UMA NOVA CRIAÇÃO, Is.57.14-19.
Introd.: Vamos
abordar a terceira e última grande seção do livro de Isaías – 56-66.
Isaías – 1-39 fala a respeito do
povo que estava vivendo em pecado antes do exílio babilônico.
Isaías – 40-55 contém profecias mais
voltadas para o povo, que sofrera no exílio e que estava sendo restaurado para
viver novamente na terra da promessa.
Isaías – 56-66 relata as profecias
mais voltadas para o povo, que sofrera no exílio e que estava sendo restaurado
para viver novamente na terra da promessa.
O texto de Isaías nos [...]
I – Convida à transformação de vida.
Deus convida o seu povo a “[...] manter o juízo (julgamento
de si mesmo) e fazer justiça (andar na retidão), porque a sua salvação está
prestes a vir, e a sua justiça (retidão), a manifestar-se”, Is.56.1.
O convite não é somente para o povo
de Israel. Deus convida também “[...] o estrangeiro que se [...] chegou ao SENHOR [...] (e) o
eunuco (para o servir) [...]”, Is.56.3 que
eram desprezados pelos judeus.
A fim de quebrar essa arrogância do
povo Judeu, o próprio Senhor “deu [...] (aos estrangeiros e eunucos) um nome melhor [...] um
nome eterno [...] que nunca se apagará”,
Is.56.5.
“Assim (como é o próprio) [...] SENHOR Deus, que
congrega os dispersos de Israel: (Ele) ainda congregará outros aos que já se
acham reunidos”, Is.56.8 para desfrutar da
salvação.
Essa ação de Deus de congregar os
estrangeiros serve para corrigir a falha dos judeus de não aceitar na festa da “[...] Páscoa [...] nenhum
estrangeiro [...]”, Ex.12.43
Eles também negavam aos eunucos, ou “aquele a quem foram trilhados os
testículos ou cortado o membro viril não (podiam) entrar na assembleia do
Senhor”, Dt.23.1.
Então, Isaías antevê que “[...] o SENHOR dirá [...] aos
eunucos que guardam os seus sábados, escolham aquilo que me agrada e abraçam a
minha aliança”, Is.56.4 para O servirem.
Também foi falado “aos estrangeiros que se chegassem
ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR [...] e abraçarem a [...]
aliança”, Is.56.6.
É por este motivo que “[...] Casa de Oração (do Senhor)
[...] será chamada Casa de Oração para todos os povos”, Is.56.7.
Vemos não somente no V.T.
estrangeiros sendo levados ao Senhor, mas também no N.T. quando o Senhor
ordenou ao “[...]
etíope, eunuco [...] que viesse adorar em Jerusalém,”, At.8.27.
Para fazer cumprir a profecia de
Isaías, Deus permitiu que “[...] o eunuco [...] (pedisse que fosse) batizado [...]”, At.8.36 “[...] e Filipe batizou o (batizou) [...]”, At.8.38.
É a partir do batismo ou a aceitação
de Cristo que passamos a “[...] ser raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos
chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; nós, sim, que, antes, não éramos povo,
mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado misericórdia, mas,
agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.9, 10.
“[...] Oseias também (profetizou) dizendo: Chamarei
povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em
que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do
Deus vivo”, Rm.9.25, 26 para terem e buscarem
uma vida transformada.
O capítulo 57 de Isaías fala sobre
pecado X santidade.
Deus faz a acusação de que está “perecendo o justo, e não há quem
se impressione com isso [...]”, Is.57.1.
O extermínio dos justos era tão
somente por causa dos pecados de “[...] agouro (feitiçaria) [...] adultério e da prostituição”, Is.57.3.
Muitos em nossos dias acham que
esses pecados não são disciplinados por Deus.
Havia também entre o povo de Israel
o pecado “[...] da
transgressão [...] (rebelião e) da falsidade (mentira) [...] concupiscência (forte
desejo) [...] e sacrificavam os filhos nos vales [...]”, Is.57.4, 5.
