FILHA SUPERSTICIOSA
Gn.30.14-24
Introd.: Superstição
“é a crença baseada na ideia de que determinadas
atitudes, números ou palavras trazem azar ou sorte. Pode ser pessoal, religiosa
ou cultural” – https://brasilescola.uol.com.br.
Superstições
não têm lugar na Bíblia.
Chinelo virado provoca a morte da mãe;
Quebrar
espelho dá sete anos de azar;
Pedido a
uma estrela cadente;
Brincar
com fogo faz xixi na cama;
Gato
preto dá azar;
Trevo de
quatro folhas dá sorte;
Sal com
alho espanta mau olhado;
Bater
três vezes na madeira evita algo ruim;
Cruzar
os dedos para dar certo;
Noivo
não pode ver a noiva vestida antes do casamento;
Orelha
quente é alguém falando mal.
Não
precisa temer essas superstições porque “[...] o SENHOR [...] troca em bênção a
maldição, porquanto o SENHOR, nosso Deus, nos ama”, Dt.23.5.
Nar.: Raquel e
Lia partem para o absurdo acreditando em superstições infundadas e deixando de
esperar e confiar em Deus que pode fazer todas as coisas.
Propos.: A superstição não tem nenhum valor
para os servos de Deus.
Trans.: Filha
supersticiosa [...]
1 – Contamina toda a família.
“Foi
Rúben [...]”, Gn.30.14, o filho mais velho de Jacó e Lia, o suposto contaminador
dessa falsa esperança das esposas de Jacó, Raquel e Lia.
“Foi
Rúben [...]”, Gn.30.14; pode ser eu e você o que consegue contaminar muitos
embates, brigas discórdias dentro do nosso lar.
“[...]
Nos dias da ceifa (a colheita) do trigo (para alimentar a família) [...] Rúben
[...]”, Gn.30.14 saiu para trabalhar, mas jamais imaginou que pudesse se
deparar com tamanhas intrigas dentro de casa.
“[...]
Rúben [...] achou mandrágoras no campo [...]”, Gn.30.14 conhecidas pelos árabes
como maçãs do diabo devido a supostos efeitos afrodisíacos, alucinógenos,
analgésicos e narcóticos.
As
“[...] mandrágoras [...]”, Gn.30.14 levadas por você para dentro de casa pode
ser drogas de toda espécie, fofoca que pode contaminar toda a sua família.
“[...]
Rúben [...] trouxe (as) [...] mandrágoras a Lia, sua mãe [...]”, Gn.30.14; é
possível que Rúben soubesse da superstição a respeito desse fruto, mesmo assim
arriscou – comprar cigarro, bebida alcóolica, encobrir pecados dos outros.
Provável
que “[...] Lia, (a) mãe (de) Rúben [...]”, Gn.30.14 tendo conhecimento da
superstição, encomendo-as a seu filho.
Como
um contamina o outro, “[...] então, disse Raquel a Lia [...]”, Gn.30.14 a
respeito das crendices populares ao invés de crer em Deus.
Como
“[...] Raquel (não tinha filhos ela pediu): Dá-me das mandrágoras (maçãs do
diabo) de teu filho”, Gn.30.14 que eu desejo experimentar – vícios de toda
espécie.
É
como você dissesse: “[...] Dá-me das mandrágoras (maçãs do diabo) [...]”,
Gn.30.14 – O calor está infernal; a minha casa é um inferno; esse menino é do
diabo; o meu chefe é um capeta.
O
Salmista declara: “Amou a maldição; ela o apanhe; não quis a bênção; aparte-se
dele”, Sl.109.17.
O
meio mais prático que Lia encontrou foi “responder (a) Raquel [...]”, Gn.30.15
para obter vantagem, alcançar a recompensa e continuar contaminando a família
com toda sorte de descrença.
Quando
Lia fala: “[...] Achas pouco o me teres levado o marido? [...]”, Gn.30.15, ela
retorna ao passado quando “Jacó (declarou para Labão que) amava a Raquel e [...]
sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel”, Gn.29.18 – ciúme,
mágoa, rancor, briga, disputa por causa de um só homem.
