quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O SERVO DO SENHOR, Is.42.1-9.

O SERVO DO SENHOR, Is.42.1-9.

Introd.:           O livro de Isaías tem três grandes divisões: 1-39; 40-55; 56-66.
            Escritas pelo mesmo autor, Isaías, elas enfocam tempos distintos da história de Israel: antes, durante e depois do exílio babilônico, respectivamente.
            A segunda seção é a que vamos abordar nesta lição.
            Escrita de maneira especial para o povo que vivia e sofria no exílio as consequências dos seus pecados.
            Havia muita tristeza, decepção, mas também havia arrependimento por parte de alguns.
            Os assuntos principais dessa seção são consolo, esperança e a promessa da vida de alguém que sofreria pelo povo, a fim de libertá-lo.
            Esse alguém que sofreria é [...]
I – O mediador da aliança e a luz para os gentios.
            A nação de Judá foi para o exílio por causa de sua idolatria.
            Deus comprovou ao seu povo que deixar de cofiar nele para confiar em qualquer outra coisa ou pessoa traria grande sofrimento.
            Foi então que o povo entendeu a lição para Deus se voltar para consolá-lo.
            A parte principal desse consolo é a promessa da vinda futura de um Servo do Senhor.
            O próprio Deus apresenta “[...] o seu servo, a quem (é) sustentando (por esse mesmo Deus) [...]”, Is.42.1.
            “[...] O [...] servo (é o) [...] escolhido (de) Deus [...]”, Is.42.1 para ser enviado ao mundo.
            Interessante notar que “[...] o [...] escolhido, (Jesus, é aquele) em quem a [...] alma (de) Deus se compraz (alegra pelo motivo de ter) [...] posto sobre ele o seu Espírito [...]”, Is.42.1.
            A finalidade da vinda de “[...] Jesus (é para) promulgar o direito para os gentios (trazendo justiça às nações)”, Is.42.1.
            Jesus “não (impôs) clamando, nem gritou (para que as pessoas o ouvissem), nem fez ouvir a sua voz na praça”, Is.42.2, pelo contrário, sabia que “todo aquele que o Pai lhe dá, esse irá a ele; e o que vai a Jesus, de modo nenhum o lançará fora”, Jo.6.37.
            Com a vinda de Jesus “não (havia a necessidade de) esmagar a cana quebrada (pelos babilônicos), nem apagar a torcida (pela dureza da escravidão) que fumegava; em verdade, promulgou o direito (julgamento)”, Is.42.3.
            Jesus, mansamente, “não desanima (os corações), nem se quebra até que ponha na terra o direito (para condená-los); e as terras do mar (demais nações) aguardarão a sua doutrina (ensinamento)”, Is.42.4.
            Esse mesmo “[...] Deus (que envia o Mediador, é) [...] o SENHOR, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela”, Is.42.5, portanto, é um Deus poderoso.
            É “[...] o (próprio) SENHOR (que) [...] chamou Jesus em justiça (para julgar), tomou-o pela mão, e (o) [...] guardou, e (o) [...] fez mediador da aliança com o povo (de Deus) e luz para os gentios (a fim de guiá-los à verdade)”, Is.42.6.
            O mediador veio “para abrir (espiritualmente) os olhos aos cegos, para tirar da prisão (diabólica) o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas (da maldade)”, Is.42.7.
            Essa profecia será garantida quando o texto fala: “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura (que nada podem fazer em favor do passado, presente ou futuro)”, Is.42.8.
            Para reafirmar essa garantia, Deus fala “[...] que as primeiras predições já se cumpriram, e novas coisas Deus nos anuncia; e, antes que sucedam, Deus no-las faz ouvir”, Is.42.9.
            As profecias do servo do Senhor têm seu primeiro cumprimento em “[...] Ciro: Ele é (declarado o) [...] pastor (de Deus) e cumprirá tudo o que lhe apraz; que disse também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado”, Is.44.28.
            A história sobre os Persas.
            “A mãe de Ciro, Mandane, era filha de Astíages (rei do império Medo), mas seu pai, Cambises, era um nobre que controlava a Pérsia, região onde hoje fica o atual estado do Irã e era, na época, um reino submisso aos medos.
     Quando Ciro chegou ao poder na Pérsia, em 559 a.C., ele uniu-se a Harpago e comandou uma revolta contra Astíages, seu avó.
     Harpago desejava a vingança contra Astíages, já que o rei, sabendo do não cumprimento da ordem por parte de seu serviçal, mandou matar seu filho.
     Derrotado, Astíages foi mandado à presença de Ciro para julgamento, mas o neto acabou perdoando o avô.
     Sem um rei para fazer frente à ocupação, Ciro invadiu Ecbátana, capital da Média, e tomou o poder da vasta área já controlada pelos medos.
