terça-feira, 3 de novembro de 2015

UMA NOVA CRIAÇÃO, Is.57.14-19.

UMA NOVA CRIAÇÃO, Is.57.14-19.

Introd.:           Vamos abordar a terceira e última grande seção do livro de Isaías – 56-66.
            Isaías – 1-39 fala a respeito do povo que estava vivendo em pecado antes do exílio babilônico.
            Isaías – 40-55 contém profecias mais voltadas para o povo, que sofrera no exílio e que estava sendo restaurado para viver novamente na terra da promessa.
            Isaías – 56-66 relata as profecias mais voltadas para o povo, que sofrera no exílio e que estava sendo restaurado para viver novamente na terra da promessa.
            O texto de Isaías nos [...]                              
I – Convida à transformação de vida.
            Deus convida o seu povo a “[...] manter o juízo (julgamento de si mesmo) e fazer justiça (andar na retidão), porque a sua salvação está prestes a vir, e a sua justiça (retidão), a manifestar-se”, Is.56.1.
            O convite não é somente para o povo de Israel. Deus convida também “[...] o estrangeiro que se [...] chegou ao SENHOR [...] (e) o eunuco (para o servir) [...]”, Is.56.3 que eram desprezados pelos judeus.
            A fim de quebrar essa arrogância do povo Judeu, o próprio Senhor “deu [...] (aos estrangeiros e eunucos) um nome melhor [...] um nome eterno [...] que nunca se apagará”, Is.56.5.
            “Assim (como é o próprio) [...] SENHOR Deus, que congrega os dispersos de Israel: (Ele) ainda congregará outros aos que já se acham reunidos”, Is.56.8 para desfrutar da salvação.
            Essa ação de Deus de congregar os estrangeiros serve para corrigir a falha dos judeus de não aceitar na festa da “[...] Páscoa [...] nenhum estrangeiro [...]”, Ex.12.43
            Eles também negavam aos eunucos, ou “aquele a quem foram trilhados os testículos ou cortado o membro viril não (podiam) entrar na assembleia do Senhor”, Dt.23.1.
            Então, Isaías antevê que “[...] o SENHOR dirá [...] aos eunucos que guardam os seus sábados, escolham aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança”, Is.56.4 para O servirem.
            Também foi falado “aos estrangeiros que se chegassem ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR [...] e abraçarem a [...] aliança”, Is.56.6.
            É por este motivo que “[...] Casa de Oração (do Senhor) [...] será chamada Casa de Oração para todos os povos”, Is.56.7.
            Vemos não somente no V.T. estrangeiros sendo levados ao Senhor, mas também no N.T. quando o Senhor ordenou ao “[...] etíope, eunuco [...] que viesse adorar em Jerusalém,”, At.8.27.
            Para fazer cumprir a profecia de Isaías, Deus permitiu que “[...] o eunuco [...] (pedisse que fosse) batizado [...]”, At.8.36 “[...] e Filipe batizou o (batizou) [...]”, At.8.38.
            É a partir do batismo ou a aceitação de Cristo que passamos a “[...] ser raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; nós, sim, que, antes, não éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.9, 10.
            “[...] Oseias também (profetizou) dizendo: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo”, Rm.9.25, 26 para terem e buscarem uma vida transformada.
            O capítulo 57 de Isaías fala sobre pecado X santidade.
            Deus faz a acusação de que está “perecendo o justo, e não há quem se impressione com isso [...]”, Is.57.1. 
            O extermínio dos justos era tão somente por causa dos pecados de “[...] agouro (feitiçaria) [...] adultério e da prostituição”, Is.57.3.
            Muitos em nossos dias acham que esses pecados não são disciplinados por Deus.   
            Havia também entre o povo de Israel o pecado “[...] da transgressão [...] (rebelião e) da falsidade (mentira) [...] concupiscência (forte desejo) [...] e sacrificavam os filhos nos vales [...]”, Is.57.4, 5. 
            A resposta de Deus é que “[...] Ele (não se) contenta com estas coisas [...]”, Is.57.6. 
            A situação estava tão caótica na vida espiritual desse povo que eles “punham (por) detrás das portas e das ombreiras [...] os [...] símbolos eróticos, puxava as cobertas, subia ao leito e o alargava para os adúlteros [...] (eles) amavam a coabitação e [...] miravam a nudez (desejo impuro)”, Is.57.8.
