sexta-feira, 8 de maio de 2020

Gn.30.9-13 - FILHA IMITA A MALDADE DA IRMÃ.


FILHA IMITA A MALDADE DA IRMÃ
Gn.30.9-13

Introd.: O mau exemplo deixado é imitado por muitas pessoas.
            Devemos ter cuidado em tudo quanto fazemos para deixar um legado que possa incentivar outros a fazerem o bem.
            João nos instrui a “[...] não imitarmos o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”, 3Jo.1.11.
Nar.:    Lia, incentivada pela inveja, procura imitar Raquel, a sua irmã naquilo que não agrada a Deus.           
Propos.:           Conselho bíblico: “Não seguirás a multidão para fazeres mal [...] aparta-te do mal e faze o bem, e será perpétua a tua morada”, Ex.23.2; Sl.37.27.           
Trans.:             Filha imita a maldade da irmã [...]                         
1 – Seguindo os mesmos passos.
            O mesmo gerúndio “vendo [...]”, Gn.30.9 usado na introdução da fala de Lia foi usado na fala de Raquel.
            “Vendo Lia [...]”, Gn.30.9, dá a ideia de que Raquel estava sendo vigiada, observada, copiada desde o início.
            “Vendo Lia [...]”, Gn.30.9 a maldade da irmã, resolveu imitá-la para praticar o mesmo.
            “Vendo Lia [...]”, Gn.30.9 a trapaça da irmã, ela poderia ter mudado a história e buscar algo melhor para sua vida.
            “[...] Lia [...]”, Gn.30.9, no heb. Cansada de viver à sombra da sua irmã Raquel, cansada de ser preterida e trocada por Bila, a serva de Raquel.
            “Vendo Lia (a cansada) que ela mesma cessara de conceber [...]”, Gn.30.9, já tivera quatro filhos, mas desejava mais filhos para conquistar o seu esposo – o pecado é insaciável, sempre deseja mais.
            Devido ao desejo de enganar, imitar a irmã, “[...] Lia [...] tomou também a Zilpa [...]”, Gn.30.9 para cumprir em seu lugar o pecado que ela não tinha coragem de praticar – políticos usam laranjas.
            “[...] Zilpa [...] serva (de) Lia (foi) [...] dada a Jacó (o suplantador, agora enganado para receber) [...] por (sua) mulher”, Gn.30.9, de acordo com os preceitos de Deus, é adultério, mas muitos não se importam e levam à frente tais práticas, mas é bom “[...] saber que os injustos não herdarão o reino de Deus [...] nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”, 1Co.6.9.
            Nem “Zilpa, serva (e nem) Lia [...] (e muito menos) Jacó [...]”, Gn.30.10 se preocuparam com esse tipo de pecado causado diante de Deus.
            Simplesmente, “Zilpa [...] de (acordo com) Lia, deu a Jacó um filho”, Gn.30.10 para competir, rivalizar ou fazer pirraça contra Raquel e afrontar o próprio Deus.
            Como se não bastasse o primeiro insulto diante de Deus, “depois [...]”, Gn.30.12 de já tomadas as decisões para cometer o pecado, continuam na mesma prática pecaminosa diante do Senhor Deus, Todo-Poderoso.
            Perceba que a dupla “[...] Zilpa [...] (e) Lia [...]”, Gn.30.12 são as mentoras do plano de pecado contra Deus.
            “[...] Jacó”, Gn.30.12 também faz parte desse ato de adultério, pois ele poderia muito bem desprezar, negar, dizer não, por isso, “não consintas que a tua boca te faça culpado, nem digas diante do mensageiro de Deus que foi inadvertência; por que razão se iraria Deus por causa da tua palavra, a ponto de destruir as obras das tuas mãos?”, Ec.5.6.
            O único neste texto que não teve culpa no adultério contra Deus foi “[...] o segundo filho dado a Jacó”, Gn.30.12, os demais, todos são culpados e terão que responder diante do Trono de Deus.
            Filha imita a maldade da irmã [...]
Conclusão:       Dizendo-se abençoada.          
            O “dizer (de) Lia [...]”, Gn.30.11 é como o de muitos que depois do pecado se dizem abençoados por Deus – não ter sido flagrado em pecado, ter escapado mais uma vez, ter conseguido se esconder e, de que ninguém o consegue deter.
            “Disse Lia: Afortunada! [...]”, Gn.30.11, ou, no hebraico, que recebeu uma boa fortuna no sentido de ter invadido, atacado o inimigo e ter saído com o despojo.
            Essa “[...] afortunada [...]”, Gn.30.11 quer dizer que eu me dei bem, fui bem-sucedido e nada pode me impedir.
            Eis o motivo de “[...] Lia [...] lhe chamar (o seu filho que não é filho, mas de um ato pecaminoso, o adultério de) Gade”, Gn.30.11.
            “[...] Gade”, Gn.30.11 no hebraico quer dizer: Tropa.
            “[...] Lia (não poupou esforços para ser) [...] afortunada [...]”, Gn.30.11 para vencer a sua irmã.
            “[...] Lia [...] (com) Gade”, Gn.30.11 ou, a sua tropa de traição, investiu contra a sua própria irmã para conseguir o seu intento, ter o seu marido por perto.
            As muitas “[...] Lias (neste mundo não se importam em serem) [...] afortunadas (abençoadas a qualquer custo, ainda que seja com) [...] Gade”, Gn.30.11, seu filho, a sua tropa de amigos para derrotar quem quer que seja a sua oposição.
            Ao dizer “então [...]”, Gn.30.13, o texto parte para a conclusão da trama de Lia contra a sua irmã Raquel.                       
            “Então, disse Lia [...]”, Gn.30.13 assim como muitos em todos os tempos têm falado para que todos ouçam o que está escondido em seu coração.                        
            Assim como “[...] Lia [...]”, Gn.30.13, muitos não se importam como conseguir a recompensa, a vitória, o seu modo de agir não lhe causa vergonha.                       
            “[...] Disse Lia: É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 a destruição da reputação da serva, da irmã e do marido – os outros podem se machucar, eu saio ileso.                       
            “[...] É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 conseguir tudo que quero, não importa os meios que serão usados.                       
            “[...] É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 destruir todos quantos estão à minha volta – pode ser parente, amigo ou inimigo.                       
            “[...] É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 é o que mais me importa, dos demais, não me dá prazer.                       
            Toda maldade foi praticada “[...] porque as filhas me terão por venturosa [...]”, Gn.30.13, no hebraico é ir direto, em frente ao destino cruel, avançar para destruir, progredir a fim de que outros fiquem debaixo dos meus pés.
            “[...] Venturosa [...]”, Gn.30.13 é ser feliz a qualquer custo, não importa os meios utilizados.
            Por isso, “[...] Lia lhe chamou Aser”, Gn.30.13, no hebraico, felicidade às custas de outros.                       
            Se a sua felicidade, a sua vitória é com a desgraça do outro, não vale a pena, é melhor repensar a vida, buscar auxílio em Deus, arrepender-se e buscar a salvação em Cristo Jesus.
            Faça de tudo para não imitar a maldade dos outros.
            Através de você, como servo de Deus, “[...] dê (o) testemunho de que, por meio de [...] Jesus, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”, At.10.43.

            Rev. Salvador P. Santana

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