O SERVO DO SENHOR, Is.42.1-9.
Introd.: O livro de
Isaías tem três grandes divisões: 1-39; 40-55; 56-66.
Escritas pelo mesmo autor, Isaías,
elas enfocam tempos distintos da história de Israel: antes, durante e depois do
exílio babilônico, respectivamente.
A segunda seção é a que vamos
abordar nesta lição.
Escrita de maneira especial para o
povo que vivia e sofria no exílio as consequências dos seus pecados.
Havia muita tristeza, decepção, mas
também havia arrependimento por parte de alguns.
Os assuntos principais dessa seção
são consolo, esperança e a promessa da vida de alguém que sofreria pelo povo, a
fim de libertá-lo.
Esse alguém que sofreria é [...]
I – O mediador da aliança e a luz para os gentios.
A nação de Judá foi para o exílio
por causa de sua idolatria.
Deus comprovou ao seu povo que
deixar de cofiar nele para confiar em qualquer outra coisa ou pessoa traria
grande sofrimento.
Foi então que o povo entendeu a
lição para Deus se voltar para consolá-lo.
A parte principal desse consolo é a
promessa da vinda futura de um Servo do Senhor.
O próprio Deus apresenta “[...] o seu servo, a quem (é) sustentando
(por esse mesmo Deus) [...]”, Is.42.1.
“[...] O [...] servo (é o) [...] escolhido (de) Deus
[...]”, Is.42.1 para ser enviado ao mundo.
Interessante notar que “[...] o [...] escolhido, (Jesus,
é aquele) em quem a [...] alma (de) Deus se compraz (alegra pelo motivo de ter)
[...] posto sobre ele o seu Espírito [...]”,
Is.42.1.
A finalidade da vinda de “[...] Jesus (é para) promulgar o
direito para os gentios (trazendo justiça às nações)”, Is.42.1.
Jesus “não (impôs) clamando, nem gritou
(para que as pessoas o ouvissem), nem fez ouvir a sua voz na praça”, Is.42.2, pelo contrário, sabia que “todo aquele que o Pai lhe dá,
esse irá a ele; e o que vai a Jesus, de modo nenhum o lançará fora”, Jo.6.37.
Com a vinda de Jesus “não (havia a necessidade de) esmagar
a cana quebrada (pelos babilônicos), nem apagar a torcida (pela dureza da
escravidão) que fumegava; em verdade, promulgou o direito (julgamento)”, Is.42.3.
Jesus, mansamente, “não desanima (os corações), nem
se quebra até que ponha na terra o direito (para condená-los); e as terras do
mar (demais nações) aguardarão a sua doutrina (ensinamento)”, Is.42.4.
Esse mesmo “[...] Deus (que envia o Mediador,
é) [...] o SENHOR, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo
quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que
andam nela”, Is.42.5, portanto, é um Deus
poderoso.
É “[...] o (próprio) SENHOR (que) [...] chamou Jesus em
justiça (para julgar), tomou-o pela mão, e (o) [...] guardou, e (o) [...] fez
mediador da aliança com o povo (de Deus) e luz para os gentios (a fim de
guiá-los à verdade)”, Is.42.6.
O mediador veio “para abrir (espiritualmente) os
olhos aos cegos, para tirar da prisão (diabólica) o cativo e do cárcere, os que
jazem em trevas (da maldade)”, Is.42.7.
Essa profecia será garantida quando
o texto fala: “Eu
sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem,
nem a minha honra, às imagens de escultura (que nada podem fazer em favor do
passado, presente ou futuro)”, Is.42.8.
Para reafirmar essa garantia, Deus
fala “[...] que as
primeiras predições já se cumpriram, e novas coisas Deus nos anuncia; e, antes
que sucedam, Deus no-las faz ouvir”, Is.42.9.
As profecias do servo do Senhor têm
seu primeiro cumprimento em “[...] Ciro: Ele é (declarado o) [...] pastor (de
Deus) e cumprirá tudo o que lhe apraz; que disse também de Jerusalém: Será
edificada; e do templo: Será fundado”,
Is.44.28.
