PECADOS SEXUAIS – Homossexualismo, Rm.1.16-32.
Introd.: Muitos cristãos têm aceitado a
argumentação de que a união homossexual é um relacionamento legítimo perante
Deus.
Alguns,
por desconhecimento, chegam a afirmar que a Escritura não é contra o casamento
homossexual.
Há
questões muito sérias para que os cristãos permaneçam firmes em sua fé quanto
ao relacionamento heterossexual.
O
relacionamento homossexual é uma rebelião contra o Criador.
Alguns
tipos de estilo homossexual são: os assumidos, os enrustidos e os iludidos.
Os
assumidos são os que decidiram reconhecer sua própria homossexualidade e
tornaram-na pública. Não tem constrangimento em agir como gays ou lésbicas
abertamente.
Os
enrustidos (pessoa introvertida – aquela que olha para dentro de si
mesma) são os que, mesmo reconhecendo-se homossexuais, não agem como tais
quando em público. Praticam o homossexualismo, mas disfarçam sua condição.
Os
iludidos são aqueles que praticam o homossexualismo, mas "juram"
para si mesmos que não são e jamais serão homossexuais.
Isso
acontece principalmente com os gays ativos (que fazem papel de homens na
relação) e lésbicas passivas (que desempenham papel de mulher).
Apesar
de se esforçarem para não assumir sua homossexualidade, essas pessoas são
homossexuais com todas as letras. Simplesmente não aceitam seu próprio
comportamento, mas também não o deixam.
1 – Revelação e rebelião.
O texto de
Romanos mostra que a criação revela o seu Criador.
Por
isso, “[...] o que de Deus se pode
conhecer é manifesto entre nós, porque Deus nos manifesta (através da Sua
natureza e da Sua Palavra)”, Rm.1.19.
Precisamos
saber que “[...] os atributos (qualidades)
invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade,
claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio
das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis (porém
sem poder de salvar)”, Rm.1.20.
Muito
de Deus é revelado ainda que nenhuma palavra seja pronunciada, pois “os céus proclamam a glória de Deus e o
firmamento anuncia as obras das suas mãos”, Sl.19.1.
O
relacionamento marital é um meio de se espelhar a imagem de Deus.
Homem
e mulher se unem numa relação que traz à luz diversos aspectos do ser de Deus e
do relacionamento que ele estabelece com o seu povo.
Há
coisas que o Criador escolheu revelar por meio dos gêneros masculino e
feminino.
É
contra essa revelação que o homem tem lutado, para “calar a voz” que,
continuamente, fala de seu Criador.
Interessados
em permanecer em seu pecado, os homens caídos se revoltam contra Deus, pois
eles “[...] detêm (impedem, barram) a
verdade pela injustiça”, Rm.1.18.
A
maneira de o homem caído lutar contra a revelação de Deus não é somente com
mentiras; ele age de modo que seus pecados escondam a revelação divina – o
homossexualismo.
O
relacionamento homossexual não é apenas uma questão de gosto, mas de rebelião
contra a revelação de nosso Senhor, por este motivo, “a ira de Deus se revela (torna descoberto aquilo que estava
escondido) do céu contra toda impiedade e perversão dos homens [...]”,
Rm.1.18.
O
casamento como estabelecido na Escritura revela Deus basicamente de duas
maneiras: pela relação amorosa e pelo nascimento de filhos.
Essas
duas formas são afrontadas pelo relacionamento homossexual, em que, por motivos
óbvios, o nascimento de crianças que propagarão a imagem de Deus e a relação de
Cristo com a sua igreja são deturpadas para uma forma de relação que a
Escritura chama de “abominável”
Moisés
declara que, “se [...] um homem se
deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável
(repugnante, impiedade) serão mortos [...]”, Lv.20.13.
Não
temos o direito de interferir na intimidade de ninguém, no entanto, a igreja de
Cristo não pode concordar e nem achar que a relação homossexual seja algo
normal e aceitável aos olhos de Deus.
Quando
os anjos foram ter com Ló, os habitantes da cidade de Sodoma se alvoroçaram
querendo “[...] abusar (conhecer
sexualmente, ter relações com) eles [...]”, Gn.19.5.
Na
verdade os homossexuais não suportaram a santidade dos anjos, queriam
transformar cada um deles em “cidadão” igual em transgressão e pecado a ponto
de “[...] tendo conhecimento de Deus
(ainda que através da natureza), não o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios (pensamento),
obscurecendo-se-lhes o coração insensato (tolo, sem entendimento, estúpido)”,
Rm.1.21.
Os
pecados sexuais deturpam a beleza da revelação de Deus por meio do sexo.
Diante
do homossexualismo o cristão não pode ficar “em cima do muro” nem pender para o
lado que acha “que tudo é válido”.
É
bom lembrar que o cristão “[...] não se
envergonha do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”, Rm.1.16.
Esconder
a revelação de Deus por meio do homossexualismo é uma desconstrução da
sexualidade.
