FEROCIDADE
A
ferocidade acontece muito entre os animais irracionais. Leões atacam suas
presas desde hienas até elefantes. Cachorros e gatos se digladiam em praças
públicas. Cavalos disputam territórios. Pássaros com seus voos e enfrentamento encantam
as fêmeas.
O
que não dá para acreditar é na ferocidade do animal racional contra o animal
racional, o próprio homem.
A
ferocidade do homem é tão prejudicial que ele, com “[...] a língua (sendo)
[...] fogo; (de onde sai um) [...] mundo de iniquidade; (como) a (sua) língua
está situada entre os membros de seu corpo, (ele consegue) [...] contaminar o (seu
próprio) corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência
humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tg 3.6).
Todos
precisam saber que toda essa brutalidade dentro do coração humano aconteceu
desde quando “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm
5.12).
Imediatamente
“viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era
continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5).
Não
é à toa que “estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra
filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53).
Logo, devido o homem “[...] desprezar [...] se levantar contra [...] os
inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6).
Então,
todo cuidado é pouco quando se trata do homem que é violento. É preciso se
precaver e se “[...] guardar dos caminhos do (homem) violento” (Sl 17.4).
Veja
que até mesmo “se o homem sábio discute com o insensato, quer este se
encolerize, quer se ria, não haverá fim” (Pv 29.9). Por isso, “não respondas ao
insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele” (Pv
26.4).
Para
você não ser agredido ou não agredir o outro é preciso compreender que “as
primeiras palavras da boca do tolo são estultícia, e as últimas, loucura
perversa” (Ec 10.13) que pode chegar a ponto de matar o outro.
Perceba
à sua volta que vocês não são “[...] mais [...] como meninos, agitados de um
lado para outro e levados ao redor por todo vento [...] pela artimanha dos
homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14) com desejos perversos
de brigar, bater um no outro.
É
hora de mudar, buscar ser agradável aos outros. Portanto, “[...] sejam
temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância” (Tt
2.2) para com todos os seus semelhantes “[...] para evitar os laços da morte
[...] a fim de evitar o inferno, embaixo” (Pv 14.27; 15.24) e desgraças na vida
com pais, filhos, amigos e até mesmo inimigos.
Continua
usando a sua ferocidade contra tudo e todos? Aprenda a “deixar a ira, abandonar
o furor; não (ficar) [...] impaciente; certamente, isso acabará mal. (Esse modo
de agir deve acontecer) porque a ira do louco o destrói, e o zelo do tolo o
mata. (Então, você pode ficar) irado e não pecar; não (deixe) se pôr o sol
sobre a sua ira” (Sl 37.8; Jó 5.2; Ef 4.26) a fim de você viver melhor neste
mundo.
Que
Deus conceda graça a você em todo o seu trato com as pessoas, esse modo de agir
e tratar as pessoas deve ser “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras,
até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14).
Trate
as pessoas com doçura e não com crueldade!
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