sexta-feira, 16 de outubro de 2020

FEROCIDADE.

 FEROCIDADE

            A ferocidade acontece muito entre os animais irracionais. Leões atacam suas presas desde hienas até elefantes. Cachorros e gatos se digladiam em praças públicas. Cavalos disputam territórios. Pássaros com seus voos e enfrentamento encantam as fêmeas.

            O que não dá para acreditar é na ferocidade do animal racional contra o animal racional, o próprio homem.

            A ferocidade do homem é tão prejudicial que ele, com “[...] a língua (sendo) [...] fogo; (de onde sai um) [...] mundo de iniquidade; (como) a (sua) língua está situada entre os membros de seu corpo, (ele consegue) [...] contaminar o (seu próprio) corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tg 3.6).

            Todos precisam saber que toda essa brutalidade dentro do coração humano aconteceu desde quando “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).

            Imediatamente “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5).

            Não é à toa que “estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53). Logo, devido o homem “[...] desprezar [...] se levantar contra [...] os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6).

            Então, todo cuidado é pouco quando se trata do homem que é violento. É preciso se precaver e se “[...] guardar dos caminhos do (homem) violento” (Sl 17.4).

            Veja que até mesmo “se o homem sábio discute com o insensato, quer este se encolerize, quer se ria, não haverá fim” (Pv 29.9). Por isso, “não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele” (Pv 26.4).

            Para você não ser agredido ou não agredir o outro é preciso compreender que “as primeiras palavras da boca do tolo são estultícia, e as últimas, loucura perversa” (Ec 10.13) que pode chegar a ponto de matar o outro.

            Perceba à sua volta que vocês não são “[...] mais [...] como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento [...] pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14) com desejos perversos de brigar, bater um no outro.

            É hora de mudar, buscar ser agradável aos outros. Portanto, “[...] sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância” (Tt 2.2) para com todos os seus semelhantes “[...] para evitar os laços da morte [...] a fim de evitar o inferno, embaixo” (Pv 14.27; 15.24) e desgraças na vida com pais, filhos, amigos e até mesmo inimigos.

            Continua usando a sua ferocidade contra tudo e todos? Aprenda a “deixar a ira, abandonar o furor; não (ficar) [...] impaciente; certamente, isso acabará mal. (Esse modo de agir deve acontecer) porque a ira do louco o destrói, e o zelo do tolo o mata. (Então, você pode ficar) irado e não pecar; não (deixe) se pôr o sol sobre a sua ira” (Sl 37.8; Jó 5.2; Ef 4.26) a fim de você viver melhor neste mundo.

            Que Deus conceda graça a você em todo o seu trato com as pessoas, esse modo de agir e tratar as pessoas deve ser “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14).

            Trate as pessoas com doçura e não com crueldade!

Rev. Salvador P. Santana

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