INOCÊNCIA
1Sm.26.9
Introd.: É
impossível alguém cometer algum pecado e depois dizer: estou inocente diante de
Deus.
Pecado
cometido, inocência perdida.
Como já
dissemos, é impossível viver na prática do pecado e dizer: sou inocente.
Mas
afinal, o que é inocência? É o estado da ausência da culpabilidade ou a pessoa
ignora ou desconhece o mal.
Nar.: O texto em questão fala-nos
que Abisai pediu permissão para matar o rei Saul com um golpe de lança, Davi
lhe respondeu: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido
do Senhor, e fique inocente?”, 1Sm.26.9.
Davi
sabia que ninguém fica inocente cometendo qualquer pecado diante de Deus.
Essa
atitude deve estar em nossos corações; o reconhecimento do erro praticado.
Quantas
vezes tentamos esconder os nossos erros com desculpas esfarrapadas?
Quantas
vezes negamos a reconciliação com Deus por culpa da inocência?
Propos.: Não
existe inocência quando se pratica o pecado.
Trans.: O
suposto inocente [...]
1 – Tenta esconder o seu pecado.
Ele
apenas tenta esconder o pecado, mas de uma coisa ele sabe; ele pecou contra
Deus, logo, perde-se a inocência.
A
inocência cai por terra logo ao se deparar com o feio pecado.
Seja ele
qual for: a mentira, o dolo, a pornografia, a malignidade, a perversidade, o
roubo, a ofensa, a maledicência, a falta de caráter, a falta de sinceridade em
seu coração.
Pecado
praticado, inocência perdida.
Davi teve a grande oportunidade de
acabar com a vida do rei Saul.
O seu
futuro comandante, Abisai, queria por tudo encravar Saul com a lança ao chão.
Provavelmente
Davi se lembrou do texto de que Deus “[...] não inocenta o culpado [...]”, Ex.34.7.
Davi
tinha a plena certeza que o pecado quando praticado não escapa das mãos de
Deus, “[...] quem haverá que [...] fique inocente?”, 1Sm.26.9.
Quem haverá que fique inocente
diante do “SENHOR, (que) me sonda e me conhece. Sabe quando me assento e quando
me levanto; de longe penetra o meu pensamento. Esquadrinha o meu andar e o meu
deitar e conhece todo o meu caminho”? Sl.139.1-3.
Davi esperava que o próprio Deus
tomasse as providências em seu favor.
Ele
disse a Abisai: Ninguém é inocente pelo pecado cometido.
Deixa
Deus tomar as devidas providências, pois “[...] tão certo como vive o SENHOR,
este o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou em que, descendo à
batalha, seja morto”, 1Sm.26.10.
Que “O
SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido [...]”, 1Sm.26.11.
Muitos homens do século 21 têm o mesmo pensamento de Abisai; eles dizem: "[...] estou inocente; certamente, a ira (do SENHOR) se desviou de mim", Jr.2.35, eu não pequei.
Com esse
pensamento só irá agravar a situação.
Qualquer
transgressão é motivo da nossa consciência acusar que não somos inocentes
diante de Deus.
Não
adianta queremos esconder detrás da inocência das nossas culpas, o Senhor não
nos perdoará.
É como
diz Moisés, “[...] porque o SENHOR não (o) terá por inocente [...]”, Ex.20.7.
É em vão tentar esconder de Deus as
nossas faltas e transgressões.
Se faz
necessário ser mais honesto com nós mesmos.
Precisamos
deixar a ideia de que sou inocente como Pilatos.
Ele
tentou se justificar diante do povo “[...] dizendo: Estou inocente do sangue
deste justo; fique o caso convosco!”, Mt.27:24.
Essa
atitude de Pilatos é a mesma atitude de Adão e Eva, e continua sendo a atitude
de muitos homens nos dias atuais.
Deixa
essa vida de falsa inocência e se [...]
2 – Reconcilia com Deus.
Enquanto
vivermos debaixo de uma falsa inocência, jamais iremos reconhecer que
precisamos da reconciliação com Deus.
Aquele
que se considera inocente não sente necessidade de perdão.
Não
sente a necessidade de purificação dos seus pecados.
Não
sente a necessidade de santificar a vida.
Não
sente a necessidade de orar.
Não
sente a necessidade da leitura Bíblica.
Não
sente a necessidade da reconciliação com Deus.
Devemos
ser como aquele publicano que batia no peito e dizia: “[...] Ó Deus, sê
propício a mim, pecador!”, Lc.18.13.
Como diz
o salmista: “[...] tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”, Sl.4.1.
Precisamos
urgentemente reconciliarmos com Deus.
Nesse
momento, cai por terra a nossa inocência.
Faz-se
necessário voltarmos o nosso rosto e tomar as palavras de Jó e dizer: “[...]
porque bem sei que me não terás por inocente”, Jó 9:28.
Enquanto
não houver reconciliação não serei inocente diante de Deus.
A
reconciliação com Deus é o ato mais agradável que podemos tomar nesses dias
cheio de lutas e dificuldades.
A reconciliação
com Deus é acima de tudo a atitude mais decente que devemos tomar diante de tal
inocência fingida.
Reconcilie
o mais breve possível para cair a máscara da inocência, se não, você irá agir
como Sansão que disse: “[...] Desta feita sou inocente para com os filisteus,
quando lhes fizer algum mal”, Jz.15:3.
Ou como
os marinheiros que jogaram Jonas ao mar e disseram: “[...] ah! SENHOR!
Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida deste homem, e não faças cair
sobre nós este sangue, quanto a nós, inocente [...]”, Jn.1:14.
Enquanto
não reconciliarmos com Deus, jamais seremos inocentes diante dele.
A inocência
só existe [...]
Conclusão: Para aqueles que não desejam perdão para os seus pecados.
Para
aqueles que são rebeldes diante de Deus e da igreja do Senhor Jesus.
Para
aqueles que querem e desejam serem lançados no lago de fogo e enxofre, a saber,
o inferno.
Mas para
os arrependidos e contritos de coração, existe o chamado para ser santo, a
perseverança vinda de Deus, a justificação e a glorificação com Cristo Jesus.
Você
está disposto a perder a sua inocência para viver para Cristo Jesus?
Rev. Salvador P. Santana
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