CURSO NOIVADO.
“Estás casado? Não procures
separar-te. Estás livre de mulher? Não procures casamento”, 1Co.7.27.
Introdução.
Fazer
todos os exames pré-nupciais no posto de saúde.
Alistem
em ordem alfabética os nomes e idade dos parentes do seu futuro cônjuge.
Como
você se relaciona com seus pais, irmãos, primos, tios, cunhados? Brigas,
perseguições, amor, amizade, companheirismo, severo demais ou trata com
brutalidade?
Cuidado!
O que você aprende com seus pais e parentes você pode levar para dentro do seu
futuro lar.
Entre
os seus pais, quem é o líder?
Em
seu futuro lar, quem será o líder? A Bíblia fala que “[...] o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo
é o cabeça da igreja [...] como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim
também as mulheres sejam em tudo submissas (sujeitar, submeter) ao seu marido”,
Ef.5.23,24.
Você,
futura esposa, deseja se sujeitar?
“Mosuo
– nordeste da China, a sociedade é matriarcal – elas são responsáveis pelas
decisões, administram o dinheiro e a propriedade, líderes políticas e
religiosas. Não existe casamento entre os musuo. Quando um homem e uma mulher
se apaixonam, não passam a viver juntos: a mulher continua na sua casa e o
homem na dele, ao final do dia o homem vai à casa da mulher e, se ela quiser, o
deixa entrar. Ele jamais dorme na casa dela. Os filhos dessa relação são
criados sempre pela mãe, aliás, não existe a palavra ‘pai’ no idioma mosuo” –
https://contrademocracia.wordpress.com/2011/01/12/mosuo-%E2%80%93-a-sociedade-liderada–por-mulheres.
Qual
é o mais importante: A preparação para a festa de casamento ou a construção de
um bom relacionamento? Por quê?
A
festa de casamento pode ser comemorada em apenas um dia; é passageiro.
Quanto
tempo vocês pretendem ficar casados?
Quanto
tempo de casados tem os seus pais? São separados? Qual é o exemplo na vida
deles?
Para
vocês o relacionamento matrimonial é indissolúvel ou por qualquer motivo pode
pedir a separação?
Jesus
fala que, após o casamento, vocês “[...]
já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o
separe o homem”, Mt.19.6.
Cola
e duas folhas de papel. Colar as duas folhas e descolar em 1 minuto.
É
preciso saber que “[...] o
homem (deve) deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, tornando-se os dois uma
só carne”, Gn.2.24.
“[...] O Senhor Deus disse: Não é bom
que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”,
Gn.2.18.
A construção do lar.
O
primeiro passo é “[...] o homem
deixar pai e mãe [...]”, Gn.2.24, mas precisa continuar “honrando seu pai e sua mãe, para que
se prolonguem os seus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”,
Gn.20.12.
A
construção do lar não nasce no coração humano, nasce em Deus, porque Ele sabe
da real necessidade humana.
Foi
por isso que Deus instituiu o casamento entre um “[...] homem [...] (e uma) mulher [...]”, Gn.2.22
devido um completar o outro.
Na
construção do lar marido e mulher precisam querer Deus como companheiro
constante no relacionamento “pois
(Ele é o único que pode) livrar (a sua) alma da morte [...] livrar da queda os
seus pés, para que (você) [...] andar na presença de Deus [...]”,
Sl.56.13.
O
lar precisa ser construído na base e na orientação dada por Deus, a fim de que
nenhum dos cônjuges se “[...]
ponha em jugo desigual com os incrédulos (bêbados, drogados – todos os tipos,
presidiários, traficantes, pedófilos, homossexuais) [...]”, 2Co.6.14 a
fim de não reclamar da sorte depois de anos de casados.
O
lar construído deve ser baseado no “[...]
amor (dos cônjuges) [...]”, Gn.24.67, pois serve para demonstrar que foi
“revestido, pois, como eleitos
de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de
humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportando uns aos outros, perdoando
mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o
Senhor nos perdoou, assim também perdoai [...] acima de tudo isto, porém,
esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”, Cl.3.12-14.
