sexta-feira, 3 de abril de 2020

Gn.29.9-12 - FILHO APRENDE FORA DA CASA DOS PAIS.


FILHO APRENDE FORA DA CASA DOS PAIS
Gn.29.9-12

Introd.:           Quando o filho sai da casa dos pais, dois caminhos ele pode percorrer:
            O “filho [...] deixando de ouvir a instrução, desviará das palavras do conhecimento”, Pv.19.27;
            Mas se o “[...] filho ouvir [...] e aceitar as [...] palavras (de) Deus [...] se [...] multiplicarão os anos de (sua) vida”, Pv.4.10.
Nar.:    Jacó sai de Berseba até Harã – Turquia, 1.063 km – 13h de carro, 188h a pé, 23,5km por dia, 8 a 12 dias de viagem, nos lombos de burro ou a pé consegue chegar ao destino encontra sua futura esposa.
Propos.:           Aprendemos muito ou nada quando saímos da casa dos pais.          
Trans.:             Filho aprende fora da casa dos pais [...]
1 – E encontra uma mulher que trabalha.
            Jacó, ao chegar em Harã, “falava ainda [...]”, Gn.29.9 com os pastores da região a respeito da família de Labão, Jacó, irmão de Rebeca, cunhado de Isaque, portanto, tio de Jacó.
            Jacó aprendeu a se virar após a saída da casa dos pais.
            "[...] Jacó [...] (deixou de ser aquele) homem [...] (que) habitava em tendas", Gn.25.27, sem convívio social, para “pôs-se [...] a caminho e se foi à terra do povo do Oriente”, Gn.29.1.
            “[...] Jacó [...] (deixou de ser aquele) homem pacato [...]”, Gn.25.27, calado, pacífico, então, começou a falar, “perguntar [...] (aos homens de) Harã [...] donde sois? [...] conheceis a Labão, filho de Naor? [...] ele está bom? [...] é ainda pleno dia, não é tempo de se recolherem os rebanhos; dai de beber às ovelhas e ide apascentá-las”, Gn.29.4-7.
            Jacó saindo da casa dos seus pais resolveu “falar ainda [...]”, Gn.29.9 muito mais fora do convívio familiar, pois rejeitou falar com Esaú, seu irmão, com Rebeca, sua mãe e com Isaque seu pai.
            “[...] Jacó [...] (o) homem pacato [...]”, Gn.25.27 ainda “falava [...] (com os pastores) quando chegou Raquel [...]”, Gn.29.9, a sua futura e predileta esposa que seria preterida em favor de sua irmã Lia.
            Deus, em sua infinita bondade e direção, fez que Jacó se encontrasse com “[...] Raquel [...]”, Gn.29.9, do hebraico, ovelha – limpa, dócil, inocente, até mesmo diante da predileção e traição.
            A escolha feita, orientada por Deus, foi porque “[...] Raquel chegou com as ovelhas de seu pai [...]”, Gn.29.9, a qual, demonstra respeito pelo progenitor, disposta ao trabalho, dedicada as atividades pastoris para o sustento do lar.
            “[...] Raquel [...] era pastora”, Gn.29.9. Muitos podem dizer que é perseguição, pois Deus tira Jacó da casa de seus pais para que esse filho pudesse lidar com o pastoreio de ovelhas, assim como Raquel.
            Ainda dá tempo de você se dedicar ao trabalho, ser um homem/mulher de Deus.
            Filho aprende fora da casa dos pais [...]
2 – Se propondo a trabalhar.
            “[...] Jacó [...] (deixou de ser aquele) homem [...] (que) habitava em tendas”, Gn.25.27, sem convívio social, possível que sem trabalho, Deus o despertou para trabalhar.
            O meio que Deus usou para “[...] Jacó (se dedicar ao trabalho foi ele) ter visto [...] Raquel [...]”, Gn.29.10 se dedicando ao trabalho.
            Um drogado influencia outro para as drogas, prostituta influencia para a prostituição, bêbado influencia para a bebedice, o ladrão atrai outro para a malandragem.
            O trabalhador entusiasma outro a trabalhar, o filho amoroso ensina outro filho a amar, a boa esposa prepara a filha para o casamento.     
            O texto fala sobre “[...] Raquel, filha de Labão [...]”, Gn.29.10 que era astuto, aproveitador, oportunista, mas encontrou outro mais esperto que ele, seu genro, Jacó.
            Cada família tem o seu modo de viver e compartilhar as suas qualidades e defeitos.
            “[...] Labão, irmão de Rebeca [...]”, Gn.29.10 compartilharam dos mesmos defeitos: “[...] Rebeca [...] amava a Jacó”, Gn.25.28; Labão fez opção por abençoar a Lia em detrimento de Raquel.
            Isso não é maldição hereditária, é aprendido dentro da casa dos pais.
            “[...] Jacó [...] viu [...] as ovelhas de Labão [...]”, Gn.29.10, daí, foi impulsionado a se dedicar ao trabalho.
