FILHO PROTEGIDO
Gn.19.1-11
Introd.: Geralmente se houve entre as famílias
sobre um filho que é mais protegido que outro.
Na
verdade, o filho mais problemático, aquele que se mete em mais confusão, é o
mais protegido, o mais cuidado entre todos da família.
Observando
bem, veremos que os filhos protegidos por Deus, em toda a história bíblica,
todos ou quase todos se meteram em muitas encrencas, daí, Deus, de uma forma
bondosa, cuidou, alimentou, livrou, libertou esse filho.
Nar.: Vemos Ló tendo sido cuidado, amparado e
livrado pelo anjo do Senhor, quando da destruição de Sodoma e Gomorra.
Propos.: Veja no decorrer de toda história de
sua vida que Deus sempre tem protegido você.
Trans.: Filho protegido [...]
1 – Precisa adorar.
“Ao anoitecer [...]”, Gn.19.1, quando
estamos despreocupados com os afazeres diários, é o momento em que podemos nos
encontrar, falar, derramar o nosso coração perante Deus.
“Ao anoitecer [...]”, Gn.19.1, podemos
meditar sobre tudo quanto Deus fez e fará em nosso favor.
“Ao anoitecer [...]”, Gn.19.1, é dever
de cada um reservar um tempo para falar com Deus.
O
texto fala que “[...] vieram os dois
anjos [...]”, Gn.19.1, subtende que havia ficado o Senhor em conversa da
intercessão de Abraão.
“[...] Os dois anjos (tinham uma grande
missão, destruir) [...] Sodoma [...]”, Gn.19.1 devido o pecado dominante
na cidade.
Possível
que o sobrinho de Abraão “[...] (atuava
como juiz da cidade, mesmo porque) a cuja entrada estava Ló assentado [...]”,
Gn.19.1 para dar direção às demandas, corrigir os erros, apontar as direções.
É
bom saber que “[...] Ló (estando em)
Sodoma (no meio do pecado) [...]”, Gn.19.1, ele não se misturou, não se
entregou às práticas pecaminosas.
Mas,
por outro lado, muitos pais, filhos, homens de negócios sabem dirigir seus
negócios, mas esquecem da vida espiritual e se misturam, se aliam, se lambujam
aos pecados do grupo a fim de não serem excluídos.
“[...] Ló, quando viu os anjos [...]”,
Gn.19.1 não partiu dele próprio ter esse encontro; Ló fora procurado, visitado;
o próprio Deus tomou a iniciativa.
Perceba
na atitude de “[...] Ló levantar-se [...]”,
Gn.19.1 em sinal de respeito a alguém mais importante.
Veja
que a primeira atitude é de Deus, procurar o homem perdido, mas a segunda
atitude é do homem “[...] e, indo Ló ao
[...] encontro (dos) dois anjos [...]”, Gn.19.1 para confirmar a escolha
eterna.
Aprenda
que no “[...] encontro, Ló prostrou-se
(inclinar, adorar), rosto em terra”, Gn.19.1 para reconhecer a
autoridade divina.
Filho
protegido [...]
2 – Precisa servir.
Serve
quem é servo.
Jó
se antecipa em sua fala: “E disse (aos
anjos com desejos serviçais) [...]”, Gn.19.2.
O
servo não espera a atitude do outro, portanto, seja o primeiro “[...] eis agora (a minha dedicação, o meu
oferecimento) [...]”, Gn.19.2.
Algumas
atitudes que confirma a servidão de Ló:
“[...] Meus senhores [...]”, Gn.19.2,
ou seja, estou à disposição;
“[...] Vinde para a casa do seu servo [...]”,
Gn.19.2, hospitaleiro.
“[...] Pernoitai (em minha) casa [...]”,
Gn.19.2, oferece abrigo;
“[...] E lavai os pés [...]”, Gn.19.2,
se preocupa com o asseio pessoal;
“[...] Levantai de madrugada e seguireis o seu
caminho [...]”, Gn.19.2, busca oferecer descanso adequado.
Veja
que diante da recusa dos anjos ao “[...]
responderem eles: Não; passaremos a noite na praça”, Gn.19.2, Ló não se
dá por satisfeito em servir pela metade.
Perceba
que na sequência, Ló “insta (pressiona,
empurra) muito (com os anjos) [...]”, Gn.19.3, oferecendo o seu serviço
voluntário;
“[...] E (os anjos) foram e entraram em casa (de)
Ló [...]”, Gn.19.3, aceitando o seu serviço.
“[...] Ló deu-lhes um banquete, fez assar uns
pães asmos (sem fermento), e eles comeram”, Gn.19.3, repartindo ainda
que seja pouco.