Construindo
o lar, cada um dos cônjuges precisa aprender que é “[...] o [...] Espírito Santo (que derrama) o fruto (do)
amor [...]”, Gl.5.22 em cada coração, pois o amor não nasce em nós ou
por nós.
Esse
“[...] amor (não pode ser
aquele que fala: “se você ama você faz”, pelo contrário) o amor é paciente, é
benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana (gabar, exibir), não se
ensoberbece (inchar), não se conduz inconvenientemente (indecorosamente), não
procura os seus interesses, não se exaspera (irritar, provocar), não se
ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba (ele
cresce a cada dia) [...]”, 1Co.13.4-8.
É
preciso “[...] amar uns aos
outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus
e conhece a Deus”, 1Jo.4.7.
Para
construir o seu lar procure uma “[...]
moça (rapaz) [...] formosa (bonita aos seus olhos) de aparência, virgem, a quem
nenhum homem (mulher) havia possuído [...]”, Gn.24.16 para depois não
colocar defeito e reclamar.
Escolha
uma pessoa responsável, que “[...]
dá a beber (trabalha honestamente para) [...] tirar água [...] para os [...]
camelos (cada camelo toma 200 litros de água de uma só vez. A comitiva de
Eliézer estava com 10 camelos, Gn.24.10. Rebeca tirou 2.000 litros de água)
[...]”, Gn.24.19.
O
lar para ser construído, precisa de uma petição do rapaz, no caso de Rebeca, o
servo enviado, Eliézer, pediu aos pais de Rebeca para “[...] usar de benevolência e de verdade para com o seu
senhor (Abrão), fazendo-o saber (sobre a aceitação ou não do pedido de
casamento) [...] então, responderam Labão e Betuel: Isto procede do Senhor,
nada temos a dizer fora da sua verdade. Abençoaram a Rebeca [...]”,
Gn.24.49,50,60.
Os
“maridos [...] (devem) amar
(sua) mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”,
Ef.5.25 para construir o seu lar na disposição de entrega e doação.
Um
lar bem construído, marido e mulher devem “andar
(os) dois juntos [...] havendo entre eles acordo [...]”, Am.3.3, caso
contrário, haverá ruptura e separações.
Um
lar bem construído é aquele em que “[...]
eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, Js.24.15.
É
a partir da servidão a Cristo que tanto o marido quanto a esposa irá buscar um
“[...] olhar de amigo (para)
alegrar ao coração (do cônjuge) [...]”, Pv.15.30 – seja gentil,
paciente, tolerante, dedica tempo um ao outro.
Construa
o seu lar com o desejo de “não
ter cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é
dos outros (fazendo o outro feliz)”, Fp.2.4.
Para
o seu lar ser feliz não deixe que a “dureza
do seu coração [...] permita repudiar a (sua) mulher [...] (porque) não foi
assim desde o princípio”, Mt.19.8.
As crises do casamento.
Muitas
crises no casamento nascem na situação financeira, na incompatibilidade de
gênios, nos maus hábitos de vida, desinteresse sexual e vários outros.
Nas
crises pode acontecer de um e outro se tratar na base do vale tudo.
Dentro
das quatro paredes, longe dos olhares alheios, se encontra com muita facilidade
as "[...] inimizades,
porfias (contenda de palavras), ciúmes, iras, discórdias, dissensões
(divergência), facções, invejas", Gl.5.20, 21 e em alguns casos
pode gerar agressão física e morte.
Essas
crises acontecem porque “as
coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade
sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias,
as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta,
a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas
parecidas com essas [...]”, Gl.5.19-21.
Muitos
que não recorrem a golpes físicos para acertar uma rivalidade usam de trapaça,
engano, duplicidade, astúcia, perfídia, mexerico, calúnia e o que mais possa
vir-lhes à mente para conseguir seu intento.
Tiago
fala que “[...] onde há inveja
e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. (Então, o
melhor a fazer é buscar) a sabedoria [...] lá do alto (que) é, primeiramente,
pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons
frutos, imparcial, sem fingimento”, Tg.3.16, 17 a fim de que as crises
sejam enfrentadas com amadurecimento.