            Em nossos dias não existe muita diferença quanto a prostituição dos jovens sem compromisso de um casamento.
            Deus fala que o seu povo não “[...] tem receio ou temor (do que faz) [...] e não se lembra de Deus, nem [...] se importa (com aquilo que pratica) [...]”, Is.57.11. 
            O triste é que “[...] as nossas obras [...] não (serão) [...] aproveitadas”, Is.57.12 para o nosso bem. 
            É por isso que muitos “[...] clamam, a sua coleção de ídolos que (pensam eles, o podem) [...] livrar (mas, o que pode acontecer é de eles serem) levados (pelo) [...] vento; um assopro os arrebatará a todos, mas o que confia em Deus herdará a terra e possuirá o santo monte (de) Deus”, Is.57.13.
            Apesar do sofrimento do povo de Deus através do exílio, o Senhor desejava que fosse “[...] preparado o caminho, tirado os tropeços do caminho do seu povo”, Is.57.14.
            Apesar dos pecados cometidos, Isaías avisa que “[...] o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habita no alto e santo lugar, mas habita também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.
            Como Deus deseja a transformação do seu povo, Ele deseja “[...] não contender para sempre, nem se indignar continuamente; porque, do contrário, o espírito definharia diante de dEle, e o fôlego da vida, que ele criou”, Is.57.16 não mais existiria.
            Foi “por causa da indignidade da [...] cobiça (do seu povo que) [...] Deus [...](se) indignou e feriu o povo; escondeu a face e indignou-se, mas, rebelde, (o povo) seguiu o caminho da sua escolha”, Is.57.17 de pecado contra Deus.
            Ainda assim, Deus “tem visto os nossos caminhos e [...] (nos) sara; também [...] (nos) guia e [...] (nos) torna a dar consolação, a saber, aos que [...] choram (por causa dos seus pecados)”, Is.57.18.
            Ao final, o próprio Deus colocará “como fruto dos seus lábios (louvor, a fim de) criar a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto, diz o SENHOR, e Ele (mesmo) o sarará”, Is.57.19.
            É preciso saber que quando “clamam os justos [...] o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações”, Sl.34.17. 
            Então, podemos acreditar que “perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”, Sl.34.18.
            É por isso que “sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”, Sl.51.17.
            Logo, o nosso desejo deve ser de “humilhar [...] sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, nos exalte”, 1Pe.5.6.
            Para sermos transformados, “[...] o que o Senhor pede de nós [...] (é) que pratiquemos a justiça, e amemos a misericórdia, e andemos humildemente com o nosso Deus”, Mq.6.8.
            “Mas os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo”, Is.57.20 e estes não desejam a transformação da vida.
            É por este motivo que para “[...] os perversos, não há paz, diz [...] Deus”, Is.57.21.
            O desejo de Deus é que o seu povo seja purificado, então, os profetas “clamavam a plenos pulmões [...] ergueram a voz como a trombeta e anunciaram ao seu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados”, Is.58.1 a fim de eles buscarem o conserto. 
            Aquele povo tinha prazer em “[...] procurar Deus dia a dia, tinham prazer em saber os seus caminhos [...] (era um) povo que praticava a justiça e não deixava o direito do seu Deus [...] tinham prazer em se chegar a Deus”, Is.58.2. 
            Outro prazer constante em suas vidas era o “[...] jejum [...] (mas) Deus não atentava para isso [...] (eles) afligiam a [...] alma, e Deus não os levava em conta [...] (a resposta de Deus é) que, no dia em que jejuavam, cuidavam dos seus próprios interesses [...]”, Is.58.3. 
            Aquele povo gostava de fazer “[...] jejum (mas) [...] para contendas e rixas e para ferir com punho iníquo; (Deus fala para todos nós que) jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a (sua) [...] voz no alto”, Is.58.4. 
            Deus manda o recado através do seu profeta que “[...] o jejum que (Ele) escolheu, (é) que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza [...]”, Is.58.5 a fim de que o homem seja transformado.
     [...] O jejum que (Deus) escolhe (para nós é) [...] que soltemos as ligaduras da impiedade (violência, crime), desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo [...]”, Is.58.6. 
