ON-LINE
Nestes
últimos dias se têm falado que tudo ou quase tudo pode ser feito on-line.
Existe uma disputa sobre a volta presencial ou on-line das aulas nas escolas
públicas e particulares; decisão incerta desde março e que talvez não seja
resolvida ainda neste ano.
Está
comum o trabalho home office. Já houve reclamação de que muitos, nesse
aconchego, esquecem de tirar o pijama, aparecem despenteados, focam a câmera em
direção às panelas, parentes e bichos de estimação dando a oportunidade de eles
aparecerem ao fundo de forma não propícia a ponto de flagrar os momentos
íntimos de casais. Daí só resta ao administrador desligar as câmeras
rapidamente.
Estar
on-line facilita muito as chamadas de vídeo para rever parentes, amigos e até
inimigos. Aqui o Covid-19 perde de virada porque você não tem como apertar a
mão ou abraçar.
Outra
grande facilidade são as consultas médicas, psicológicas, psiquiátricas,
terapêuticas. Talvez uma das maiores complicações sejam as consultas
odontológicas, principalmente quando tiver que fazer um procedimento.
Ainda
falta inventar comer e beber on-line. Certo, você pode pedir, mas se alimentar através
da conectividade está para ser inventado, testado e provado virtualmente.
Surgindo um inventor é possível que ele se torne bilionário.
Estar
on-line não é novidade no mundo. Mesmo antes da pandemia, anterior a invenção
do computador, antes da população atingir a marca de 7 bilhões de habitantes
muitos homens se conectaram on-line para desvendar a própria vida ou de outras
pessoas.
Aconteceu
primeiro com Adão e Eva quando estavam desconectados, mas conectados ao mesmo
tempo pelo provedor, Deus, que lá “[...] dos céus [...] envia o seu auxílio e [...]
(o) livramento [...]” (Sl 57.3).
Logo
após “[...] a mulher [...] tomar do fruto e comer e dar também ao marido, e ele
comer” (Gn 3.6) caiu a rede de conexão “[...] entre Deus e os homens, (logo foi
preciso) [...] um só Mediador [...] Cristo Jesus [...]” (1Tm 2.5) para tornar a
conectividade segura à rede com fibra eterna.
Adão
e Eva voltaram a conexão graças ao provedor “quando ouviram a voz do SENHOR
Deus, que andava no jardim pela viração do dia, (aqueles) esconderam-se (desconectaram)
da presença do SENHOR Deus [...]” (Gn 3.8).
Quando
o homem temeu o cancelamento total do contrato, de serem desconectados para
sempre, que “[...] o SENHOR Deus lhe deu [...]” (Gn 2.16) foi preciso “[...] o
SENHOR Deus chamar ao homem e lhe perguntar: Onde estás (tentando desligar a
sua conexão sem a minha permissão)?” (Gn 3.9).
A
desconexão é muito séria. É improvável que você seja desconectado pelo
provedor, a não ser que você deixe de efetuar os devidos pagamentos.
Pode
acontecer do próprio provedor, “[...] o SENHOR [...] fazer desaparecer da face
da terra (a conexão com) o homem que (Ele) criou [...]” (Gn 6.7), daí, somente
um, “[...] o (mesmo) SENHOR (o provedor pode) lhes suscitar libertador [...]”
(Jz 3.15).
Saiba
que somente Deus, o provedor, é quem pode “[...] salvar, como está escrito:
Virá de Sião o Libertador e ele apartará [...] as impiedades” (Rm 11.26) de
todos quantos “[...] renegam o Soberano Senhor (provedor) que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2Pe 2.1) com a desconexão total
e para sempre.
Todo
cuidado é pouco a respeito da sua conectividade ou desligamento desta conexão para
não perder a oportunidade de trabalhar home office, totalmente “[...] ligado na
terra (para) ter sido ligado nos céus, (caso contrário) [...] desligou na terra
terá sido desligado nos céus” (Mt 18.18).
“[...]
Esforça-te para te livrares (do) [...] adversário (que tenta impedir você de
ficar on-line com Deus) [...] para [...] não suceder [...] (de ser) entregue ao
meirinho e o meirinho te recolha à prisão” (Lc 12.58) para ficar desconectado
para sempre.
Rev. Salvador P. Santana
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