quinta-feira, 3 de setembro de 2020

INDEPENDÊNCIA.

 INDEPENDÊNCIA

            A Independência do Brasil de Portugal aconteceu no dia 07 de setembro de 1822. Desde essa época o Brasil cresceu e teve a oportunidade de chegar ao que muitos vivem nestes dias, mas não como uma grande potência, mas um país em desenvolvimento e que precisa ainda sair da corrupção, melhorar na área da saúde, da educação e da segurança.

            Na Independência brasileira não houve derramamento de sangue, não aconteceram embates e não houve nenhum tipo de revolução. Passados 198 anos da libertação, a Independência já está totalmente consagrada e alicerçada e Portugal não tem autonomia para requerer ou usurpar a presidência ou trono em solo brasileiro.

            Existe uma independência que jamais é alcançada por homem algum. A respeito da vida espiritual todos os homens são dependentes. Não existe um homem sequer que tenha conquistado a sua dependência ou independência por conta própria. Não há um meio termo para dizer: – Sou livre.

            João relata que é possível desvendar esse mistério que está em todos os corações a respeito da independência ou dependência. É possível que “nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (1Jo 3.10).

            Como é impossível fazer uma leitura do coração alheio, ao olhar para a vida espiritual do homem, pouco se sabe a respeito do seu crescimento, seu desenvolvimento na oração, leitura bíblica, adoração e comunhão ou se é filho de Deus ou filho do Diabo. É preciso compreender que somente “[...] o SENHOR (é quem) esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento [...]” (1Cr 28.9), portanto, está vedado ao homem conhecer o íntimo do homem.

            Existe uma dependência que é totalmente forçada. É quando “[...] vem [...] o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos” (Lc 8.12). É por este motivo que Jesus certa vez falou para alguns: “Vós sois do diabo, que é vosso pai [...]” (Jo 8.44).

            Para você não ser ludibriado, “não dê lugar ao diabo” (Ef 4.27) para evitar cair “[...] na condenação do diabo” (1Tm 3.6), por isso, “[...] retorna à sensatez, livra-se [...] dos laços do diabo [...]” (2Tm 2.26).

            Como é de foro íntimo a sua relação com Deus ou com o Diabo, cada um sabe de qual lado está. Para você descobrir basta fazer uma análise a respeito da sua fé, se está em Deus ou não.

            Jesus é enfático quando fala que “[...] todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (Jo 3.20). Nesse quesito é preciso que cada um faça uma averiguação interior para saber se de fato “[...] é de Deus (então) ouve as palavras de Deus [...]” (Jo 8.47).   

            A fim de não haver dúvida quanto a dependência de Deus, o evangelho de João declara que “todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). O não lançar fora, no grego, tem o sentido de não expulsar, mandar sair à força e com violência da presença de Jesus.

            Perceba que “[...] a vontade de quem [...] enviou Jesus é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.39). Neste texto está implícito não apenas o cuidado diário de Deus em sua vida, mas também é preciso “[...] perseverar até ao fim, (então) esse (dependente de Cristo) será salvo” (Mt 10.22).     

            A dependência não pode ser de uns dias ou meses. A dependência deve ser constante, completa até o dia final e isso com resultados satisfatórios enquanto permanecer neste mundo. É por isso da cobrança de Jesus quando fala: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).

            Vale a pena você buscar essa dependência de Jesus. Vale a pena você não “[...] servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro [...]” (Lc 16.13).

            Faça de tudo para “[...] ser fiel (dependente) até à morte, e Jesus te dará a coroa da vida” (Ap 2.10).

Rev. Salvador P. Santana

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