quinta-feira, 22 de outubro de 2015

TENDENCIOSO PARA A INCREDULIDADE

TENDENCIOSO PARA A INCREDULIDADE
            A incredulidade não teve o seu início durante e nem depois desse século XXI. A incredulidade é tão antiga quanto a data da criação do mundo. Adão preferiu “[...] atender a voz da [...] mulher e comer da árvore [...] (do que aceitar a) ordem (de Deus para) não comer [...]” (Gn 3.17).
            É a partir dessa oposição à autoridade divina que toda a humanidade é arrastada para levar uma vida distante do seu criador. Após esse dia de bagunça espiritual na vida do ser humano, a maior parte da população faz a opção por acreditar em si mesmo ao invés de crer em Deus.
            É percebido que esse homem, que foi criado “[...] à [...] imagem [...] (e) semelhança (de) Deus [...]” (Gn 1.26) passa a ser “[...] corrompido; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra” (Gn 6.12).
            O resultado não podia ser outro; “Deus [...] resolveu acabar com todos os seres humanos [...] os destruiu completamente e destruiu também a terra, pois estava cheia de violência” (Gn 6.13).
            Naquela época foi triste o fim da população. Da mesma forma acontecerá nos últimos dias conforme o alerta dado por Jesus de que, “[...] assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.38, 39).
            Percebe-se que esse problema de incredulidade não é um caso isolado? A incredulidade está enraizada em cada coração. É certo que em algumas pessoas esse defeito é notório. Ela não consegue esconder tamanha  maldade, ela expõe, coloca para fora aquilo que de fato está em seu coração.
            Outros sabem ser hipócritas, conseguem esconder dos homens, mas de Deus é impossível, porque “nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lc 12.2).
            Deve-se tirar da mente aquela ideia de que este ou aquele que revelou a sua verdadeira identidade, ou seja, mostrou, falou, anunciou em jornais que é incrédulo, que esse homem seja considerado o mais justo sobre a face da terra, pelo contrário, a Bíblia é clara em dizer que “[...] não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
            Nessa estatística preparada por Deus inclui-se tanto os crentes como os não crentes, os salvos e os não salvos pela graça de Deus. Para comprovar tal afirmativa é só fazer uma pesquisa minuciosa nas Sagradas Escrituras e verificar que sempre o homem teve tendência para a incredulidade.
            Você há de convir também que nem todos continuam andando pela contra mão, opostos a Deus. A história bíblica revela que o Senhor deste mundo sempre buscou, restaurou e deu conserto para o homem pecador com a famosa pergunta: “[...] Onde estás?” (Gn 3.9).
            Tudo exposto, cabe a você fazer uma análise da sua própria vida. Pergunte a você mesmo: Deus pode mudar o meu coração? Ele pode tirar toda incredulidade de dentro de mim? Ou Deus continuará perguntando? “[...] Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?” (Nm 14.11).
Rev. Salvador P. Santana


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