A resposta de Deus é que “[...] Ele (não se) contenta com
estas coisas [...]”, Is.57.6.
A situação estava tão caótica na
vida espiritual desse povo que eles “punham (por) detrás das portas e das ombreiras [...] os [...]
símbolos eróticos, puxava as cobertas, subia ao leito e o alargava para os
adúlteros [...] (eles) amavam a coabitação e [...] miravam a nudez (desejo
impuro)”, Is.57.8.
Em nossos dias não existe muita
diferença quanto a prostituição dos jovens sem compromisso de um casamento.
Deus fala que o seu povo não “[...] tem receio ou temor (do que
faz) [...] e não se lembra de Deus, nem [...] se importa (com aquilo que
pratica) [...]”, Is.57.11.
O triste é que “[...] as nossas obras [...] não (serão)
[...] aproveitadas”, Is.57.12 para o nosso bem.
É por isso que muitos “[...] clamam, a sua coleção de
ídolos que (pensam eles, o podem) [...] livrar (mas, o que pode acontecer é de eles
serem) levados (pelo) [...] vento; um assopro os arrebatará a todos, mas o que
confia em Deus herdará a terra e possuirá o santo monte (de) Deus”, Is.57.13.
Apesar do sofrimento do povo de Deus
através do exílio, o Senhor desejava que fosse “[...] preparado o caminho, tirado os tropeços do
caminho do seu povo”, Is.57.14.
Apesar dos pecados cometidos, Isaías
avisa que “[...] o
Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habita no
alto e santo lugar, mas habita também com o contrito e abatido de espírito,
para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.
Como Deus deseja a transformação do
seu povo, Ele deseja “[...]
não contender para sempre, nem se indignar continuamente; porque, do contrário,
o espírito definharia diante de dEle, e o fôlego da vida, que ele criou”, Is.57.16 não mais existiria.
Foi “por causa da indignidade da [...] cobiça (do seu
povo que) [...] Deus [...](se) indignou e feriu o povo; escondeu a face e
indignou-se, mas, rebelde, (o povo) seguiu o caminho da sua escolha”, Is.57.17 de pecado contra Deus.
Ainda assim, Deus “tem visto os nossos caminhos e [...]
(nos) sara; também [...] (nos) guia e [...] (nos) torna a dar consolação, a
saber, aos que [...] choram (por causa dos seus pecados)”, Is.57.18.
Ao final, o próprio Deus colocará “como fruto dos seus lábios (louvor,
a fim de) criar a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto,
diz o SENHOR, e Ele (mesmo) o sarará”,
Is.57.19.
É preciso saber que quando “clamam os justos [...] o Senhor
os escuta e os livra de todas as suas tribulações”, Sl.34.17.
Então, podemos acreditar que “perto está o Senhor dos que têm o
coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”, Sl.34.18.
É por isso que “sacrifícios agradáveis a Deus são
o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó
Deus”, Sl.51.17.
Logo, o nosso desejo deve ser de “humilhar [...] sob a poderosa mão
de Deus, para que ele, em tempo oportuno, nos exalte”, 1Pe.5.6.
Para sermos transformados, “[...] o que o Senhor pede de nós
[...] (é) que pratiquemos a justiça, e amemos a misericórdia, e andemos
humildemente com o nosso Deus”, Mq.6.8.
“Mas os perversos são como o mar agitado, que não se
pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo”, Is.57.20 e estes não desejam a transformação da vida.
É por este motivo que para “[...] os perversos, não há paz, diz
[...] Deus”, Is.57.21.
O desejo de Deus é que o seu povo
seja purificado, então, os profetas “clamavam a plenos pulmões [...] ergueram a voz como a trombeta e
anunciaram ao seu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados”, Is.58.1 a fim de eles buscarem o conserto.
