COMPAIXÃO
Mt.15.29-31
Introd.: O
livro de Hebreus fala que “[...] não
temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes,
foi Jesus tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”,
Hb.4.15.
Compaixão
fala sobre a “misericórdia:
bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de
ajudá-los. É clemência de Deus em prover e oferecer aos homens a salvação em
Cristo e, se for da vontade de Deus, a cura das nossas enfermidades” –
BOL.
Propos.: Seja
compassivo.
Trans.: Jesus
demonstra compaixão quando [...]
1 – Ele se expõe.
A
não exposição é motivo para não ajudar, compadecer-se, ter dó daquele que
necessita.
“[...] Jesus (ajudou novamente o necessitado após
ele) partir [...] dali (de outra compaixão em Tiro (rocha) e Sidom (rica) –
mulher cananeia – libertou a filha endemoninhada) [...]”, Mt.15.29.
Jesus
deseja que eu e você se exponha mais ainda com a finalidade de ajudar o outro,
levantar o caído, ir de encontro ao desvalido, desamparado.
A
outra paragem de “[...] Jesus [...] foi para
junto do mar da Galileia (ocupada por estrangeiros – fama de serem
culturalmente atrasados – a pobreza reinava) [...]”, Mt.15.29.
Atraso,
pobreza não são motivos para serem excluídos.
Precisamos
tomar as ações de “[...] Jesus [...] (como
exemplo para estar) junto (daqueles que precisam, necessitam da nossa
compaixão) [...]”, Mt.15.29.
Ao
“[...] subir ao monte, Jesus (se expõe à
vista de todos aqueles que o procuram, desta forma, devemos nos expor como
servos do Senhor) [...]”, Mt.15.29.
Fica
exposto irmão, se “[...] assenta ali (ao lado
daquele que mais precisa)”, Mt.15.29.
A
compaixão de Jesus recebe [...]
2 – As multidões.
Jesus
é o nosso maior exemplo.
Devido
a disponibilidade, compaixão e amor de Jesus, “[...]
vieram a ele muitas multidões [...]”, Mt.15.30.
Assim
como em nossos dias, muitos tem comparecido, mas poucos tem interesse em servir
e seguir a Jesus.
As
“[...] multidões (daquela época não são
diferentes de nossos dias) [...]”, Mt.15.30.
As
“[...] multidões (assim como muitos de nós)
vem (pedir, implorar, suplicar, desejar algo melhor para a vida física, saúde
corporal, bens materiais e vida financeira) [...]”, Mt.15.30.
Aqueles
homens agiram de uma forma diferente, eles se condoeram, tiveram misericórdia,
se compadeceram “[...] trazendo com (eles
outros que necessitavam de socorro urgente e bem presente para o seu
sofrimento) [...]”, Mt.15.30.
Eram
pessoas com problemas, talvez, com mais dificuldade física que qualquer um de
nós.
Eles
precisavam do auxílio e da presença de Jesus.
As
enfermidades eram tantas, a ponto de o texto acrescentar que “[...] outros muitos (estavam no meio daqueles que
dependiam da compaixão de Jesus) [...]”, Mt.15.30.
Eram
“[...] coxos (privados do pé), aleijados
(mutilados, incapacitados), cegos (fisicamente ou espiritualmente), mudos (duro
de língua) [...]”, Mt.15.30 que desejavam ser curados por Jesus.
O texto
dá a ideia de que os parentes, os amigos “[...]
os largaram (abandonaram, deixaram à própria sorte, lançaram fora, os derrubaram da
sua dignidade, atiraram adiante, lançados ao chão sem esperança) [...]”, Mt.15.30.
O
mais importante é que esses homens desprezados e necessitados, foram “[...] largados junto aos pés de Jesus (que os
acolheu com compaixão) [...]”, Mt.15.30.
Compaixão
mostra [...]
3 – Resultados.
O
resultado melhor que aqueles homens doentes receberam foi a “[...] cura (das suas dores, feridas, enfermidades e
o mais importante; atendidos por) Jesus [...]”, Mt.15.30.
Os
resultados foram surpreendentes porque aquela multidão teve a oportunidade de “[...] ver que os mudos falavam (com desenvoltura),
os aleijados recobravam saúde (perfeita), os coxos andavam (sem impedimento) e
os cegos viam (com clareza) [...]”, Mt.15.31.
A
compaixão nos faz [...]
Conclusão: A reconhecer o poder de Jesus. Jesus tem poder sobre tudo e todos.
O
verso 31 faz uma conexão com o texto anterior dizendo: “De modo que (sendo assim ou dessa forma, reconhecemos que todas as
bênçãos recebidas provêm das mãos poderosas de Deus) [...]”, Mt.15.31.
Não
conseguimos nada pelas nossas próprias mãos, não somos capazes de resolver nem
um milésimo dos nossos problemas.
Assim
como aquele “[...] povo se maravilhou (ficou admirado, se
surpreendeu com tudo quanto Jesus fez, cada um de nós deve fazer o mesmo e,
além de tudo ser grato) [...]”,
Mt.15.31.
O mais
importante para aquele que recebeu a compaixão de Jesus, é ter o desejo de “[...] glorificar (louvar, exaltar, magnificar, celebrar, honrar, ter
em alta estima, tornar glorioso, conceder glória, tornar excelente, tornar o
nome de Jesus renomado, a fim de que seja manifesto e conhecido o) [...] Deus de Israel (em nossas vidas)”,
Mt.15.31.
Seja compassivo
assim como Jesus foi com todos os homens.
Rev. Salvador P. Santana
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