UM PEQUENO ESFORÇO
Os sons são diversos uns dos outros,
alguns incomodam, outros não. Para muitas pessoas um simples cantar de grilo é
motivo de dor de cabeça, perder o sono, ficar inquieto só pelo motivo do
pequeno ser criado por Deus encostar suas pernas uma na outra. Para outros,
esse cantar é como se fosse uma música de ninar, dormem como se fossem crianças
recém-nascidas.
É interessante saber que os grilos não
escolhem lugar para cantar. No canto do muro, dentro da sala, da cozinha, do
quarto, nas matas, não importa, eles cantam. Quem gostar gostou. Aquele que não
gosta de duas faz uma: sai de perto ou procura o inofensivo ser para esmagá-lo.
Que pena !- Irão dizer muitas pessoas que se satisfazem com esse cântico.
Os
celulares também têm sons diversificados. Alguns sons são irritantes, outros
agradáveis. Os múltiplos sons já veem gravados ou colocados a escolha do
freguês. Eles igualmente tocam em qualquer lugar, nas casas, lojas, escolas,
teatros, reuniões, só não tocam dentro dos aviões. Opa! No Brasil a ANAC já
liberou o uso no modo avião, ou, impedido de realizar ligações e acessar a internet.
O
tocar deles não é por que eles querem fazer como os grilos que são controlados
pelo Deus criador, mas por causa dos seus proprietários que os deixam à
vontade, isto é, ficam ligados dia e noite.
Conforme pesquisas, em especial o povo
brasileiro, os que fizeram opção por obter um celular, não conseguem ficar sem
atender ou fazer uma ligação por mais de uma hora. Será que é outro tipo de
vício implantado no coração humano neste século XXI? Bem, sendo vício ou não, é
preciso rever alguns conceitos.
Afinal,
quem deveria ter o celular liberado para tocar a qualquer momento em todas as
repartições e lugares? Sabe-se que em toda reunião de qualquer ramo de
atividade é inconveniente, para não dizer, falta de ética e respeito, deixar o
celular ligado. Até as escolas particulares estão proibindo o uso dessa
ferramenta. Em concursos e vestibulares é expressamente proibida a entrada
desses aparelhos.
Qualquer corporação militar veta por
completo o uso desse aparelho. Pode acontecer de serem liberados para juízes,
promotores, delegados de polícia, policial civil e militar, médicos, advogados
e jogadores de futebol dos mais renomados possíveis, ou, ter a permissão para
usar no momento e no lugar que queiram. Neste caso também é preciso ter bom
senso.
Existem normas e elas precisam ser
acatadas. Ninguém pode a seu bel prazer atender um telefonema, seja de quem for
e em qualquer lugar, a menos é claro, que peça licença.
E na igreja onde o povo de Deus se
reúne para cultuar o seu criador é possível atender um telefonema? Você pode
julgar que o caso é de extrema importância, como um acidente, uma prisão, uma
cirurgia, a soltura de um condenado, o nascimento de um bebê. Seja sincero:
Você não aguenta sequer ficar uma hora e meia sem atender ou fazer uma ligação?
Não está havendo troca de valores?
A Bíblia diz que você deve “buscar,
pois, em primeiro lugar, o [...] reino (de Deus) e a sua justiça [...]” (Mt
6.33). Fala também que você deve “guardar o pé, quando entrares na Casa de
Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois
não sabem que fazem mal” (Ec 5.1).
Tudo bem! Ainda que o compromisso seja
inadiável, que não seja possível deixar para resolver amanhã, que decidir este
ou aquele problema é muito mais importante que participar do culto; saiba que
Deus capacitou o inventor do celular para que você possa usá-lo, tais como:
desligar, colocar no modo vibrador, no fone de ouvido, ou melhor, deixar em
casa.
Qual é melhor? Atender o chamado ou
participar do culto? Faça um pequeno esforço para você ficar sem celular no
momento do culto.
Rev. Salvador P. Santana
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