sábado, 18 de maio de 2019

AMOR NO LAR.


AMOR NO LAR
            Todo lar é um lugar de grandes lições que duram gerações, mas em meio aos ensinos o homem pode encontrar lamentações, choros, dúvidas, ciúmes, angústias, aflições, brigas, desesperos, desavenças. Por outro lado, é possível que haja alegrias, festas, desejos aceitáveis, cordialidades, perdão, amor, disposição para ajudar o próximo.
            É preciso entender que um lar não é formado por paredes, portas, janelas, telhado; isso é uma casa. O lar é composto de vidas sadias ou doentes, homens e mulheres que têm desejos, que fazem planos a curto, médio e longo prazo.
            O grande vilão dentro dos lares em todos os tempos, principalmente quando as redes sociais dominam é a falta de tempo para estar juntos, conversar, contar causos, sorrir, chorar, sentar-se à mesa para as refeições, parar um pouco para discutir a respeito de algum problema que a família esteja enfrentando.
            O salmista apresenta um modelo de lar que muitos não aceitam por ser fora de moda ou por não aceitarem amar a Deus com todo o seu coração.
            O texto fala que é “bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!” (Sl 128.1). Perceba que deve haver uma sincronia entre temer e andar. Esse que anda e teme é bem-aventurado do SENHOR.
            É importante ressaltar que, quando o Senhor abençoa, cada um tem o seu papel fundamental e importante dentro do lar. Os pais, “do trabalho de suas mãos comerás, feliz serás, e tudo lhes irá bem” (Sl 128.2). 
            A mãe, com dupla ou tripla jornada de trabalho, a “[...] esposa, no interior de sua casa, será como a videira frutífera [...]” (Sl 128.3), a qual administra com honestidade, fidelidade, amor e sabedoria.
            Os “[...] seus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa” (Sl 128.3), são consequência da atitude dos pais – recebem o título de rebentos de oliveira, expressão que demonstra força que tem por ser criados em um lar onde há comunhão.
            A sociedade grita por socorro e não sabe onde buscar auxílio e força para os problemas que enfrentam no dia a dia, isto porque os muitos lares estão destroçados a tal ponto de muitos não desejarem voltar, ou ficarem dento dos bares ou junto aos amigos noites sem fim.
            Pais e filhos precisam desejar ter um lar seguro, edificado no amor de Cristo Jesus, harmonioso, dedicado uns aos outros com o intuito de serem ajudados, consolados e edificados para o cumprimento dos deveres a cada um incumbido.
            Faz-se necessário fazer uma autoavaliação a respeito da sua disponibilidade diante dos seus. Caso você ache que algo está errado ou fora dos acertos familiares, avance um pouco mais em direção ao conserto, à dedicação, à entrega total para se disponibilizar em fazer o que é necessário para o bem de todos.
            Uma das ordenanças de Cristo Jesus é que você aprenda a “[...] amar uns aos outros, segundo o mandamento que Ele ordenou” (1Jo 3.23). Este dever é porque tem se “[...] multiplicado a iniquidade, o amor (está) se esfriando de quase todos” (Mt 24.12), por este motivo, “[...] ame uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4.7).
            O amor dos pais aos filhos e dos filhos aos pais deve ser demonstrado como marca registrada em sua atitude a fim de que os vizinhos, amigos e parentes possam perceber e comecem a praticar como forma de imitação em sua vida. Lembre-se que amar é o sentimento que se transforma em atos concretos.
            O amor dentro do lar precisa começar com os pais. Um amando o outro dando assim exemplo para os seus filhos tal como cada genitora “[...] criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência” (1Tm 5.14).
            Que Deus abençoe a sua família no amor do seu lar!
Rev. Salvador P. Santana

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