Com
o pecado ninguém pode brincar; muito menos com satanás.
Todos
os servos de Deus precisam “ser sóbrios e vigilantes [...] (motivo?! É muito
simples) O diabo [...] (o) adversário, anda em derredor, como leão que ruge
procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8).
Talvez
nem todos saibam, mas o leão não sai à caça. Quem na verdade sai à procura da
presa são as leoas. Elas, astutamente, ficam à espreita da presa, e, quando
acontece o menor descuido, aparecem duas ou três leoas para atacar, derrubar e
sufocar até a morte o seu alvo. Caso não deem conta de dominar a caça; não
conseguindo derrubar o animal caçado, o leão sai do seu descanso e dá o golpe
fatal, sangrando o seu banquete. Aí sim, os machos saboreiam os melhores
pedaços, depois de satisfeitos, o resto é consumido pelas leoas e seus
filhotes.
O
inimigo espiritual da alma, “[...] o diabo [...] (o) adversário [...]” (1Pe
5.8) e os leões ávidos por alimento visível são bem semelhantes. O diabo fica
também na espreita juntamente com “[...] o joio (que) são os filhos do maligno”
(Mt 13.38). Estes por onde passam causam destruição, anarquia e a retirada para
além das fronteiras do Reino de Deus.
O
terror que eles causam naquele que está desavisado, desprotegido é com o
intuito de “[...] devorar” (1Pe 5.8), “[...] roubar, matar e destruir [...]”
(Jo 10.10).
Sabe-se
que para reerguer esse desvalido do monturo de podridão, não basta apenas a
ajuda de si mesmo, nem do seu próximo e ainda menos de instituições. Se faz
necessário, tão somente, que “[...] o Senhor o levante (através da) oração da
fé [...]” (Tg 5.15).
Por
este motivo é bom saber que existe apenas “um só [...] que pode salvar e fazer
perecer [...]” (Tg 4.12) todo aquele que está nas garras do inimigo para ser
arrastado para as “[...] profundezas do inferno” (Pv 9.18).
É
possível que muitos sejam ignorantes a respeito do ensino bíblico sobre a queda
do homem no pecado, mas calar por completo é impossível, mesmo porque, foi
falado para o apóstolo Paulo e para todos quantos adoram o único Deus
verdadeiro de que “[...] não (se deve) temer (a ninguém); pelo contrário, fale
e não te cales” (At 18.9).
Faz-se
necessário alertar a todos àqueles que prestigiam, e amam as Sagradas Letras,
que a pequena dose do erro tem conduzido muitos homens a grandes desgraças da
vida, tal como aquele “[...] que segue o mal, para a sua morte o faz” (Pv
11.19).
São
coisas simples na vida que o mensageiro do diabo utiliza para conduzir o homem
ao erro. Não se engane! São as pequenas doses do álcool, o conviver com aquele
que usa tabaco, as palavras ditas irrefletidamente zombeteiras, o andar ao lado
daquele que ignora a Deus, aquele que “[...] faz-se cúmplice das [...] obras
más” (2Jo 1.11), que aplaude o erro; “se vês um ladrão, tu te comprazes nele e
aos adúlteros te associas” (Sl 50.18).
Essa
associação com o erro acontece “até que a flecha lhe atravesse o coração; como
a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida” (Pv
7.23).
Após
se acostumar com o erro, se torna bem mais difícil o retorno para “o caminho
apertado, porque estreita é a porta que conduz para a vida, e são poucos os que
acertam com ela” (Mt 7.14).
Não
brinque com o pecado e nem mesmo com “[...] o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
Eles são astutos e sabem muito bem manipular e estragar uma vida por completo.
Não
pense que você irá vencer o mal sozinho. Possivelmente depois de tomar o gosto
pelo erro, você fique totalmente embaraçado “[...] de todo peso e do pecado que
tenazmente [...] (o) assedia, corra, com perseverança, a carreira que te está
proposta” (Hb 12.1), tome a atitude de “[...] já não ser você quem vive, mas
Cristo viver em você [...]” (Gl 2.20), e, caso “[...] o pecado jaz à (sua)
porta [...] (saiba disso:) a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.7) para tão, somente,
você “em todas estas coisas [...] ser mais que vencedor, por meio daquele que
[...] (o) amou” (Rm 8.37), Cristo Jesus.
Rev. Salvador P. Santana
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