Na
vida do casal pode também acontecer a crise do:
Primeiro
ano – Conhecendo um ao outro – adaptação.
Surge
o desmascaramento. Como ele (a) lida com os afazeres de casa – lavar, passar,
cozinhar, roupa íntima, escova e pasta dental, preferência aos pais, amigos,
parentes em detrimento (prejuízo) do cônjuge, roncos e a falta de delicadeza.
Buscar
ajuda com os pais e com os mais sábios.
Terceiro
ano – Chegada de filhos – readaptação.
Um
terceiro entra no relacionamento e assim é preciso dividir os cuidados e
atenção.
É
preciso refazer os votos, viajar, fazer encontros, tarefas com amigos, parentes,
anotar qualidades do cônjuge e reafirmá-las.
Seja
honesto, sincero e não deixe de usar a comunicação saudável e verdadeira.
Sétimo
ano – Distanciamento – filhos um pouco independentes com a vida
escolar.
O
amadurecimento dá lugar a pequenos conflitos por causa dos filhos na vida
escolar e desentendimentos com amigos e parentes – muitos pais tomam o lugar
dos filhos.
A
idade dos cônjuges favorece a procura ainda de novos relacionamentos – pode acontecer
o adultério.
Reaproximar
um do outro e investir um pouco mais no casamento e aconselhamento a respeito
da criação de filhos.
Décimo
quinto ano em diante – Para viver não depende do cônjuge – Filhos
adolescentes, jovens – estudos e casamento.
Surgem
muitos questionamentos da vida sexual dos cônjuges ao chegar à meia idade.
Invista
em viagens e namoros mais frequentes com aquele que você escolheu.
Busque
interessar-se pelo outro.
Motivos
que podem causar a separação.
1
– Adultério – “Jesus, porém, nos diz: quem repudiar seu
(cônjuge) [...] não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (adultério,
homossexualismo, relação com animais), e casar com outra(o) comete mais adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]”, Mt.19.9;
Neste
e em outros casos, a separação acontece “[...] por causa da dureza do nosso coração é que
Moisés nos permitiu repudiar [...] entretanto, não foi assim desde o princípio.
Responde Jesus (para cada um de nós)”,
Mt.19.8;
Ainda
que aconteça o adultério, é preciso lembrar que, “[...] o que Deus ajuntou
não o separe o homem”, Mt.19.6;
Outro
meio que pode causar a separação é [...]
2
– A privação do sexo – por isso, “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também,
semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu
próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem
poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não nos privar um ao outro,
salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para nos dedicarmos à
oração e, novamente, nos ajuntar, para que Satanás não nos tente por causa da
incontinência”, 1Co.7.3-5;
Também
pode levar à separação o [...]
3
– Abandono do lar – caso o cônjuge fique “[...] aborrecido [...] o deixar,
tornando para a casa de seu pai [...] (porém é possível) se levantar e (ir)
[...] após (o cônjuge) para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-lo
[...]”, Jz.19.2, 3;
4
– Agressões físicas, emocionais, sexuais ou quando – “[...] o
descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à
servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus nos tem chamado à paz”, 1Co.7.15;
A
única separação aceita pela Palavra de Deus é a [...]
5
– Morte – Pois, enquanto o cônjuge “[...] casado estiver ligado pela lei ao [...] (cônjuge),
enquanto ele(a) vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigados ficarão da lei
conjugal”, Rm.7.2;
Caso
acontecer “[...] viver
ainda o [...] (cônjuge) unir-se com outro(a) [...] será considerado adúltero(a)
[...] porém, se morrer o (cônjuge) [...] estará livre da lei e não será
adúltero(a) se contrair novas núpcias”,
Rm.7.3.
Em
todos os casos de separação é bom lembrar que: “E, quando estiverem orando, se tendes
alguma coisa contra alguém, perdoai (lembrar sem sentir a dor), para que nosso
Pai celestial nos perdoe as nossas ofensas”,
Mc.11.25.
A
fim de tentar amenizar a situação nas crises é preciso fazer uso constante do
[...]
Diálogo.
