Mt.7.15-20
Introd.: Jesus sempre faz analogias entre o
campo e a nossa vida espiritual a fim de ensinar a respeito do Reino dos céus.
Jesus fala
que “[...] o reino dos céus é
semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo [...] (e de que) o
reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou
no seu campo”, Mt.13.24, 31.
Nar.: O
assunto predominante é sobre a falsa mensagem que muitos tem anunciado e outros
tantos tem dado ouvidos neste mundo desde o primeiro século.
Propos.: A
árvore precisa se apresentar com seus frutos diante de Deus.
Trans.: Ao
falar sobre as árvores, Jesus orienta aos seus a [...]
1 – Ter cautela em tudo.
A cautela
é para evitar entrar pela porta larga, à religião errada, escolher determinado
tipo de vida, evitar pessoas com má influência.
Tomar
cuidado com aqueles que advogam a vida errada.
Precaver-se
de indivíduos que conduzem outros à perdição, ao erro, à desordem e a desobediência.
O “acautelar-se (fala sobre o modo de se guardar,
proteger. Para que isso ocorra é necessário levar,
trazer o outro para perto, mudar a mente para fazer o que é correto diante de
Deus) [...]”, Mt.7.15.
O ataque
feroz são “[...] dos falsos profetas (que
agem como um profeta inspirado, declara falsidades
como se fossem profecias divinas [...]”, Mt.7.15.
A
precaução é pelo fato de “[...] que [...]
(os) profetas [...] se nos apresentam disfarçados (indica a natureza – gentil, manso
– alguém que pode viver do suborno, usa como meio de vida, extorsão, não cuida
das ovelhas) [...]”, Mt.7.15.
As
supostas “[...] ovelhas [...] (são
apenas um disfarce e) por dentro são lobos roubadores (que fazem de tudo para destruir
e não a salvar os que perdidos são)”, Mt.7.15.
“Acautela-te (se guarde e se proteja) [...]”,
Mt.7.15 dos homens que desejam seduzir você.
A árvore
e seus frutos [...]
2 – Procure conhecer melhor.
Conhecer uma
pessoa por completo é impossível, somente Deus tem essa capacidade.
Mas todos
nós deixamos vestígios de culpabilidade.
Um
resquício de vício, briga, ciúme, discórdia, traição, falta trabalho, dinheiro
desaparece.
Muitos se
casam pensando que depois o outro muda. São duas vertentes: Pode piorar ou Deus
pode mudar a vida por completo.
É “pelos seus frutos (natureza, índole boa ou má,
o ensino, o que faz ou deixa de fazer, o fruto do Espírito – amor, alegria é que
temos uma ideia de quem é a pessoa) [...]”, Mt.7.16.
Na verdade,
essas pessoas “[...] as conhecemos (ainda
que seja uma milésima parte da sua atitude, já é o suficiente para dizer um
não, basta, chega, não ando mais com você, desisto) [...]”, Mt.7.16.
O verso
20 reforça essa ideia de procurar “assim,
pois, pelos seus frutos os conhecer (a forma intensiva do verbo o efeito é de
salientar, conhecer bem, enfatizar, demonstrar, para chamar a sua atenção. Lembre-se:
Vida cristã é mais frutífera e desejável do que a vida mundana)”, Mt.7.20.
Todos nós
sabemos que é impossível “[...] colher,
porventura, uvas dos espinheiros [...]”, Mt.7.16.
Os “[...] espinheiros (são homens de caráter
desagradável, duvidoso, sem utilidade, sem valor, briguentos e que desejam o
seu mal) [...]”, Mt.7.16.
Veja se o
“[...] figo (que você está se relacionando
provém) dos abrolhos (outra espécie de planta espinhosa, selvagem, nociva – como é o relacionamento dos familiares –
futuro sogro/a, cunhado/a)?”, Mt.7.16.
Enquanto estiver
namorando, descobriu algum deslize; cobra mudança agora ou sofra até que a
morte os separe.
Existem dois
tipos de árvore [...]
3 – Boa e má.
Quem é
você no Reino de Deus?
Preste atenção,
pois “assim, (deve ser o servo de Deus,
ou) toda árvore boa (é saudável,
bem tratada, de boa natureza, útil, agradável, amável, alegre, feliz, honesta, faz
o melhor em favor do próximo) [...]”, Mt.7.17.
Cada um de
nós precisa “[...] produzir bons (desejáveis)
frutos (do Espírito – amor, alegria) [...]”, Mt.7.17.
Pode acontecer,
devido os percalços da vida, o aprendizado com o outro que é mau por natureza, você,
“[...] porém (se tornar uma) [...] árvore
má (amarga, cruel, apodrecida, podre, corrompida por
alguém e não é mais próprio para o uso, gasto, impróprio para o uso, sem valor)
[...]”, Mt.7.17.
Essa “[...] maldade (conduz você a) produzir frutos
maus (danificados, maltratados, apodrecidos, estragado, incapaz de produzir bons
frutos, inútil, sem tratamento segundo a sua natureza)”, Mt.7.17.
Sendo assim,
como servo de Deus, você “não pode (sendo
uma) [...] árvore boa produzir frutos maus (segundo a sua natureza. Tem que ser
conforme a natureza de Deus – nova vida, regenerada, transformada, cheia de
vida saudável e do Espírito Santo) [...]”, Mt.7.18.
Agora,
caso algum de nós decide pelo erro, o afastar-se de Deus, essa “[...] árvore (que é) má (não poderá) produzir
frutos bons (desejáveis)”, Mt.7.18.
Faça a
escolha certa.
A árvore
pode ser [...]
Conclusão: Lançada ao fogo.
Aqui
Jesus apresenta o quadro sobre o juízo final. É como a limpeza de algum
terreno.
Se por
acaso você faz parte de “toda árvore
que não produz bom fruto (digno de aprovação, pode saber que o seu fim está por
um triz) [...]”, Mt.7.19, ou seja, você será “[...] cortado e lançado ao fogo”, Mt.7.19.
Rev.
Salvador P. Santana
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