ADVERTÊNCIA
1Co.10.12
Introd.: As placas
de sinalização servem para advertir pedestres e motoristas.
Elas avisam que
mais à frente pode existir algum perigo.
Nar.: Paulo adverte
que a história do Velho Testamento é um exemplo e instrução para a igreja
atual.
Eles pecaram e
caíram, portanto, o comportamento deles naquele tempo nos adverte para nos mantermos
fiéis porque “[...] Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram
prostrados no deserto [...] estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim
de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram”, 1Co.10.5,6.
Propos.: Deus
adverte: não caia no erro.
Trans.: Aviso [...]
1 – Fique de pé,
“Aquele, pois,
que pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.
Advertência é
para quem “[...] pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.
É para aqueles
que “[...] pensam [...]”, 1Co.10.12 possuir a graça de Deus.
Aqueles que “[...]
pensam [...]”, 1Co.10.12 adquirir a total proteção contra qualquer pecado.
O VT é exemplo e
motivo para nos advertir de “[...] que os da casa de Israel, por causa da
sua iniquidade, foram levados para o exílio, porque agiram perfidamente (traíram)
contra Deus, e Ele escondeu deles o rosto, e os entregou nas mãos de
seus adversários, e todos eles caíram à espada”, Ez.39.23.
Deus avisa: Fique
de pé. Nada de “[...] pensar [...]”, 1Co.10.12 que já obteve o prêmio, porque “[...]
na verdade, todos correm no estádio, mas um só leva o prêmio [...] (devemos) correr
de tal maneira que o alcancemos”, 1Co.9.24.
Não fica “pensando
(eu) estou de pé [...]”, 1Co.10.12; é preciso “[...] tratar o meu corpo
duramente e obrigá-lo a ser completamente controlado para que, depois de ter
chamado outros para entrarem na luta, eu mesmo não venha a ser eliminado [...]”,
1Co.9.27.
Fique de pé! A tentação sempre nos
leva para nos afastar do modo correto da vida.
Na vida
espiritual existem algumas fases “daquele, pois, que pensa estar em pé [...]”,
1Co.10.12.
1ª fase –
Murmuração (reclamar em voz baixa).
Muitos reclamam
das pessoas que são chatas, dos visitantes que lhes toma o lugar, dos bancos
duros, daqueles que lhe fazem cobranças, do som, dos levitas, do pregador, isso
aconteceu com “todos os filhos de Israel (que) murmuraram contra Moisés e
contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na
terra do Egito ou mesmo neste deserto!”, Nm.14.2.
Paulo aconselha:
“Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo
exterminador”, 1Co.10.10.
2ª fase –
Enxerga o defeito nos outros.
Ele precisava ouvir essa mensagem,
olha como ela se veste, ele não sabe falar, ele é um burro.
A resposta de Jesus
para todos estes é perguntando: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu
irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a
teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo
a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então,
verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão”,
Lc.6.41,42.
3ª fase –
Orgulho (Narcisismo).
Eu me amo, já
conheço a Bíblia, sou o melhor que ora, não preciso de conselhos, nem dos
irmãos.
Deus adverte: Você
“[...] pensa (que) está em pé [...]”, 1Co.10.12, portanto, “não multiplique
palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR
é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança”, 1Sm.2.3.
Reconheça como o
salmista que disse: “O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele o meu
coração confia, nele fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu
cântico o louvarei”, Sl.28.7.
Fique de pé. Nada
de trocar a fé pela unção com o óleo, nem pensar que a oração de joelhos vale
mais que a fé.
Fique de pé para
você [...]
2 – Não cair.
“[...] veja que
não caia”, 1Co.10.12.
Por não ouvir as
advertências e as lições da história, os crentes de Corinto estavam no perigo
de cair.
Eram desunidos, briguentos, tinham
sociedade com os incrédulos, levava irmãos na justiça comum, eram sensuais,
privava o relacionamento matrimonial e participavam de ritos idólatras.
Muitos crentes
pensam que pode viver no prazer da carne.
Paulo adverte: “[...]
não pratique imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia,
vinte e três mil”, 1Co.10.8.
“[...] veja que não caia”, 1Co.10.12
estamos sujeitos.
A segurança
cristã contra o pecado é desconfiar de si mesmo.
Deus não promete
que o crente não caia, é preciso “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...]
porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”,
1Tm.4.16.
Busque o Senhor “seguindo
a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.
Apesar de ser
batizado, participar da ceia e frequentar a igreja, ainda assim pode cair em
pecado.
A queda é gradativa;
não é como um cair físico.
1ª fase –
Fadiga.
Pressão da
sociedade, trabalho, igreja, cansaço, tristeza, decepção, lutas, só lhe resta
abrir mão das coisas prioritárias.
Enquanto não
caiu, “busque, pois, em primeiro lugar, o reino (de) Deus e a sua justiça [...]”,
Mt.6.33.
2ª fase –
Distância de Deus, proximidade do mundo.
Faz oração de vez
em quando, faz leitura Bíblica forçadamente, participa da ceia, usam adesivos,
camisetas, a linha de contato com Jesus se arrebenta (videira), mais cedo ou
mais tarde perde contato com Deus, relacionamentos são desfeitos, bebe
socialmente, fuma, participa de baladas, identifica-se com o mundo.
3ª fase – Negação.
O pecado toma
conta – passa a ser normal, fica cego, não levanta a cabeça, sofre
interiormente, joga fora a única opção de vida; Jesus Cristo.
“[...] veja que
não caia”, 1Co.10.12.
Conclusão: É
preciso acontecer a restauração.
Caia em si,
busque vida em Jesus Cristo, pois “nós [...] não somos dos que retrocedem para
a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma”, Hb.10.39.
Hoje você foi
advertido quanto a sua posição diante de Deus, se você é “daqueles [...] que
pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
Rev. Salvador P. Santana
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