O
diálogo não pode se basear na mentira.
Para
que haja um bom diálogo se faz necessário usar da fidelidade, honestidade,
transparência para tentar resolver o problema da melhor forma possível e ajudar
também os filhos nessa comunicação.
Salomão
fala que “a mulher sábia edifica a
sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”, Pv.14.1.
É
por este motivo que as nossas palavras precisam ser bem dirigidas para não
ferir o cônjuge, isto porque, “a
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”,
Pv.15.1.
As
nossas palavras devem ser de respeito.
Aprenda
a dizer: – eu te amo, me perdoe, eu errei.
Aceite
o defeito do outro, porque pode acontecer, no passar dos anos, do “[...] seu hálito (ser) [...]
intolerável à (seu cônjuge) [...] e pelo mau cheiro ser repugnante [...]”,
Jó 19.17.
Então,
converse o máximo possível.
Segurança no lar.
Não
existe um lar totalmente seguro, dependemos muito de Deus, portanto, “se o SENHOR não edificar a casa, em
vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia
a sentinela”, Sl.127.1.
É
possível acontecer de alguém em sã consciência ou não, querer invadir o nosso
lar para roubar não somente pertences, mas principalmente a paz e a
alegria.
Na
medida do possível o marido deve proporcionar “[...]
proteção (à esposa) sob (o) seu teto”, Gn.19.8.
Essa
proteção fala do bem-estar físico, sexual, emocional e financeiro da pessoa que
você ama.
O
homem de Deus “[...] vive
tranquilamente, cuida do que é seu e trabalha com as próprias mãos [...]”,
1Ts.4.11.
O
servo de Jesus vive seguro dentro do lar com a sua família a partir do momento
em que ele aceita a “[...]
ordem: [...] se alguém não quer trabalhar, também não coma”, 2Ts.3.10.
Quando
há negligência física, sexual, emocional e financeira, é certo que “[...] não terá cuidado dos seus e
especialmente dos da própria casa, (esse) tem negado a fé e é pior do que o
descrente”, 1Tm.5.8.
A
mulher tem a responsabilidade de manter o seu lar seguro.
Ela
deve “[...] ser sensata
(juízo), honesta, boa dona de casa, bondosa, sujeita ao marido, para que a
palavra de Deus não seja difamada”, Tt.2.5.
Cabe
aos “filhos (buscar um lar
seguro), obedecendo a seus pais no Senhor, pois isto é justo”, Ef.6.1.
A
obrigação de cada filho é “honrar
(respeito) a seu pai e a sua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”,
Ef.6.2.
A
recompensa aos filhos: “Para
que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra”, Ef.6.3.
Mas,
para que os filhos alcancem essa segurança se faz necessário que os “[...] pais, não provoquem seus filhos
à ira (impulso violento contra), mas criai-os na disciplina e na admoestação
(censurar, repreender, aconselhar) do Senhor”, Ef.6.4.
Então,
você que deseja um lar seguro, tome cuidado com “o
vinho (pois) é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora (perturba); todo
aquele que por eles é vencido não é sábio”, Pv.20.1.
E
fique sabendo que “[...] não é
próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte”,
Pv.31.4.
Busque
a todo custo um lar seguro.
Intimidade e sexualidade.
Aos
“maridos (lhes são ordenados a)
[...] viver a vida comum do lar, com discernimento (entre o que é certo e
errado); e, tendo consideração (avaliar) para com a (sua) [...] mulher como
parte mais frágil, tratando-a com dignidade (honra, respeito) [...]”,
1Pe.3.7.
Tanto
“o marido (deve) conceder à
esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”,
1Co.7.3.
Algo
muito importante na vida do casal é evitar falar de fracassos dele ou dela para
os amigos e parentes.
O cristão e o sexo.
A
fim de entender a respeito do sexo, precisamos saber que “[...] Deus [...] criou homem e mulher
[...] viu [...] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]”,
Gn.1.27, 31.
Sabemos
que a nossa sociedade é obcecada (dominada) pelo sexo.
Para
você é normal o sexo fora do casamento, a homossexualidade, a masturbação, o
sexo em grupo, o estupro, a prostituição infantil?