            O desejo do Senhor é que ainda nestes dias, eu e você “[...] reparta o nosso pão com o faminto, e recolha em casa os pobres desabrigados, e, se virmos o nu, o cubra, e não (nos) [...] esconder do nosso semelhante [...] ”, Is.58.7. 
            Agindo da forma que Deus deseja, “então, romperá a nossa [...] luz como a alva, a nossa cura brotará sem detença, a nossa justiça irá adiante de nós, e a glória do Senhor será a nossa retaguarda”, Is.58.8. 
            A partir do momento em que as nossas práticas externas forem iguais ao que tem em nosso coração transformado que podemos “[...] clamar, e o Senhor nos responderá; gritaremos por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirarmos do meio de nós o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso”, Is.58.9. 
            Quando resolvermos “[...] abrir a nossa alma ao faminto e fartar a alma aflita, então, a nossa luz nascerá nas trevas, e a nossa escuridão será como o meio-dia”, Is.58.10. 
            Mas, como Deus conhece muito bem o nosso coração, “[...] quando estendemos as mãos, (Deus) esconde de nós os olhos; sim, quando multiplicamos as nossas orações, (Deus) não as ouve, porque as nossas mãos estão cheias de sangue”, Is.1.15.
            Logo, devemos tomar a atitude de “lavar-nos, purificar-nos, tirando a maldade de nossos atos de diante dos [...] olhos (de) Deus; cessando de fazer o mal”, Is.1.16. 
            Urgente! É preciso “aprender a fazer o bem; atender à justiça (decidir um caso), repreender ao opressor; defender o direito do órfão, pleitear a causa das viúvas”, Is.1.17.
            Muitas vezes “[...] o nosso amor (para com Deus e o próximo) é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa”, Os.6.4. 
            “Por isso, (Deus nos) [...] abate por meio (da pregação) [...] pela palavra da sua boca, (nos) mata; e os seus juízos sairão como a luz”, Os.6.5 para nos atingir devido a nossa rebeldia. 
            É por este motivo que Deus “[...] quer misericórdia, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos”, Os.6.6.
            Muitas vezes o Senhor deseja que seja “afastado (dele) [...] o estrépito (barulho) dos nossos cânticos, porque (Ele) não ouvirá as melodias das nossas liras”, Am.5.23.
            A fim de comprovar a nossa transformação, se faz necessário que “[...] corra o juízo (decidir entre o que é certo e errado) como as águas (em nós); e a justiça (retidão, veracidade), como ribeiro (mina) perene (constante)”, Am.5.24.
            Não podemos deixar de mostrar a nossa transformação espiritual.
            É necessário “[...] executar juízo (escolha certo e errado) verdadeiro, mostrar bondade e misericórdia, cada um a seu irmão”, Zc.7.9. Devemos admitir que pouco fazemos isso. 
            “Não (podemos) oprimir a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intentar cada um, em seu coração, o mal contra o seu próximo”, Zc.7.10. 
            Assim como nós, “eles (também) [...] não quiseram atender e, rebeldes, [...] deram as costas (a Deus) e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem (o conselho de Deus)”, Zc.7.11. 
            O pior é que “[...] fizeram (e fazemos) o nosso coração duro como diamante, para [...] não ouvirmos a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos envia pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precedem; daí vem a grande ira do Senhor dos Exércitos (contra nós e achamos que está tudo normal)”, Zc.7.12.
            Precisamos reconhecer “[...] que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir”, Is.59.1. 
            “Mas (os nossos sofrimentos são por causa das) [...] nossas iniquidades (que) fazem separação entre nós e o nosso Deus; e os nossos pecados encobrem o seu rosto de nós, para que não nos ouça”, Is.59.2. 
            É por causa do pecado que “ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade”, Is.59.4. 
            Muitos com “os seus pés correm para o mal, são velozes para derramar o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; nos seus caminhos há desolação e abatimento”, Is.59.7.
            Por falta de transformação de vida, “desconhecem o caminho da paz (Jesus) [...]”, Is.59.8. 
            Muitos “[...] de nós [...] esperamos pela luz, e eis que há só trevas [...]”, Is.59.9 na vida de muitos neste mundo. 
