sábado, 18 de março de 2017

TOME A SUA CRUZ, Mt.16.24-28.



TOME A SUA CRUZ 
Mt.16.24-28

Introd.:           Você veio à Igreja para ouvir um bom sermão e curtir uma boa música?
            Ou procura um ambiente gostoso para seus filhos?
            Você sai sem se envolver com as pessoas?
            Se você está procurando uma Igreja que lhe agrade, onde só encontra pessoas felizes, todos os departamentos são bem organizados, todas as pessoas ao seu redor sorriem para você.
            Urgente, pode parar com essa busca! Igreja perfeita você não encontra na terra, somente no céu haverá uma igreja perfeita.
Nar.:    O texto de Mateus fala de compromisso real que devemos ter com Cristo.
            Muitas vezes dizemos: “a minha cruz é o meu cônjuge, os meus filhos, o meu trabalho, a minha enfermidade, as minhas dívidas”.
            A cruz que devemos carregar não é algo palpável.
            A cruz que Cristo nos oferece é simples por um lado e complicado por outro.
            Simples porque Ele ordena, e quando existe ordem da parte de Deus, Ele nos capacita para “[...] tomar a nossa cruz e segui-lo [...] (mas é preciso saber que todo aquele que) vir após Jesus, a si mesmo (deve) se negar [...]”, Mt.16.24.
            Complicado porque essa atitude nasce da vontade de Deus de “dar-nos [...] coração novo e por dentro de nós espírito novo; tirar de nós o coração de pedra e nos dar coração de carne”, Ez.36.26.
Propos.:           De posse da cruz, ela jamais pode ser deixada porque “[...] quem não toma a sua cruz e vem após Jesus não é digno de dele”, Mt.10.38.
Trans.: Tome a sua cruz e [...]
1 – Negue a sua vida.
            Preste atenção! “Então, Jesus diz a (mim e a você) [...] vem após mim [...]”, Mt.16.24 e me acompanhe.
            A mensagem transmitida por Cristo exige abandono completo do desejo natural de buscar conforto, fama ou poder.
            Acompanhando Jesus a nossa mente se volta para o Salmo 23 – o bom pastor indo à nossa frente.
            É difícil acompanhar a Jesus? Sim.
            Teremos sofrimentos? Também.
            Assim como a morte na cruz é horrível, também será para nós muitas vezes acompanhar Jesus.
            Jesus insiste com “[...] seus discípulos: vem após mim [...]”, Mt.16.24.
            Ao decidir por meio de Cristo aceitá-Lo, negamos todo e qualquer mérito no que se refere à vida eterna.
            O meu desejo deve ser de “[...] negar-se a (mim) [...] mesmo [...]”, Mt.16.24.
            Ao “[...] negar a (mim) [...] mesmo [...]”, Mt.16.24 eu luto até ao fim contra o pecado; luto contra Satanás e os poderes das trevas, proclamando o reino de Deus; luto contra o ódio e o escárnio do mundo para testificar com amor que sua obra é má.
            Renunciar hábitos e maus costumes a ponto de “[...] a si mesmo se negar [...]”, Mt.16.24 é primordial para sermos autênticos servidores de Cristo.
            O “[...] tomar a sua cruz [...]”, Mt.16.24 no grego fala de levantar a cruz para que todos vejam.
            Não disfarce, não esconda, não seja hipócrita.
            A nossa lealdade a Cristo não pode ser escondida.
            O condenado levava publicamente nas costas a própria cruz, a viga transversal, até o lugar da execução.
            [...] Tome a sua cruz [...]”, Mt.16.24 sobre os ombros e seja sincero, sem medo, sem vergonha, sem fingimento, com ousadia.
            [...] Tome a sua cruz e siga”, Mt.16.24 a Jesus.
            Jesus não exige que você abandone o seu serviço, as suas funções de dona-de-casa, mas exige um novo rumo em sua vida.