Aquele povo tinha prazer em “[...] procurar Deus dia a dia, tinham
prazer em saber os seus caminhos [...] (era um) povo que praticava a justiça e
não deixava o direito do seu Deus [...] tinham prazer em se chegar a Deus”, Is.58.2.
Outro prazer constante em suas vidas
era o “[...] jejum
[...] (mas) Deus não atentava para isso [...] (eles) afligiam a [...] alma, e Deus
não os levava em conta [...] (a resposta de Deus é) que, no dia em que jejuavam,
cuidavam dos seus próprios interesses [...]”,
Is.58.3.
Aquele povo gostava de fazer “[...] jejum (mas) [...] para
contendas e rixas e para ferir com punho iníquo; (Deus fala para todos nós que)
jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a (sua) [...] voz no alto”, Is.58.4.
Deus manda o recado através do seu
profeta que “[...] o
jejum que (Ele) escolheu, (é) que o homem um dia aflija a sua alma, incline a
sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza [...]”, Is.58.5 a fim de que o homem seja transformado.
“[...]
O jejum que (Deus) escolhe (para nós é) [...] que soltemos as ligaduras da
impiedade (violência, crime), desfaças as ataduras da servidão, deixes livres
os oprimidos e despedaces todo jugo [...]”,
Is.58.6.
O desejo do Senhor é que ainda
nestes dias, eu e você “[...] reparta o nosso pão com o faminto, e recolha em casa os
pobres desabrigados, e, se virmos o nu, o cubra, e não (nos) [...] esconder do nosso
semelhante [...] ”, Is.58.7.
Agindo da forma que Deus deseja, “então, romperá a nossa [...] luz
como a alva, a nossa cura brotará sem detença, a nossa justiça irá adiante de nós,
e a glória do Senhor será a nossa retaguarda”,
Is.58.8.
A partir do momento em que as nossas
práticas externas forem iguais ao que tem em nosso coração transformado que
podemos “[...]
clamar, e o Senhor nos responderá; gritaremos por socorro, e ele dirá: Eis-me
aqui. Se tirarmos do meio de nós o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso”, Is.58.9.
Quando resolvermos “[...] abrir a nossa alma ao
faminto e fartar a alma aflita, então, a nossa luz nascerá nas trevas, e a nossa
escuridão será como o meio-dia”, Is.58.10.
Mas, como Deus conhece muito bem o
nosso coração, “[...]
quando estendemos as mãos, (Deus) esconde de nós os olhos; sim, quando
multiplicamos as nossas orações, (Deus) não as ouve, porque as nossas mãos
estão cheias de sangue”, Is.1.15.
Logo, devemos tomar a atitude de “lavar-nos, purificar-nos, tirando
a maldade de nossos atos de diante dos [...] olhos (de) Deus; cessando de fazer
o mal”, Is.1.16.
Urgente! É preciso “aprender a fazer o bem; atender à
justiça (decidir um caso), repreender ao opressor; defender o direito do órfão,
pleitear a causa das viúvas”, Is.1.17.
Muitas vezes “[...] o nosso amor (para com Deus
e o próximo) é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo
passa”, Os.6.4.
“Por isso, (Deus nos) [...] abate por meio (da
pregação) [...] pela palavra da sua boca, (nos) mata; e os seus juízos sairão
como a luz”, Os.6.5 para nos atingir devido a
nossa rebeldia.
É por este motivo que Deus “[...] quer misericórdia, e não
sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos”, Os.6.6.
Muitas vezes o Senhor deseja que
seja “afastado (dele)
[...] o estrépito (barulho) dos nossos cânticos, porque (Ele) não ouvirá as
melodias das nossas liras”, Am.5.23.
A fim de comprovar a nossa
transformação, se faz necessário que “[...] corra o juízo (decidir entre o que é certo e errado) como as
águas (em nós); e a justiça (retidão, veracidade), como ribeiro (mina) perene
(constante)”, Am.5.24.
