INDEPENDÊNCIA
A Independência do Brasil de
Portugal aconteceu no dia 07 de setembro de 1822. Desde essa época o Brasil
cresceu e teve a oportunidade de chegar ao que muitos vivem nestes dias, mas
não como uma grande potência, mas um país em desenvolvimento e que precisa
ainda sair da corrupção, melhorar na área da saúde, da educação e da segurança.
Na Independência brasileira não
houve derramamento de sangue, não aconteceram embates e não houve nenhum tipo
de revolução. Passados 198 anos da libertação, a Independência já está totalmente
consagrada e alicerçada e Portugal não tem autonomia para requerer ou usurpar a
presidência ou trono em solo brasileiro.
Existe uma independência que jamais
é alcançada por homem algum. A respeito da vida espiritual todos os homens são
dependentes. Não existe um homem sequer que tenha conquistado a sua dependência
ou independência por conta própria. Não há um meio termo para dizer: – Sou
livre.
João relata que é possível desvendar
esse mistério que está em todos os corações a respeito da independência ou
dependência. É possível que “nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos
do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele
que não ama a seu irmão” (1Jo 3.10).
Como é impossível fazer uma leitura
do coração alheio, ao olhar para a vida espiritual do homem, pouco se sabe a
respeito do seu crescimento, seu desenvolvimento na oração, leitura bíblica,
adoração e comunhão ou se é filho de Deus ou filho do Diabo. É preciso
compreender que somente “[...] o SENHOR (é quem) esquadrinha todos os corações
e penetra todos os desígnios do pensamento [...]” (1Cr 28.9), portanto, está
vedado ao homem conhecer o íntimo do homem.
Existe uma dependência que é
totalmente forçada. É quando “[...] vem [...] o diabo e arrebata-lhes do
coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos” (Lc 8.12). É por
este motivo que Jesus certa vez falou para alguns: “Vós sois do diabo, que é
vosso pai [...]” (Jo 8.44).
Para você não ser ludibriado, “não dê
lugar ao diabo” (Ef 4.27) para evitar cair “[...] na condenação do diabo” (1Tm
3.6), por isso, “[...] retorna à sensatez, livra-se [...] dos laços do diabo
[...]” (2Tm 2.26).
Como é de foro íntimo a sua relação
com Deus ou com o Diabo, cada um sabe de qual lado está. Para você descobrir
basta fazer uma análise a respeito da sua fé, se está em Deus ou não.
Jesus é enfático quando fala que
“[...] todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz,
a fim de não serem arguidas as suas obras” (Jo 3.20). Nesse quesito é preciso que
cada um faça uma averiguação interior para saber se de fato “[...] é de Deus (então)
ouve as palavras de Deus [...]” (Jo 8.47).
A fim de não haver dúvida quanto a
dependência de Deus, o evangelho de João declara que “todo aquele que o Pai me
dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo
6.37). O não lançar fora, no grego, tem o sentido de não expulsar, mandar sair
à força e com violência da presença de Jesus.
Perceba que “[...] a vontade de quem
[...] enviou Jesus é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo
contrário, eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.39). Neste texto está
implícito não apenas o cuidado diário de Deus em sua vida, mas também é preciso
“[...] perseverar até ao fim, (então) esse (dependente de Cristo) será salvo”
(Mt 10.22).
A dependência não pode ser de uns
dias ou meses. A dependência deve ser constante, completa até o dia final e isso
com resultados satisfatórios enquanto permanecer neste mundo. É por isso da
cobrança de Jesus quando fala: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece
em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo
15.5).
Vale a pena você buscar essa
dependência de Jesus. Vale a pena você não “[...] servir a dois senhores;
porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e
desprezará ao outro [...]” (Lc 16.13).
Faça de tudo para “[...] ser fiel (dependente)
até à morte, e Jesus te dará a coroa da vida” (Ap 2.10).
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