            Aquele “[...] homem [...] (que) habitava em tendas”, Gn.25.27, se dispôs ao trabalho; “[...] chegou-se, removeu a pedra da boca do poço [...]”, Gn.29.10 agindo diferente quando estava dentro da casa de seus pais.
            “[...] Jacó [...] (não mostrou apenas força, mas) deu de beber ao rebanho de Labão [...]”, Gn.29.10 a fim de conquistar Raquel.
            Perceba que mais uma vez o texto menciona a família, “[...] Labão, irmão de Rebeca [...] mãe”, Gn.29.10 de Jacó.
            Veja que a família é importante no aprendizado de uma profissão, e, principalmente, na criação de filhos.
            Valoriza a sua família e seja um homem/mulher, interessado em trabalhar.
            Filho aprende e guarda fora da casa dos pais [...]
3 – O ensino a respeito da busca por um casamento.
            “Rebeca disse a Isaque: Aborrecida estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar esposa dentre as filhas de Hete, tais como estas, as filhas desta terra, de que me servirá a vida?”, Gn.27.46.
            Todo filho sabe e guarda dentro do seu coração as falas, os ensinos, os gestos, as obras que os pais fazem – muitos fazem um bom uso desse aprendizado, outros ignoram por conta de amigos ou por pirraça.
            “Feito isso [...]”, Gn.29.11, se dispondo a trabalhar, Jacó parte para conquistar um casamento segundo a orientação de seus pais.
            Muitas vezes os pais percebem com nitidez pessoas oportunistas, viciadas, trapaceiras, enganadoras, rebeldes, de má índole, mas existem filhos que insistem em não dar atenção ao que os pais dizem.
            “[...] Jacó (sob a orientação e permissão de Deus e orientação de seus pais) beijou (ósculo santo) a Raquel [...]”, Gn.29.11 como prova de seu amor, respeito, amizade.
            “[...] E, Jacó, erguendo a voz, chorou”, Gn.29.11.
            Esse “[...] choro (de) Jacó [...]”, Gn.29.11 por ser por três razões:
            Por ter sido enviado por Deus à casa do seu tio Labão;
            Ter se afeiçoado, se encantado pelos dotes de Raquel;
            Por saber que ali, à sua frente, estava aquela que ele devia insistir em casamento.
            Deus ainda pode orientar a todos os homens nestes tempos de incerteza a respeito de casamento.
            Filho que aprende fora da casa dos pais
Conclusão:      É apresentado ao futuro sogro.
            Após encontrar uma mulher que trabalha, mostrar que ele pode fazer mais que suas mãos podem e lutar para conquistar um casamento digno, “então, Jacó [...]”, Gn.29.12 revela o seu interesse.
            Hoje, o interesse de muitos é apenas zombar, brincar com os sentimentos alheios e depois jogar fora.
            “Então, contou Jacó a Raquel [...]”, Gn.29.12 a verdade para que viera à sua casa.
            “[...] Jacó contou a Raquel [...]”, Gn.29.12 a respeito dos seus interesses, seus desejos, seus sentimentos.
            Mas é bom lembrar que “[...] Jacó contou a Raquel que ele era parente de seu pai [...]”, Gn.29.12.
            A parentalidade, naquela época, era certo que haveria casamento entre primos e até entre meios-irmãos – Abraão e Sara, Isaque e Rebeca e, agora, estava preste a acontecer entre Jacó e Raquel.
            Perceba que família mais uma vez é colocada em destaque: “[...] Jacó [...] Raquel [...] Isaque [...] (e) Rebeca [...]”, Gn.29.12.
            Deus é o Deus que cuida da família, é o Deus que abençoa a família, é o Deus que sustenta a família.
            Valoriza a sua família antes mesmo de você sair de casa.
            “Então (a partir desse momento em que um e outro estão inteirados das suas particularidades) [...] Rebeca [...] corre e [...] comunica a seu pai (a respeito de) Jacó [...]”, Gn.29.12.
            Veja a importância que Deus dá de um conhecer a família do outro, para saber a respeito do comportamento dentro de casa, do trato de filhos para com seus pais e dos pais para com seus filhos.
            Coloca em prática os ensinos recebidos, não apenas de seus pais, mas principalmente “[...] não [...] esqueça dos [...] ensinos (da Palavra de Deus), e o seu coração guarde os [...] mandamentos (de) Deus; porque eles aumentarão os seus dias e te acrescentarão anos de vida e paz”, Pv.3.1, 2.
            Muitas vezes é preciso sair da casa dos pais para aprender a viver.


            Rev. Salvador P. Santana

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