Filho
protegido [...]
3 – Enfrenta oposição.
“Mas [...]”, Gn.19.4, pensamos que por
sermos protegidos, não haverá oposição, rejeição.
“Mas, antes que se deitassem [...]”,
Gn.19.4, Ló e os anjos, o estopim começa para logo depois dar início a
destruição de Sodoma.
“[...] Os homens daquela cidade cercaram a
casa [...]”, Gn.19.4, até esse momento tudo bem, podia ser para dar as
boas-vindas.
“Mas [...] (pelo contrário, o texto é bem
claro:) os homens de Sodoma (ardente homossexualidade) [...]”, Gn.19.4.
Veja
que toda a “[...] cidade (estava
corrompida) tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados”,
Gn.19.4 se aliaram ao pecado homossexual.
O
desejo dos homens perversos não era apenas “[...]
chamar por Ló [...]”, Gn.19.5.
O
“[...] dizer (dos sodomitas são
repetidos ainda em nossos dias): Onde estão os homens que, à noitinha, entraram
em sua casa? [...]”, Gn.19.5.
A
péssima intenção: “[...] Traze-os fora
a nós para que abusemos (sexualmente) deles”, Gn.19.5.
Filho
protegido [...]
4 – Pensa que pode resolver a
situação que envolve o pecado.
Talvez
em desespero, “saiu-lhes, então, Ló à
porta, fechou-a após si”, Gn.19.6, como que, dando proteção a quem não
precisa ser protegido, os anjos.
A
tentativa de solucionar um problema espiritual é que Ló “[...] disse [...]”, Gn.19.7 aos
perversos pecadores sodomitas algo que não pode ser resolvido humanamente
falando.
“[...] Rogar (implorar, suplicar, e
principalmente chamá-los de) meus irmãos [...]”, Gn.19.7, é uma afronta
diante de Deus.
Pior
ainda é pedir-lhes “[...] que não façam
mal (desagradável, ofensivo, perverso)”, Gn.19.7; é impossível sem a
transformação espiritual.
Na
tentativa de destruir o pecado, Ló fala que “tem
duas filhas, virgens [...]”, Gn.19.8; homossexuais não gostam de
mulheres.
Por
este motivo foi em vão dizer que “[...]
traria (para fora as filhas); tratando-as como lhes parecesse [...]”,
Gn.19.8 em qualquer abuso.
A
boa intenção de Ló era que “[...] porém
nada (os sodomitas) fariam a estes homens (anjos) [...]”, Gn.19.8.
No
oriente é comum o hospedeiro “[...]
porquanto (quando) se achar (alguém) sob a proteção de seu teto”,
Gn.19.8, tem de fato a inviolabilidade do lar.
Nenhum
dos argumentos de Ló foi suficiente.
“Eles (sodomitas), porém (desejavam continuar
não apenas com o interesse, mas principalmente praticar a sodomia) [...]”,
Gn.19.9.
Por
isso “[...] disseram: Retira-te daí
(sai do nosso meio). E acrescentaram: Só ele é estrangeiro (filho protegido por
Deus), veio morar entre nós e pretende ser juiz em tudo (que se refere ao
pecado)? [...]”, Gn.19.9.
O
desejo sodomita ia além; “[...] a ti,
pois, faremos pior do que a eles (além do abuso, morte) [...]”, Gn.19.9.
A
intenção maldita foi “[...] arremessarem-se
contra o homem, contra Ló, e se chegaram para arrombar a porta”, Gn.19.9
e cumprir com o intento da maldade.
Filho
protegido [...]
Conclusão: É socorrido no momento certo.
A
conjunção “porém [...]”,
Gn.19.10 fala de todas as tentativas de Ló, da oposição, do desejo de servir e
adorar a Deus.
Caso
“[...] os homens (anjos e o próprio Deus
não agir todos estaremos metidos em confusão) [...]”, Gn.19.10.
“Porém os homens (anjos e Deus sempre) estende
a mão, [...]”, Gn.19.10 para socorrer e abençoar.
A
ação é benéfica; “[...] fizeram entrar
Ló e fecharam a porta”, Gn.19.10 para não sofrer danos, não ser atacado,
não cair no mesmo pecado.
“E (para dar prosseguimento ao proposto por
Deus) feriram de cegueira aos que estavam fora (sodomitas a fim de serem
castigados pelo pecado cometido) [...]”, Gn.19.11.
“E (o pior) [...] desde o menor até ao maior
(começaram a sentir o início da dor, sofrimento, do castigo), de modo que se
cansaram à procura da porta”, Gn.19.11.
Saiba
que somente Jesus Cristo pode libertar eu e você.
Rev.
Salvador P. Santana
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