NÃO
DESVIAR
Dirigir
pelas estradas asfaltadas ou de terra batida é um grande risco nestes últimos
dias. As pavimentadas têm suas vantagens e desvantagens. O benefício é que
muitas delas são de boa qualidade e conservação.
O grande perigo apresentado é que, na época das chuvas,
os alagamentos destroem canteiros, bueiros, guias, calçadas, daí, você não sabe
onde trafega. As sinalizações perfeitas muitas vezes depredadas por vândalos,
são consertadas imediatamente ou tempos depois.
Em épocas de sequidão, as desvantagens estão por conta
das queimadas à beira das rodovias, tornando a visibilidade prejudicada, podendo, neste caso, acontecer
muitos acidentes com ou sem vítimas.
Agora, quando se fala de estrada de pedra, cascalho,
barro lamacento envolto a capim, entulho, terra batida, a coisa muda de figura.
Nestas é impossível você encontrar algum tipo de sinalização. É tudo no
improviso; uma entrada aqui outra acolá e algumas outras sem saída.
Recebendo a graça de encontrar, no meio do caminho, algum
sitiante ou perambulante, você pode arriscar e perguntar qual a direção para
tal ou tal caminho. Caso ele desconheça totalmente a região, ele pode indicar
um caminho contrário, de perdição, então, para voltar ao ponto de partida,
principalmente quando estiver na escuridão, será um grande pedido de socorro
para Deus.
Hoje se encontra com muita facilidade, carro de passeio e
transporte pesado usando estradas alternativas. A finalidade é somente desviar
das boas estradas, sinalizadas, pedagiadas que os levaria com certa segurança
ao destino desejado.
Essa irregularidade pode conduzi-lo para cair em locais
de difícil acesso, com risco de danificar o seu veículo e pior ainda, a
iminência de perder a própria vida, a dos seus entes queridos e a de terceiros.
Talvez esse desvio não tenha sido por vontade própria,
mas de certa forma, acabou obedecendo ao supostamente conhecedor da verdadeira
estrada. Por falta de conhecimento da rota verdadeira, alguém lhe indicou esse
caminho como sendo de inteira confiança, e que, o conduziria ao local
desejado.
A Bíblia apresenta dois caminhos, pelos quais, o homem
precisa escolher seguir. Não é preciso entrar no mérito da escolha para a
salvação, mesmo porque, a Palavra de Deus é muito clara a respeito da
predestinação “[...] antes dos tempos eternos” (Tt 1.2).
O que está em jogo são os desvios que muitos têm optado
por fazer ao longo de sua vida neste mundo. Alguns por desejo próprio ou
induzidos, aconselhados por outros e principalmente os “[...] chamados [...]”
(Mt 22.14) pelo seu melhor amigo, Jesus, “entram pela porta estreita [...]” (Mt
7.13).
Pode-se afirmar que estes são os que “[...] seguem (a)
Jesus (pelo motivo de) Ele (somente) ser a luz do mundo; quem O que O segue não
andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Estes homens são aqueles que desejam chegar bem ao seu
destino. São aqueles que tomam a estrada calçada, com placas indicativas,
optando por dirigir e chegar em paz, pois eles “[...] conhecem a verdade, e a
verdade os liberta” (Jo 8.32) não apenas dos percalços da vida, mas
principalmente do inferno.
É triste saber, mas “muitos (preferem) entrar pela [...]
(porta larga [...] e espaçosa, o caminho que conduz para a perdição [...]” (Mt
7.13). Pobres vidas desses! São semelhantes aos motoristas que procuram desvios
para não pagar o preço, não reconhecem que andando por “[...] caminhos
aplanados” (Sl 84.5) estarão isentos de tropeços, estragos, destruição total.
Para você que ainda está em dúvida, não desvie para
caminhos esburacados, cheio de pedriscos, lamacentos e “[...] que conduzem para
a perdição, (saiba disso) [...] são muitos os que entram por ele [...]” (Mt
7.13).
Tome o firme propósito de pegar a estrada sinalizada, a
Palavra de Deus, nela você vai encontrar com facilidade o caminho para a
eternidade, “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a
vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.14).
Rev. Salvador P.
Santana
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