A
história sobre os Persas.
“A mãe de Ciro, Mandane, era filha
de Astíages (rei do império Medo), mas seu pai, Cambises, era um nobre que
controlava a Pérsia, região onde hoje fica o atual estado do Irã e era, na
época, um reino submisso aos medos.
Quando Ciro chegou ao poder na
Pérsia, em 559 a.C., ele uniu-se a Harpago e comandou uma revolta contra
Astíages, seu avó.
Harpago desejava a
vingança contra Astíages, já que o rei, sabendo do não cumprimento da ordem por
parte de seu serviçal, mandou matar seu filho.
Derrotado, Astíages foi
mandado à presença de Ciro para julgamento, mas o neto acabou perdoando o avô.
Sem um rei para fazer
frente à ocupação, Ciro invadiu Ecbátana, capital da Média, e tomou o poder da
vasta área já controlada pelos medos.
Ao controlar toda a
região antes submissa aos medos, Ciro fundou o Império
Persa e passou a
reinar em uma vasta área que ia da Capadócia, no oeste, até a Ária, a leste,
também fazendo fronteira com os montes Cáucasos ao norte e a Assíria e a
Babilônia ao sul.
Ciro partiu para as campanhas de conquista, buscando terras para ampliar cada vez
mais as plantações e os espaços para criação de gado e outros animais além,
claro, da busca por submeter novos povos ao pagamento de impostos.
A primeira grande
conquista militar de Ciro aconteceu em 546 a.C. e foi na região da Lídia e das colônias gregas da Ásia Menor,
territórios que os medos tentaram conquistar por décadas sem sucesso.
Depois Ciro conquistou a
região do Turquestão, a leste, expandindo ainda mais o território.
Em 539 a.C. Ciro
conquistou a região da Babilônia e o fato ajudou suas relações com os fenícios e os hebreus,
povos que viviam sob o domínio dos governantes da Babilônia.
Após a conquista, Ciro procurava manter os líderes
locais em seus devidos cargos administrativos, demonstrando
piedade para com os vencidos e não
proibia o culto do
povo” – http://www.historiazine.com/2011/03/os-grandes-reis-persas-ciro.html.
Dessa forma “[...] o SENHOR ungiu
a Ciro, a quem tomou pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e
para descingir (derrotar) os lombos dos reis, e para abrir diante dele as
portas, que não se fecharão (pode ser uma profecia para a entrada do evangelho
em todas as nações, a qual está acontecendo em nossos dias)”, Is.45.1.
“Deus, na sua justiça (poder de julgar), suscitou a
Ciro e todos os seus caminhos endireitou; (Deus determinou que) Ciro edificasse
a [...] cidade (de) Jerusalém (época de Esdras) e libertou os seus exilados,
não por preço nem por presentes, diz o SENHOR dos Exércitos”, Is.45.13.
“[...] O SENHOR (também determinou que) [...] a
riqueza do Egito, e as mercadorias da Etiópia, e os sabeus (semitas), homens de
grande estatura, passariam ao [...] poder (de Ciro para) [...] segui-lo [...]
em grilhões [...] se prostrarem e [...] (lhe fazerem as) súplicas, dizendo: Só
contigo está Deus, e não há outro que seja Deus (que pode salvar)”, Is.45.14.
Ciro começou a libertar os cativos
no ano 538 a.C. e o povo de Israel foi liberto em 535 a.C.
Mas as profecias apontam também para
alguém além de Ciro, de Isaías e da própria nação de Judá.
O Evangelho de Mateus cita o profeta
Isaías de que o próprio Jesus era “[...] o [...] servo [...] escolhido [...] em quem a alma (de) Deus
se compraz. (Que) fez repousar sobre ele o seu Espírito, e ele anunciaria juízo
aos gentios”, Mt.12.18.
A profecia de Isaías aponta para
Jesus ser a “[...]
luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra”, At.13.47.