O
ciúme no coração de Lia contaminou a família e a despertou para continuar
dizendo: “[...] Tomarás também as mandrágoras (superstição) de meu filho? [...]”,
Gn.30.15 – muitos acreditam mais em superstições do que na Palavra de Deus.
Por
sua vez, “[...] disse Raquel (acreditando em superstições): Ele te possuirá
esta noite, a troco das mandrágoras [...]”, Gn.30.15, “[...] a troco [...]”,
Gn.30.15 das superstições.
Perceba
que a mulher mais amada e sem filhos, “[...] Raquel (acredita em superstições
deixando de colocar o seu problema diante de Deus quando) disse: Ele te
possuirá esta noite [...]”, Gn.30.15.
Quando
o homem deixa de confiar em Deus ele consegue envolver todos à sua volta em
favor de crendices, bares, festas, mas para falar a respeito de Deus fica
travado.
Veja
que “à tarde, vindo Jacó do campo [...]”, Gn.30.16, exausto, cansado, foi o
momento propício para ser enganado e se envolver na trama diabólica.
“[...]
Saiu-lhe ao encontro Lia [...]”, Gn.30.16, no hebraico, cansada, tem tudo a ver
com a negação do cuidado de Deus em sua vida.
“[...]
Lia (cansada) [...] disse (a) Jacó [...]”, Gn.30.16 palavras amáveis para
ludibriar, para enganar tal como “[...] a mulher [...] prostituta e astuta de
coração”, Pv.7.10 envolve todos nos laços da morte.
“[...]
Lia [...] (fez um acordo satânico com seu marido) esta noite me possuirás [...]”,
Gn.30.16, mas é possível que você não acredita neste tipo de acordo.
O
plano dá certo e “[...] Lia [...] disse: [...] pois eu te aluguei pelas
mandrágoras (maçãs do diabo conhecido na região) de meu filho [...]”, Gn.30.16.
“[...]
E (a confirmação da contaminação da família é que) Jacó, naquela noite,
coabitou com Lia”, Gn.30.16 – Jacó não entrou inocente – eis o motivo de sermos
julgados pelos nossos atos.
Filha supersticiosa [...]
2 – Precisa reconhecer que
Deus está no comando.
A
ação principal é de Deus pois “ouviu Deus [...]”, Gn.30.17.
Mas
você pode dizer: Como “ouviu Deus [...]”, Gn.30.17 uma pessoa supersticiosa?
Pergunta
para você mesmo: Como “Deus ouviu [...]”, Gn.30.17 você sendo tão miserável e
pecador?
O
importante é que “ouviu Deus a Lia [...]”, Gn.30.17 apesar dos seus deslizes,
seus pecados, sua crueldade, rancor, ódio, raiva da sua irmã.
“Ouviu
Deus a Lia; ela concebeu [...]”, Gn.30.17 não por causa das mandrágoras, das
superstições, mas porque “[...] o SENHOR, nosso Deus, nos prova, para saber se
amamos o SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda a nossa alma”,
Dt.13.3.
“[...]
E (é por este motivo é que) Lia deu à luz o quinto filho”, Gn.30.17 para saber
que Deus está totalmente no controle da vida.
A
partir desse momento, “então, disse Lia [...]”, Gn.30.18 a respeito da sua
crença.
Um
dia precisa haver mudança, transformação, renovação de mente e coração para
“[...] dizer [...] (que) Deus me recompensou [...]”, Gn.30.18.
“[...]
Deus me recompensou [...]”, Gn.30.18 esclarecendo a mente, limpando toda
sujidade, apagando todo pecado e me levando a Cristo.
“[...]
Deus me recompensou, (até mesmo quando estamos em pecado) porque Lia deu a sua
serva a seu marido (Jacó) [...]”, Gn.30.18.
“[...]
E Lia [...] chamou (esse filho de) Issacar”, Gn.30.18 que no hebraico quer
dizer salário, recompensa dado pelo próprio Deus e não pela superstição.
