sábado, 25 de março de 2017

COMPAIXÃO, Mt.15.29-31.

COMPAIXÃO

Mt.15.29-31

 

Introd.:           O livro de Hebreus fala que “[...] não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Jesus tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”, Hb.4.15.

            Compaixão fala sobre a “misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los. É clemência de Deus em prover e oferecer aos homens a salvação em Cristo e, se for da vontade de Deus, a cura das nossas enfermidades” – BOL.

Propos.:           Seja compassivo.

Trans.:             Jesus demonstra compaixão quando [...]

1 – Ele se expõe.

            A não exposição é motivo para não ajudar, compadecer-se, ter dó daquele que necessita.

            [...] Jesus (ajudou novamente o necessitado após ele) partir [...] dali (de outra compaixão em Tiro (rocha) e Sidom (rica) – mulher cananeia – libertou a filha endemoninhada) [...]”, Mt.15.29.

            Jesus deseja que eu e você se exponha mais ainda com a finalidade de ajudar o outro, levantar o caído, ir de encontro ao desvalido, desamparado.

            A outra paragem de “[...] Jesus [...] foi para junto do mar da Galileia (ocupada por estrangeiros – fama de serem culturalmente atrasados – a pobreza reinava) [...]”, Mt.15.29.

            Atraso, pobreza não são motivos para serem excluídos.

            Precisamos tomar as ações de “[...] Jesus [...] (como exemplo para estar) junto (daqueles que precisam, necessitam da nossa compaixão) [...]”, Mt.15.29.

            Ao “[...] subir ao monte, Jesus (se expõe à vista de todos aqueles que o procuram, desta forma, devemos nos expor como servos do Senhor) [...]”, Mt.15.29.

            Fica exposto irmão, se “[...] assenta ali (ao lado daquele que mais precisa)”, Mt.15.29.

            A compaixão de Jesus recebe [...]

2 – As multidões.

            Jesus é o nosso maior exemplo.

            Devido a disponibilidade, compaixão e amor de Jesus, “[...] vieram a ele muitas multidões [...]”, Mt.15.30.

            Assim como em nossos dias, muitos tem comparecido, mas poucos tem interesse em servir e seguir a Jesus.

            As “[...] multidões (daquela época não são diferentes de nossos dias) [...]”, Mt.15.30.

            As “[...] multidões (assim como muitos de nós) vem (pedir, implorar, suplicar, desejar algo melhor para a vida física, saúde corporal, bens materiais e vida financeira) [...]”, Mt.15.30.

            Aqueles homens agiram de uma forma diferente, eles se condoeram, tiveram misericórdia, se compadeceram “[...] trazendo com (eles outros que necessitavam de socorro urgente e bem presente para o seu sofrimento) [...]”, Mt.15.30.

            Eram pessoas com problemas, talvez, com mais dificuldade física que qualquer um de nós.

            Eles precisavam do auxílio e da presença de Jesus.

            As enfermidades eram tantas, a ponto de o texto acrescentar que “[...] outros muitos (estavam no meio daqueles que dependiam da compaixão de Jesus) [...]”, Mt.15.30.

            Eram “[...] coxos (privados do pé), aleijados (mutilados, incapacitados), cegos (fisicamente ou espiritualmente), mudos (duro de língua) [...]”, Mt.15.30 que desejavam ser curados por Jesus.

            O texto dá a ideia de que os parentes, os amigos “[...] os largaram (abandonaram, deixaram à própria sorte, lançaram fora, os derrubaram da sua dignidade, atiraram adiante, lançados ao chão sem esperança) [...]”, Mt.15.30.

            O mais importante é que esses homens desprezados e necessitados, foram “[...] largados junto aos pés de Jesus (que os acolheu com compaixão) [...]”, Mt.15.30.

            Compaixão mostra [...]

3 – Resultados.

            O resultado melhor que aqueles homens doentes receberam foi a “[...] cura (das suas dores, feridas, enfermidades e o mais importante; atendidos por) Jesus [...]”, Mt.15.30.

            Os resultados foram surpreendentes porque aquela multidão teve a oportunidade de “[...] ver que os mudos falavam (com desenvoltura), os aleijados recobravam saúde (perfeita), os coxos andavam (sem impedimento) e os cegos viam (com clareza) [...]”, Mt.15.31.

            A compaixão nos faz [...]

Conclusão:      A reconhecer o poder de Jesus.                                 Jesus tem poder sobre tudo e todos.

            O verso 31 faz uma conexão com o texto anterior dizendo: “De modo que (sendo assim ou dessa forma, reconhecemos que todas as bênçãos recebidas provêm das mãos poderosas de Deus) [...]”, Mt.15.31.

            Não conseguimos nada pelas nossas próprias mãos, não somos capazes de resolver nem um milésimo dos nossos problemas.

            Assim como aquele “[...] povo se maravilhou (ficou admirado, se surpreendeu com tudo quanto Jesus fez, cada um de nós deve fazer o mesmo e, além de tudo ser grato) [...]”, Mt.15.31.

            O mais importante para aquele que recebeu a compaixão de Jesus, é ter o desejo de “[...] glorificar (louvar, exaltar, magnificar, celebrar, honrar, ter em alta estima, tornar glorioso, conceder glória, tornar excelente, tornar o nome de Jesus renomado, a fim de que seja manifesto e conhecido o) [...] Deus de Israel (em nossas vidas)”, Mt.15.31.

            Seja compassivo assim como Jesus foi com todos os homens.

Rev. Salvador P. Santana

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