COMUNHÃO
2Jo.12, 13
Introd.: Qual é o
tamanho do seu amor pela igreja – irmãos em Cristo – ministérios?
O
próprio João declara que “aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é
amor”, 1Jo.4.8.
João
fala muito sobre o amor de Deus por nós e de uns para com os outros.
Quando falo que amo a Cristo Jesus e deixo de participar do culto para estar em
comunhão, junto com os irmãos da fé, algo errado está acontecendo comigo sobre
o amor fraternal que devo buscar.
Nar.: Na época da escrita de 2 João, Marco Trajano era o
imperador de Roma e perseguidor severo dos cristãos.
João
desejava estar em comunhão com os irmãos da Ásia Menor, mas as obrigações do
ministério o impedia de fazer essa viagem.
Propos.: Cada
servo de Deus precisa ter o prazer e alegria de estar em comunhão na igreja que
Cristo o colocou.
Trans.: Ao
encerrar essa carta, o autor deixa algumas características dessa comunhão que
Cristo conquistou para cada um de nós na cruz.
I – A comunhão nos encoraja a trabalhar.
João estava isolado por causa da perseguição de Marco Trajano, e no final de
sua vida ele desejava trabalhar.
João tinha motivos para encerrar o seu ministério – obrigações em sua igreja,
sua casa, as visitações, as orações, leituras dos pergaminhos, vista cansada,
pois “ainda tinha muitas coisas que [...] escrever [...]”, 2Jo.12 para a igreja
da Ásia Menor.
O servo de Deus não pensa terminar a sua vida dessa forma.
Por mais cansado, fraco e debilitado que estamos, nada disso é motivo para
encerrar a nossa luta.
Para o povo de Deus, enquanto não terminar a vida, ele não pode parar.
É triste saber que muitas pessoas, com desculpas diversas, insistem em não
trabalhar e não tem qualquer tempo para vir à casa de Deus.
João “ainda tinha muitas coisas que [...] escrever [...]”, 2Jo.12 trabalhar na
casa de Deus. E você o que faz?
Está pensando em parar com todas as suas atividades?
Deixe o desânimo e comece a trabalhar pela causa de Cristo.
Não seja um crente sem perspectiva de vida, de interesse, de desejo para
participar dos cultos.
Embora morando distante e velho, João fazia planos, “[...] esperava ir ter com [...]”,
2Jo.12 os crentes da Ásia Menor – visita, confraternizar, orar, ler a Bíblia.
Veja as dificuldades que João encontrava para “[...] escrever (mas mesmo assim,
não desistia) [...] (era necessário) fazer a escrita com papel (argila,
madeira, metais, folhas de oliveira e de palmeira, crosta da romã e peles de
animais – papiro – junco – rasga com facilidade, mas era o melhor que existia e
mais barato) e tinta [...]”, 2Jo.12, fuligem de vegetais ou minerais, mas ainda
assim, João não desistia.
Apesar da idade, João continuava trabalhando em favor da comunhão da igreja.
Quais são os seus planos para o futuro a respeito da comunhão?
A comunhão que adquirimos pode gerar [...]
2 – Esperança.
“[...] Pois espero ir ter convosco [...]”, 2Jo.12.
Devido à idade avançada, pode ter impossibilitado João de visitar as 7 igrejas
da Ásia – De Éfeso para, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e
Laodicéia.
Mesmo assim João “[...] esperava ir ter com [...]”, 2Jo.12 os irmãos em Cristo.
Muitos reclamam que não é visitado.
Você visita?
Alguns vivem sozinhos, embora acompanhados, mas a modernidade os atrapalha de
viverem em comunhão.
Você buscar viver em família?
Se em família você não tem comunhão, não pensa que na igreja terá.
O desejo de “[...] ir ter [...] (com os irmãos, família, amigos é para)
conversar de viva voz [...]”, 2Jo.12 e não pedir a senha do Wi-fi para entrar
na sala de bate-papo.
Tenha a esperança de comunhão com os irmãos dessa igreja.
Aquele que vive em comunhão [...]
3 – Compartilha
alegria.
Devemos saber que a verdadeira “[...] alegria (é) fruto do Espírito [...]”,
Gl.5.22.
Então, essa alegria adquirida, ao fazer uma visita, podemos “[...] conversar
(brincar, descobrir assuntos de boas recordações e contagiar ou compartilhar
com o outro) a nossa alegria [...]”, 2Jo.12.
É a partir da comunhão sincera que buscamos “[...] que a nossa alegria será
completa”, 2Jo.12.
A
completude é porque nos dispomos, quando nos encontramos, a nos perdoar e
buscar a Deus em oração.
Ao encerrar o assunto sobre a comunhão, João se despede com [...]
Conclusão:
Uma saudação.
O autor apela para “os filhos [...]”, 2Jo.13 do Pai celeste.
A sua declaração é de que esses “[...] filhos [...] (que fazem parte da nação)
eleita [...]”, 2Jo.13, salva, escolhida na eternidade através de Jesus Cristo.
A fim de trazer à memória o desejo de comunhão, o evangelista “[...] saúda”,
2Jo.13 a todos nós.
A “[...] saudação”, 2Jo.13 judaica não eram apenas com um “oi” ou como “vai”.
A ilustração que temos na Bíblia é o caso de Eliseu, a Sunamita e Geazi.
“Disse o profeta a Geazi: Cinge os lombos, toma o meu bordão contigo e vai. Se
encontrares alguém, não o saúdes, e, se alguém te saudar, não lhe respondas
[...]”, 2Rs.4.29.
Quando os irmãos, parentes e amigos se encontravam em qualquer lugar, na “[...]
saudação”, 2Jo.13 eles queriam saber sobre a vida espiritual, familiar e
financeira de todos.
Não era uma bisbilhotice, o interesse era de juntos, orar pedindo a Deus a
intervenção completa em suas vidas.
Você está em comunhão com o seu irmão?
Rev.
Salvador P. Santana
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