sexta-feira, 10 de maio de 2019

MÃE.

MÃE
                Dentre tantas virtudes que uma mãe pode ter, acariciar seu filho parece ser a mais perfeita e íntima de uma mãe com o seu filho.
                É bom lembrar que o valor materno que nasce no coração humano é vindo dos céus, valores como: carinho, no dia do profeta Jeremias, para as mães, “[...] as crianças (são) do seu carinho [...]” (Lm 2.20), a “[...] amamentação (a qual) Sara [...] na sua velhice lhe deu um filho (a Abraão)” (Gn 21.7), é exemplo às mais novas, assim também o tocar das fraldas e o preparar do alimento diário.
                Paulo declarou certa vez, ao falar do seu amor à igreja a respeito de “[...] qual ama que acaricia os próprios filhos” (1Ts 2.7). Acariciar vem desde tempos antigos e, é tão normal que ao observar uma jovem senhora grávida, é notável o seu carinho para com o feto em seu ventre materno. Ao nascer, é nítida a delicadeza com que essa mãe trata o seu bebê.
                Esse amor se estende até a idade adulta, não importando quanto anos ele já fez ou se já é casado, pai avó(ô). Interessante perceber esse amor demonstrado que passa de mãe para filha, de geração a geração, e isto a fim de que as mães mais jovens não sejam negligentes, porque o dever de cada mãe é “[...] instruir as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos” (Tt 2.4).
                A intimidade entre mãe e filho não é somente afagar, mas também alimentar. É outro valor excelente que uma mãe deve adquirir. Conforme estudos feitos, a mãe que amamenta auxilia o seu filho na dentição, no crescimento físico, nos estudos, no humor e na vida sexual.
                É com muita propriedade que a Bíblia pergunta: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15). Neste texto é visto que o amor materno é grande por seu filho. É Deus ratificando o seu amor para com a humanidade perdida, ainda que a “[...] mulher esqueça do filho que ainda mama [...] Deus, todavia, não [...] esquecerei de ti” (Is 49.15).
                A mãe que é íntima do filho tem mais poder e autoridade para orientá-lo, porque o seu desejo é contemplar o casamento abençoado do filho, os seus estudos progredindo, o sucesso profissional, porque o amor entre os dois conduzirá de tal forma que o filho irá seguir, de acordo com a vontade de Deus, os ensinos de sua mãe, conforme o dizer de Provérbio: “[...] as quais lhe ensinou sua mãe” (Pv 31.1).
                Esse ensino servirá de escora para o resto da vida do filho obediente. Deus é o autor de todo o bem, transmite a seus filhos, e neste caso às mães, através da Escritura Sagrada tal como se deve “ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6).
                Essas e outras atitudes podem ser acrescentadas em sua lista, tanto para pedir a Deus que as torne mais evidentes em você ou para que outras mães tomem a sua vida como exemplo e coloquem em prática esse modo de ser mãe.
                Rev. Salvador P. Santana

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