O
sexo é usado por todos os meios de comunicação.
Como
manter uma ética (moral) cristã sexual em meio a uma sociedade tão pervertida
sexualmente?
O Ensino Bíblico Acerca do
Sexo.
O
sexo é o instinto que atrai um sexo para o outro; é a soma total de todas as
diferenças físicas e anatômicas que distinguem o homem da mulher.
A
Bíblia ensina três coisas acerca do sexo:
1
– O sexo foi criado por Deus e é bom.
“[...] Deus [...] criou homem e mulher
[...] viu [...] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]”,
Gn.1.27, 31.
Paulo
fala que “[...] tudo que Deus
criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável”, 1Tm.4.4,
inclusive o sexo.
2
– O sexo é poderoso.
O
sexo é poderoso para “[...]
fecundar, multiplicar, encher a terra [...]”, Gn.1.28
Mas
o sexo precisa ser controlado.
O
poder do sexo precisa ser canalizado para a felicidade do homem.
O
casamento é o meio escolhido por Deus para dirigir e regular o grande poder do
sexo, “por isso, deixa o homem
pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”,
Gn.2.24.
Os
três verbos indicam três propósitos do casamento:
Deixar –
Separação dos pais no sentido físico, financeiro e geográfico, e a união legal
entre marido e esposa.
Unir –
Significa aderir ou juntar, como se você colasse duas folhas de papel. Ao separar
rasga.
Tornar –
Envolve sexo e o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções,
sentimentos e pensamentos.
O
casamento é o meio estabelecido por Deus a fim de controlar o sexo.
3
– A função do Sexo.
É
visto em três ângulos:
A
– A função do sexo antes do casamento
O
sexo antes do casamento serve apenas para destruir sentimentos.
O
sexo antes do casamento é chamado biblicamente, na tradução brasileira de “[...] fornicação [...]”,
Gl.5.19 e, o dever de todos os servos de Jesus é “fugi da fornicação [...]”, 1Co.6.18.
A
relação sexual já inicia um casamento.
Em
conversa com Jesus, a mulher samaritana lhe disse: “[...] Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem
disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora
tens não é teu marido [...]”, Jo.4.17, 18.
Se
o sexo não for constituído dentro de um compromisso vitalício, constitui-se em
um ato de fornicação ou prostituição, isto porque, precisamos “[...] saber que aquele que se une com
a prostituta faz-se um corpo com ela [...] porque [...] os dois serão uma só
carne”, 1Co.6.16.
Não
existe relação sexual pré-nupcial na Bíblia.
A
prostituição é um casamento ilegítimo.
A
sociedade estimula a sexualidade fora do casamento.
B
– A função do sexo no casamento.
União
conjugal.
A
união conjugal acontece quando “[...]
os dois (homem e mulher) se tornam uma só carne”, Gn.2.24.
Jesus,
citando o texto de Gênesis declara “[...]
que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta
causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois
uma só carne”, Mt.19.5,
O
casamento é o ideal divino para se atingir esse objetivo.
Recreacional.
O
sexo proporciona prazer físico e satisfação mútua.
O
prazer só é obtido da reafirmação e do reforço da união que o casamento efetuou
no início, por isso, “[...] é
bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha
a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido. (E para satisfazer um
ao outro) o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também,
semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu
próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem
poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro,
salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à
oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa
da incontinência (tentação, adultério)”, 1Co.7.1-5.
Procriação.
O
“coabitar (do) homem com (sua
mulher) concebe e dá à luz (ao filho) [...] com o auxílio do SENHHOR”,
Gn.4.1.
O
fruto da união no casamento é o nascimento de “[...]
filhos; o fruto do ventre [...]”, Sl.127.3.
C
– A função do sexo fora do casamento.
Os
resultados obtidos com o sexo fora do casamento: Desarmonia, intrigas,
separações, filhos indesejados, brigas e até mortes.
O
adultério, a prostituição, a fornicação e a homossexualidade são práticas
condenadas por Deus.