Jesus nasceu também para aqueles que
ainda não conhecem o Salvador, por isso as “terras do mar [...] povos de longe (deviam) ouvir
[...] escutar (porque) o SENHOR [...] chamou (Jesus) desde o seu nascimento,
desde o ventre de sua mãe (para anunciar as boas novas) [...]”, Is.49.1.
O próprio Deus “fez a sua boca como uma espada
aguda (que penetra no mais íntimo da alma), na sombra da [...] mão (de) Deus
[...] (foi) escondido (protegido para cumprir o Seu ministério) [...]”, Is.49.2.
O próprio Deus “[...] disse (a) Jesus: Tu és o
meu servo [...] por quem hei de ser glorificado”,
Is.49.3.
Foi também profetizado que o próprio
“Jesus [...] disse
(que o Seu) trabalho (foi) debalde, inútil e vãmente gastou as suas forças (por
causa da dureza dos corações); todavia, o seu direito (julgamento) está perante
o SENHOR, a Sua recompensa, perante o seu Deus (que pode livrar e sustentar)”, Is.49.4.
A determinação do “[...] SENHOR (a respeito do Seu
Filho é) [...] para [...] tornar a trazer [...] reunir (o Seu povo junto) [...]
a ele [...]”, Is.49.5.
O mediador é “[...] servo (de Deus, para
restaurar as tribos de Jacó e tornar a trazer os remanescentes de Israel;
também [...] (é) luz para os gentios, para ser a [...] salvação até à
extremidade da terra”, Is.49.6.
A profecia declara que “[...] o Redentor e Santo de
Israel [...] desprezado [...] (um dia) os reis o verão, e os príncipes se
levantarão; e eles (o) [...] adorarão por amor do SENHOR (que envia o escolhido
até Jesus) [...]”, Is.49.7.
É “[...] no tempo aceitável (do) SENHOR [...] (que
Jesus é) ouvido e [...] socorrido [...] guardado e [...] feito mediador da
aliança do povo, para restaurar (a vida espiritual do Seu povo) [...]”, Is.49.8.
Por causa dessa mediação de Jesus, “ao SENHOR cantará um cântico novo
e o seu louvor até às extremidades da terra (devido a Sua salvação) [...]”, Is.42.10.
É por esse motivo que muitos povos “darão honra ao SENHOR [...]”, Is.42.12.
Mas antes que Jesus nascesse, “Deus, na sua justiça, suscitou a
Ciro (538 a.C.) e [...] edificou a sua cidade (Neemias - muro – governador e
Esdras – templo – lei - sacerdote e escriba) e libertou os seus exilados, não
por preço nem por presentes (reinstalando os cativos em sua própria terra), diz
o SENHOR dos Exércitos”, Is.49.13.
Vemos também nas profecias de Isaías
[...]
II – O Servo sofredor.
Isaías 52 e 53 falam sobre o servo
do Senhor, mas agora o foco é outro.
Na verdade, “[...] o [...] Servo Jesus procederá
com prudência (atenção, compreensão); será exaltado e elevado (em poder e aos
céus) [...]”, Is.52.13.
“[...] À vista de Jesus muitos pasmaram (pois o seu
aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua
aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)”, Is.52.14.
Por causa desse sofrimento, Jesus “[...] causa admiração às nações,
e os reis fecharão a sua boca por causa dele; porque aquilo que não lhes foi
anunciado verão, e aquilo que não ouviram entenderão (a respeito da salvação)”, Is.52.15.
O capítulo 53 fala sobre o
sofrimento vicário, substitutivo, do Servo, por isso, “quem crerá em nossa pregação? E a
quem (será) [...] revelado o braço do SENHOR? (Para ser alcançado e ser
destinado para a vida eterna)”, Is.53.1.
O Servo sofredor “[...] subiu como renovo (para
trazer nova vida) [...] como raiz de uma terra seca (para mostrar o caminho);
não tinha aparência nem formosura (para não ser adorado pelo que é ou o que
tem); olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse (e que nos force a
buscá-Lo)”, Is.53.2.