     Ao controlar toda a região antes submissa aos medos, Ciro fundou o Império Persa e passou a reinar em uma vasta área que ia da Capadócia, no oeste, até a Ária, a leste, também fazendo fronteira com os montes Cáucasos ao norte e a Assíria e a Babilônia ao sul.
     Ciro partiu para as campanhas de conquista, buscando terras para ampliar cada vez mais as plantações e os espaços para criação de gado e outros animais além, claro, da busca por submeter novos povos ao pagamento de impostos.
     A primeira grande conquista militar de Ciro aconteceu em 546 a.C. e foi na região da Lídia e das colônias gregas da Ásia Menor, territórios que os medos tentaram conquistar por décadas sem sucesso.
     Depois Ciro conquistou a região do Turquestão, a leste, expandindo ainda mais o território.
     Em 539 a.C. Ciro conquistou a região da Babilônia e o fato ajudou suas relações com os fenícios e os hebreus, povos que viviam sob o domínio dos governantes da Babilônia.
     Após a conquista, Ciro procurava manter os líderes locais em seus devidos cargos administrativos, demonstrando piedade para com os vencidos e não proibia o culto do povo” – http://www.historiazine.com/2011/03/os-grandes-reis-persas-ciro.html.
            Dessa forma “[...] o SENHOR ungiu a Ciro, a quem tomou pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir (derrotar) os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão (pode ser uma profecia para a entrada do evangelho em todas as nações, a qual está acontecendo em nossos dias)”, Is.45.1.
            “Deus, na sua justiça (poder de julgar), suscitou a Ciro e todos os seus caminhos endireitou; (Deus determinou que) Ciro edificasse a [...] cidade (de) Jerusalém (época de Esdras) e libertou os seus exilados, não por preço nem por presentes, diz o SENHOR dos Exércitos”, Is.45.13.
            “[...] O SENHOR (também determinou que) [...] a riqueza do Egito, e as mercadorias da Etiópia, e os sabeus (semitas), homens de grande estatura, passariam ao [...] poder (de Ciro para) [...] segui-lo [...] em grilhões [...] se prostrarem e [...] (lhe fazerem as) súplicas, dizendo: Só contigo está Deus, e não há outro que seja Deus (que pode salvar)”, Is.45.14.
            Ciro começou a libertar os cativos no ano 538 a.C. e o povo de Israel foi liberto em 535 a.C.
            Mas as profecias apontam também para alguém além de Ciro, de Isaías e da própria nação de Judá.
            O Evangelho de Mateus cita o profeta Isaías de que o próprio Jesus era “[...] o [...] servo [...] escolhido [...] em quem a alma (de) Deus se compraz. (Que) fez repousar sobre ele o seu Espírito, e ele anunciaria juízo aos gentios”, Mt.12.18.
            A profecia de Isaías aponta para Jesus ser a “[...] luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra”, At.13.47.
            Jesus nasceu também para aqueles que ainda não conhecem o Salvador, por isso as “terras do mar [...] povos de longe (deviam) ouvir [...] escutar (porque) o SENHOR [...] chamou (Jesus) desde o seu nascimento, desde o ventre de sua mãe (para anunciar as boas novas) [...]”, Is.49.1.
            O próprio Deus “fez a sua boca como uma espada aguda (que penetra no mais íntimo da alma), na sombra da [...] mão (de) Deus [...] (foi) escondido (protegido para cumprir o Seu ministério) [...]”, Is.49.2.
            O próprio Deus “[...] disse (a) Jesus: Tu és o meu servo [...] por quem hei de ser glorificado”, Is.49.3.
            Foi também profetizado que o próprio “Jesus [...] disse (que o Seu) trabalho (foi) debalde, inútil e vãmente gastou as suas forças (por causa da dureza dos corações); todavia, o seu direito (julgamento) está perante o SENHOR, a Sua recompensa, perante o seu Deus (que pode livrar e sustentar)”, Is.49.4.
            A determinação do “[...] SENHOR (a respeito do Seu Filho é) [...] para [...] tornar a trazer [...] reunir (o Seu povo junto) [...] a ele [...]”, Is.49.5.
            O mediador é “[...] servo (de Deus, para restaurar as tribos de Jacó e tornar a trazer os remanescentes de Israel; também [...] (é) luz para os gentios, para ser a [...] salvação até à extremidade da terra”, Is.49.6.
            A profecia declara que “[...] o Redentor e Santo de Israel [...] desprezado [...] (um dia) os reis o verão, e os príncipes se levantarão; e eles (o) [...] adorarão por amor do SENHOR (que envia o escolhido até Jesus) [...]”, Is.49.7.