            Não é à toa que Isaías fala que “todos nós [...] esperamos [...] a salvação, e ela está longe de nós”, Is.59.11 “porque as nossas transgressões se multiplicam perante Deus, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades”, Is.59.12. 
            Quem é que nunca “[...] prevaricou (rebelar, transgredir, revoltar) [...] mentiu contra o Senhor [...] (foi) opressivo e rebelde [...] e proferiu do coração palavras de falsidade (contra alguém?)”, Is.59.13. 
            Não nos enganemos; “[...] o Senhor vê isso e desaprova o não haver justiça (decidir o que é certo e errado em nossa vida)”, Is.59.15. 
            Deus irá punir o seu povo “segundo as (suas) obras, assim retribuirá; furor (calor) aos seus adversários e o devido aos seus inimigos [...]”, Is.59.18.
            Deus não tem apenas punição e castigos para oferecer.
            Haverá a oportunidade de muitos “temerem [...] o nome do Senhor [...] impelidos pelo Espírito do Senhor”, Is.59.19. 
            Acontecerá, conforme a ordem divina que “virá o Redentor a (todos aqueles) [...] que se converterem, diz o Senhor”, Is.59.20 a fim de terem uma vida transformada.
            Uma nova criação sobre [...]
II – A oração de Isaías.
            A oração de Isaías está registrada em 63.7 a 64.12.
            É um clamor pela intervenção de Deus na situação do povo que viveria no exílio (escrita como se o fato já tivesse sido consumado).
            A oração pode ser dividida em três partes.
            1 – A introdução de que podemos “celebrar as benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos, segundo tudo o que o Senhor nos concedeu e segundo a grande bondade para com a casa de Israel (eu e você), bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades”, Is.63.7. 
            2 – Lembrança de um ato passado de restauração divina.
            É como se fosse a lembrança quando “[...] Deus dizia: Certamente, eles são meu povo, filhos que não mentirão; e se lhes tornou o seu Salvador”, Is.63.8 para os guardar neste mundo e levá-los ao céu. 
            O texto lança luz no passado desse povo quando, “em toda a angústia deles, foi ele angustiado, e o Anjo (Jesus) da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade”, Is.63.9 com total segurança. 
            Assim como nós, “[...] eles foram rebeldes e contristaram (entristecer) o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles”, Is.63.10 – fome, sede, inimigo, cativeiro, morte. 
            Foi “então [...] (que) o povo [...] (pediu socorro) e disse: Onde está aquele que fez subir do mar o pastor do seu rebanho? Onde está o que pôs nele o seu Espírito Santo?”, Is.63.11. 
            Insistiram em pedir “Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés [...] que fendeu as águas diante deles, criando para si um nome eterno [...]”, Is.63.12 que pudesse socorrê-los. 
            O desejo do servo de Deus é que Ele continue “[...] guiando (o seu povo) pelos abismos [...] de modo que nunca tropecem [...]”, Is.63.13. 
            E o mais importante, no pedido de transformação de vida, é que “[...] o Espírito do Senhor (nos) [...] dê descanso [...] guiando a (cada um de nós) [...]”, Is.63.14 dia a dia. 
            Isaías continua orando, agora ele [...]
            3 – Pede restauração para o presente.
            O clamor do profeta é que Deus possa “atentar do céu e olhar da sua santa e gloriosa habitação. (E Isaías pergunta para Deus:) Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? [...]”, Is.63.15. 
            O entendimento do profeta é de que “[...] o Senhor [...] (é) que nos faz desviar dos seus caminhos [...] (parte do próprio Deus) [...] endurecer o nosso coração, para que [...] não (o) temamos [...] (então, a oração é para que Deus) volte, por amor dos seus servos e das tribos da sua herança”, Is.63.17. 
            O texto reconhece que “só por breve tempo foi o país possuído pelo [...] santo povo (de) Deus (daí, os) [...] adversários pisaram (Assíria) o seu santuário”, Is.63.18 e os esmagou a ponto de, correndo, dependerem de Deus. 
            É como se cada um daqueles homens “[...] nunca (foram) dominados (por Deus) e como os que nunca se chamaram pelo seu nome”, Is.63.19.
