TENDENCIOSO PARA A INCREDULIDADE
A
incredulidade não teve o seu início durante e nem depois desse século XXI. A
incredulidade é tão antiga quanto a data da criação do mundo. Adão preferiu
“[...] atender a voz da [...] mulher e comer da árvore [...] (do que aceitar a)
ordem (de Deus para) não comer [...]” (Gn 3.17).
É
a partir dessa oposição à autoridade divina que toda a humanidade é arrastada
para levar uma vida distante do seu criador. Após esse dia de bagunça
espiritual na vida do ser humano, a maior parte da população faz a opção por
acreditar em si mesmo ao invés de crer em Deus.
É
percebido que esse homem, que foi criado “[...] à [...] imagem [...] (e)
semelhança (de) Deus [...]” (Gn 1.26) passa a ser “[...] corrompido; porque
todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra” (Gn 6.12).
O resultado não podia ser outro; “Deus [...] resolveu
acabar com todos os seres humanos [...] os destruiu completamente e destruiu
também a terra, pois estava cheia de violência” (Gn 6.13).
Naquela época foi triste o fim da população. Da mesma
forma acontecerá nos últimos dias conforme o alerta dado por Jesus de que,
“[...] assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o
perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a
vinda do Filho do Homem” (Mt 24.38, 39).
Percebe-se
que esse problema de incredulidade não é um caso isolado? A incredulidade está
enraizada em cada coração. É certo que em algumas pessoas esse defeito é
notório. Ela não consegue esconder tamanha maldade, ela expõe, coloca para fora
aquilo que de fato está em seu coração.
Outros sabem ser hipócritas, conseguem esconder dos
homens, mas de Deus é impossível, porque “nada há encoberto que não venha a ser
revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lc 12.2).
Deve-se
tirar da mente aquela ideia de que este ou aquele que revelou a sua verdadeira
identidade, ou seja, mostrou, falou, anunciou em jornais que é incrédulo, que
esse homem seja considerado o mais justo sobre a face da terra, pelo contrário,
a Bíblia é clara em dizer que “[...] não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
Nessa
estatística preparada por Deus inclui-se tanto os crentes como os não crentes,
os salvos e os não salvos pela graça de Deus. Para comprovar tal afirmativa é
só fazer uma pesquisa minuciosa nas Sagradas Escrituras e verificar que sempre
o homem teve tendência para a incredulidade.
Você
há de convir também que nem todos continuam andando pela contra mão, opostos a
Deus. A história bíblica revela que o Senhor deste mundo sempre buscou,
restaurou e deu conserto para o homem pecador com a famosa pergunta: “[...]
Onde estás?” (Gn 3.9).
Tudo
exposto, cabe a você fazer uma análise da sua própria vida. Pergunte a você
mesmo: Deus pode mudar o meu coração? Ele pode tirar toda incredulidade de
dentro de mim? Ou Deus continuará perguntando? “[...] Até quando me provocará
este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz
no meio dele?” (Nm 14.11).
Rev. Salvador P. Santana
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