            É “[...] no tempo aceitável (do) SENHOR [...] (que Jesus é) ouvido e [...] socorrido [...] guardado e [...] feito mediador da aliança do povo, para restaurar (a vida espiritual do Seu povo) [...]”, Is.49.8.
            Por causa dessa mediação de Jesus, “ao SENHOR cantará um cântico novo e o seu louvor até às extremidades da terra (devido a Sua salvação) [...]”, Is.42.10.
            É por esse motivo que muitos povos “darão honra ao SENHOR [...]”, Is.42.12.
            Mas antes que Jesus nascesse, “Deus, na sua justiça, suscitou a Ciro (538 a.C.) e [...] edificou a sua cidade (Neemias - muro – governador e Esdras – templo – lei - sacerdote e escriba) e libertou os seus exilados, não por preço nem por presentes (reinstalando os cativos em sua própria terra), diz o SENHOR dos Exércitos”, Is.49.13.
            Vemos também nas profecias de Isaías [...] 
II – O Servo sofredor.
            Isaías 52 e 53 falam sobre o servo do Senhor, mas agora o foco é outro.
            Na verdade, “[...] o [...] Servo Jesus procederá com prudência (atenção, compreensão); será exaltado e elevado (em poder e aos céus) [...]”, Is.52.13.
            “[...] À vista de Jesus muitos pasmaram (pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)”, Is.52.14.
            Por causa desse sofrimento, Jesus “[...] causa admiração às nações, e os reis fecharão a sua boca por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que não ouviram entenderão (a respeito da salvação)”, Is.52.15.
            O capítulo 53 fala sobre o sofrimento vicário, substitutivo, do Servo, por isso, “quem crerá em nossa pregação? E a quem (será) [...] revelado o braço do SENHOR? (Para ser alcançado e ser destinado para a vida eterna)”, Is.53.1.
            O Servo sofredor “[...] subiu como renovo (para trazer nova vida) [...] como raiz de uma terra seca (para mostrar o caminho); não tinha aparência nem formosura (para não ser adorado pelo que é ou o que tem); olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse (e que nos force a buscá-Lo)”, Is.53.2.
            Sabemos que Jesus “era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto (para não contemplarem a verdade), era desprezado, e (o profeta escreve na primeira pessoa dizendo que) dele não fizemos caso”, Is.53.3.
            De fato, “o Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu (como Senhor e Salvador)”, Jo.1.10.
            E o pior: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”, Jo.1.11.
            Os sofrimentos do Servo do Senhor são descritos por Isaías como algo que, “certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si (buscando o nosso bem); e nós o reputávamos (pensando que a Sua) [...] aflição, ferida (era por causa de Sua própria culpa que) [...] Deus (o) [...] oprimia”, Is.53.4.
            “Mas (a verdade) ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”, Is.53.5.
            Sem Cristo em nosso coração, “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre Jesus a iniquidade de nós todos”, Is.53.6.
            No sofrimento, “Jesus foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”, Is.53.7 com o desejo de garantir a nossa vida eterna, “[...] foi ele ferido (em nosso lugar)”, Is.53.8.
            E esse sofrimento de Jesus é porque Ele “[...] nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca”, Is.53.9; era perfeito.
            O sofrimento de Jesus teve um propósito eterno quando o “[...] SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar [...] dando ele a sua alma como oferta pelo pecado (dos homens escolhidos) [...]”, Is.53.10.
            Isaías fala que o próprio “Jesus verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito [...] (porque) com o seu conhecimento, justificará a muitos [...]”, Is.53.11.
            É “por isso, (que) Deus lhe deu muitos como a sua parte [...] porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu”, Is.53.12.
            Apesar de todo sofrimento insuportável, ele vai levar a vontade do Senhor a cabo e ficará satisfeito em cumpri-la.
            O amor do Servo por aqueles que o Senhor lhe deu é tão imenso, que “é por eles que Jesus roga; não roga pelo mundo, mas por aqueles que (o Pai) lhe deu, porque são (de) Deus”, Jo.17.9.
            O N.T. confirma que o Servo sofredor é Jesus Cristo, conforme “[...] o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou comm as nossas doenças”, Mt.8.17.
            O Servo sofredor é aquele que o “[...] adorarão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”, Ap.13.8.
III – A graça divina.
            O capítulo 55 de Isaías é o último capítulo dessa segunda grande seção do livro, escrita para o povo que estava sofrendo o exílio babilônico.
            A seção fala sobre a restauração e a vinda do Servo do Senhor, o Messias.
            O capítulo aborda vários aspectos da graça divina que restauraria Israel do exílio e enviaria o Messias no tempo certo para trazer luz a Israel e aos demais povos da terra.
            A – O oferecimento da graça.
