quinta-feira, 27 de julho de 2017

Mt.7.15-20 - A ÁRVORE E SEUS FRUTOS.

A ÁRVORE E SEUS FRUTOS
Mt.7.15-20


Introd.:           Jesus sempre faz analogias entre o campo e a nossa vida espiritual a fim de ensinar a respeito do Reino dos céus.

            Jesus fala que “[...] o reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo [...] (e de que) o reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo”, Mt.13.24, 31.      

Nar.:    O assunto predominante é sobre a falsa mensagem que muitos tem anunciado e outros tantos tem dado ouvidos neste mundo desde o primeiro século.

Propos.:           A árvore precisa se apresentar com seus frutos diante de Deus.                 

Trans.:             Ao falar sobre as árvores, Jesus orienta aos seus a [...]

1 – Ter cautela em tudo.

            A cautela é para evitar entrar pela porta larga, à religião errada, escolher determinado tipo de vida, evitar pessoas com má influência.

            Tomar cuidado com aqueles que advogam a vida errada.

            Precaver-se de indivíduos que conduzem outros à perdição, ao erro, à desordem e a desobediência.

            O “acautelar-se (fala sobre o modo de se guardar, proteger. Para que isso ocorra é necessário levar, trazer o outro para perto, mudar a mente para fazer o que é correto diante de Deus) [...]”, Mt.7.15.

            O ataque feroz são “[...] dos falsos profetas (que agem como um profeta inspirado, declara falsidades como se fossem profecias divinas [...]”, Mt.7.15.

            A precaução é pelo fato de “[...] que [...] (os) profetas [...] se nos apresentam disfarçados (indica a natureza – gentil, manso – alguém que pode viver do suborno, usa como meio de vida, extorsão, não cuida das ovelhas) [...]”, Mt.7.15.

            As supostas “[...] ovelhas [...] (são apenas um disfarce e) por dentro são lobos roubadores (que fazem de tudo para destruir e não a salvar os que perdidos são)”, Mt.7.15.

            Acautela-te (se guarde e se proteja) [...]”, Mt.7.15 dos homens que desejam seduzir você.

            A árvore e seus frutos [...]

2 – Procure conhecer melhor.

            Conhecer uma pessoa por completo é impossível, somente Deus tem essa capacidade.

            Mas todos nós deixamos vestígios de culpabilidade.

            Um resquício de vício, briga, ciúme, discórdia, traição, falta trabalho, dinheiro desaparece.

            Muitos se casam pensando que depois o outro muda. São duas vertentes: Pode piorar ou Deus pode mudar a vida por completo.   

            É “pelos seus frutos (natureza, índole boa ou má, o ensino, o que faz ou deixa de fazer, o fruto do Espírito – amor, alegria é que temos uma ideia de quem é a pessoa) [...]”, Mt.7.16.

            Na verdade, essas pessoas “[...] as conhecemos (ainda que seja uma milésima parte da sua atitude, já é o suficiente para dizer um não, basta, chega, não ando mais com você, desisto) [...]”, Mt.7.16.

            O verso 20 reforça essa ideia de procurar “assim, pois, pelos seus frutos os conhecer (a forma intensiva do verbo o efeito é de salientar, conhecer bem, enfatizar, demonstrar, para chamar a sua atenção. Lembre-se: Vida cristã é mais frutífera e desejável do que a vida mundana)”, Mt.7.20.

            Todos nós sabemos que é impossível “[...] colher, porventura, uvas dos espinheiros [...]”, Mt.7.16.

            Os “[...] espinheiros (são homens de caráter desagradável, duvidoso, sem utilidade, sem valor, briguentos e que desejam o seu mal) [...]”, Mt.7.16.

            Veja se o “[...] figo (que você está se relacionando provém) dos abrolhos (outra espécie de planta espinhosa, selvagem, nociva – como é o relacionamento dos familiares – futuro sogro/a, cunhado/a)?”, Mt.7.16.

            Enquanto estiver namorando, descobriu algum deslize; cobra mudança agora ou sofra até que a morte os separe.

            Existem dois tipos de árvore [...]

3 – Boa e má.

            Quem é você no Reino de Deus?

            Preste atenção, pois “assim, (deve ser o servo de Deus, ou) toda árvore boa (é saudável, bem tratada, de boa natureza, útil, agradável, amável, alegre, feliz, honesta, faz o melhor em favor do próximo) [...]”, Mt.7.17.

            Cada um de nós precisa “[...] produzir bons (desejáveis) frutos (do Espírito – amor, alegria) [...]”, Mt.7.17.

            Pode acontecer, devido os percalços da vida, o aprendizado com o outro que é mau por natureza, você, “[...] porém (se tornar uma) [...] árvore má (amarga, cruel, apodrecida, podre, corrompida por alguém e não é mais próprio para o uso, gasto, impróprio para o uso, sem valor) [...]”, Mt.7.17.

            Essa “[...] maldade (conduz você a) produzir frutos maus (danificados, maltratados, apodrecidos, estragado, incapaz de produzir bons frutos, inútil, sem tratamento segundo a sua natureza)”, Mt.7.17.

            Sendo assim, como servo de Deus, você “não pode (sendo uma) [...] árvore boa produzir frutos maus (segundo a sua natureza. Tem que ser conforme a natureza de Deus – nova vida, regenerada, transformada, cheia de vida saudável e do Espírito Santo) [...]”, Mt.7.18.

            Agora, caso algum de nós decide pelo erro, o afastar-se de Deus, essa “[...] árvore (que é) má (não poderá) produzir frutos bons (desejáveis)”, Mt.7.18.

            Faça a escolha certa.

            A árvore pode ser [...]

Conclusão:      Lançada ao fogo.

            Aqui Jesus apresenta o quadro sobre o juízo final. É como a limpeza de algum terreno.

            Se por acaso você faz parte de “toda árvore que não produz bom fruto (digno de aprovação, pode saber que o seu fim está por um triz) [...]”, Mt.7.19, ou seja, você será “[...] cortado e lançado ao fogo”, Mt.7.19.

 

            Rev. Salvador P. Santana

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