FILHA CIUMENTA
Gn.30.1-8
Introd.: Devemos
entender que “[...] o
ciúme excita o furor [...] e (aquele que for ofendido) não terá compaixão no
dia da vingança”, Pv.6.34.
Paulo
fala que “[...] há
entre nós ciúmes [...] (agindo assim) somos carnais e andamos segundo o homem
[...]”, 1Co.3.3.
É
por este motivo que “[...] o amor não (deve) arder em ciúmes [...]”,
1Co.13.4.
É
por isso que devemos “andar dignamente,
como em pleno dia [...] não em contendas e ciúmes”, Rm.13.13.
Nar.: Raquel, a filha ciumenta, esposa
de Jacó, investe pesado contra a sua irmã, Lia, sua cunhada e esposa de
Jacó.
Propos.: O
ciúme pode causar grandes estragos.
Trans.: Filha
ciumenta [...]
1 – Tem ciúmes de sua irmã.
O
verbo no gerúndio, “vendo [...]”, Gn.30.1, mostra que o ciúme estava sendo alimentado
desde o início do casamento, após 4 ou 5 anos de convivência entre Raquel, Lia e Jacó.
O
motivo principal é que, “vendo Raquel que não dava filhos [...]”, Gn.30.1
durante esse tempo de convivência, surtou, ficou desesperada a ponto de não
aguentar a suposta harmonia tranquila com a sua irmã Lia e cunhada, esposa do
seu esposo.
“[...] Não dá filhos a
Jacó [...]”, Gn.30.1, para muitas mulheres é um peso, uma desonra, uma
tristeza diante do seu esposo e considerado como não sendo abençoada por Deus.
Por
este motivo e sem razão, [...] Raquel [...] teve ciúmes de sua irmã [...]”,
Gn.30.1, casada com o seu esposo que já tinha quatro filhos – Rúben, Simeão,
Levi e Judá, portanto, não podia suportar tamanho vexame de não ter filhos.
“[...] Raquel (a
ciumenta) [...] disse a Jacó [...]”, Gn.30.1 reclamando a respeito da
sua infertilidade ou da falta de compromisso do esposo, mas é bom lembrar que
foi “[...] o Senhor que
[...] (tornou) Raquel [...] estéril”, Gn.29.31.
O
“[...] ciúme
(de) Raquel [...] (a levou a) dizer a Jacó: Dá-me filhos [...]”,
Gn.30.1, colocando toda a responsabilidade em seu esposo – lembrar que Deus é
quem dirige os passos dos homens.
Caso
“[...] Raquel
[...] (não tiver) filhos a [...] ciumenta [...] (para competir com a sua irmã,
ela prefere) morrer”, Gn.30.1 de tédio, cansaço, desespero, inveja,
depressão.
Filha
ciumenta
[...]
2 – É confrontada.
Assim
como a mentira, o ciúme pode ser descoberto e confrontado algum dia.
“Então, Jacó se irou
[...]”, Gn.30.2 com o ciúme demonstrado no rosto de Raquel, pela
acusação de que ele não lhe daria um filho, pela falta de sensibilidade e
respeito da sua esposa em relação à sua irmã/cunhada.
A
“[...] ira (de)
Jacó [...] contra Raquel [...]”, Gn.30.2 teve o propósito de aplacar o
ciúme doentio da sua esposa, a fim de destruir o desejo de exclusividade, de
posse, de querer apenas para si.
Podemos
imitar “[...]
Jacó [...] dizendo (que) Deus [...]”, Gn.30.2 é o único que coordena e
dirige este mundo.
Seja
sincero e fala que por “[...] acaso [...]”, Gn.30.2, segundo a determinação de
Deus, somos imperfeitos.
“[...] Jacó (confronta)
[...] Raquel [...] dizendo que (não) estava em lugar de Deus [...]”,
Gn.30.2 para fazer coisas impossíveis.
Para
conferir que não somos nada neste mundo, precisamos reconhecer “[...] que (somente)
Deus [...] (pode) ao [...] ventre impedir (de) frutificar [...]”,
Gn.30.2.
Filha
ciumenta
[...]
3 – Monta uma estratégia
diabólica.
Após
“[...] Raquel
(ser confrontada por) Jacó [...] (de) que Deus (é) quem [...] impede (o) ventre
(de) frutificar [...]”, Gn.30.2, ela toma uma ação contrária ao cominho
da vida.
Ao
invés de Raquel “responder [...]”, Gn.30.3 ao seu
esposo que aceitava a direção e comando de Deus a respeito da vida, ela resolve
tomar um caminho nada agradável.
A
“resposta (de) Raquel
[...]”, Gn.30.3 serve para desvio do propósito divino a respeito
da família.