Não podemos deixar de mostrar a
nossa transformação espiritual.
É necessário “[...] executar juízo (escolha
certo e errado) verdadeiro, mostrar bondade e misericórdia, cada um a seu irmão”, Zc.7.9. Devemos admitir que pouco fazemos isso.
“Não (podemos) oprimir a viúva, nem o órfão, nem o
estrangeiro, nem o pobre, nem intentar cada um, em seu coração, o mal contra o
seu próximo”, Zc.7.10.
Assim como nós, “eles (também) [...] não quiseram
atender e, rebeldes, [...] deram as costas (a Deus) e ensurdeceram os ouvidos,
para que não ouvissem (o conselho de Deus)”,
Zc.7.11.
O pior é que “[...] fizeram (e fazemos) o nosso
coração duro como diamante, para [...] não ouvirmos a lei, nem as palavras que
o Senhor dos Exércitos envia pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos
precedem; daí vem a grande ira do Senhor dos Exércitos (contra nós e achamos
que está tudo normal)”, Zc.7.12.
Precisamos reconhecer “[...] que a mão do Senhor não
está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não
poder ouvir”, Is.59.1.
“Mas (os nossos sofrimentos são por causa das) [...]
nossas iniquidades (que) fazem separação entre nós e o nosso Deus; e os nossos
pecados encobrem o seu rosto de nós, para que não nos ouça”, Is.59.2.
É por causa do pecado que “ninguém há que clame pela
justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e
andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade”, Is.59.4.
Muitos com “os seus pés correm para o mal,
são velozes para derramar o sangue inocente; os seus pensamentos são
pensamentos de iniquidade; nos seus caminhos há desolação e abatimento”, Is.59.7.
Por falta de transformação de vida, “desconhecem o caminho da paz
(Jesus) [...]”, Is.59.8.
Muitos “[...] de nós [...] esperamos pela
luz, e eis que há só trevas [...]”, Is.59.9 na
vida de muitos neste mundo.
Não é à toa que Isaías fala que “todos nós [...] esperamos [...] a
salvação, e ela está longe de nós”, Is.59.11 “porque as nossas transgressões se
multiplicam perante Deus, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as
nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades”, Is.59.12.
Quem é que nunca “[...] prevaricou (rebelar,
transgredir, revoltar) [...] mentiu contra o Senhor [...] (foi) opressivo e
rebelde [...] e proferiu do coração palavras de falsidade (contra alguém?)”, Is.59.13.
Não nos enganemos; “[...] o Senhor vê isso e desaprova
o não haver justiça (decidir o que é certo e errado em nossa vida)”, Is.59.15.
Deus irá punir o seu povo “segundo as (suas) obras, assim
retribuirá; furor (calor) aos seus adversários e o devido aos seus inimigos
[...]”, Is.59.18.
Deus não tem apenas punição e
castigos para oferecer.
Haverá a oportunidade de muitos “temerem [...] o nome do Senhor [...]
impelidos pelo Espírito do Senhor”, Is.59.19.
Acontecerá, conforme a ordem divina
que “virá o Redentor
a (todos aqueles) [...] que se converterem, diz o Senhor”, Is.59.20 a fim de terem uma vida transformada.
Uma nova criação sobre [...]
II – A oração de Isaías.
A oração de Isaías está registrada
em 63.7 a 64.12.
É um clamor pela intervenção de Deus
na situação do povo que viveria no exílio (escrita como se o fato já tivesse
sido consumado).
A oração pode ser dividida em três
partes.
1 – A introdução de que
podemos “celebrar as
benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos, segundo tudo o que o Senhor
nos concedeu e segundo a grande bondade para com a casa de Israel (eu e você),
bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e segundo a
multidão das suas benignidades”, Is.63.7.
2 – Lembrança de um ato passado
de restauração divina.