            Isaías reconhece e pede para Deus “[...] fazer notório o seu nome aos [...] adversários (Assíria), de sorte que as nações tremam da [...] presença (de Deus) [...]”, Is.64.2. 
            Logo depois vem o reconhecimento de que “[...] agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos”, Is.64.8 para sermos transformados e moldados. 
            A petição é que Deus “não se enfureça tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da nossa iniquidade; olha, pois, nós te pedimos: todos nós somos o teu povo”, Is.64.9
            Todos nós precisamos reconhecer que “o nosso templo santo e glorioso (coração) [...] foi queimado (pela multidão de nossos pecados) [...]”, Is.64.11. 
            Necessitamos perguntar para Deus: “Conter-te-ias tu ainda, ó Senhor, sobre estas calamidades (em nossas vidas)? Ficarias calado e nos afligirias sobremaneira (devido os ossos pecados)?”, Is.64.12.
            Então, podemos reconhecer que “[...] Deus (continua sendo) [...] nosso Pai [...] nosso Redentor [...] desde a antiguidade”, Is.63.16. 
            Em nossas orações devemos reafirmar que “[...] desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de Deus, que trabalha para aquele que nele espera”, Is.64.4. 
            Orando, é dever reconhecer “[...] que Deus se ira, porque pecamos [...]”, Is.64.5 e mais ainda, que “[...] todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam”, Is.64.6, então, somos nada sem Deus. 
            Se por acaso Deus ainda se “[...] esconde de nós o rosto e nos consume por causa das nossas iniquidades”, Is.64.7, então, precisamos pedir-lhe em oração uma nova criação, uma vida transformada.
            Essa nova criação aponta para [...] 
III – A restauração cósmica (tudo que há no universo) prometida por Deus.
            A restauração de Deus não fica restrita apenas ao seu povo, mas alcançará todas “as nações (que) se encaminham para a [...] luz (de) Deus (Israel, o próprio Jesus), e os reis [...]”, Is.60.3 “[...] se ajuntarão e virão ter com (o povo de Deus) [...]”, Is.60.4 para servi-Lo.
            A luz dos servos do Senhor “nunca mais [...] (será) o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a [...] luz perpétua (de todo o seu povo), e [...] Deus, (será) a sua glória”, Is.60.19 “[...] e os dias do seu luto findarão”, Is.60.20.
            Nos capítulos 61 e 62, alguém começa a falar em primeira pessoa sobre o seu papel de restaurador do povo de Deus.
            Jesus se apresenta como Aquele em que “o Espírito do Senhor Deus está sobre Ele, porque o Senhor (o) [...] ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-o a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados”, Is.61.1. 
            É o próprio Jesus que “[...] apregoará o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram”, Is.61.2. 
            O restaurador “[...] porá sobre os (seus) que [...] estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória”, Is.61.3.
            No evangelho de Lucas, Jesus se apresenta como aquele de que “[...] o livro do profeta Isaías [...] (revelou que) o Espírito do Senhor estava sobre Ele, pelo que (foi) [...] ungido para evangelizar os pobres [...] para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”, Lc.4.17, 18.
            A profecia fala que chegaria um tempo em que “[...] nós seríamos chamados sacerdotes do Senhor, e nos chamariam ministros de nosso Deus [...]”, Is.61.6. 
            Isaías também fala que “em lugar da nossa vergonha (sem Cristo), teremos dupla honra; em lugar da afronta (por não pertencer ao povo de Deus), exultaremos [...]”, Is.61.7.
            Em Is.62, Jerusalém é tratada como a noiva amada do Senhor.
            Em apocalipse somos chamados de “[...] a Noiva, a Esposa do Cordeiro. (E, haverá um dia em que) [...] já não haverá noite, nem precisaremos [...] de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre nós, e reinaremos pelos séculos dos séculos”, Ap.21.9; 22.5.
            Os capítulos finais de Isaías falam sobre restauração.
            A restauração acontece quando “[...] Deus cria novos céus e nova terra (em nosso coração); e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”, Is.65.17.
            Deus restaura “[...] criando para (nós) [...] alegria e para o seu povo, regozijo”, Is.65.18. 
            O próprio Deus “[...] exultará por causa de Jerusalém (eu e você) e [...] e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor”, Is.65.19. 