A
estratégia de “[...]Raquel:
Eis aqui Bila [...]”, Gn.30.3 para tentar mudar o foco, o
pensamento de Jacó em relação à sua irmã Lia, embora Raquel
sabia que ele a amava.
“[...] Bila [...] serva
[...]”, Gn.30.3 de Raquel foi usada
como moeda de troca para conquistar Jacó.
A
ideia era simples aos olhos humanos; “[...] coabita com Bila [...]”, Gn.30.3; é
adultério aos olhos de Deus, mas para a época, era permitido.
Para
ser mais amada, Raquel desejava que Jacó “[...] coabitasse (com)
Bila [...] para que dê à luz [...]”, Gn.30.3 – moças se deixam
engravidar na esperança de casamento, mudança de vida financeira – jogadores,
atores.
A
ideia de “[...] Raquel
trazer filhos ao seu colo, por meio (de) Bila”, Gn.30.3 era
aceitável nesta época antes da lei, mas diante de Deus, totalmente reprovado –
Adão e Eva apenas.
Mas,
Raquel não se importava com qualquer tipo de
regra, “assim
[...] deu a Bila a Jacó [...]”, Gn.30.4 a fim de reconduzir a atenção do
esposo.
“[...] Dando a Bila,
sua serva, por mulher (a) Jacó [...]”, Gn.30.4 era o processo mais
viável para resolver a falta de filho ou a não frutificação do ventre – algo
que pertence a Deus.
“[...] E Jacó a possuiu”,
Gn.30.4 maritalmente para concordar com uma ação diabólica de sua esposa Raquel – destruir a irmã Lia, aproximar-se do seu
esposo – pessoas acreditam que necromantes podem trazer de volta ou ajuntar um
amor perdido.
Deus
pode tirar de uma ação ameaçadora, com intentos diabólicos, permitindo “Bila conceber [...]”,
Gn.30.5 que é possível somente para Deus.
Através
de um intento maldito, Deus mudou e abençoou para que “[...] Bila [...] desse à luz um filho a
Jacó”, Gn.30.5 a fim de que ela fosse escolhida como matriarca dos
filhos de Israel.
A
conjunção conclusiva “então, (mostra no) dizer (de) Raquel (que a princípio houve mudança de
mente e atitude diante de) Deus [...]”, Gn.30.6.
“[...] Disse Raquel:
Deus me julgou [...]”, Gn.30.6, não que o seu ciúme estivesse de acordo
com a vontade de Deus, mas julgou para responder a sua oração.
Devemos
saber que “[...]
Deus (pode responder qualquer oração, por isso que Ele) [...] julgou, e também
[...] ouviu a voz (de) Raquel [...]”, Gn.30.6 que orou depois de
praticado o erro de entregar sua serva como esposa. Em muitos casos Deus não
disciplina a criança.
“[...] E Deus lhe deu
um filho [...]”, Gn.30.6 coabitado com a concubina e não com Raquel.
A
conjunção conclusiva “[...] portanto, (mostra a função de Rebe de) lhe chamar Dã”,
Gn.30.6, no hebraico, juiz que julgou a causa de Raquel
para aplacar o seu ciúme.
Perceba
que Raquel continua insistindo com o seu erro, seu pecado, dando “[...] outra
vez Bila, serva
de Raquel, (para) conceber [...]”, Gn.30.7 um filho que não seria seu.
“[...] E Bila deu à luz
o segundo filho a Jacó”, Gn.30.7, o suplantador, enganador passa a ser
enganado pela própria esposa Raquel, a sua segunda derrota.
A
filha ciumenta
[...]
Conclusão: Prevalece.
Aos
olhos humanos qualquer medida que tomamos, ainda que seja pecaminosa, nos
julgamos vencedores.
Você
tem coragem de “dizer
(como) Raquel [...]”, Gn.30.8 a respeito das suas conquistas, não
importando quais meios foram usados?
“Disse Raquel [...]
(que foi) com grandes lutas [...]”, Gn.30.8 a sua vitória baseado no
ciúme e na entrega de uma substituta para ser esposa do seu marido.
É
bom lembrar que “[...]
Raquel tinha competido com sua irmã [...]”, Gn.30.8 por inveja, ciúme,
brigas, discórdias, por causa de filhos que não eram seus.
“[...] E (daí, como
muitos de nós, baseados no pecado) dizemos (que) logramos e prevalecemos [...]”,
Gn.30.8 contra irmãos, amigos e inimigos.
“[...] Raquel [...]
chamou (o filho que não era seu), pois, Naftali”, Gn.30.8, no hebraico,
luta contra a própria irmã e a sua consciência que pode pesar para o resto da vida
até o encontro com o Senhor nos ares para ser julgada.
Contra
quem você tem ciúme?
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