Relativizar
o gênero e colocá-lo como simples questão de escolha é tirar a importância da maternidade
e da paternidade.
A
homossexualidade é um ato de rebeldia contra a revelação divina, portanto, “inculcando-se (anuncia, declara) por sábios,
tornaram-se loucos (agem de forma irresponsável)”, Rm.1.22.
Os
pecados sexuais e a [...]
2 – Cura gay.
Notícias
sobre a possibilidade de que os psicólogos poderiam promover tratamento para
“curar” homossexuais.
O
CFP alertou que nenhum psicólogo deve tratar o homossexualismo como doença ou
desvio mental, e determinou que o psicólogo que desobedecer a essa determinação
pode perder seu registro e ser proibido de clinicar na qualidade de psicólogo –
Livro do Genograma – pág. 46-49.
A
chamada “cura” gay foi hostilizada e rechaçada pela maioria da sociedade.
Vários
segmentos cristãos se engajaram na luta pra que o tratamento psicológico aos
gays, caso desejassem, fosse liberado.
Há
sérios problemas com essa visão.
Primeiro,
se estamos vendo que o homossexualismo é uma rebelião contra o Senhor, então,
estamos falando de pecado' e deveríamos nos perguntar: Queremos que psicólogos
“tratem” do pecado?
Segundo,
pecado é algo para ser “tratado”?
Terceiro,
a psicologia tem as ferramentas para “curar” pecados?
A
resposta é não.
Precisamos
aceitar e confirmar em nossos corações que o “[...]
evangelho [...] é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”,
Rm.1.16.
É
o evangelho e não a psicologia que é o caminho para a transformação.
Pecado
não é doença que possa ser tratada.
Pecado
é uma deturpação do em que Deus criou.
O
homossexual precisa ser redimido.
O
pecador é um prisioneiro incapaz de se livrar de seu algoz.
Somente
“[...] conhecendo a verdade, e a
verdade nos libertará”, Jo.8.32 libertando-nos do mundo de ilusões e
mentiras criado pelo pecado.
Nenhum
tratamento psicológico secular pode conceder essa libertação.
“[...] Jesus [...] (é) a verdade [...]”,
Jo.14.6 que liberta.
A
insistência de muitos cristãos, ao apoiar que a psicologia trate da
homossexualidade, demonstra desconhecimento do pecado e falta de confiança no
evangelho de Cristo.
O
cristão deve amar o homossexual, assim como ama ao filho desobediente, o
mentiroso, o ladrão e até a si mesmo.
Não
há fundamentação bíblica para se maltratar, ofender e humilhar um homossexual,
nem qualquer outra pessoa.
O
respeito pelo ser humano não deve nos levar a omissão de posicionamento bíblico
que declare a necessidade do homossexual reconhecer o seu pecado e se
arrepender dele.
Aceitar
a homossexualidade como um comportamento normal é ignorar a Escritura.
3 – Um caminho melhor.
A
Palavra de Deus garante um caminho melhor.
A
psicologia secular diz não haver necessidade de o homossexual escolher um novo
caminho, mas a Escritura deixa claro que aquele que sofre por saber que precisa
mudar seu apetite sexual, precisa de uma nova direção.
É
verdade que [...]
A
– Abrigo e amparo são para o pecador.
Paulo
fala aos efésios que todos os servos de Deus precisam viver “com toda a humildade e mansidão, com
longanimidade, suportando uns aos outros em amor”, Ef.4.2.
Os
membros desse corpo têm profundos laços firmados na ação de Deus.
Os
membros do corpo de Cristo recebem dons para mútuo auxílio, com o objetivo de
fazer com que todos eles sejam mais parecidos com Cristo.
A
igreja deve ser aberta e solícita em ajudar os que nela se refugiam.
A
falta de orientação e o desconhecimento da verdade levam o homem para qualquer
lado, por isso, é dever de todos “[...] conhecer a verdade, e a verdade (o) [...] libertará”,
Jo.8.32.
É
fundamental que a igreja como corpo de Cristo se apresente como abrigo e amparo
ao pecador, a fim de instruí-lo sobre a verdade que liberta e auxiliá-lo a ter
Jesus como alvo.
Aquele
que é servo de Cristo deve aprender a [...]
B
– Instruir e fortalecer.
Para
instruir e fortalecer todos aqueles que desejam servir a Jesus, precisam
reconhecer “[...] que a justiça de Deus
(como Deus nos aceita) se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito:
O justo viverá por fé”, Rm.1.17.
Ao
aceitar que somente Deus é o único que pode transformar o coração do homem
pecador, reconhecemos que muitos homens têm “[...]
mudado a glória do Deus incorruptível (não sujeito à corrupção) em semelhança (representação)
da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis”,
Rm.1.23.
O
homem pecador precisa se achegar a Deus porque o seu coração está “cheio de toda injustiça, malícia (relação
sexual ilícita), avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda,
dolo e malignidade; sendo difamadores”, Rm.1.29.
