COMUNICAÇÃO
A
comunicação pode ser saudável entre duas pessoas ou pode acontecer dela ser
débil, frágil, agressiva a ponto de se agredirem indo até o momento de
assassinato.
A
sua postura e a entonação de voz são de grande valor para o ouvinte. É possível
que o seu interlocutor perceba a sua postura, o seu modo de olhar, a sua
respiração, os seus gestos, e, que interprete esses modos como uma desaprovação
à sua fala ou de que você não está dando ouvidos a ele.
Pode
acontecer, que tanto o emissor quanto o receptor não se entendam por má
formação dentária, surdez, cegueira, defeito físico, e o pré-julgamento logo
aparece para dificultar ainda mais algum tipo de comunicação.
Qualquer
tipo de comunicação, seja ela política, religiosa, social, empresarial,
educacional ou científica não pode conduzir ao enfrentamento ou ao desrespeito.
Ainda que o outro tenha razão não é motivo para digladiar, ferir, ofender ou
matar o outro. É preciso haver uma comunicação sadia e cordial.
Jesus
é Mestre na cordialidade e na comunicação não agressiva. O maior princípio que
Jesus deixou foi o “novo mandamento [...] dado: que [...] (cada um aprenda) amar
uns aos outros; assim como Jesus [...] amou, que também (todos) [...] amem uns
aos outros” (Jo 13.34).
Mas
esse amor não é fácil para os homens. É por isso que as comunicações são
mutiladas de uns para com os outros. A fim de que haja uma comunicação saudável
é preciso procurar “[...] desembaraçar-se de todo peso e do pecado que
tenazmente (o) [...] assedia, correr, com perseverança, a carreira que [...]
está proposta” (Hb 12.1) que é a de “[...] viver em paz uns com os outros” (1Ts
5.13).
Quando
houver problema de relacionamento na conversação, na falta de compreensão ou
distorção de fatos, de palavras, Jesus fala que é preciso você ir “[...] arguir
[...] se teu irmão (que) pecou [contra ti], (saiba que esse) arguir (deve ser) entre
você e ele só. Se ele te ouvir, (é possível) ganhar a seu irmão” (Mt 18.15).
Essa
arguição precisa acontecer para que você ou o seu ouvinte coloque em prática
“[...] o amor mútuo de uns para com os outros (a fim de ir) [...] aumentando”
(2Ts 1.3). Na arguição você questiona o outro com perguntas sobre a razão de
estarem tão opostos. A abordagem facilita uma melhor comunicação.
Não
queira pensar que só pelo fato da pessoa dizer que “[...] crê no Filho tem a
vida eterna [...]” (Jo 3.36) ele trata todas as pessoas com amor, respeito,
palavras amigáveis. Pelo contrário, homens de Deus “[...] pecaram e
transgrediram contra Deus” (Jr 33.8), então, contra o seu semelhante, caso a
sua índole ainda não esteja corrigida, ele irá enfrenta-la com muita
brutalidade.
Caso
alguns dos seus parentes, amigos ou inimigos tiver alguma deficiência, em
especial a surdez, não fale com ele pelas costas. Tenha coragem de falar com ele
frente a frente. Só assim você irá conseguir transmitir para ele uma
comunicação saudável e ele, por sua vez, irá entender você.
A
Palavra de Deus ensina o homem de Deus a se comunicar de forma benéfica,
cordial a fim de viverem bem dentro e fora de casa.
Por
isso, não fique irado, porque “o que presto se ira faz loucuras, e o homem de
maus desígnios é odiado” (Pv 14.17). Você pode até se “irar (mas é preciso)
[...] não pecar; não (deixando) se pôr o sol sobre a sua ira” (Ef 4.26): peça
perdão.
Faça
de tudo para se “[...] despojar de toda impureza e acúmulo de maldade [...]”
(Tg 1.21) que existe dentro do seu coração pois “quanto àquele que paga o bem
com o mal, não se apartará o mal da sua casa” (Pv 17.13).
Que
na comunicação com o próximo, “a sua [...] palavra seja sempre agradável,
temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6).
Busque
ter uma “linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário (cônjuge,
filho, amigos e inimigos) seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que
dizer a seu respeito” (Tt 2.8).
Que
Deus abençoe ricamente a sua comunicação com todos os homens!
Rev. Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário