FILHO INCONSEQUENTE
Gn.16.1-6
Introd.:
Inconsequente no dicionário de
português:
Pessoa não se
importa com o resultado de seus atos.
Quem não possui convicções ou muda
de ideia constantemente.
Adjetivos: Imprudente;
que não possui prudência; que age de modo irresponsável.
Leviano; que não se importa com o
resultado das suas ações.
Ilógico; que se opõe ao que é lógico.
Nar.: Já se havia passado 10 anos desde que Deus
prometera um herdeiro à Abrão.
Abrão
estava com 86 anos e Sarai com 85.
A
impaciência tomou conta dessa mulher, a qual resolveu ajudar Deus na promessa
que Ele havia feito.
Precisamos
saber que até os homens mais espirituais estão sujeitos a lapsos.
Propos.: Devemos aprender com os erros de
Sarai e Abrão.
Trans.: Filho
inconsequente [...]
1 – Esquece
da promessa de Deus.
A conjunção alternativa “ora [...] (aponta para a escolha errada
que) Sarai [...]”, Gn.16.1 fez depois de
esperar por 10 anos a resposta de Deus a respeito de um filho herdeiro.
“[...] Sarai, mulher de Abrão [...]”, Gn.16.1 sabia que “[...] o SENHOR [...] (prometera um filho) gerado de Abrão [...]
(como) herdeiro”, Gn.15.4.
Mas o tempo passou, e “[...] Sarai [...] não [...] dava
filhos (à) Abrão [...]”, Gn.16.1; resolveu
ajudar Deus.
O texto fala que “[...] Sarai [...] tendo, porém,
uma serva egípcia [...]”, Gn.16.1, buscou
revolver o seu problema da falta de um filho herdeiro.
“[...] Sarai (esqueceu da promessa que Deus havia
feito, mas se lembrou da) [...] egípcia, por nome Agar (heb. voo – logo fugiria
da sua presença, mas Deus jamais esquece ou abandona)”, Gn.16.1.
Filho inconsequente [...]
2 – Consente
com o erro.
O que “disse Sarai a Abrão [...]”, Gn.16.2 pode ser que já tenha acontecido ou possa
acontecer com você.
“[...] Sarai (e) Abrão (sabiam da promessa que Deus
havia feito, o filho herdeiro, mas preferiram ignorar) [...]”, Gn.16.2.
Geralmente os homens “dizem [...]: Eis que o SENHOR
[...]”, Gn.16.2 não responde a minha oração,
impediu de eu fazer isto ou aquilo.
Preferimos colocar a culpa no “[...] SENHOR (de) me ter impedido
[...]”, Gn.16.2 de alguma coisa que tenho
interesse.
“[...] Sarai (e) Abrão disseram [...] que o SENHOR os
tinha impedido de dar à luz filhos [...]”,
Gn.16.2.
Precisamos compreender que o tempo
do “[...] SENHOR [...]”, Gn.16.2 não é o nosso tempo, “porque os [...] pensamentos (do)
Senhor não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os seus caminhos,
diz o SENHOR”, Is.55.8.
Mas, “[...] Sarai e Abrão [...] (por não esperar em Deus,
preferem) tomar, pois, a sua serva [...]”,
Gn.16.2 como solução para os seus problemas.
“[...] E (julgando) assim [...] Sarai e Abrão
(buscam) edificar (construir a própria vida, o lar, o futuro) com filhos por
meio dela (Agar - escrava) [...]”, Gn.16.2.
“[...] E (muitas vezes) Abrão (eu e você) anuímos
(consentimos, aceitamos) ao conselho de Sarai (o pecado, a afronta, a
desobediência contra Deus)”, Gn.16.2.
A conjunção conclusiva “então (mostra não a ação de Deus,
mas a atitude precipitada de), Sarai, mulher de Abrão (com a sua permissão)
[...]”, Gn.16.3.
O consentimento “[...] de Abrão, (foi) tomar a
Agar, egípcia [...] serva (de) Sarai [...]”,
Gn.16.3 a fim de afrontar o próprio Deus.
“[...] Sarai (por vontade própria, não forçada, mas
desobediente) deu Agar por mulher a Abrão (sob a sua aprovação) [...]”, Gn.16.3.
Perceba que o texto é enfático: “[...] seu marido (ou seja) Sarai
(e) Abrão [...]”, Gn.16.3 tinham a plena
consciência do erro, do pecado causado diante de Deus.
“[...] Depois de ter Abrão (85 anos) e Sarai (84
anos) habitado por dez anos na terra de Canaã”,
Gn.16.3, eles fingiram que esqueceram da promessa de Deus e caíram no erro com
o consentimento do chefe do lar, do cabeça.
Filho inconsequente [...]
3 – Cai
em pecado.
O texto é claro: “Ele a possuiu [...]”, Gn.16.4.
É bom lembrar que todo pecado tem as
suas consequências, “[...]
e ela concebeu [...]”, Gn.16.4.
“[...] Vendo ela (Agar) que havia concebido [...]”, Gn.16.4, encheu o seu coração de arrogância, zombaria
pois não havia humildade em seu coração.
O resultado para o filho
inconsequente, “[...]
foi sua senhora Sarai por ela desprezada (tornada insignificante, amaldiçoada,
tratada com desdém pela própria escrava)”,
Gn.16.4.
Para agravar a situação, “disse Sarai a Abrão [...]”, Gn.16.5 com o desejo de apagar o pecado cometido.
Saiba que somente “Deus é quem perdoa todas as nossas
iniquidades [...]”, Sl.103.3.
“[...] Sarai (declara que) [...] seja (lançada) sobre
Abrão a afronta (desprezo de Agar) que se [...] fez a ela [...]”, Gn.16.5.
“[...] Sarai (agiu como Eva – procurou um culpado
pelo seu pecado ao) dizer: Eu te dei a minha serva para a possuíres [...]”, Gn.16.5.
“[...] Sarai (procurou sarna para se coçar para todos
os seus herdeiros porque) Agar, porém, vendo que concebeu, desprezou Sarai
[...]”, Gn.16.5.
Maomé
dizia que ele era um descendente de Ismael.
Quando “[...] Sarai disse: Seja sobre ti
a afronta [...] ela desprezou-me [...]”, Gn.16.5,
ela traz sobre si parte dessa perseguição.
Sendo assim, Deus permitiu o
histórico de religiões contrárias – judaísmo/cristianismo – islamismo –
perseguição.
E, “[...] julgue o SENHOR entre mim e ti”, Gn.16.5, para o próprio Deus achar o culpado – eu e você
somos culpados.
Filho inconsequente [...]
Conclusão: Humilha o
outro.
“Respondeu Abrão a Sarai (lavando as suas mãos como
Potifar – não sou culpado) [...]”, Gn.16.6.
“[...] A tua serva está nas tuas mãos (faça o que
deseja) [...] procede segundo melhor te parecer (não me envolva neste caso)
[...]”, Gn.16.6.
A tragédia perdura até nossos dias
porque “[...] Sarai
humilhou Agar [...]”, Gn.16.6.
“[...] Agar fugiu da [...] presença (de) Sarai [...]”, Gn.16.6, hoje esse ódio se prolonga entre judeus e
árabes.
A
perseguição começou, mas ainda não terminou, e só encerrará quando for “[...] pregado este evangelho do reino por
todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”,
Mt.24.14.
Rev.
Salvador P. Santana
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