            Devemos ser espontâneos e voluntários para “[...] seguir”, Mt.16.24 a Jesus.
            Seguir a Jesus é dizer não a vida pecaminosa.
            Todos nós temos defeitos, por isso da insistência de “[...] Jesus (com) seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”, Mt.16.24.
            Tome a sua cruz e [...]
2 – Salve a sua vida.
            [...] Salvar a sua vida [...]”, Mt.16.25 poucos tem se preocupado.
            As pessoas se preocupam muito mais com o aqui e agora.
            A conjunção “porquanto [...]”, Mt.16.25 conecta e torna dependente esta oração com a anterior sobre a necessidade de eu e você “[...] negar-se si mesmo [...]”, Mt.16.24.
            Ao “[...] negar a nós mesmos [...]”, Mt.16.24, temos o desejo de “[...] querer perder a nossa vida [...]”, Mt.16.25 deste mundo de trevas e dos pecados.
            Mas, ao “[...] salvar a nossa vida (por méritos próprios, por nossas forças) perdemo-la [...]”, Mt.16.25 das mãos de Jesus para nós mesmos, para este mundo cruel.
            É por este motivo que temos que “[...] perder a nossa vida por causa (de) Jesus [...]”, Mt.16.25 a fim de servi-lo, amá-lo e honrá-lo.
            A partir da “[...] perda (da) vida (para este mundo é que vamos) achá-la (nas mãos de Cristo Jesus)”, Mt.16.25.
            A respeito de “[...] salvar a sua vida (com as próprias mãos ou) perdê-la [...] por [...] causa (de) Cristo [...]”, Mt.16.25 “[...] verdade (o) que nos diz [...] o Filho do homem [...]”, Mt.16.28.
            É certo “[...] que haverá alguns, dos que aqui se encontram (em nossa igreja ou fora dela), que de maneira nenhuma passarão pela morte (física) até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino”, Mt.16.28 para determinar eternamente sobre a nossa salvação.
            Tome a sua cruz e [...]
3 – Perca o mundo.
            Todos nós sabemos que “[...] o mundo inteiro jaz no Maligno”, Mt.16.26, 1Jo.5.19.
            Por este motivo não nos “[...] aproveita (ser útil, vantajoso, eficaz) [...] ganhar (conquistar) o mundo inteiro (com sua riqueza, felicidade passageira e deleites da vida) [...]”, Mt.16.26.
            A conjunção “pois [...]”, Mt.16.26 nos faz lembrar sobre a ideia maluca de “[...] querer salvar a [...] vida (o resultado é) perdê-la [...]”, Mt.16.25 completamente.
            Desejar “[...] ganhar o mundo [...] perde a [...] alma (de estar em paz com Deus, de ser acolhida na mansão eterna) [...]”, Mt.16.26.
            O pior é que este “[...] homem (não terá nada para) dar (oferecer) em troca da sua alma (estar em paz consigo mesmo, recuperar a vida eterna, viver com Cristo eternamente)”, Mt.16.26.
            Tome a sua cruz [...]
Conclusão:      E seja recompensado.
            A recompensa pode ser neste mundo, mas a principal está reservada para quando “[...] o Filho do Homem (Jesus) [...] vier na glória (majestade, esplendor, domínio) de seu Pai [...]”, Mt.16.27.
            Nesse mesmo dia, “[...] com os seus anjos [...]”, Mt.16.27, “[...] Jesus se assentará no trono da sua glória”, Mt.25.31.
            Daí, nesse grande Dia de julgamento, “[...] Jesus retribuirá a cada um conforme as suas obras ([...] dignas de reprovação [...] (ou) dignas de arrependimento [...], Lc.12.48; At.26.20)”, Mt.16.27.
            Você deseja servir a Cristo? Tome a sua cruz.
            Tire toda aquela ideia de procurar apenas um ambiente gostoso, de uma Igreja que lhe agrade.
            [...] Que vir após Jesus, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga (a) Jesus”, Mt.16.24.

            Rev. Salvador P. Santana

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