VERDADE
2Jo.1-3
Introd.:
Vivemos em um mundo cheio de mentiras dentro de casa, na escola, no trabalho e,
principalmente na política.
É preciso buscar viver a verdade uns para com os outros.
Augusto
Cury fala que “[...] é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz
falso alívio [...]” – Filhos brilhantes, alunos fascinantes – pág. 118.
Jesus faz o alerta a respeito do último dia: “Em
verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”,
Mt.5.26 da nossa prestação de contas.
E Paulo nos instrui a “não
mentir uns aos outros, uma vez que nos despimos do velho homem com os seus
feitos”, Cl.3.9.
Nar.:
A segunda epístola de João foi escrita entre os anos de 110 – 120 d.C. pelo
apóstolo João e endereçada às igrejas da Ásia Menor – Turquia.
Nessa época, Marco Úlpio Nerva Trajano era o imperador de Roma que ordenou
severa perseguição contra os crentes, e o apóstolo João era um desses
perseguidos.
A carta foi escrita para combater os falsos mestres gnósticos; em lugar de
Cristo, apresentavam um cristo falso dizendo que Jesus não é Deus.
Propos.:
A verdade cristã deve ser reafirmada em cada coração.
Trans.:
A verdade [...]
I – Deve ser
falada à igreja.
O apóstolo João estava em Roma e tinha o dever de instruir as sete igrejas da
Ásia Menor contra os gnósticos.
A fim de se ver livre da perseguição de Trajano, ele se identifica como “o presbítero [...]”, 2Jo.1, ancião, supervisor para nomear pastores
para a igreja da Ásia Menor.
Outra estratégia usada pelo apóstolo para se livrar da perseguição foi dar o
nome de “[...] senhora as [...]”,
2Jo.1 igrejas da Ásia Menor.
Quando ele se refere “[...] à
senhora (ele fala de uma igreja) eleita [...]”, 2Jo.1 escolhida, salva e protegida desde os
tempos eternos.
A preocupação do “[...]
presbítero [...] (era de transmitir a verdade e mostrar como se proteger da perseguição
era também com) filhos [...]”, 2Jo.1 dessa
igreja.
O motivo da preocupação era tão somente porque “[...]
João os [...] amava na verdade [...]”, 2Jo.1 com base no evangelho e em Cristo Jesus sem o
qual não podemos exercer esse amor.
O desejo do apóstolo é que, “[...]
não somente ele, mas também todos os que conhecem a verdade”, 2Jo.1, Cristo Jesus, deve aprender a
ser sincero com Deus e com os homens neste mundo.
E essa nossa disposição não nasce em nós mesmos, mas “por causa da verdade (o evangelho, Jesus Cristo) que
permanece em nós [...]”, 2Jo.2, o
próprio Jesus insiste em mudar o nosso coração.
É “por (este motivo) [...] (que
Jesus Cristo) estará conosco para sempre”, 2Jo.2 conforme Ele mesmo falou:
“[...] E eis que estou convosco
todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
Por causa dessa verdade em nosso coração [...]
Conclusão: Somos
abençoados espiritualmente.
A primeira bênção é “a graça [...]”,
2Jo.3, o favor imerecido de
Deus derramado em cada coração, apesar de sermos negligentes e pecadores.
Depois somos alcançados com “[...]
a misericórdia [...]”, 2Jo.3, a boa vontade ao miserável, ao aflito que,
segundo o próprio Deus “as Suas misericórdias [...] são a causa de não sermos
consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”, Lm.3.22 e que nos
alcança diariamente.
É preciso gravar na mente e no coração de que “[...]
a paz (que temos vem unicamente) [...] da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo
[...]”, 2Jo.3, sem os quais, iríamos viver neste mundo agitados e cheios
de perturbação.
E para encerrar o texto, João esclarece aos gnósticos que negam Jesus Cristo
como sendo Deus, que nós confessamos e acreditamos que “[...] Jesus Cristo (é) o Filho do Pai [...]”,
2Jo.3.
É o melhor, que tanto o “[...]
Deus Pai e [...] Jesus Cristo [...] serão conosco em verdade (falando a
respeito de como alcançar a vida eterna e quem será condenado) e (tudo isso
será transmitido a cada um de nós em) amor”, 2Jo.3, tanto da parte dEle em Sua Palavra,
como através dos seus servos.
Use sempre da verdade em todo o seu trato.
Rev. Salvador P. Santana
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