FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO
Gn.30.37-43
Introd.: O analfabetismo no Brasil é grande.
16 milhões são
analfabetos – não saber ler e escrever.
38 milhões são
analfabetos funcionais – saber ler e escrever, mas não compreende o texto.
42 milhões têm curso
superior, mas não é garantia de salário para suprir as suas necessidades.
Nar.: Jacó resolve lutar pelo seu salário para
cuidar da sua própria família.
Propos.: Lute
de forma honesta pelo seu futuro.
Trans.: Filho luta pelo seu salário [...]
1 – Acreditando em superstição.
É um grande entrave
as superstições no meio evangélico.
Precisamos tomar
cuidado com a superstição, mesmo porque, “o temor do SENHOR consiste em
aborrecer o mal [...]”, Pv.8.13 que pode nos conduzir a erros grotescos diante
de Deus.
“[...] Jacó [...]”,
Gn.30.37, pode ser eu e você, com o desejo de enriquecer faz de tudo para
conquistar a melhor posição profissional – engana, mata, rouba, trapaceia,
mente, participa de jogo da loteria, de azar, do bicho, enfim, faz qualquer
negócio para se dar bem.
“[...] Então, Jacó [...]”,
Gn.30.37, eu e você, como estamos trabalhando para conquistar o nosso salário?
O engano para
conquistar o melhor para a vida profissional é tão maléfico quando “[...] Jacó
[...] tomou [...] varas verdes [...]”, Gn.30.37, não para apascentar, conduzir
as ovelhas, mas para praticar uma crença falsa, sem entendimento bíblico.
Para “[...] Jacó (as)
varas verdes de álamo [...]”, Gn.30.37, que é apenas uma árvore frondosa usada
para adoração pagã; Jacó a transforma em superstição para a reprodução animal.
“[...] Jacó [...]
tomou varas verdes [...] de aveleira [...]”, Gn.30.37 que era apenas uma árvore
nativa da Síria e Palestina, mas sem poder de reprodução, mas o filho resolve
superestimar e pensa que pode enriquecer com a sua vã superstição.
Outra “[...] vara
[...] tomada (foi) de plátano [...]”, Gn.30.37 que produz apenas cachos de
flores, de grande porte, muito valorizada, mas sem poder de procriação – apenas
crendice popular.
Precisamos saber
que, “[...] removendo a casca (das) varas verdes de álamo, de aveleira e de
plátano [...]”, Gn.30.37 não vai influenciar na procriação de qualquer ser vivo
neste mundo – o crente não acredita em crendices populares – todo servo de Deus
sabe que “[...] Jesus (é o único para realizar tudo quanto Ele deseja,
portanto) [...] tudo é possível ao que crê”, Mc.9.23.
Superstições
bizarras chega ao ponto de dizer que, se abrir “[...] em riscas abertas (as
árvores), álamo [...] aveleira [...] plátano [...] deixando aparecer a brancura
das varas”, Gn.30.37, haverá sucesso e sem a interferência de Deus.
A fim de combater a
superstição o salmista declara: “Contudo, tu (Deus) és quem me fez nascer; e me
preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe”, Sl.22.9.
Portanto, “as quais,
(as “[...] riscas abertas [...]”, Gn.30.37) assim escorchadas [...]”, Gn.30.38,
descascadas não têm nenhuma serventia para procriar animais; o motivo é porque “[...]
Deus somente, e mais nenhum deus além dele [...] mata e [...] faz viver [...] e
não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.
Não é coincidência
quando Jacó, eu e você “[...] pomos [...] em frente do rebanho [...]”, Gn.30.38
as “[...] varas verdes [...] lhes removendo a casca, em riscas abertas [...]”,
Gn.30.37 e pronto, está solucionado o nosso problema – entenda que Deus é quem
está no comando de tudo.
Entenda que “[...]
nos canais de água e nos bebedouros [...]”, Gn.30.38 não brotam fecundidade;
foram criados por Deus para matar a nossa sede, tomar banho e afazeres
domésticos e nada mais.
Perceba que o texto
é claro; “[...] aonde os rebanhos vinham para dessedentar-se [...]”, Gn.30.38,
matar a sede, portanto não existe a possibilidade de acreditar em superstição.
A única fala que
talvez, na falta do conhecimento bíblico é que os “[...] rebanhos conceberam
quando vinham a beber”, Gn.30.38 e isso nada têm de anormal ou que você deva
acreditar em crendices populares.
Muitas pessoas
acreditam em crendices populares sem analisar o que está dizendo o texto
bíblico.
“E concebia o
rebanho [...]”, Gn.30.39 foi determinado por Deus a fecundação de todos os
animais, portanto nada de crendice.
