seja envergonhado por minha causa (aqueles) [...] que esperam em ti, ó SENHOR, Deus dos Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel”, Sl.69.6.

         Quando Jacó fala: “Dá-me meus filhos [...]”, Gn.30.26 ele reforça a importância de sua família.

         Jacó reconhece que a responsabilidade de cuidar dos filhos é dos pais e não dos avós.

         Educar, vestir, alimentar, proporcionar um teto para morar é responsabilidade dos pais e não do governo.   

         A outra responsabilidade e aceitação de Jacó para cuidar são “[...] as mulheres [...]”, Gn.30.26, Raquel, Lia, Bila e Zilpa.

         Filho quando casa deve se desvincular dos pais de forma física, territorial, financeira, moral e espiritual – viva a sua própria vida.

         Jacó foi muito responsável e cumpriu com o acordo feito com Labão em favor de suas “[...] mulheres [...]”, Gn.30.26.

         Jacó é exemplo para todos os de homens que ele cumpriu o acordo firmado ao dizer: “[...] as mulheres, pelas quais eu te servi [...]”, Gn.30.26 por 14 anos de trabalho braçal, pesado, debaixo do sol.

         Caso você ainda vive debaixo das asas de seus pais, avós, tios, está na hora de “[...] partir [...]”, Gn.30.26 para construir a sua própria vida.

         Filho pede as contas [...] 

Conclusão:   E somente você e Deus sabe o que tem enfrentado para manter a sua família.

         Quando Jacó fala para Labão: “[...] pois tu sabes [...]”, Gn.30.26 está implícito o interesse de salário, vida própria, sustento diário, vida independente sem a interferência familiar em ditar o que come, veste e como deve dormir.

         Ou seja, “[...] Labão sabia quanto [...]”, Gn.30.26, em termos financeiros foi dispensado ao sobrinho Jacó – nada, zero, apenas roupa, comida e tenda para morar.

         Ao falar: “[...] e de que maneira te servi”, Gn.30.26, Jacó expõe o seu esforço para servir com fidelidade ao seu patrão e sogro Labão.

         Desta forma devemos “servir uns aos outros, cada um conforme o dom que recebemos, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, 1Pe.4.10.

         Dê valor àquilo que você faz, mesmo porque, “quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus”, Ec.5.19.

          Rev. Salvador P. Santana 

 

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