segunda-feira, 27 de maio de 2019

Mt.7.6 - JULGAR.


JULGAR
Mt.7.6

Introd.:           Este texto parece incoerente com toda a Palavra de Deus.
            Quando lemos que “não (devemos) julgar, para que não sejamos julgados”, Mt.7.1, é possível que haja dúvidas em nosso coração.
            Desde o V.T. é falado que se deve “[...] anunciar entre os povos os [...] feitos (de) Deus. Anunciar entre as nações e publicar (que Deus está acima de todos os deuses) [...]”, Sl.9.11; Jr.50.2.
            Ao olhar mais de perto o texto em foco, veremos que não existe nenhuma contradição em relação a pregação do evangelho e o julgamento daqueles que rejeitam o evangelho.
            Não é à toa que o salmista declara que é “bem-aventurado o homem que não anda no conselho (propósito) dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores (para ouvir as suas lamúrias contra Deus), nem se assenta na roda dos escarnecedores (despreza, zomba, ridiculariza a Trindade, a Palavra de Deus, a igreja e você)”, Sl.1.1.
            O desejo de Deus é que eu e você aprenda a “não falar aos ouvidos do insensato, porque (ele) desprezará a sabedoria das nossas palavras”, Pv.23.9.
            É tão sério essa atitude que devemos tomar porque, se caso eu e você for “o que repreende o escarnecedor traremos afronta sobre nós; e o que censura o perverso a si mesmo se injuria (fica manchado, com defeito)”, Pv.9.7.
Nar.:    A advertência do texto não fala sobre missões religiosas, porque seria uma contradição em relação a muitas outras passagens bíblicas.
            O aviso é para que a nossa fé não seja abalada, manchada quando buscamos ensinar ou advertir a respeito do reino dos céus aos parentes, amigos e inimigos.
Propos.:           Jesus restringe a prédica do evangelho aos que fazem oposição aberta e destrutiva ao mesmo.
Trans.:             É preciso julgar [...]
1 – Para descobrir quem são os cães.
            O texto começa com o advérbio de negação, não [...]”, Mt.7.6, desta forma os servos de Deus estão desautorizados, impedidos para fazer aquilo que o próprio Jesus rejeita.
            O desejo de Jesus é que “não (podemos) dar (algo que contraria a vontade de Deus, que vá contra os princípios eternos da salvação, da moral, da dignidade, da vontade de viver para a eternidade) [...]”, Mt.7.6.
            É aí que Jesus fala a quem “não (devemos) dar (algo precioso que temos em nosso coração) [...]”, Mt.7.6.
            Precisamos saber que quando Jesus fala sobre “[...] cães (Ele se reporta a seus dias nas estradas poeirentas de Israel) [...]”, Mt.7.6.
            O texto se referindo “[...] aos cães (cachorros) [...]”, Mt.7.6, Jesus compara os animais de sua época que eram irracionais, briguentos, imundos, aos homens que agiam de igual modo ou pior.
            Paulo os chamou de [...] rebeldes [...]”, Rm.15.31.
            Jesus exclamou: (Chamando-os de) [...] geração incrédula e perversa [...]”, Mt.17.17.
            Lucas, o médico amado, fala que esses cães são “[...] movidos de inveja [...] homens maus dentre a malandragem, (que gostam de) ajuntar a turba, alvoroçar (a fim de matar, roubar e destruir tal como Satanás) [...]”, At.17.5.
            Paulo pede oração “[...] para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos”, 2Ts.3.2.
            A ordem de Jesus é que “não demos aos cães o que é santo [...]”, Mt.7.6.
            [...] O que é santo [...]”, Mt.7.6 fala sobre os sacerdotes que, oferendo a carne em sacrifício, alguns deles jogavam pedações de carne, tirados do altar, aos cães que infestavam as cidades.
            [...] O que é santo [...]”, Mt.7.6 para eu e você, como a nossa fé, a nossa crença, as verdades do reino e de Deus não podem ser [...] dadas aos cães (pecadores zombeteiros, que ignoram ou renegam a Palavra de Deus) [...]”, Mt.7.6.
            Julgue para [...]
2 – Saber quem sãos os porcos.        
            Falando sobre “[...] pérolas [...]”, Mt.7.6, Jesus relata que essas eram parecidas com ervilhas ou milho, nutritivos que eram comidas pelos porcos.
            O quadro é de um homem rico que jogava mãos cheias dessas pequenas [...] pérolas [...]”, Mt.7.6 para alimentar animais irracionais.
            Acontece que “[...] os porcos (deviam se alimentar, usufruir, nutrir dessas) pérolas (mas, havia rejeição, negação) [...]”, Mt.7.6.
            [...] Os porcos (eram considerados imundos pelos judeus) [...]”, Mt.7.6.
            Falar de “[...] porcos (é falar da irracionalidade, da ferocidade, sujidade e do modo de agir de muitos homens) [...]”, Mt.7.6.
            Alguns indivíduos se encontram em níveis mais baixos que aquele ocupado pelos animais com suas ações violentas e amorais.
            Pedro declara que “[...] a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal (assim como muitos homens se lambuzam em seus pecados)”, 2Pe.2.22.
            É bom lembrar que esse revolver é sistêmico, ou seja, um aprende a maldade, a malandragem, os pecados, os vícios com aquele que está mais próximo dando exemplo.
            Por este motivo “[...] nem (eu e você não devemos) lançar (o que temos de mais precioso em nossa vida – a Bíblia, uma palavra amiga, uma ajuda, isto porque) os porcos (não sabem aproveitar as oportunidades para o bem) [...]”, Mt.7.6.
            Perceba que o texto fala que são “[...] as suas pérolas (e não do outro que são) os porcos (em suas ações e rebeldia contra Deus) [...]”, Mt.7.6.
            Aprenda a julgar [...]
Conclusão: Para evitar a sua destruição.
            A ordem de Jesus é: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas [...]”, Mt.7.6.
            O motivo principal é: “[...] para que não as pisem com os pés [...]”, Mt.7.6.
            O sentido de “[...] não as pisem com os pés (é a rejeição, afronta, a blasfêmia contra o nosso Deus, a injúria contra a noiva do Cordeiro, o menosprezo da nossa fidelidade, leitura bíblica e oração) [...]”, Mt.7.6.
            Quando os “[...] cães [...] (e) os porcos [...] pisam com os pés (a nossa lealdade, sinceridade, o ser dizimista fiel, o desejo deles é menosprezar, zombar, ridicularizar o nosso Deus) [...]”, Mt.7.6.
            Muitos deles perguntam: “[...] O teu Deus onde está? (Achincalham a nossa fé devido) as nossas lágrimas ter sido o nosso alimento dia e noite [...]”, Sl.42.3.
            Os “[...] cães [...] os porcos [...] pisam (agem como aqueles que oferecem a droga e depois de você cair) [...] voltando-se (contra nós), nos dilaceram (rasga, rompe, estoura, arrebenta, quebra em pedaços e nos abandona)”, Mt.7.6.
            Julga se a pessoa em quem você confia é digna de merecer a sua amizade.


            Rev. Salvador P. Santana


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