Sabemos que Jesus “era desprezado e o mais rejeitado
entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem
os homens escondem o rosto (para não contemplarem a verdade), era desprezado, e
(o profeta escreve na primeira pessoa dizendo que) dele não fizemos caso”, Is.53.3.
De fato, “o Verbo estava no mundo, o mundo
foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (como Senhor e
Salvador)”, Jo.1.10.
E o pior: “Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam”, Jo.1.11.
Os sofrimentos do Servo do Senhor
são descritos por Isaías como algo que, “certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si (buscando o nosso bem); e nós o reputávamos (pensando que
a Sua) [...] aflição, ferida (era por causa de Sua própria culpa que) [...] Deus
(o) [...] oprimia”, Is.53.4.
“Mas (a verdade) ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”, Is.53.5.
Sem Cristo em nosso coração, “todos nós andávamos desgarrados
como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre Jesus
a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.
No sofrimento, “Jesus foi oprimido e humilhado,
mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha
muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”, Is.53.7 com o desejo de garantir a nossa vida eterna, “[...] foi ele ferido (em nosso
lugar)”, Is.53.8.
E esse sofrimento de Jesus é porque
Ele “[...] nunca fez
injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca”,
Is.53.9; era perfeito.
O sofrimento de Jesus teve um
propósito eterno quando o “[...] SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar [...] dando ele a
sua alma como oferta pelo pecado (dos homens escolhidos) [...]”, Is.53.10.
Isaías fala que o próprio “Jesus verá o fruto do penoso
trabalho de sua alma e ficará satisfeito [...] (porque) com o seu conhecimento,
justificará a muitos [...]”, Is.53.11.
É “por isso, (que) Deus lhe deu muitos como a sua parte
[...] porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os
transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos
transgressores intercedeu”, Is.53.12.
Apesar de todo sofrimento
insuportável, ele vai levar a vontade do Senhor a cabo e ficará satisfeito em
cumpri-la.
O amor do Servo por aqueles que o
Senhor lhe deu é tão imenso, que “é por eles que Jesus roga; não roga pelo mundo, mas por aqueles
que (o Pai) lhe deu, porque são (de) Deus”, Jo.17.9.
O N.T. confirma que o Servo sofredor
é Jesus Cristo, conforme “[...] o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo
tomou as nossas enfermidades e carregou comm as nossas doenças”, Mt.8.17.
O Servo sofredor é aquele que o “[...] adorarão todos os que
habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida
do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”, Ap.13.8.
III – A graça divina.
O capítulo
55 de Isaías é o último capítulo dessa segunda grande seção do livro, escrita
para o povo que estava sofrendo o exílio babilônico.
A seção
fala sobre a restauração e a vinda do Servo do Senhor, o Messias.
O capítulo
aborda vários aspectos da graça divina que restauraria Israel do exílio e
enviaria o Messias no tempo certo para trazer luz a Israel e aos demais povos
da terra.
A – O
oferecimento da graça.
Isaías 55 começa como se um vendedor
ambulante estivesse gritando: “Ah! Todos vós, os que tendes sede (famintos), vinde às águas; e
vós, os que não tendes dinheiro (pobres), vinde, comprai e comei (para ficarem
fartos); sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço (de graça), vinho (alegra
o coração; o Espírito Santo) e leite (alimenta a alma; Jesus Cristo)”, Is.55.1.
O escritor não está falando
literalmente sobre bens para comer e beber e sim de maneira figurada sobre o
suprimento das necessidades espirituais.
Por isso da pergunta: “Por que gastais o dinheiro
naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente,
comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares”, Is.55.2.
Judá e Israel estavam no exílio e
tentaram matar sua sede espiritual em imoralidade sexual, riquezas, e poder, e
agora estava pagando o preço de tal idolatria.
Mas Deus sendo gracioso, os convida
a “inclinar os
ouvidos e vir a Deus; ouvi, e a [...] alma viverá [...]”, Is.55.3.
B – A
extensão da raça.
