MAIOR SOFRIMENTO
Atualmente
as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o
enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as
ambulâncias, as macas.
Nestes
dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras,
sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do
hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido -
www.nominuto.com.br-parto-humanizado.
Nos
tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em
assistir ao parto, praticamente não existia. As mulheres podiam contar com
algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas)
as mulheres [...] (grávidas era impossível, por esse motivo muitas delas eram
tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a
seus filhos” (Ex 1.19). Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que
são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.
Quando
Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judeia, à cidade de Davi, chamada
Belém [...]” (Lc 2.4) nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiu para
ajudá-la.
O
nascimento fora rápido demais não devido ao cansaço da viagem feita no lombo de
algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias”
(Lc 2.6) porque “[...] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus” (Jo
11.27), “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
1.21).
O
único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar
uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda)
[...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]” (Lc 2.7), coube a “[...] José,
seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu
[...]” (Mt 1.19) continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral,
sentimental, paternal e espiritual.
Oxalá!
(Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José
como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de
uma mulher gestante.
O
conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode levar a
pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que
a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdade, para
outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua
hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição,
pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem” (Jo 16.21).
Esta
alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...]
menino Jesus [...]” (Lc 2.43), mas algo de grande valor ficou marcado nesta
história salvífica.
Como
“[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria” (Lc 2.7) para dar
lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada
conveniente, mas é de grande importância para a humanidade.
A
falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer
aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar” (Jo 16.22), que os mais caros
presentes não reatam aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria
vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13), de que a mesa farta não é capaz de
“[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como)
Cristo” (Mt 8.17) efetuou e continua fazendo.
Sim,
Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento.
Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo” (Jo 4.42) deu início ao maior
sofrimento já anunciado neste mundo.
Antes
de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe
[...] (partiram) para o Egito” (Mt 2.14). Jesus foi “[...] tentado pelo diabo”
(Mt 4.1), maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...]
crucificado” (Lc 24.20) para entregar o maior presente de todos os tempos, “a
vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus” (Jo 3.15).
O
maior sofrimento aconteceu com Jesus Cristo, o Filho de Deus que sofreu em seu
lugar.
Rev.
Salvador P. Santana
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