É como se fosse a lembrança quando “[...] Deus dizia: Certamente,
eles são meu povo, filhos que não mentirão; e se lhes tornou o seu Salvador”, Is.63.8 para os guardar neste mundo e levá-los ao céu.
O texto lança luz no passado desse
povo quando, “em
toda a angústia deles, foi ele angustiado, e o Anjo (Jesus) da sua presença os
salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, os tomou e os
conduziu todos os dias da antiguidade”,
Is.63.9 com total segurança.
Assim como nós, “[...] eles foram rebeldes e
contristaram (entristecer) o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em
inimigo e ele mesmo pelejou contra eles”,
Is.63.10 – fome, sede, inimigo, cativeiro, morte.
Foi “então [...] (que) o povo [...] (pediu socorro) e
disse: Onde está aquele que fez subir do mar o pastor do seu rebanho? Onde está
o que pôs nele o seu Espírito Santo?”,
Is.63.11.
Insistiram em pedir “Aquele cujo braço glorioso ele
fez andar à mão direita de Moisés [...] que fendeu as águas diante deles,
criando para si um nome eterno [...]”,
Is.63.12 que pudesse socorrê-los.
O desejo do servo de Deus é que Ele
continue “[...] guiando
(o seu povo) pelos abismos [...] de modo que nunca tropecem [...]”, Is.63.13.
E o mais importante, no pedido de
transformação de vida, é que “[...] o Espírito do Senhor (nos) [...] dê descanso [...] guiando a
(cada um de nós) [...]”, Is.63.14 dia a dia.
Isaías continua orando, agora ele [...]
3 – Pede restauração para o
presente.
O clamor do profeta é que Deus possa
“atentar do céu e
olhar da sua santa e gloriosa habitação. (E Isaías pergunta para Deus:) Onde
estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? [...]”, Is.63.15.
O entendimento do profeta é de que “[...] o Senhor [...] (é) que nos
faz desviar dos seus caminhos [...] (parte do próprio Deus) [...] endurecer o
nosso coração, para que [...] não (o) temamos [...] (então, a oração é para que
Deus) volte, por amor dos seus servos e das tribos da sua herança”, Is.63.17.
O texto reconhece que “só por breve tempo foi o país
possuído pelo [...] santo povo (de) Deus (daí, os) [...] adversários pisaram (Assíria)
o seu santuário”, Is.63.18 e os esmagou a
ponto de, correndo, dependerem de Deus.
É como se cada um daqueles homens “[...] nunca (foram) dominados (por
Deus) e como os que nunca se chamaram pelo seu nome”, Is.63.19.
Isaías reconhece e pede para Deus “[...] fazer notório o seu nome
aos [...] adversários (Assíria), de sorte que as nações tremam da [...]
presença (de Deus) [...]”, Is.64.2.
Logo depois vem o reconhecimento de
que “[...] agora, ó
Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós,
obra das tuas mãos”, Is.64.8 para sermos
transformados e moldados.
A
petição é que Deus “não
se enfureça tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da nossa iniquidade;
olha, pois, nós te pedimos: todos nós somos o teu povo”, Is.64.9
Todos nós precisamos reconhecer que “o nosso templo santo e glorioso
(coração) [...] foi queimado (pela multidão de nossos pecados) [...]”, Is.64.11.
Necessitamos perguntar para Deus: “Conter-te-ias tu ainda, ó Senhor,
sobre estas calamidades (em nossas vidas)? Ficarias calado e nos afligirias
sobremaneira (devido os ossos pecados)?”,
Is.64.12.
Então, podemos reconhecer que “[...] Deus (continua sendo) [...]
nosso Pai [...] nosso Redentor [...] desde a antiguidade”, Is.63.16.
Em nossas orações devemos reafirmar que
“[...] desde a
antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu
Deus além de Deus, que trabalha para aquele que nele espera”, Is.64.4.