Adultério
e prostituição abrangem toda relação sexual extramarital de um homem com uma
mulher casada ou vice-versa.
No
Antigo Testamento, “se um homem
adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera”,
Lv.20.10.
Até
hoje, no Oriente Médio, em alguns países, essa lei ainda vigora.
No
Brasil não existe essa pena, mas as consequências são trágicas.
Em
Israel, o adultério era uma preocupação pública, pois ele ofendia os alicerces
da família e a lei de Deus.
Deus
odeia o repúdio.
Jesus
fala “[...] que (um homem e uma
mulher casados) já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus
ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6.
Então,
o adultério e a prostituição são errados por duas razões:
1
– Tentativa de levar a efeito vários relacionamentos íntimos ao mesmo tempo, o
que é impossível.
2
– Visa apenas uma união temporária, ao passo que Deus deseja que a união seja
duradoura e permanente.
A
fornicação e as “[...] relações
sexuais ilícitas (prostituição, adultério, sexo com animais) [...]”,
Mt.19.9 é condenada porque é um casamento fora do casamento.
Também
a homossexualidade é condenada por dois motivos:
1
– Não reproduz novos seres;
2
– É uma inversão da natureza e o pior, “[...]
os injustos não herdarão o reino de Deus [...] nem efeminados (recebe
carícias), nem sodomitas (homossexual)”, 1Co.6.9.
Deus
nos fez criaturas sexuais, portanto, a sexualidade é boa e não pecaminosa.
Tudo
que contraria a vontade de Deus constitui pecado.
Não
existe ninguém forte na área sexual, então, “aquele,
pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
Os
pecados sexuais ou qualquer outro pode ser perdoado quando a pessoa se aproxima
de Jesus, “se confessar o (seu)
[...] pecado, ele é fiel e justo para [...] perdoar os pecados e [...]
purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
O
único lugar adequado para o intercurso sexual é no casamento.
Sexo
envolve compromisso mútuo por toda a vida. (Extraído de “O Mediador” – Revista
Educação Cristã – Vol. V – Inteligência Moral – Socep).
Vida financeira.
Para
viver bem financeiramente devemos saber que “[...] nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma
podemos levar dele”, 1Tm.6.7.
Aprenda
“estar contente (com o seu)
sustento e com [...] (o seu) vestir)”, 1Tm.6.8.
Não
“[...] queira ficar rico (é perigoso)
cair em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas (sem juízo)
e perniciosas (prejudicial), as quais afogam os homens na ruína e perdição”,
1Tm.6.9.
Jamais
tenha “[...] amor [...] (ao)
dinheiro porque é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram
da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, 1Tm.6.10.
Saiba
disso: “Mais vale o bom nome do
que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro”,
Pv.22.1.
Administrar o salário.
Precisamos
“[...] aprender a viver
contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11, pois vivemos em um país
injusto em termos salariais e encargos sociais.
Salário
mínimo – R$ 788,00 – 8% empregado assalariado – 20% autônomo sobre o que ganha.
Despesas
fixas: água, luz, prestação da casa ou aluguel.
Quem
ganha salário mínimo não tem condições de adquirir telefone celular ou
fixo.
Dízimo - 10% - R$ 99,80
Alimentação - 35
a
50% - R$
499,00
Vestimenta - 15% - R$
149,70 – poupar.
Educação - 10% - R$ 99,80
– poupar.
Despesas fixas 15% - R$
149,70
Total 100% - R$
998,00
Conclusão: Busque
o melhor para o seu lar.
Não
permita que seus pais, parentes e amigos interfiram em seu relacionamento
ditando ordens ou que invadem a sua privacidade.
Visitas
quando convidadas podem entrar na cozinha, saindo daí para os seus lares.
Faça
de tudo para não depender dos seus pais financeiramente, fisicamente e
emocionalmente – corte o cordão umbilical.
Faça
de tudo para cuidar dos seus próprios filhos – onde você estiver, esteja com
eles.
Qualquer
infidelidade, pedindo perdão a Deus, será perdoada.
Perdoar
é lembrar sem sentir a dor – como um corte no corpo.
Rev.
Salvador P. Santana
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