            Apontando para o reino celeste, cada um pode esperar que “não haverá mais nela (cidade santa) criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado”, Is.65.20. 
            Será na mansão eterna que iremos “[...] edificar casas e nelas habitar; plantar vinhas e comer o seu fruto”, Is.65.21. 
            É ali que “não edificaremos para que outros habitem; não plantaremos para que outros comam; porque a longevidade do [...] povo (de) Deus será como a da árvore, e os seus eleitos desfrutarão de todas as obras das suas próprias mãos”, Is.65.22. 
            É na eternidade que “não trabalharemos debalde, nem teremos filhos para a calamidade [...]”, Is.65.23. 
            No céu se cumprira o que Isaías profetizou “[...] que, antes que clamamos, Deus responderá; estando nós ainda falando, Deus (nos) ouvirá”, Is.65.24. 
            A nova criação nos proporcionará a oportunidade de “o lobo e o cordeiro pastarem juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o seu santo monte, diz o Senhor”, Is.65.25.
            Essa é a grande restauração oferecida por Deus, então [...]
IV – Glória eterna ou punição eterna?
            Isaías 66 tem promessas para aqueles que responderem afirmativamente ao convite do arrependimento.
            Todos nós somos convocados a nos “regozijar juntamente com Jerusalém (Reino Eterno) e alegra-se por ela, nós todos os que a amamos; exultamos com ela, todos os que por ela pranteamos (com o desejo de alcançá-la)”, Is.66.10. 
            A fim de nos mostrar o grande amor de Deus por nós, Isaías usa a imagem de uma criança “[...] mamando e (se) [...] fartando [...] (para falar sobre o) consolo (de Deus sobre as nossas vidas) [...]”, Is.66.11. 
            É o mesmo “[...] Senhor [...] que estende sobre [...] (nós) a paz  [...]”, Is.66.12. 
            O próprio Senhor Deus será para cada um de nós “como alguém a quem sua mãe consola, assim Deus nos consolará [...]”, Is.66.13. 
            A glória eterna aos escolhidos irá proporcionar a cada “[...] coração (o) [...] regozijo (ainda neste mundo), e o [...] poder do Senhor será notório aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos”, Is.66.14.
            A indignação do Senhor contra os inimigos não se dará apenas neste mundo, ela se estenderá para a eternidade.
            A promessa para os inimigos é “[...] que o Senhor virá em fogo [...] para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo”, Is.66.15. 
            No dia final, acontecerá que, “[...] com fogo e com a sua espada entrará o Senhor em juízo com toda a carne; e serão muitos os mortos da parte do Senhor”, Is.66.16. 
            “Os que (serão julgados e condenados são todos aqueles que) se santificam e se purificam para entrarem nos jardins após a deusa (idolatria) [...] serão consumidos, diz o Senhor”, Is.66.17.
            Em meio a punição, Deus “[...] ajuntará todas as nações e línguas; elas [...] contemplarão a [...] glória (de) Deus”, Is.66.18. 
            Haverá “[...] alguns [...] que foram salvos enviados às nações [...] que jamais ouviram falar de Deus [...] eles anunciarão entre as nações a [...] glória (de) Deus”, Is.66.19. 
            A recompensa é que estes enviados “trarão todos os seus irmãos (evangelizados), dentre todas as nações, por oferta ao Senhor [...] ao seu santo monte [...]”, Is.66.20. 
            “[...] Alguns (desses escolhidos Deus) tomará [...] para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor”, Is.66.21. 
            Após o julgamento final, “[...] os novos céus e a nova terra, que [...] estarão diante de Deus, diz o Senhor, assim há de estar a nossa posteridade e o nosso nome (para todo sempre)”, Is.66.22. 
            E cada um dos escolhidos, “[...] adorarão perante Deus, diz o Senhor (para toda a eternidade)”, Is.66.23. 
            Mas, aqueles “[...] homens que prevaricaram (transgredir) contra Deus [...] o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne (e para toda a eternidade)”, Is.66.24.
            A nova criação de Deus oferecerá [...]         
Conclusão:      A salvação eterna para todos os seus filhos.
Aplicação:                  Você está dentro ou fora do Reino de Deus?


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. João Paulo Thomaz de Aquino.

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