ALCANÇAR O REINO DO CÉU
2Pe.1.3-11
Introd.:
Algumas pessoas relatam publicamente de que não creem em Deus.
Outros tantos estão dentro da igreja, mas se perdem em seus pecados.
Poucos confiam plenamente em Cristo Jesus e aceitam a salvação oferecida por
Deus.
Nar.: Ainda sob o domínio dos
Romanos, na época do Imperador Nero, Pedro instrui os crentes da época a
viverem de modo que glorifiquem a Deus.
Ele orienta
os crentes a respeito do guia da salvação, o conhecimento de Cristo e o
desenvolver de uma vida exemplar.
Trans.:
Para alcançar o Reino do céu é somente [...]
I – Pela graça de Deus.
Não basta apenas dizer que conhece a Deus, ou que já leu toda a Bíblia, ou que
é assíduo frequente da igreja.
Para ter direito ao céu é necessário receber graça, ou seja, favor imerecido de
Deus em favor de todo o seu povo.
Alcançamos a graça de Deus, não porque somos bons, mas “[...] pelo seu divino
poder [...]”, 2Pe.1.3 que opera em nossos corações.
O que “[...] nos têm sido doadas (por Deus, além das coisas materiais neste
mundo, recebemos ainda) todas as coisas que conduzem à vida (eterna, com Cristo
Jesus – regeneração, santificação que leva à consagração e a perseverança dos
santos) [...]”, 2Pe.1.3.
Alcançando a graça de Deus somos “[...] conduzidos [...] à piedade [...]”, 2Pe.1.3 reverência,
respeito, fidelidade a Deus.
Para ser conquistado por essa graça é somente “[...] pelo conhecimento completo
daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”, 2Pe.1.3 Jesus Cristo que
conserva a Sua bondade moral.
O “[...] poder divino [...] a piedade [...] (e o) conhecimento [...]”, 2Pe.1.3 são ações eternas de
Deus “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas [...]”, 2Pe.1.4 de uma morada feliz para não ficarmos amedrontados.
O resultado é “[...] para que por elas (as promessas) nos tornemos coparticipantes da
natureza (oposto ao que é monstruoso, anormal, perverso que deve ser trocado
para a) natureza divina [...]”, 2Pe.1.4 que conduz ao que é normal e amoroso.
A graça de Deus pode “[...] nos livrar da corrupção (destruição que conduz ao sofrimento
eterno) das paixões (desejo do que é proibido) que há no mundo”, 2Pe.1.4.
Para alcançar o Reino do céu [...]
II – Precisa se esforçar.
O esforço não pode ser repetitivo em uma única atividade, tem que ser
progressivo, crescendo dia a dia.
Pedro começa essa seção dizendo: “Por isso mesmo [...]”, 2Pe.1.5, para que
possais escapar “[...] das paixões que há no mundo”, 2Pe.1.4, é preciso se esforçar ao
máximo.
Deve
haver entre “[...] nós [...] (uma) reunião (ou colaborar além da medida com) toda a
nossa diligência (ansiedade em executar) [...]”, 2Pe.1.5 o nosso crescimento.
Supondo de que já existe uma “[...] fé (em seu coração, se faz necessário)
associá-la a virtude (excelência moral no pensamento e na ação); com a virtude,
o conhecimento”, 2Pe.1.5 de Jesus Cristo.
Através do “[...] conhecimento (de Cristo que pode nos moldar e encaminhar para)
[...] o domínio próprio (controle dos apetites carnais); com o domínio próprio,
a perseverança (não se desvia do seu propósito); com a perseverança, a piedade”, 2Pe.1.6, reverência,
respeito, fidelidade a Deus.
Pedro encerra esse tema dizendo que “[...] a piedade (fidelidade a Deus,
deve nos conduzir) [...] a fraternidade (amor cultivado entre irmãos); com a
fraternidade [...] (temos condições de sermos conduzidos ao) [...] amor (que é
“[...] o maior [...]”, 1Co.13.13); 2Pe.1.7 de todas essas
virtudes - pureza.
Para alcançar o Reino do céu precisamos [...]
III – Investir na produção.
“Porque estas coisas, existindo em nós [...] (a “[...] diligência, a fé,
a virtude, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a
fraternidade e o amor“, 2Pe.1.5-7, 2Pe.1.8, temos condições de viver
melhor neste mundo.
“[...] Se faz
(necessário) aumentar (esses benefícios) em nós [...] (para) que não sejamos
nem inativos (preguiçosos), nem infrutuosos [...]”, 2Pe.1.8, estéril que conduz
à morte.
A falta de produção que Pedro reclama é “[...] no pleno conhecimento de nosso
Senhor Jesus Cristo”, 2Pe.1.8, e, faltando “[...] conhecimento [...]”, 2Pe.1.8 estamos sem Deus no
mundo.
É por este motivo que, “[...] aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego [...]”, 2Pe.1.9 espiritual.
Essa pessoa não consegue se mover porque ele “[...] vê só o que está perto [...]”, 2Pe.1.9, as coisas materiais
e não consegue vislumbrar o futuro, a glória eterna, ele não tem esperança de
morar no céu.
A falta de investimento na produção torna o homem “[...] esquecido da
purificação (limpeza) dos seus pecados de outrora”, 2Pe.1.9, sendo assim, se torna um
ciclo vicioso.
Quer alcançar o Reino do céu? Então procure [...]
Conclusão: Confirmar a sua salvação.
Confirmar não é apenas um compromisso marcado.
“[...] Confirmar (vai mais além) por isso, (somos chamados de) irmãos
[...]”, 2Pe.1.10.
É nosso dever “[...] procurar, com diligência (esforço) cada vez maior, confirmar (no
coração) a nossa vocação (chamado para a festa) e eleição [...]”, 2Pe.1.10, escolha em Cristo para ser admitido na
mansão celeste.
“[...] Porquanto,
procedendo assim, (indagando sobre a nossa salvação, se estamos ou não seguindo
a Jesus) não tropeçaremos em tempo algum”, 2Pe.1.10.
Essa mensagem encerra dizendo desta forma: “pois desta maneira é que nos será
amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo”, 2Pe.1.11.
Cabe
a cada um de nós fazer essa escolha; isto é, depois da determinação de Deus na
eternidade de Sua escolha pessoal.
Rev.
Salvador P. Santana
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