sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Mt.26.1-5 - TRAIÇÃO.


TRAIÇÃO
Mt.26.1-5

Introd.:           Em todos os tempos encontramos homens que agem com traição para intentar contra a vida de um inimigo, e, até mesmo do seu melhor amigo.
Nar.:    O texto relata que as autoridades religiosas entraram em conluio, acordo, conspiração, combinação maléfica a fim de prejudicar Jesus Cristo.
Propos.:           A traição pode vir de onde você menos espera.
Trans.: Traição [...]
1 – Já havia sido pronunciada.
            Deus pronunciou através do rei Davi, 1.010 a.C. – 970 a.C. a respeito do reino de Jesus, querendo saber “por que se enfurecem os gentios (romanos) e [...] os reis da terra se levantam, e os príncipes (sacerdotes) conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido [...]”, Sl.2.1, 2 Jesus Cristo.
            O verbo “ter (fala sobre levar a um fim, finalizar, terminar, realizar, executar, completar, cumprir a missão que) Jesus [...]”, Mt.26.1 fora determinado fazer em favor do seu povo.
            Na verdade, “[...] Jesus acabara todos estes ensinamentos [...]”, Mt.26.1 que, no decorrer do seu ministério, o Pai lhe propôs ensinar.
            Precisamos entender que sempre que “[...] Jesus [...] diz a seus discípulos”, Mt.26.1 qualquer palavra, é muito importante para o nosso crescimento espiritual e neste caso, o findar do seu ministério neste mundo que já havia sido pronunciado.
            A traição [...]
2 – Tinha o propósito de crucificar Jesus.
            Jesus se antecipa em dizer: “sabeis que [...]”, Mt.26.2, ou seja, eu sei a respeito da própria morte que é certa e determinada pelo Pai.
            Jesus proferiu essa palavra numa terça-feira, portanto, “[...] daqui a dois dias [...]”, Mt.26.2, quinta-feira, foi a “[...] noite em que foi traído, (que Ele) tomou o pão”, 1Co.11.23 para servir aos seus discípulos.
            Nota-se que o ato de “[...] celebrar a Páscoa (passar por cima, libertação do povo, indica que Jesus veio para esse fim – passar por cima para libertar e proteger o seu povo do poder do Diabo) [...]”, Mt.26.2.
            Foi exclusivamente por este motivo, salvar o povo, que “[...] o Filho do Homem [...]”, Mt.26.2 veio a este mundo.
            Perceba que, mesmo antes dessa salvação se concretizar materialmente, espiritualmente, havia a necessidade de Jesus “[...] ser entregue [...]”, Mt.26.2 nas mãos de outro sem poder, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado.
            Veja que a sequência do texto é bem explícita; “[...] para ser crucificado (fixado, fincado com estacas com a finalidade de destruir totalmente seu poder para não poder salvar o homem perdido)”, Mt.26.2.
            Jesus foi traído [...]
3 – Pelos principais sacerdotes.        
            O advérbio de modo, “então [...] (mostra como os inimigos de Jesus se) reuniram [...]”, Mt.26.3 com o propósito de enganar, destruir, matar Jesus.
            Compreenda que foram “[...] os principais sacerdotes (mediador entre Deus e o povo, eleitos pelos demais para fazerem parte do sinédrio – tribunal religioso dos judeus) [...]”, Mt.26.3.
            Estes “[...] sacerdotes (como que abençoando a conspirata, se ajuntaram com) [...] os anciãos (mais experientes) do povo [...]”, Mt.26.3; Lucas fala que são escribas, copiavam e interpretavam a lei; tinham por obrigação reconhecer a maldade.
            Notem que todos eles “[...] se reuniram [...]”, Mt.26.3 e este desejo acontecia desde o início do ministério de Jesus – inveja até ao ponto de morte.
            Veja o local; “[...] no palácio do sumo (entrar no Santo dos Santos, mais responsabilidade) sacerdote, chamado Caifás (parte do julgamento de Jesus)”, Mt.26.3.
            Dois anos após a morte de Jesus, Caifás e Pilatos foram depostos por Vitélio, governador da Síria, que se tornou imperador.
            Caifás, incapaz de suportar tal desgraça, suicidou-se em 35 d.C.
            E (um dos motivos que levou Caifás ao suicídio foi por) deliberarem (dar e receber conselho dos maus para) prender Jesus [...]”, Mt.26.4.
            Os agravantes neste crime foram: agir “[...] à traição (atrair com engano, astúcia, fraude, malícia), e (o pior para os inimigos de Cristo e melhor para os filhos de Deus) matá-lo”, Mt.26.4 para oferecer-nos a vida eternamente.
            Traição fala sobre [...]
Conclusão:      Inversão de valores.
            A inversão de valores ainda causa espanto em nossos dias.
            Jesus deve ser adorado, servido, buscado, mas não nos esforçamos para fazê-lo tanto quanto fazemos pelos afazeres diários – casa, família, amigos, estudos, trabalho, festas.
            A conjunção adversativa “mas (mostra o quanto muito de nós) dizemos [...]”, Mt.26.5 aquilo que é contrário às nossas ações.
            [...] Não durante a festa [...]”, Mt.26.5, mostra que muitos homens se importam com aquilo que os outros pensam ou falam a seu respeito.
            O interesse tanto dos sacerdotes, faz o papel de mediador, assim como o nosso, serve “[...] para que não haja tumulto (barulho, ruído alto, de pessoas em lamentos, de pessoas revoltadas) [...]”, Mt.26.5, se preocupando muito mais com pessoas que Jesus.
            Fique sabendo que haverá sempre “[...] entre o povo”, Mt.26.5, eu e você, alguém que busque muito mais o interesse dos homens que de Deus.
            Não seja mais um traidor entre o povo de Deus.

            Rev. Salvador P. Santana

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