sábado, 17 de agosto de 2019

FESTA DOS 112 ANOS.

FESTA DOS 112 ANOS
            Grandes e pequenas instituições, homens, mulheres e crianças comemoram o dia especial da sua fundação ou nascimento. As celebrações, em muitos casos, geralmente são feitas com festas, bebidas, salgados.
            Não muitas vezes, e nem sempre em todas as festas, têm acontecido brigas, discórdias, pancadaria, por falta de algum detalhe ou por exagero de alguma bebida. Poucos têm a honra de celebrar prestando um culto de agradecimento a Deus pelas bênçãos recebidas no decorrer dos anos.
            A celebração nasceu no coração de Deus quando “[...] Moisés e Arão [...] disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto” (Ex 5.1).
            Os filhos de Jacó estavam sendo explorados na terra do Egito a ponto de [..] lhes [...] amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam” (Ex 1.14).
            E, para aliviar essa amarga aflição, Deus determinou momentos de alegria, de estar junto com o seu povo. Ninguém podia ficar de fora desse festejo, “[...] haviam de (participar) [...] os jovens, e [...] os velhos, e com os filhos, e com as filhas [...] da celebração (da) festa ao SENHOR” (Ex 10.9).
            Esse era o momento em que o povo de Deus se apresentava diante do altar do Senhor para agradecer, adorar, louvar, “regozijar-se muito no SENHOR, a sua alma (devia) se alegrar no seu Deus; porque (o Senhor) o cobriu de vestes de salvação [...]” (Is 61.10).
            Até mesmo antes dos israelitas entrarem na terra prometida, caminhando no deserto, os festejos não cessaram; eles perduram no “[...] no coração (daqueles) que buscam o SENHOR (com alegria)” (1Cr 16.10).
            Devido a Deus ter implantado no coração do seu povo o desejo pelo regozijo, foram determinadas algumas festas para quando um ou outro “disser: Vamos à Casa do SENHOR (de imediato eles) se alegram” (Sl 122.1).
            O povo de Deus é um povo muito festeiro, embora não pareça. As várias festas religiosas tinham como lema olhar para o passado protetor, ajudador e animador de Deus sobre a vida de seus filhos.
            Eles reconheciam que partiu da bondade de Deus libertá-los do cativeiro. Agradeceram os quarenta anos que passaram no deserto sem falta de pão, água e veste.
            Reuniam-se para louvar e engrandecer ao Deus do céu pelas dádivas da colheita e outras bênçãos recebidas. Reconheciam que somente Deus é que tinha poder para perdoar completamente os seus pecados.
            Povo que, constantemente, agradecia as bênçãos, vitórias e libertação alcançadas e que procurava diariamente purificar a vida para entrar na presença do Deus santo.
            Ontem, dia 17 de agosto, a Igreja Presbiteriana de Itapuí tem a grata satisfação de “[...] proclamar uma assembleia solene” (Jl 2.15) ao Senhor, por mais um ano de fundação, ou seja, 112 anos em solo itapuiense.
            Pode-se dizer que essa festa é apenas uma pequena parte de todo agradecimento que deve ser prestado a “[...] Cristo (que) é o cabeça da igreja [...] (e) o salvador do corpo” (Ef 5.23).
            Essa alegria deve ser compartilhada com todos aqueles que fazem parte do seu rol de membros, os coirmãos pertencentes de outras denominações e a seus simpatizantes.
            Foi nesta cidade que Deus determinou que, em 17 de agosto de 1907, homens cheios do Espírito Santo, vindos da Igreja Presbiteriana de Jaú, viessem “edificar casas e habitar nelas; plantar pomares e comer o seu fruto” (Jr 29.5) com a finalidade do evangelho ser anunciado aos corações desesperados daquela época.
            De igual modo, os servos de Deus nesses dias têm o dever de se esforçar para buscar, de uma forma alegre, a presença santa do “[...] Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória [...]” (Tg 2.1).
            Que estes 112 anos de fundação da Igreja Presbiteriana de Itapuí nesta cidade sejam comemorados como um grande exemplo de vida para todos os moradores itapuienses como festa que “[...] cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Ef 2.21).
Rev. Salvador P. Santana

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