O
pior é que muitos homens não se contentam com alguns poucos pecados, eles
continuam “caluniadores, aborrecidos (odiosos)
de Deus, insolentes (orgulho), soberbos (mostrar-se acima dos outros),
presunçosos (ostentador, orgulhoso), inventores (planejador) de males,
desobedientes (não submisso) aos pais”, Rm.1.30.
E,
por continuarem em seus erros, se tornam “insensatos
(tolo, sem entendimento), pérfidos (que não mantêm um acordo, infiel), sem
afeição (insociável) natural e sem misericórdia (impiedoso)”, Rm.1.31.
Além
de ser abrigo e amparo, a igreja deve instruir ao pecador arrependido que se
mantenha firme na busca pelo crescimento espiritual a tal ponto de “[...] como uma só alma, lutar juntos pela fé
evangélica”, Fp.1.27.
Jesus
não fez pouco do pecado, mas mostrou misericórdia e concedeu a novidade de vida
ao homem arrependido.
Ao
confrontar a mulher adúltera, Ele disse: “[...]
Vai e não peques mais”, Jo.8.11.
Paulo
ao falar aos Efésios, os instruiu a “[...]
não mais andar como também andam os gentios, na vaidade (ilusão, desejo exagerado)
de seus próprios pensamentos”, Ef.4.17.
A
igreja precisa instruir os homossexuais e confrontar suas práticas e exortá-los
quando à necessidade de “[...]
mortificar os feitos do corpo, certamente, viverá”, Rm.8.13.
Mudar
a disposição da mente é o primeiro passo para se lidar biblicamente com o
pecado, qualquer pecado, caso contrário, o ser humano seguirá vivendo segundo a
dureza de seu coração, que o conduzirá a “[...]
cometer toda sorte de impureza”, Ef.4.19.
A
igreja precisa desafiar o homossexual a abandonar o velho homem, “[...] despojar do velho homem, que se
corrompe segundo as concupiscências do engano”, Ef.4.22.
O
objetivo do cristão deve ser de “[...]
não entristecer o Espírito de Deus [...] (de) ser uns para com os outros
benignos, compassivos, perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos
perdoou”, Ef.4.30, 32
Nosso
relacionamento com o próximo deve ser abençoador até a medida de revelar “[...] o fruto do Espírito [...] amor,
alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (integridade), bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio [...]”, Gl.5.22, 23.
Agindo
desta forma, o homem irá evitará alimentar sua afeição pecaminosa.
Em
vez de relativar a Palavra de Deus. A igreja deve seguir o conselho
estabelecido por Cristo.
Conclusão:
Se
não houver mudança de mente, pensamento e comportamento, a sentença é que, “por isso, Deus entregará tais homens à
imundícia (impureza moral proveniente de desejos sexuais, vida devassa), pelas
concupiscências (desejo pelo que é proibido) de seu próprio coração, para
desonrarem (tratar com desprezo) o seu corpo entre si (uns com os outros)”,
Rm.1.24.
Continuando
no caminho tortuoso, “[...] eles (irão)
mudar a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do
Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!”, Rm.1.25.
E
ainda, “por causa disso (dos seus
pecados), os entregou Deus a paixões (calamidade, aflição da mente, paixão) infames
(vergonhoso, desgraça); porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas
relações íntimas por outro, contrário à natureza”, Rm.1.26.
“Semelhantemente, os homens também, deixando (abandonar,
partir deixando ficar para trás) o contacto natural da mulher, se inflamaram (queimar)
mutuamente em sua sensualidade (conduta vergonhosa, imoralidade sexual),
cometendo torpeza (ato obsceno), homens com homens, e recebendo, em si mesmos,
a merecida punição do seu erro”, Rm.1.27.
Como
a atitude nasce dentro do coração, muitos homens, “[...] por haverem desprezado o conhecimento (ética, moral, e) de
Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental (o poder de ponderar e
julgar sobriamente) reprovável (não aprovado), para praticarem coisas
inconvenientes (indecente)”, Rm.1.28.
O
pior é que esses homens “[...] conhecem
[...] a sentença (decisão judicial) de Deus, de que são passíveis de morte os
que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim
procedem”, Rm.1.32.
A
Bíblia não deixa dúvidas sobre o pecado do homossexualismo.
Esse
comportamento é uma tentativa de impedir que Deus se revele por meio da relação
entre o homem e a mulher.
A
relação homossexual não é uma questão de doença que possa ser curada, mas de
arrependimento e mudança de vida.
Há
um caminho melhor no evangelho, o qual deve ser proclamado pela igreja.
Aplicação:
Para
você, o relacionamento homossexual é uma rebelião contra o criador?
Você
convive com homossexuais?
Já
os confrontou com a verdade do evangelho?
O
conselho de Paulo é que “[...]
não (devemos) nos
embriagar com vinho, no qual há dissolução (descontrole), mas enche-se do
Espírito” Ef.5.18.
Pense
seriamente naquilo que tem alimentado seus pensamentos.
Pense
no quanto você é importante para Deus.
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