FOME MUNDIAL
“A crise oferece novas notícias ruins a
cada semana – desemprego em alta, juros nas alturas, cosumo em queda [...] em
anos de crise, o mercado de flores cresce mais que o normal [...] consumidores
trocam os supérfluos mais caros pelos mais acessíveis, como batom, esmalte e
flores [...]” – A crise deu com a cara na
porteira – Cenas Brasileiras – Época, 28 de setembro 2015, n. 903.
A ideia de se propagar uma grande fome no mundo é descartada por muitos. Não
importa se você crê ou não nas profecias do livro de Apocalipse. Uma coisa é
certa: este livro fala sobre os últimos dias e, dentre muitos assuntos, a fome vai acontecer e aliada a ela
emerge
também a pobreza e a escassez.
Esta foi a visão do apóstolo João “quando
abriu o terceiro selo, ouviu o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, viu, e
eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão” (Ap 6.5).
A respeito dessa dimensão
apocalíptica, o texto fala sobre o “[...] selo [...]” (Ap 6.5) que faz a
explanação sobre a história humana. É a declaração sobre o
que vai acontecer nos últimos dias, pelos quais é possível que os homens do
século XXI enfrentem essa situação.
O “[...] ser vivente [...]” (Ap 6.5)
é o anjo enviado para abrir os selos. O “[...] cavalo preto [...]” (Ap 6.5)
representa a fome, a pobreza, a opressão e a exploração. Tudo isto é devido à má distribuição de renda.
No primeiro século a falta de cereais era
tão intensa que a população teve que fazer uso da mínima quantidade, ou seja, usar “[...] a
balança na mão” (Ap 6.5).
Aquele
povo teve que racionar comida e água. Na verdade, não existe muita diferença
desses dias atuais. O mundo está reclamando por não viver mais em tempos de
abundância, mas de escassez.
O
rico fica cada vez mais rico e o pobre mais pobre ainda. A fim de se obter um
olhar mais crítico dessa proporção, é só fazer uma análise no ganho dos grandes
bancos e você verá que a profecia está caminhando para o seu cumprimento. O
Bradesco teve um lucro de R$ 4,473 bilhões, o Santander arrecadou R$ 3,871
bilhões.
Faça
uma pesquisa minuciosa e verá que o seu poder de compra nos dias atuais é bem
inferior ao de anos passados. Não é à toa o alongamento das prestações de bens móveis
e imóveis. Também não é de se admirar que o empréstimo consignado tenha aumentado
de 30 para 35%.
Comer o pão pesado representa grande
escassez; comerão, mas não ficarão satisfeitos. Em épocas de inflação, o anúncio de preços se torna diário. A verdade é
que, “[...] uma medida de trigo (comida de rico) por um denário; três medidas
de cevada (comida de pobre) por um denário [...]” (Ap 6.6).
O denário é o salário ganhado por um dia de trabalho. Era o valor que o trabalhador
dispunha naquela época para comprar um litro de trigo, cerca de 450g, o
suficiente para o consumo diário de um homem; o normal dava para comprar doze litros
de trigo.
O que sucederá à esposa e aos filhos
desse homem sem condições de comprar o necessário para a família? Você seria
capaz de alimentar toda a sua família com uma medida de trigo ou três de cevada
(grão inferior para fazer farinha)?
A fome é um subproduto da
concentração da riqueza, porque muitos “[...] ajuntam casa a casa, reúnem campo
a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da
terra!” (Is 5.8); por isso que a pobreza não atinge a todos.
Eis o motivo da reclamação do
apóstolo: “[...] e não danifiques o azeite e o vinho” (Ap 6.6). Azeite e vinho
são produtos que descrevem vida regalada, não são danificados. Os ricos sabem
garantir o seu luxo. O vinho é símbolo de alegria e luxo e o azeite é o símbolo
de beleza (cosméticos), de culto ao corpo.·.
Fique atento! O alerta dado nos
meios de comunicação é um prenúncio de que a Bíblia tem falado a verdade e de
que a fome mundial vai chegar. Os ricos vivem na fartura, enquanto os pobres
vivem em penúria.
O que você acha de toda esta
situação?
Rev. Salvador P. Santana
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