sexta-feira, 11 de setembro de 2020

ESTRESSE.

ESTRESSE

            O estresse acomete completamente todo o organismo humano. Quando muito intenso todo o organismo reage e pode chegar até ao ponto de matar o outro. Eis o motivo de nenhum homem provocar o outro mesmo que o conheça muito bem ou seja  seu parente.

            O homem estressado pode atacar ferozmente com objetos que estejam ao seu alcance ou dirigir impropérios contra você e toda a sua família. Portanto, todo cuidado é pouco, pois você não sabe se a outra pessoa passou a noite em claro, se saiu aborrecido de casa, se houve discussão dentro de casa, despedido do trabalho ou alguém lhe chamou atenção por algum motivo.

            Dependendo do seu estresse você precisa procurar urgentemente um terapeuta, psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, uma internação hospitalar a fim de que você seja cuidado, restaurado e reintegrado no meio da sociedade. Na verdade, você é quem precisa fazer essa análise de precisar ou não de ajuda externa.

            A Bíblia Sagrada aponta alguns homens que se estressaram por pouca coisa. Outros ficaram tão estressados que fizeram outros sofrerem debaixo de suas mãos.

            Caim ficou estressado só pelo fato de “[...] agradar-se o SENHOR de Abel e de sua oferta” (Gn 4.4). O estresse desse homem chegou ao ponto de trair “[...] seu irmão (levando-o) [...] ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.8).

            Não se sabe as cargas d´águas que levou Lameque acordar estressado com quem atravessasse o seu caminho. Não precisou de muitos passos para fazer o seu ataque feroz. Agiu como animal irracional. Como se estivesse intimidando, “[...] disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gn 4.23), portanto, veja se se comportam quando eu estiver por perto.

            Veja se tem cabimento uma autoridade em qualquer país matar outro por motivo fútil. Ora, sendo autoridade ele pode mandar prender o meliante, mas pelo contrário, “[...] Moisés [...] viu que certo egípcio espancava um hebreu, um do seu povo. (Sabedor de que fazia algo errado) olhou de um e de outro lado, e, vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio, e o escondeu na areia” (Ex 2.11, 12). Ainda que seja uma autoridade instituída por Deus, não é por qualquer motivo que você deve matar o outro. Seja prudente!

            Existem alguns homens que, de fato, estão não apenas estressados, mas principalmente dominados pelo Diabo. Foi o caso de “o espírito maligno, da parte do SENHOR, tornar sobre Saul; estava este assentado em sua casa e tinha na mão a sua lança, enquanto Davi dedilhava o seu instrumento músico” (1Sm 19.9).

            O estresse de Saul chegou a tal ponto que desejava matar a Davi somente porque “as mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares” (1Sm 18.7).

            O canto das mulheres deixou “[...] Saul [...] muito indignado, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo [...] (por isso) daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos” (1Sm 18.8, 9).

            O desejo de Saul “[...] encravar a Davi na parede (suscitou uma inimizade, não da parte do ofendido, Davi, mas da parte do ofensor, Saul). Porém Davi se desviou dele por duas vezes” (1Sm 18.11).

            Talvez o seu estresse tem conduzido você aos estremos, como Sansão que, sendo “importunado [...] molestado [...] todos os dias com as [...] palavras (de Dalila) [...] apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar” (Jz 16.16).

            Pergunte a você mesmo: Convém ficar estressado a ponto de machucar outras pessoas? O conselho bíblico é que você “[...] não (deve) andar ansioso pela sua vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir [...] a vida é mais do que o alimento, e o corpo, (é) mais do que as vestes [...] (logo) não ande ansioso de coisa alguma [...]” (Mt 6.25; Fp 4.6) e, “deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Sl 37.8).

Rev. Salvador P. Santana 

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