NATAL
De acordo com o dicionário de Português,
essa palavra, que é tão pronunciada a cada ano, em especial, no mês de
dezembro, tem o seguinte significado: data da natividade de Jesus Cristo, no
dia 25 de dezembro.
Essa é uma data em que, quase em
todo mundo, exceto em alguns países da Europa que comemoram no mês de janeiro,
cada criança, cada adulto anseia por ganhar presente de natal, nem que seja um
abraço afetuoso do parente, amigo ou irmão em Cristo.
Interessante notar, que nessa época
do ano, na mídia, ouve-se constantemente dizer: Jesus nasceu! Ouvem-se, também,
muitos hinos tradicionais alusivos a essa data. E, para marcar um pouco mais
esse espírito natalino, todas as lojas se enfeitam com presépios, bonecos
vestidos de vermelho e branco simbolizando o dito ‘papai Noel’.
Outras lojas mais arrojadas oferecem
brindes, sorteiam carros e outras utilidades, apenas com um único propósito:
vender, vender e vender. Não se tem nada contra todas essas ofertas, pelo
contrário, faz bem para essa população sofrida financeiramente. Bom seria se isso
acontecesse durante os doze meses do ano.
Nessa época natalina, se deseja
presentes baratos ou caros. Época em que se fica preocupado se a data
verdadeira é comemorada de abril a novembro, dezembro ou no mês de janeiro.
Essas datas não importam ao o povo de Deus.
Apesar que muitos enfatizam por
demasiado as datas comemorativas, preocupando-se exageradamente com enfeites,
combinações, modelos mais requintados de festas, ainda assim, é preciso procurar
o valor merecido do nascimento de Jesus, pois “atente para todas as obras que
se fazem debaixo do sol, e eis que tudo é vaidade e correr atrás do vento” (Ec
1.14).
Quanto a data do natal, 25 de
dezembro, alguns supõem que foi o imperador Constantino (280-337 d.C.) que a
estabeleceu para substituir a festa pagã em honra ao sol.
Biblicamente falando, não existe
nenhuma referência que possam provar essa data. Pode-se deduzir, através da
narrativa bíblica, que “havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos
campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Nesse
tempo as suas ovelhas podiam ficar ao relento, isso entre os meses de abril a
novembro. Alguns sugerem que Jesus tenha nascido no mês de maio, junho ou
outubro.
O mais importante não são datas, mas
que você não esqueça de comemorar o nascimento do eterno, o Filho de Deus,
Jesus Cristo, o Salvador. Portanto, o natal deste ano precisa ter um sentido
mais concreto, mais vibrante em sua vida como aquele nascimento que, ao “voltarem,
então, os pastores glorificaram e louvaram a Deus por tudo o que tinham ouvido
e visto, como lhes fora anunciado” (Lc 2.20).
É necessário que Jesus nasça em cada
coração sem se importar com esta ou aquela data, com comemorações,
alimentações, presentes, pois todas essas coisas são passageiras e de modo
algum podem mudar a fé do adorador.
Natal não pode ficar restrito apenas
em apreciar coisas deste mundo, antes, deve-se buscar o nascimento de Jesus em
cada coração, mesmo porque, “assim como o Pai, que vive [...] enviou Jesus, e
igualmente Jesus vive pelo Pai, também quem de Jesus se alimenta por Ele viverá”
(Jo 6.57).
É preciso entender que a sua vida
depende totalmente dAquele que é a fonte da vida, porque, “aquele, porém, que
beber da água que Jesus lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água
que Jesus lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14) e
foi exatamente para esse fim que Jesus nasceu.
O nascimento de Jesus deve, urgentemente,
fazer parte integrante de sua vida. Deixe Ele mudar, transformar, renovar a sua
mente, porque, sem exceção, precisam “[...] amar o Senhor, seu Deus, de todo o
teu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu
entendimento; e: Amarás o seu próximo como a si mesmo” (Lc 10.27).
Hoje, convide Jesus para nascer em
seu coração!
Rev. Salvador
P. Santana
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