Deus prometeu a Davi de que, “quando seus dias se cumprirem e descansares
com seus pais, então, farei levantar depois de ti o seu descendente, que
procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu
nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino”, 2Sm.7.12, 13. Por
causa desse Filho, a graça de Deus tem extensão muito maior que alcançava apenas
o povo de Israel.
Por este motivo Deus “[...] fez uma aliança perpétua,
que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi”, Is.55.3.
Foi “[...] o (próprio) Deus (que) deu (o) Filho por
testemunho aos povos, como príncipe e governador dos povos (para serem dirigidos
à vida eterna)”, Is.55.4.
Após o nascimento de Jesus, várias “[...] nações (foram) [...] chamadas [...] que
não conhecia (a Jesus), e uma nação que nunca te conheceu correrá para junto de
ti, por amor do SENHOR, teu Deus, e do Santo de Israel, porque este te
glorificou”, Is.55.5.
C – Exigências da graça.
É a graça de Deus que torna possível
as pessoas “[...]
que não tem dinheiro (pobres) [...]”, Is.55.1
se achegarem a Cristo Jesus.
Todos quantos querem participar
desse banquete precisam “buscar o
SENHOR enquanto se pode achar (vida ou morte), invocando-o enquanto está perto
(tempo)”, Is.55.6.
Para que essa aproximação aconteça se
faz necessário “deixar o
perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR,
que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, Is.55.7.
D – Razões
da graça.
Deus, apesar de ser onipotente,
ainda se importa com homens pecadores.
Jamais iremos compreender esse
grande amor de Deus por nós “porque os [...] pensamentos (de) Deus não são os nossos
pensamentos, nem os nossos caminhos, os seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.
Para nós é algo impossível “porque, assim como os céus são
mais altos do que a terra, assim são os [...] caminhos (de) Deus mais altos do
que os nossos caminhos, e os seus pensamentos, mais altos do que os nossos
pensamentos”, Is.55.9.
Vamos morrer sem compreender a Soberania
de Deus sobre nós.
E – Meio
da graça.
Como é possível buscar o Senhor?
A Palavra de Deus é o único meio
divinamente escolhido par derramar torrentes de graça sobre nós.
Quando lemos a Palavra de Deus, ela
age em nosso coração “[...]
assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que
primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao
semeador e pão ao que come”, Is.55.10 para nos
alimentar espiritualmente.
E “assim será a palavra que sair da minha boca (Deus):
não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para
que a designei (vida ou morte)”, Is.55.11.
F – Promessa da graça.
O primeiro objetivo de Isaías ao
escrever essa seção de seu livro, Is.40-55, é prover consolo para os judeus
exilados na Babilônia.
Então, o capítulo 55 é um convite
para os judeus exilados se voltarem para Deus “saindo com alegria e em paz (em Jesus) sendo guiados; os montes
e os outeiros romperão em cânticos diante dele [...] e todas as árvores do
campo baterão palmas”, Is.55.12.
“Em lugar do espinheiro (que espeta, fere), crescerá o cipreste (material
para o templo), e em lugar da sarça (urtiga) crescerá a murta (árvore frondosa
que acolhe debaixo da sua sombra – 5 m altura); e será isto glória para o
SENHOR e memorial eterno, que jamais será extinto”, Is.55.13.
Desta forma, todo aquele que for “liberto (por) Deus [...] do
império das trevas [...] (será) transportado para o reino do Filho do seu amor”, Cl.1.13.
Conclusão: Precisamos ter gravado na mente e no
coração que Jesus Cristo é o Servo prometido por Deus para nos salvar.
Cada um de nós é chamado a servi-Lo.
O
sofrimento do Servo do Senhor nos estimula a superar as nossas dores, qualquer
dificuldade que passarmos nesta vida não é nada diante de tudo aquilo que Ele
sofreu por nós.
Aplicação: Jesus foi servo para nos salvar.
Você está
vivendo de forma compatível com tão grande salvação?
Você serve
a Cristo?
Fala dEle?
Louva a
Deus por sua salvação?
É tempo de
viver para aquele que morreu por nós.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. João Paulo
Thomaz de Aquino.
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