FILHA IMITA A MALDADE DA IRMÃ
Gn.30.9-13
Introd.: O mau exemplo
deixado é imitado por muitas pessoas.
Devemos ter cuidado em tudo quanto
fazemos para deixar um legado que possa incentivar outros a fazerem o bem.
João nos instrui a “[...] não imitarmos
o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus;
aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”, 3Jo.1.11.
Nar.: Lia,
incentivada pela inveja, procura imitar Raquel, a sua irmã naquilo que não
agrada a Deus.
Propos.: Conselho bíblico: “Não seguirás a
multidão para fazeres mal [...] aparta-te do mal e faze o bem, e será perpétua
a tua morada”, Ex.23.2; Sl.37.27.
Trans.: Filha
imita a maldade da irmã [...]
1 – Seguindo os mesmos passos.
O
mesmo gerúndio “vendo [...]”, Gn.30.9 usado na introdução da fala de Lia foi
usado na fala de Raquel.
“Vendo
Lia [...]”, Gn.30.9, dá a ideia de que Raquel estava sendo vigiada, observada,
copiada desde o início.
“Vendo
Lia [...]”, Gn.30.9 a maldade da irmã, resolveu imitá-la para praticar o mesmo.
“Vendo
Lia [...]”, Gn.30.9 a trapaça da irmã, ela poderia ter mudado a história e
buscar algo melhor para sua vida.
“[...]
Lia [...]”, Gn.30.9, no heb. Cansada de viver à sombra da sua irmã Raquel,
cansada de ser preterida e trocada por Bila, a serva de Raquel.
“Vendo
Lia (a cansada) que ela mesma cessara de conceber [...]”, Gn.30.9, já tivera
quatro filhos, mas desejava mais filhos para conquistar o seu esposo – o pecado
é insaciável, sempre deseja mais.
Devido
ao desejo de enganar, imitar a irmã, “[...] Lia [...] tomou também a Zilpa [...]”,
Gn.30.9 para cumprir em seu lugar o pecado que ela não tinha coragem de
praticar – políticos usam laranjas.
“[...]
Zilpa [...] serva (de) Lia (foi) [...] dada a Jacó (o suplantador, agora
enganado para receber) [...] por (sua) mulher”, Gn.30.9, de acordo com os
preceitos de Deus, é adultério, mas muitos não se importam e levam à frente
tais práticas, mas é bom “[...] saber que os injustos não herdarão o reino de
Deus [...] nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem
sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores
herdarão o reino de Deus”, 1Co.6.9.
Nem
“Zilpa, serva (e nem) Lia [...] (e muito menos) Jacó [...]”, Gn.30.10 se
preocuparam com esse tipo de pecado causado diante de Deus.
Simplesmente,
“Zilpa [...] de (acordo com) Lia, deu a Jacó um filho”, Gn.30.10 para competir,
rivalizar ou fazer pirraça contra Raquel e afrontar o próprio Deus.
Como
se não bastasse o primeiro insulto diante de Deus, “depois [...]”, Gn.30.12 de
já tomadas as decisões para cometer o pecado, continuam na mesma prática
pecaminosa diante do Senhor Deus, Todo-Poderoso.
Perceba
que a dupla “[...] Zilpa [...] (e) Lia [...]”, Gn.30.12 são as mentoras do
plano de pecado contra Deus.
“[...]
Jacó”, Gn.30.12 também faz parte desse ato de adultério, pois ele poderia muito
bem desprezar, negar, dizer não, por isso, “não consintas que a tua boca te
faça culpado, nem digas diante do mensageiro de Deus que foi inadvertência; por
que razão se iraria Deus por causa da tua palavra, a ponto de destruir as obras
das tuas mãos?”, Ec.5.6.
O
único neste texto que não teve culpa no adultério contra Deus foi “[...] o
segundo filho dado a Jacó”, Gn.30.12, os demais, todos são culpados e terão que
responder diante do Trono de Deus.
Filha
imita a maldade da irmã [...]
Conclusão: Dizendo-se abençoada.
O
“dizer (de) Lia [...]”, Gn.30.11 é como o de muitos que depois do pecado se
dizem abençoados por Deus – não ter sido flagrado em pecado, ter escapado mais
uma vez, ter conseguido se esconder e, de que ninguém o consegue deter.
“Disse
Lia: Afortunada! [...]”, Gn.30.11, ou, no hebraico, que recebeu uma boa fortuna
no sentido de ter invadido, atacado o inimigo e ter saído com o despojo.
Essa
“[...] afortunada [...]”, Gn.30.11 quer dizer que eu me dei bem, fui bem-sucedido
e nada pode me impedir.
Eis
o motivo de “[...] Lia [...] lhe chamar (o seu filho que não é filho, mas de um
ato pecaminoso, o adultério de) Gade”, Gn.30.11.
“[...]
Gade”, Gn.30.11 no hebraico quer dizer: Tropa.
“[...]
Lia (não poupou esforços para ser) [...] afortunada [...]”, Gn.30.11 para
vencer a sua irmã.
“[...]
Lia [...] (com) Gade”, Gn.30.11 ou, a sua tropa de traição, investiu contra a
sua própria irmã para conseguir o seu intento, ter o seu marido por perto.
As
muitas “[...] Lias (neste mundo não se importam em serem) [...] afortunadas
(abençoadas a qualquer custo, ainda que seja com) [...] Gade”, Gn.30.11, seu
filho, a sua tropa de amigos para derrotar quem quer que seja a sua oposição.
Ao
dizer “então [...]”, Gn.30.13, o texto parte para a conclusão da trama de Lia
contra a sua irmã Raquel.
“Então,
disse Lia [...]”, Gn.30.13 assim como muitos em todos os tempos têm falado para
que todos ouçam o que está escondido em seu coração.
Assim
como “[...] Lia [...]”, Gn.30.13, muitos não se importam como conseguir a recompensa,
a vitória, o seu modo de agir não lhe causa vergonha.
“[...]
Disse Lia: É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 a destruição da reputação da
serva, da irmã e do marido – os outros podem se machucar, eu saio ileso.
“[...]
É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 conseguir tudo que quero, não importa os
meios que serão usados.
“[...]
É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 destruir todos quantos estão à minha
volta – pode ser parente, amigo ou inimigo.
“[...]
É a minha felicidade! [...]”, Gn.30.13 é o que mais me importa, dos demais, não
me dá prazer.
Toda
maldade foi praticada “[...] porque as filhas me terão por venturosa [...]”,
Gn.30.13, no hebraico é ir direto, em frente ao destino cruel, avançar para
destruir, progredir a fim de que outros fiquem debaixo dos meus pés.
“[...]
Venturosa [...]”, Gn.30.13 é ser feliz a qualquer custo, não importa os meios
utilizados.
Por
isso, “[...] Lia lhe chamou Aser”, Gn.30.13, no hebraico, felicidade às custas
de outros.
Se
a sua felicidade, a sua vitória é com a desgraça do outro, não vale a pena, é
melhor repensar a vida, buscar auxílio em Deus, arrepender-se e buscar a
salvação em Cristo Jesus.
Faça
de tudo para não imitar a maldade dos outros.
Através
de você, como servo de Deus, “[...] dê (o) testemunho de que, por meio de [...]
Jesus, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”, At.10.43.
Rev.
Salvador P. Santana
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