sexta-feira, 3 de maio de 2019

Mt.28.11-15 - FALSO TESTEMUNHO.


FALSO TESTEMUNHO
Mt.28.11-15

Introd.:           Nos dez mandamentos, Deus ordena: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”, Ex.20.16.
            Deus aborrece o falso testemunho e ordena que “da falsa acusação (devemos nos) [...] afastar; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio”, Ex.23.7.
Propos.:           O falso testemunho condena a si mesmo.
Trans.:             Anterior ao falso testemunho [...]
1 – Os guardas contaram a verdade.
            Os guardas romanos, incrédulos, tiveram boa intenção e reputação, mas foram contaminados pelo erro dos judeus gananciosos e ávidos por vingança.
            A conjunção aditiva “e (mostra que havia testemunhas verdadeiras em meio a toda essa mentira) [...]”, Mt.28.11.
            Perceba que “[...] indo elas (Maria, mãe de Jesus, Maria Madalena e Maria a mãe de Tiago e João, saíram do espetáculo de horrores de mentiras que havia de vir) [...]”, Mt.28.11.
            O “[...] eis que (alerta para olhar com atenção, inspecionar, examinar a respeito daqueles que estão ao redor para denegrir, destruir, roubar, matar) [...]”, Mt.28.11.
            Entenda que foi apenas “[...] alguns da guarda (indica não a totalidade – 6 a 16 guardas) [...]”, Mt.28.11.
            A “[...] guarda foi à cidade e contaram (a verdade de “[...] que houve um grande terremoto [...] um anjo do Senhor desceu do céu [...] removeu a pedra [...]”, Mt.28.2) [...]”, Mt.28.11.
            Lembrar que a “[...] guarda [...] contou (em particular) aos principais sacerdotes (mediador entre Deus e os homens, os quais deviam tomar as devidas providências de anunciar ao povo sobre o milagre da ressurreição) [...]”, Mt.28.11.
            Perceba que os “[...] guardas (não foram omissos na verdade porque eles) contaram [...] tudo o que sucedera (o problema é que os sacerdotes eram corruptos – os guardas foram contaminados)”, Mt.28.11.
            O falso testemunho [...]
2 – Aplica o suborno.
            A corrupção é um ato delituoso de quem, no exercício legítimo de função, ou cargo público, ou em razão dele, exige, ou aceita diretamente, ou por interposta pessoa, qualquer vantagem ou recompensa, para faltar ao cumprimento do seu dever, praticando, ou se abstendo de praticar, certo ato, em prejuízo de terceiro.
            Os guardas, como funcionários do governo romano, foram corrompidos em prejuízo do testemunho do evangelho.
            Os sacerdotes, responsáveis pelo templo, corromperam os guardas a fim de prejudicarem a doutrina da ressurreição. 
            A aplicação do suborno se estabeleceu quando “reunindo-se (os) sacerdotes em conselho (às ocultas com o desejo de não revelar a verdade que eles temiam) [...]”, Mt.28.12.
            Em conluio, os “[...] sacerdotes (estavam) com os anciãos (presbíteros, diáconos, responsáveis pela ordem do culto, se rebelaram contra a verdade apresentada) [...]”, Mt.28.12.
            A corrupção corre indiscriminadamente pelo sangue de todos os homens em menor ou maior grau.
            Aqui encontramos “[...] sacerdotes e anciãos (líderes do povo que deviam dar exemplo, deram falso testemunho do reino de Deus) [...]”, Mt.28.12.
            Reuniram-se (não para orar, ler a Bíblia ou cantar louvores) [...]”, Mt.28.12.
            Reuniram-se [...] (com o propósito de) darem grande soma de dinheiro aos soldados (para que ficassem calados a respeito da verdade)”, Mt.28.12.
            A “recomendação (dos líderes da igreja podia ser para o bem, para o crescimento da verdade, a credibilidade da moral, a propagação da ética no meio cristão) [...]”, Mt.28.13.
            Pelo contrário, eles “recomendaram que dissessem (não a verdade, não o caso concreto, não o que de fato eles viram) [...]”, Mt.28.13.
            Recomendaram que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram (induziram à mentira) [...]”, Mt.28.13.
            Veja a contradição: “[...] Vieram de noite os discípulos (como foram reconhecidos? Havia tochas) [...]”, Mt.28.13.
            A guarda era composta de dois a dezesseis; como conseguiram “[...] roubar (o corpo de Jesus? Deviam pedir socorro, gritar) [...]”, Mt.28.13.
            Outro erro grave é “[...] enquanto dormiam [...] disseram (que) roubaram (o corpo de Jesus – impossível ver)”, Mt.28.13.
            Não seja subornado, mantenha a verdade.
            O falso testemunho [...]
3 – Promete segurança.
            Precisamos saber que “[...] o amado do SENHOR habitará seguro com ele; todo o dia o SENHOR o protegerá, e ele descansará nos seus braços”, Dt.33.12.
            Conforme Moisés, segurança teremos apenas no Senhor nosso Deus.
            A conjunção subordinada condicional, “caso (aponta que não existe fidelidade na palavra do homem) [...]”, Mt.28.14.
            Para os sacerdotes e anciãos, “caso isto chegue (ao extremo, não conte com a gente, você não me conhece, nunca nos encontramos) [...]”, Mt.28.14.
            Caso [...] chegue ao conhecimento do governador (a verdade desse fato, toda responsabilidade é sua, eu não posso pagar pelo seu erro) [...]”, Mt.28.14.
            A desculpa de muitos homens: “[...] nós o persuadiremos (ex-deputado Eduardo Cunha, Nestor Cerveró, ex-governador Sérgio Cabral, ex-presidente Lula - presos) [...]”, Mt.28.14.
            A conversa de muitos com o falso testemunho é que eu vou “[...] persuadir (induzir ao erro, fazer amigos, ganhar o favor, livrar você da prisão) [...]”, Mt.28.14.
            [...] E (o pior, você será) posto em segurança (pelas) nossas (mãos)”, Mt.28.14.
            Conselho bíblico: “Não confieis naquilo que extorquis [...] não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens [...] não confieis em palavras falsas [...]”, Sl.62.10; 146.3; Jr.7.4.
            O falso testemunho apresenta [...]
Conclusão:      A versão divulgada.
            O pronome pessoal “eles (se referem aos guardas que aceitaram a proposta indecente dos sacerdotes e anciãos para mentirem diante da sociedade) [...]”, Mt.28.15.
            Eles, (os guardas cometeram o pecado da corrupção passiva – funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida) receberam o dinheiro (modus operandi – Judas Iscariotes) [...]”, Mt.28.15.
            Outra ação pecaminosa foi “[...] fazer como estavam instruídos (preferiram obedecer a homens do que a Deus) [...]”, Mt.28.15.
            [...] Esta versão (do pecado enraizado nos corações dos sacerdotes, anciãos e dos guardas) divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje (para confirmar que de fato, Jesus ressuscitou dentre os mortos, acabando para sempre com o falso testemunho)”, Mt.28.15.


     Rev. Salvador P. Santana

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