sábado, 17 de agosto de 2019

Gn.16.1-6 - FILHO INCONSEQUENTE.


FILHO INCONSEQUENTE
Gn.16.1-6

Introd.:           Inconsequente no dicionário de português:
            Pessoa não se importa com o resultado de seus atos.
            Quem não possui convicções ou muda de ideia constantemente.
            Adjetivos: Imprudente; que não possui prudência; que age de modo irresponsável.
            Leviano; que não se importa com o resultado das suas ações.
            Ilógico; que se opõe ao que é lógico.
Nar.:    Já se havia passado 10 anos desde que Deus prometera um herdeiro à Abrão.
            Abrão estava com 86 anos e Sarai com 85.    
            A impaciência tomou conta dessa mulher, a qual resolveu ajudar Deus na promessa que Ele havia feito.
            Precisamos saber que até os homens mais espirituais estão sujeitos a lapsos.
Propos.:           Devemos aprender com os erros de Sarai e Abrão.              
Trans.:             Filho inconsequente [...] 
1 – Esquece da promessa de Deus.
            A conjunção alternativa “ora [...] (aponta para a escolha errada que) Sarai [...]”, Gn.16.1 fez depois de esperar por 10 anos a resposta de Deus a respeito de um filho herdeiro.
            [...] Sarai, mulher de Abrão [...]”, Gn.16.1 sabia que “[...] o SENHOR [...] (prometera um filho) gerado de Abrão [...] (como) herdeiro”, Gn.15.4.
            Mas o tempo passou, e “[...] Sarai [...] não [...] dava filhos (à) Abrão [...]”, Gn.16.1; resolveu ajudar Deus.
            O texto fala que “[...] Sarai [...] tendo, porém, uma serva egípcia [...]”, Gn.16.1, buscou revolver o seu problema da falta de um filho herdeiro.
            [...] Sarai (esqueceu da promessa que Deus havia feito, mas se lembrou da) [...] egípcia, por nome Agar (heb. voo – logo fugiria da sua presença, mas Deus jamais esquece ou abandona)”, Gn.16.1.
            Filho inconsequente [...] 
2 – Consente com o erro.
            O que “disse Sarai a Abrão [...]”, Gn.16.2 pode ser que já tenha acontecido ou possa acontecer com você.
            [...] Sarai (e) Abrão (sabiam da promessa que Deus havia feito, o filho herdeiro, mas preferiram ignorar) [...]”, Gn.16.2.
            Geralmente os homens “dizem [...]: Eis que o SENHOR [...]”, Gn.16.2 não responde a minha oração, impediu de eu fazer isto ou aquilo.
            Preferimos colocar a culpa no “[...] SENHOR (de) me ter impedido [...]”, Gn.16.2 de alguma coisa que tenho interesse.
            [...] Sarai (e) Abrão disseram [...] que o SENHOR os tinha impedido de dar à luz filhos [...]”, Gn.16.2.
            Precisamos compreender que o tempo do “[...] SENHOR [...]”, Gn.16.2 não é o nosso tempo, “porque os [...] pensamentos (do) Senhor não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.
            Mas, “[...] Sarai e Abrão [...] (por não esperar em Deus, preferem) tomar, pois, a sua serva [...]”, Gn.16.2 como solução para os seus problemas.
            [...] E (julgando) assim [...] Sarai e Abrão (buscam) edificar (construir a própria vida, o lar, o futuro) com filhos por meio dela (Agar - escrava) [...]”, Gn.16.2.
            [...] E (muitas vezes) Abrão (eu e você) anuímos (consentimos, aceitamos) ao conselho de Sarai (o pecado, a afronta, a desobediência contra Deus)”, Gn.16.2.
            A conjunção conclusiva “então (mostra não a ação de Deus, mas a atitude precipitada de), Sarai, mulher de Abrão (com a sua permissão) [...]”, Gn.16.3.
            O consentimento “[...] de Abrão, (foi) tomar a Agar, egípcia [...] serva (de) Sarai [...]”, Gn.16.3 a fim de afrontar o próprio Deus.
            [...] Sarai (por vontade própria, não forçada, mas desobediente) deu Agar por mulher a Abrão (sob a sua aprovação) [...]”, Gn.16.3.
            Perceba que o texto é enfático: “[...] seu marido (ou seja) Sarai (e) Abrão [...]”, Gn.16.3 tinham a plena consciência do erro, do pecado causado diante de Deus.
            [...] Depois de ter Abrão (85 anos) e Sarai (84 anos) habitado por dez anos na terra de Canaã”, Gn.16.3, eles fingiram que esqueceram da promessa de Deus e caíram no erro com o consentimento do chefe do lar, do cabeça.
            Filho inconsequente [...] 
3 – Cai em pecado.
            O texto é claro: “Ele a possuiu [...]”, Gn.16.4.
            É bom lembrar que todo pecado tem as suas consequências, “[...] e ela concebeu [...]”, Gn.16.4.
            [...] Vendo ela (Agar) que havia concebido [...]”, Gn.16.4, encheu o seu coração de arrogância, zombaria pois não havia humildade em seu coração.
            O resultado para o filho inconsequente, “[...] foi sua senhora Sarai por ela desprezada (tornada insignificante, amaldiçoada, tratada com desdém pela própria escrava)”, Gn.16.4.
            Para agravar a situação, “disse Sarai a Abrão [...]”, Gn.16.5 com o desejo de apagar o pecado cometido.
            Saiba que somente “Deus é quem perdoa todas as nossas iniquidades [...]”, Sl.103.3.
            [...] Sarai (declara que) [...] seja (lançada) sobre Abrão a afronta (desprezo de Agar) que se [...] fez a ela [...]”, Gn.16.5.
            [...] Sarai (agiu como Eva – procurou um culpado pelo seu pecado ao) dizer: Eu te dei a minha serva para a possuíres [...]”, Gn.16.5.
            [...] Sarai (procurou sarna para se coçar para todos os seus herdeiros porque) Agar, porém, vendo que concebeu, desprezou Sarai [...]”, Gn.16.5.
            Maomé dizia que ele era um descendente de Ismael.
            Quando “[...] Sarai disse: Seja sobre ti a afronta [...] ela desprezou-me [...]”, Gn.16.5, ela traz sobre si parte dessa perseguição.
            Sendo assim, Deus permitiu o histórico de religiões contrárias – judaísmo/cristianismo – islamismo – perseguição.
            E, “[...] julgue o SENHOR entre mim e ti”, Gn.16.5, para o próprio Deus achar o culpado – eu e você somos culpados.
            Filho inconsequente [...] 
Conclusão:      Humilha o outro.       
            Respondeu Abrão a Sarai (lavando as suas mãos como Potifar – não sou culpado) [...]”, Gn.16.6.
            [...] A tua serva está nas tuas mãos (faça o que deseja) [...] procede segundo melhor te parecer (não me envolva neste caso) [...]”, Gn.16.6.
            A tragédia perdura até nossos dias porque “[...] Sarai humilhou Agar [...]”, Gn.16.6.
            [...] Agar fugiu da [...] presença (de) Sarai [...]”, Gn.16.6, hoje esse ódio se prolonga entre judeus e árabes.
            A perseguição começou, mas ainda não terminou, e só encerrará quando for “[...] pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”, Mt.24.14.
           


            Rev. Salvador P. Santana

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