Orando, é dever reconhecer “[...] que Deus se ira, porque
pecamos [...]”, Is.64.5 e mais ainda, que “[...] todos nós somos como o
imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós
murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam”, Is.64.6, então, somos nada sem Deus.
Se por acaso Deus ainda se “[...] esconde de nós o rosto e
nos consume por causa das nossas iniquidades”,
Is.64.7, então, precisamos pedir-lhe em oração uma nova criação, uma vida
transformada.
Essa nova criação aponta para [...]
III – A restauração cósmica (tudo que há no universo) prometida
por Deus.
A restauração de Deus não fica
restrita apenas ao seu povo, mas alcançará todas “as nações (que) se encaminham
para a [...] luz (de) Deus (Israel, o próprio Jesus), e os reis [...]”, Is.60.3 “[...] se ajuntarão e virão ter com (o povo de Deus) [...]”, Is.60.4 para servi-Lo.
A luz dos servos do Senhor “nunca mais [...] (será) o sol
para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será
a [...] luz perpétua (de todo o seu povo), e [...] Deus, (será) a sua glória”, Is.60.19 “[...] e os dias do seu luto findarão”, Is.60.20.
Nos capítulos 61 e 62, alguém começa
a falar em primeira pessoa sobre o seu papel de restaurador do povo de Deus.
Jesus se apresenta como Aquele em
que “o Espírito do
Senhor Deus está sobre Ele, porque o Senhor (o) [...] ungiu para pregar
boas-novas aos quebrantados, enviou-o a curar os quebrantados de coração, a
proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados”, Is.61.1.
É o próprio Jesus que “[...] apregoará o ano aceitável
do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram”, Is.61.2.
O restaurador “[...] porá sobre os (seus) que [...]
estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto,
veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem
carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória”, Is.61.3.
No evangelho de Lucas, Jesus se
apresenta como aquele de que “[...] o livro do profeta Isaías [...] (revelou que) o Espírito do
Senhor estava sobre Ele, pelo que (foi) [...] ungido para evangelizar os pobres
[...] para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos,
para pôr em liberdade os oprimidos”, Lc.4.17,
18.
A profecia fala que chegaria um
tempo em que “[...] nós
seríamos chamados sacerdotes do Senhor, e nos chamariam ministros de nosso Deus
[...]”, Is.61.6.
Isaías também fala que “em lugar da nossa vergonha (sem
Cristo), teremos dupla honra; em lugar da afronta (por não pertencer ao povo de
Deus), exultaremos [...]”, Is.61.7.
Em Is.62, Jerusalém é tratada como a
noiva amada do Senhor.
Em apocalipse somos chamados de “[...] a Noiva, a Esposa do
Cordeiro. (E, haverá um dia em que) [...] já não haverá noite, nem precisaremos
[...] de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre
nós, e reinaremos pelos séculos dos séculos”,
Ap.21.9; 22.5.
Os capítulos finais de Isaías falam
sobre restauração.
A restauração acontece quando “[...] Deus cria novos céus e nova
terra (em nosso coração); e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais
haverá memória delas”, Is.65.17.
Deus restaura “[...] criando para (nós) [...] alegria
e para o seu povo, regozijo”, Is.65.18.
O próprio Deus “[...] exultará por causa de
Jerusalém (eu e você) e [...] e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem
de clamor”, Is.65.19.
Apontando para o reino celeste, cada
um pode esperar que “não
haverá mais nela (cidade santa) criança para viver poucos dias, nem velho que
não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem
pecar só aos cem anos será amaldiçoado”,
Is.65.20.
Será na mansão eterna que iremos “[...] edificar casas e nelas
habitar; plantar vinhas e comer o seu fruto”,
Is.65.21.
É ali que “não edificaremos para que outros
habitem; não plantaremos para que outros comam; porque a longevidade do [...] povo
(de) Deus será como a da árvore, e os seus eleitos desfrutarão de todas as obras
das suas próprias mãos”, Is.65.22.