“E
Lia, tendo concebido outra vez (com a bênção do Senhor), deu a Jacó o sexto
filho”, Gn.30.19.
Veja
o reconhecimento de Lia. “E disse: Deus me concedeu excelente dote [...]”,
Gn.30.20.
O
noivo tinha a responsabilidade de pagar um dote, dar um presente ao pai da
noiva, como não aconteceu, foi o próprio “[...] Deus (quem) [...] concedeu (não
ao pai e muito menos ao noivo, mas a Lia deu) excelente (o mais precioso) dote
[...]”, Gn.30.20.
Precisamos
reconhecer que somente Deus é quem faz o melhor por nós, por isso precisamos
crescer espiritualmente.
O
pensamento de Lia ia e voltava em relação à bondade de Deus. Ela fala que “[...]
desta vez permanecerá comigo meu marido [...]”, Gn.30.20 e o motivo é fútil,
mesmo porque é o próprio Deus quem abençoa os relacionamentos.
A
futilidade de Lia é “[...] porque ela deu seis filhos [...]”, Gn.30.20 a Jacó.
Parece
que houve um esquecimento assim como acontece comigo e você, pois Lia havia
acabado de “[...] dizer: Deus me concedeu [...] (em poucos instantes ela muda a
fala:) [...] lhe dei seis filhos [...]”, Gn.30.20.
“[...]
E lhe chamou Zebulom”, Gn.30.20 que no hebraico significa exaltado, mas
precisamos saber que o único que “vive (é) o SENHOR, e [...] (que deve ser) exaltado
[...] (porque é) a Rocha da nossa salvação!”, 2Sm.22.47.
“Depois
disto [...]”, Gn.30.21 Lia não menciona mais o nome do Senhor tal como acontece
conosco de esquecer que as muitas bênçãos vêm do próprio Deus.
Lia
“[...] deu à luz uma filha [...]”, Gn.30.21, portanto, é preciso reconhecer que
o nascimento é bênção de Deus.
“[...]
E lhe chamou Diná”, Gn.30.21 que no hebraico significa julgamento, mas o único
que pode nos julgar é o próprio Deus.
Filha
supersticiosa [...]
Conclusão: Precisa desfazer de toda crendice
popular.
Veja
que a ação primária não é do homem, é de Deus, por isso devemos ficar
decepcionados com toda crendice popular.
O
texto é bem claro: “Lembrou-se Deus de Raquel [...]”, Gn.30.22 mesmo em seu
delírio e afastamento dos conselhos eternos.
“Lembrou-se
Deus de [...]”, Gn.30.22 todos nós quando estávamos no mais profundo abismo de
pecado.
“[...]
Deus [...] ouviu Rebeca [...]”, Gn.30.22.
“[...]
Deus [...] ouviu [...]”, Gn.30.22 e ouve você atentamente.
Além
de “Deus se lembrar de Raquel [...] ouvir (Ele) [...] a fez fecunda”, Gn.30.22.
Deus
tem nos tornado abençoados.
“Ela
(Raquel) concebeu [...]”, Gn.30.23 não foi por causa das mandrágoras ou outra
superstição qualquer.
“Ela
concebeu [...]”, Gn.30.23 porque Deus a fez conceber.
O
“[...] dar à luz um filho [...]”, Gn.30.23 não é tarefa fácil para as mulheres,
mas é o próprio Deus é que sustenta.
“[...]
E disse Raquel: Deus me tirou o meu vexame”, Gn.30.23.
Este
é o grande reconhecimento de uma mulher que acreditou em superstições.
Você
pode deixar completamente toda superstição e viver para Deus.
“E
(o texto encerra dizendo que Rebeca) lhe chamou José [...]”, Gn.30.24, no
hebraico, Deus adicionou à família de Jacó para trazer felicidade, desgosto e
salvação.
Rebeca
muda a atitude e pede a quem pode responder: “[...] Dê-me o SENHOR (aquele que
existe, que é verdadeiro) ainda outro filho”, Gn.30.24 o qual é o único que
pode tirar toda superstição de dentro do seu coração.
Rev. Salvador P. Santana
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