FESTA DOS 112 ANOS
Grandes e pequenas instituições,
homens, mulheres e crianças comemoram o dia especial da sua fundação ou
nascimento. As celebrações, em muitos casos, geralmente são feitas com festas,
bebidas, salgados.
Não muitas vezes, e nem sempre em
todas as festas, têm acontecido brigas, discórdias, pancadaria, por falta de
algum detalhe ou por exagero de alguma bebida. Poucos têm a honra de celebrar
prestando um culto de agradecimento a Deus pelas bênçãos recebidas no decorrer
dos anos.
A celebração nasceu no coração de
Deus quando “[...] Moisés e Arão [...] disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR,
Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”
(Ex 5.1).
Os filhos de Jacó estavam sendo
explorados na terra do Egito a ponto de [..] lhes [...] amargar a vida com dura
servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o
serviço em que na tirania os serviam” (Ex 1.14).
E, para aliviar essa amarga aflição,
Deus determinou momentos de alegria, de estar junto com o seu povo. Ninguém
podia ficar de fora desse festejo, “[...] haviam de (participar) [...] os
jovens, e [...] os velhos, e com os filhos, e com as filhas [...] da celebração
(da) festa ao SENHOR” (Ex 10.9).
Esse era o momento em que o povo de
Deus se apresentava diante do altar do Senhor para agradecer, adorar, louvar,
“regozijar-se muito no SENHOR, a sua alma (devia) se alegrar no seu Deus;
porque (o Senhor) o cobriu de vestes de salvação [...]” (Is 61.10).
Até mesmo antes dos israelitas
entrarem na terra prometida, caminhando no deserto, os festejos não cessaram;
eles perduram no “[...] no coração (daqueles) que buscam o SENHOR (com
alegria)” (1Cr 16.10).
Devido a Deus ter implantado no
coração do seu povo o desejo pelo regozijo, foram determinadas algumas festas
para quando um ou outro “disser: Vamos à Casa do SENHOR (de imediato eles) se
alegram” (Sl 122.1).
O povo de Deus é um povo muito
festeiro, embora não pareça. As várias festas religiosas tinham como lema olhar
para o passado protetor, ajudador e animador de Deus sobre a vida de seus
filhos.
Eles reconheciam que partiu da
bondade de Deus libertá-los do cativeiro. Agradeceram os quarenta anos que
passaram no deserto sem falta de pão, água e veste.
Reuniam-se para louvar e engrandecer
ao Deus do céu pelas dádivas da colheita e outras bênçãos recebidas.
Reconheciam que somente Deus é que tinha poder para perdoar completamente os
seus pecados.
Povo que, constantemente, agradecia
as bênçãos, vitórias e libertação alcançadas e que procurava diariamente
purificar a vida para entrar na presença do Deus santo.
Ontem, dia 17 de agosto, a Igreja
Presbiteriana de Itapuí tem a grata satisfação de “[...] proclamar uma
assembleia solene” (Jl 2.15) ao Senhor, por mais um ano de fundação, ou seja,
112 anos em solo itapuiense.
Pode-se dizer que essa festa é
apenas uma pequena parte de todo agradecimento que deve ser prestado a “[...]
Cristo (que) é o cabeça da igreja [...] (e) o salvador do corpo” (Ef 5.23).
Essa alegria deve ser compartilhada
com todos aqueles que fazem parte do seu rol de membros, os coirmãos
pertencentes de outras denominações e a seus simpatizantes.
Foi nesta cidade que Deus determinou
que, em 17 de agosto de 1907, homens cheios do Espírito Santo, vindos da Igreja
Presbiteriana de Jaú, viessem “edificar casas e habitar nelas; plantar pomares
e comer o seu fruto” (Jr 29.5) com a finalidade do evangelho ser anunciado aos
corações desesperados daquela época.
De igual modo, os servos de Deus nesses
dias têm o dever de se esforçar para buscar, de uma forma alegre, a presença
santa do “[...] Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória [...]” (Tg 2.1).
Que estes 112 anos de fundação da
Igreja Presbiteriana de Itapuí nesta cidade sejam comemorados como um grande
exemplo de vida para todos os moradores itapuienses como festa que “[...]
cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Ef 2.21).
Rev. Salvador P. Santana
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