É na eternidade que “não trabalharemos debalde, nem
teremos filhos para a calamidade [...]”,
Is.65.23.
No céu se cumprira o que Isaías
profetizou “[...]
que, antes que clamamos, Deus responderá; estando nós ainda falando, Deus (nos)
ouvirá”, Is.65.24.
A nova criação nos proporcionará a
oportunidade de “o
lobo e o cordeiro pastarem juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a
comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o seu santo monte,
diz o Senhor”, Is.65.25.
Essa é a grande restauração
oferecida por Deus, então [...]
IV – Glória
eterna ou punição eterna?
Isaías 66 tem promessas para aqueles
que responderem afirmativamente ao convite do arrependimento.
Todos nós somos convocados a nos “regozijar juntamente com
Jerusalém (Reino Eterno) e alegra-se por ela, nós todos os que a amamos; exultamos
com ela, todos os que por ela pranteamos (com o desejo de alcançá-la)”, Is.66.10.
A fim de nos mostrar o grande amor
de Deus por nós, Isaías usa a imagem de uma criança “[...] mamando e (se) [...] fartando
[...] (para falar sobre o) consolo (de Deus sobre as nossas vidas) [...]”, Is.66.11.
É o mesmo “[...] Senhor [...] que estende
sobre [...] (nós) a paz [...]”, Is.66.12.
O próprio Senhor Deus será para cada
um de nós “como
alguém a quem sua mãe consola, assim Deus nos consolará [...]”, Is.66.13.
A glória eterna aos escolhidos irá
proporcionar a cada “[...]
coração (o) [...] regozijo (ainda neste mundo), e o [...] poder do Senhor será
notório aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos”, Is.66.14.
A indignação do Senhor contra os
inimigos não se dará apenas neste mundo, ela se estenderá para a eternidade.
A promessa para os inimigos é “[...] que o Senhor virá em fogo
[...] para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo”, Is.66.15.
No dia final, acontecerá que, “[...] com fogo e com a sua espada
entrará o Senhor em juízo com toda a carne; e serão muitos os mortos da parte
do Senhor”, Is.66.16.
“Os que (serão julgados e condenados são todos
aqueles que) se santificam e se purificam para entrarem nos jardins após a
deusa (idolatria) [...] serão consumidos, diz o Senhor”, Is.66.17.
Em meio a punição, Deus “[...] ajuntará todas as nações e
línguas; elas [...] contemplarão a [...] glória (de) Deus”, Is.66.18.
Haverá “[...] alguns [...] que foram
salvos enviados às nações [...] que jamais ouviram falar de Deus [...] eles
anunciarão entre as nações a [...] glória (de) Deus”, Is.66.19.
A recompensa é que estes enviados “trarão todos os seus irmãos
(evangelizados), dentre todas as nações, por oferta ao Senhor [...] ao seu
santo monte [...]”, Is.66.20.
“[...] Alguns (desses escolhidos Deus) tomará [...] para
sacerdotes e para levitas, diz o Senhor”,
Is.66.21.
Após o julgamento final, “[...] os novos céus e a nova
terra, que [...] estarão diante de Deus, diz o Senhor, assim há de estar a nossa
posteridade e o nosso nome (para todo sempre)”,
Is.66.22.
E cada um dos escolhidos, “[...] adorarão perante Deus, diz
o Senhor (para toda a eternidade)”, Is.66.23.
Mas, aqueles “[...] homens que prevaricaram (transgredir)
contra Deus [...] o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles
serão um horror para toda a carne (e para toda a eternidade)”, Is.66.24.
A nova criação de Deus oferecerá
[...]
Conclusão: A salvação eterna para todos os seus
filhos.
Aplicação: Você está dentro ou fora do
Reino de Deus?
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. João
Paulo Thomaz de Aquino.
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