FAZER O BEM
1Pe.3.13-17
Introd.: A prática do bem pode
gerar o bem.
Quando
deixo de fazer o bem demonstro rebeldia contra a vontade de Deus.
A
pessoa má não consegue êxito na vida.
Nero
Cláudio Augusto Germânico governou Roma de 54-68 d.C. Em 64 d.C. começou perseguir
os cristãos após culpá-los pelo incêndio da cidade.
Nar.: Pedro escreveu
esta primeira epístola durante a década de 60 d.C.
Pedro
encoraja todos os crentes sobre como deve se comportar diante das perseguições
e, o melhor modo é “sujeitar-se a toda instituição humana por causa do Senhor,
quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele,
tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem”,
1Pe.2.13, 14.
A
melhor defesa é buscar uma vida reta.
No
entender bíblico, fazendo o bem [...]
1 –
Não serei maltratado sem uma justa razão.
Pedro
começa o texto perguntando a fim de que, cada um, faça uma análise da própria
vida.
“Ora,
quem é que vos há de maltratar? [...]”, 1Pe.3.13.
Existem
três apenas “[...] que nos há de maltratar [...]”, 1Pe.3.13 neste mundo: O
homem e o diabo, sob a permissão de Deus e o próprio Deus; muitas vezes para
nos levar de volta ao caminho que conduz ao céu.
“Ora
[...]”, 1Pe.3.13, (Pedro viveu em uma
época de perseguição sob Nero, então, não vale para nós esse texto; alguns
podem dizer.
É
preciso lembrar que em todos os tempos estamos sujeitos às desventuras e
perseguições da vida e, a qualquer momento alguém pode “[...] nos [...]
maltratar [...]”, 1Pe.3.13, oprimir, afligir.
Para
amenizar ou acabar com esse “[...] maltrato (só pode ocorrer), se formos zelosos
do que é bom [...]”, 1Pe.3.13 e agradável diante de Deus em favor do próximo.
O
crente não pode ficar com receio do poder da autoridade quando faz o bem.
Quem
é zeloso do que é bom é reconhecido como bons cidadãos dignos de proteção do
estado.
Fazendo
o bem [...]
2 –
Não fico amedrontado.
Só
pelo fato de ser cristão, não quer dizer que o sofrimento seja extinto.
“Mas
[...]”, 1Pe.3.14, se por acaso, “[...] vier (algum) [...] sofrimento (sobre
nós, que seja) por causa da justiça [...]”, 1Pe.3.14, condição aceitável para
Deus.
E
nesse caso, “[...] sofrendo (por causa do bem praticado, por causa da fé que
temos em Cristo Jesus) seremos bem-aventurados [...]”, 1Pe.3.14, felizes, porque
a minha alma estará em paz.
Nos
dias de Nero, ele não permitia que outro fosse adorado em seu lugar, por isso,
os servos de Deus naquele tempo “[...] não (precisavam ficar) amedrontados [...]
com as [...] (suas) ameaças, nem (deviam) ficar alarmados”, 1Pe.3.14.
Nenhum
de nós deve temer qualquer ameaça.
Aquele
que teme a Deus nunca precisa ter medo dos homens.
Fazendo
o bem [...]
3 –
Santifico a Cristo.
“Antes
(de ficar “[...] amedrontado [...] alarmado [...] com as [...] ameaças (dos
homens) [...]”, 1Pe.3.14 cada um de nós deve se) [...] santificar (separar das
coisas profanas, dedicar-se ou dar o coração) a Cristo [...]”, 1Pe.3.15 a fim
de servi-Lo.
Esse
servir “[...] a Cristo (tem o preço de reconhecê-Lo) [...] como Senhor [...]”,
1Pe.3.15 e é por este motivo que não podemos ficar amedrontados.
Mas
é preciso que esse reconhecimento esteja “[...] em nosso coração [...]”,
1Pe.3.15 e não apenas de palavras.
Aquele
que se santifica e confessa “[...] está sempre preparado para responder a todo
aquele que nos pedir razão da esperança (de vida eterna) que há em nós”,
1Pe.3.15.
Fazendo
o bem [...]
4 –
Os acusadores se envergonham.
Demonstramos
“fazer [...] (o bem quando agimos) com mansidão (gentileza, bondade, humildade
que afasta a ira) e temor [...]”, 1Pe.316, medo, terror, reverência dos homens
da lei, mas principalmente de Deus.
Toda
essa resposta deve ser dada “[...] com boa consciência [...]”, 1Pe.316 para saber
diferenciar o bem do mal para não praticar algum deslize que fira o coração de
Deus.
Esse
nosso “[...] modo de (agir) com boa consciência [...]”, 1Pe.3.16 pode levar o
outro a ficar com vergonha do seu ato que a todo instante se lança contra nós.
É
possível fazê-los calar, isto é, se estamos agindo da forma que agrada a Deus,
sobre “[...] aquilo em que falam contra nós [...]”, 1Pe.3.16.
Ao
provar que servimos a Jesus Cristo com fidelidade, os nossos opositores,
aqueles “[...] que difamam o nosso bom procedimento (modo de vida, conduta,
comportamento, postura) [...] (irão) ficar envergonhados [...]”, 1Pe.3.16, humilhados
diante de Deus.
Quem
faz o bem [...]
Conclusão – Pode sofrer.
Devemos
reconhecer como Pedro que, “[...] se for da vontade de Deus [...]”, 1Pe.3.17,
Ele pode exigir de nós o sofrimento.
Caso
algum de nós passe pelo “[...] sofrimento [...] é melhor que (seja) por
praticarmos o que é bom [...]”, 1Pe.3.17, que beneficie os outros.
Defender
a justiça em favor do necessitado, evitar algum tipo de fraude no governo,
lutar em favor da pregação do evangelho, libertar pessoas do trabalho escravo.
O
crente nunca pode “[...] sofrer por [...] (ter) praticado o mal”, 1Pe.3.17, afligir
o outro, ser indecoroso, corromper as pessoas para a prática do pecado.
Continue
na prática do bem!
Seja
crente e um verdadeiro adorador de Deus com fidelidade!
Rev. Salvador P. Santana
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