            Isaías 55 começa como se um vendedor ambulante estivesse gritando: “Ah! Todos vós, os que tendes sede (famintos), vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro (pobres), vinde, comprai e comei (para ficarem fartos); sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço (de graça), vinho (alegra o coração; o Espírito Santo) e leite (alimenta a alma; Jesus Cristo)”, Is.55.1.
            O escritor não está falando literalmente sobre bens para comer e beber e sim de maneira figurada sobre o suprimento das necessidades espirituais.
            Por isso da pergunta: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares”, Is.55.2.
            Judá e Israel estavam no exílio e tentaram matar sua sede espiritual em imoralidade sexual, riquezas, e poder, e agora estava pagando o preço de tal idolatria.
            Mas Deus sendo gracioso, os convida a “inclinar os ouvidos e vir a Deus; ouvi, e a [...] alma viverá [...]”, Is.55.3.
            B – A extensão da raça.
            Deus prometeu a Davi de que, “quando seus dias se cumprirem e descansares com seus pais, então, farei levantar depois de ti o seu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino”, 2Sm.7.12, 13.            Por causa desse Filho, a graça de Deus tem extensão muito maior que alcançava apenas o povo de Israel.
            Por este motivo Deus “[...] fez uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi”, Is.55.3.
            Foi “[...] o (próprio) Deus (que) deu (o) Filho por testemunho aos povos, como príncipe e governador dos povos (para serem dirigidos à vida eterna)”, Is.55.4.
            Após o nascimento de Jesus, várias “[...] nações (foram) [...] chamadas [...] que não conhecia (a Jesus), e uma nação que nunca te conheceu correrá para junto de ti, por amor do SENHOR, teu Deus, e do Santo de Israel, porque este te glorificou”, Is.55.5.
            C – Exigências da graça.
            É a graça de Deus que torna possível as pessoas “[...] que não tem dinheiro (pobres) [...]”, Is.55.1 se achegarem a Cristo Jesus.
            Todos quantos querem participar desse banquete precisam “buscar o SENHOR enquanto se pode achar (vida ou morte), invocando-o enquanto está perto (tempo)”, Is.55.6.
            Para que essa aproximação aconteça se faz necessário “deixar o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, Is.55.7.
            D – Razões da graça.
            Deus, apesar de ser onipotente, ainda se importa com homens pecadores.
            Jamais iremos compreender esse grande amor de Deus por nós “porque os [...] pensamentos (de) Deus não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos, os seus caminhos, diz o SENHOR”, Is.55.8.
            Para nós é algo impossível “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os [...] caminhos (de) Deus mais altos do que os nossos caminhos, e os seus pensamentos, mais altos do que os nossos pensamentos”, Is.55.9.
            Vamos morrer sem compreender a Soberania de Deus sobre nós.
            E – Meio da graça.
            Como é possível buscar o Senhor?
            A Palavra de Deus é o único meio divinamente escolhido par derramar torrentes de graça sobre nós.
            Quando lemos a Palavra de Deus, ela age em nosso coração “[...] assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come”, Is.55.10 para nos alimentar espiritualmente.
            E “assim será a palavra que sair da minha boca (Deus): não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei (vida ou morte)”, Is.55.11.
            F – Promessa da graça.
            O primeiro objetivo de Isaías ao escrever essa seção de seu livro, Is.40-55, é prover consolo para os judeus exilados na Babilônia.
            Então, o capítulo 55 é um convite para os judeus exilados se voltarem para Deus “saindo com alegria e em paz (em Jesus) sendo guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante dele [...] e todas as árvores do campo baterão palmas”, Is.55.12.
            “Em lugar do espinheiro (que espeta, fere), crescerá o cipreste (material para o templo), e em lugar da sarça (urtiga) crescerá a murta (árvore frondosa que acolhe debaixo da sua sombra – 5 m altura); e será isto glória para o SENHOR e memorial eterno, que jamais será extinto”, Is.55.13.
            Desta forma, todo aquele que for “liberto (por) Deus [...] do império das trevas [...] (será) transportado para o reino do Filho do seu amor”, Cl.1.13.
Conclusão:      Precisamos ter gravado na mente e no coração que Jesus Cristo é o Servo prometido por Deus para nos salvar.
            Cada um de nós é chamado a servi-Lo.
            O sofrimento do Servo do Senhor nos estimula a superar as nossas dores, qualquer dificuldade que passarmos nesta vida não é nada diante de tudo aquilo que Ele sofreu por nós.
Aplicação:       Jesus foi servo para nos salvar.
            Você está vivendo de forma compatível com tão grande salvação?
            Você serve a Cristo?
            Fala dEle?  
            Louva a Deus por sua salvação?
            É tempo de viver para aquele que morreu por nós.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – CCC – Rev. João Paulo Thomaz de Aquino.

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