“[...] O rebanho
diante das varas [...]”, Gn.30.39 acontece em todos os lugares que Deus
espalhou neste mundo.
“[...] E as ovelhas (criadas
por Deus) davam crias listadas, salpicadas e malhadas”, Gn.30.39.
Este texto fala
sobre a transmissão das características, genética, de um ser para outro quando
“[...] Deus [...] (mandou) produzir a terra seres viventes, conforme a sua
espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua
espécie [...]”, Gn.1.24.
Abandona toda
crendice popular.
Filho luta pelo seu
ganho pão [...]
2 – Usando da astúcia.
A astúcia tem dois
sentidos no grego: “num bom sentido, apto para empreender e executar algo,
destro, sábio, sagaz, hábil; num mau sentido, astuto, esperto, enganoso,
traiçoeiro, fraudulento”.
“Então [...]”,
Gn.30.40, Deus sabe para qual lado você pende a respeito da sua astúcia; agora
é preciso você saber e compreender que precisa de mudança caso você se
enveredar para o lado mau, desonesto, fraudulento, enganador.
O sentido que “[...]
Jacó (pode ser eu e você) separou [...]”, Gn.30.40 não é agradável diante dos
homens porque é um mau testemunho e não é bom diante de Deus devido o nosso
pecado.
Como já foi
mostrado, “[...] Jacó (deixou de confiar em Deus para acreditar em superstições,
logo) os cordeiros [...]”, Gn.30.40 foram concebidos por obra já
pré-estabelecida por Deus e não por homens.
A verdade é que “[...]
Jacó (foi quem) separou os cordeiros e virou o rebanho para o lado dos listados
e dos pretos nos rebanhos de Labão [...]”, Gn.30.40, mas não existe aqui uma
magia, uma superstição que torna os filhotes listados e pretos – aqui se trata
de genética/hereditariedade estipulada por Deus.
É preciso cair por
terra qualquer dúvida quando “[...] Jacó pôs as varas à vista do rebanho nos
canais de água, para que concebessem diante das varas”, Gn.30.41 – varas,
plantas e árvores estão onde estão os animais, portanto, você não deve
acreditar em superstições, mas deve saber que o poder de Deus é sobre toda a
natureza.
O que devemos? “E, (qual
é a malandragem que você está apresentando diante da sociedade e de Deus, isto
porque) Jacó, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes [...]”, Gn.30.41
ele fazia de tudo para toma-las para si – roubo, falcatrua, tomar o que é do
outro.
Jacó, embora
incrédulo de que Deus abençoou geneticamente o rebanho, ele soube “[...] por o
seu rebanho à parte [...]”, Gn.30.40 – é como no supermercado você comprar
laranja lima e pedir para pesar com o valor da laranja pera.
“[...] E não [...] juntou
[...] o (seu rebanho) com o rebanho de Labão”, Gn.30.40 – preferindo usar de
astúcia, mentira, engano a fim de que o outro empobreça e você enriqueça.
A conjunção
adversativa, “porém [...]”, Gn.30.42 mostra que existem muitos homens
fraudulentos, espertos para o mal, desesperados para enganar o outro.
Muitos querendo
apenas o seu bem, “[...] quando o rebanho é fraco, não as põem [...]”, Gn.30.42
para beneficiar o irmão, o amigo, inimigo, sócio porque o seu desejo é
enriquecer à custa de outros.
“[...] Assim, (a
sociedade e Deus espera que) as fracas (não sejam as) [...] de Labão, e as
fortes, (sejam somente) de Jacó”, Gn.30.42.
Um conselho de
Jesus: “[...] Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver
comida, faça o mesmo”, Lc.3.11.
Filho luta pelo seu
ganho pão [...]
Conclusão: Enriquecendo.
Como você deseja
ficar rico: herança, trabalho, jogos de azar, político corrupto ou roubando?
“E o homem (eu e
você) se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43.
Faça uma análise a
respeito de como você conquistou a sua riqueza – de um salário mínimo ou de 10.000
salários mínimos.
“E o homem se tornou
mais e mais rico [...]”, Gn.30.43 deve ser na honestidade dentro ou fora da
empresa, na fidelidade a Deus, em respeito ao próximo, no cuidar da família.
“[...] Ter muitos
rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 não é mérito seu.
“[...] Ter muitos
rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 está nas mãos de
Deus.
Por isso “não digas,
pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas
riquezas. (Saiba que é) o SENHOR (que) empobrece e enriquece; abaixa e também
exalta. (Logo) antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te
dá força para adquirires riquezas [...]”, Dt.8.17; 1Sm.2.7; Dt.8.18.
Filho, luta pelo seu
salário de uma forma honesta para abençoar a sua família.
Rev. Salvador P. Santana
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