VINTE E UM DIAS
Desde o
decreto da quarentena no estado de São Paulo já se passou um mês de
confinamento. Dizem que durante 21 dias constantes é possível e suficiente para
quebrar hábitos antigos ou aprender e fortificar novos hábitos caso você
queira. Dizem que, se você conseguir não fumar por esse tempo ou querendo
deixar de ingerir bebida alcóolica, praticar algum exercício físico ou outro hábito
que tenha, queira abandonar, esse período é o suficiente para deixar ou
adquirir.
Indiscriminadamente,
todos os homens precisam tomar uma postura em relação ao seu modo de viver neste
mundo. Na verdade, muitos que estão dentro das igrejas brincam de servir a
Deus, mas que, na realidade, estão abusando das “[...] misericórdias do SENHOR (que)
são a causa de (o homem) não ser consumido, porque as suas misericórdias não
têm fim” (Lm 3.22). Dentre esses, há ainda aqueles “[...] que, de coração puro,
invocam o Senhor” (2Tm 2.22).
Outros tantos
que “fora ficam [...]” (Ap 22.15) não se importam e o pior, “[...] desprezam o
conhecimento de Deus [...] praticam coisas inconvenientes, (vivem) cheios de
toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio,
contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de
Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos
pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” (Rm
1.28-31).
Sendo
assim, nenhum desses grupos estão isentos de tomar uma atitude drástica em
relação aos seus hábitos diante de todos, principalmente, diante de Deus. Mas
alguns ou muitos irão discordar e dizer que os seus costumes não precisam ser
mudados a ponto de obedecer a esta ou aquela regra, mesmo porque, estão
satisfeitos com o que fazem.
A
necessidade de os costumes serem mudados se deve “[...] porque o tempo está
próximo” (Ap 22.10). Mas, muitos não acreditam. É por este motivo de Jesus
dizer que “[...] é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mt
24.6).
Enquanto “[...]
ainda não é o fim” (Mt 24.6), todos precisam fazer uma análise e verificar se estão
“[...] fazendo a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau;
porque pelo fruto se conhece a árvore” (Mt 12.33).
Para aqueles
que não se importam em buscar melhorar a vida já passou tempo demais além dos
21 dias para “o injusto continuar fazendo injustiça [...]” (Ap 22.11). E “eis
que (são eles) os príncipes [...] cada um segundo o seu poder, nada mais
intentam, senão derramar sangue. No meio de ti, desprezam o pai e a mãe,
praticam extorsões contra o estrangeiro e são injustos para com o órfão e a
viúva” (Ez 22.6, 7).
Caso não tenha
havido mudança durante esse tempo é melhor “[...] continuar o imundo ainda
sendo imundo [...]” (Ap 22.11). Ainda que “[...] o espírito imundo sai do homem,
anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz:
Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida
e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que
ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do
que o primeiro [...]” (Mt 12.43-45).
Se você deseja
alteração de hábitos seja “[...] justo continuando na prática da justiça [...]”
(Ap 22.11) quando sendo “senhores, (patrões, faça de tudo) tratar os servos com
justiça e com equidade, certos de que (todos) também [...] têm Senhor no céu”
(Cl 4.1)..
“[...] E o
santo continue a santificar-se” (Ap 22.11) porque é dever de cada um “seguir a
paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Todo esse
tempo fora do templo, afastado da comunhão, é o momento exato em que você pode
fazer o melhor por você mesmo e buscar o “[...] quanto (antes) à maneira por
que (você) deve viver e agradar a Deus [...] (para) continuar progredindo cada
vez mais” (1Ts 4.1).
Que Deus ajude
você a fazer a escolha certa.
Rev. Salvador P. Santana
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