quinta-feira, 6 de julho de 2017

NÃO É POSSÍVEL SOZINHO.

NÃO É POSSÍVEL SOZINHO

            Com o pecado ninguém pode brincar; muito menos com satanás.

            Todos os servos de Deus precisam “ser sóbrios e vigilantes [...] (motivo?! É muito simples) O diabo [...] (o) adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8).

            Talvez nem todos saibam, mas o leão não sai à caça. Quem na verdade sai à procura da presa são as leoas. Elas, astutamente, ficam à espreita da presa, e, quando acontece o menor descuido, aparecem duas ou três leoas para atacar, derrubar e sufocar até a morte o seu alvo. Caso não deem conta de dominar a caça; não conseguindo derrubar o animal caçado, o leão sai do seu descanso e dá o golpe fatal, sangrando o seu banquete. Aí sim, os machos saboreiam os melhores pedaços, depois de satisfeitos, o resto é consumido pelas leoas e seus filhotes.

            O inimigo espiritual da alma, “[...] o diabo [...] (o) adversário [...]” (1Pe 5.8) e os leões ávidos por alimento visível são bem semelhantes. O diabo fica também na espreita juntamente com “[...] o joio (que) são os filhos do maligno” (Mt 13.38). Estes por onde passam causam destruição, anarquia e a retirada para além das fronteiras do Reino de Deus.

            O terror que eles causam naquele que está desavisado, desprotegido é com o intuito de “[...] devorar” (1Pe 5.8), “[...] roubar, matar e destruir [...]” (Jo 10.10).

            Sabe-se que para reerguer esse desvalido do monturo de podridão, não basta apenas a ajuda de si mesmo, nem do seu próximo e ainda menos de instituições. Se faz necessário, tão somente, que “[...] o Senhor o levante (através da) oração da fé [...]” (Tg 5.15).

            Por este motivo é bom saber que existe apenas “um só [...] que pode salvar e fazer perecer [...]” (Tg 4.12) todo aquele que está nas garras do inimigo para ser arrastado para as “[...] profundezas do inferno” (Pv 9.18).

            É possível que muitos sejam ignorantes a respeito do ensino bíblico sobre a queda do homem no pecado, mas calar por completo é impossível, mesmo porque, foi falado para o apóstolo Paulo e para todos quantos adoram o único Deus verdadeiro de que “[...] não (se deve) temer (a ninguém); pelo contrário, fale e não te cales” (At 18.9).

            Faz-se necessário alertar a todos àqueles que prestigiam, e amam as Sagradas Letras, que a pequena dose do erro tem conduzido muitos homens a grandes desgraças da vida, tal como aquele “[...] que segue o mal, para a sua morte o faz” (Pv 11.19).

            São coisas simples na vida que o mensageiro do diabo utiliza para conduzir o homem ao erro. Não se engane! São as pequenas doses do álcool, o conviver com aquele que usa tabaco, as palavras ditas irrefletidamente zombeteiras, o andar ao lado daquele que ignora a Deus, aquele que “[...] faz-se cúmplice das [...] obras más” (2Jo 1.11), que aplaude o erro; “se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas” (Sl 50.18).

            Essa associação com o erro acontece “até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida” (Pv 7.23).

            Após se acostumar com o erro, se torna bem mais difícil o retorno para “o caminho apertado, porque estreita é a porta que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.14).

            Não brinque com o pecado e nem mesmo com “[...] o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Eles são astutos e sabem muito bem manipular e estragar uma vida por completo.

            Não pense que você irá vencer o mal sozinho. Possivelmente depois de tomar o gosto pelo erro, você fique totalmente embaraçado “[...] de todo peso e do pecado que tenazmente [...] (o) assedia, corra, com perseverança, a carreira que te está proposta” (Hb 12.1), tome a atitude de “[...] já não ser você quem vive, mas Cristo viver em você [...]” (Gl 2.20), e, caso “[...] o pecado jaz à (sua) porta [...] (saiba disso:) a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.7) para tão, somente, você “em todas estas coisas [...] ser mais que vencedor, por meio daquele que [...] (o) amou” (Rm 8.37), Cristo Jesus.

Rev. Salvador P. Santana

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