TRAIÇÃO
Mt.26.1-5
Introd.: Em todos
os tempos encontramos homens que agem com traição para intentar contra a vida
de um inimigo, e, até mesmo do seu melhor amigo.
Nar.: O
texto relata que as autoridades religiosas entraram em conluio, acordo,
conspiração, combinação maléfica a fim de prejudicar Jesus Cristo.
Propos.: A traição pode vir de onde você menos
espera.
Trans.: Traição [...]
1 – Já havia sido pronunciada.
Deus
pronunciou através do rei Davi, 1.010 a.C. – 970 a.C. a respeito do reino de
Jesus, querendo saber “por que se
enfurecem os gentios (romanos) e [...] os reis da terra se levantam, e os
príncipes (sacerdotes) conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido [...]”,
Sl.2.1, 2 Jesus Cristo.
O verbo “ter (fala sobre levar a um fim, finalizar,
terminar, realizar, executar, completar, cumprir a missão que) Jesus [...]”,
Mt.26.1 fora determinado fazer em favor do seu povo.
Na
verdade, “[...] Jesus acabara todos
estes ensinamentos [...]”, Mt.26.1 que, no decorrer do seu ministério, o
Pai lhe propôs ensinar.
Precisamos
entender que sempre que “[...] Jesus
[...] diz a seus discípulos”, Mt.26.1 qualquer palavra, é muito
importante para o nosso crescimento espiritual e neste caso, o findar do seu
ministério neste mundo que já havia sido pronunciado.
A traição
[...]
2 – Tinha o propósito de crucificar Jesus.
Jesus se
antecipa em dizer: “sabeis que [...]”,
Mt.26.2, ou seja, eu sei a respeito da própria morte que é certa e determinada
pelo Pai.
Jesus
proferiu essa palavra numa terça-feira, portanto, “[...] daqui a dois dias [...]”, Mt.26.2, quinta-feira,
foi a “[...] noite em que foi traído, (que
Ele) tomou o pão”, 1Co.11.23 para servir aos seus discípulos.
Nota-se
que o ato de “[...] celebrar a Páscoa (passar
por cima, libertação do povo, indica que Jesus veio para esse fim – passar por
cima para libertar e proteger o seu povo do poder do Diabo) [...]”,
Mt.26.2.
Foi exclusivamente
por este motivo, salvar o povo, que “[...]
o Filho do Homem [...]”, Mt.26.2 veio a este mundo.
Perceba que,
mesmo antes dessa salvação se concretizar materialmente, espiritualmente, havia
a necessidade de Jesus “[...] ser
entregue [...]”, Mt.26.2 nas mãos de outro sem poder, para ser julgado,
condenado, punido, açoitado, atormentado.
Veja que a
sequência do texto é bem explícita; “[...]
para ser crucificado (fixado, fincado com estacas com a finalidade de destruir
totalmente seu poder para não poder salvar o homem perdido)”, Mt.26.2.
Jesus foi
traído [...]
3 – Pelos principais sacerdotes.
O advérbio
de modo, “então [...] (mostra como os
inimigos de Jesus se) reuniram [...]”, Mt.26.3 com o propósito de
enganar, destruir, matar Jesus.
Compreenda
que foram “[...] os principais
sacerdotes (mediador entre Deus e o povo, eleitos pelos demais para fazerem
parte do sinédrio – tribunal religioso dos judeus) [...]”, Mt.26.3.
Estes “[...] sacerdotes (como que abençoando a
conspirata, se ajuntaram com) [...] os anciãos (mais experientes) do povo [...]”,
Mt.26.3; Lucas fala que são escribas, copiavam e interpretavam a lei; tinham
por obrigação reconhecer a maldade.
Notem que
todos eles “[...] se reuniram [...]”,
Mt.26.3 e este desejo acontecia desde o início do ministério de Jesus – inveja
até ao ponto de morte.
Veja o
local; “[...] no palácio do sumo
(entrar no Santo dos Santos, mais responsabilidade) sacerdote, chamado Caifás
(parte do julgamento de Jesus)”, Mt.26.3.
Dois anos
após a morte de Jesus, Caifás e Pilatos foram depostos por Vitélio, governador
da Síria, que se tornou imperador.
Caifás,
incapaz de suportar tal desgraça, suicidou-se em 35 d.C.
“E (um dos motivos que levou Caifás ao
suicídio foi por) deliberarem (dar e receber conselho dos maus para) prender
Jesus [...]”, Mt.26.4.
Os agravantes
neste crime foram: agir “[...] à
traição (atrair com engano, astúcia, fraude, malícia), e (o pior para os
inimigos de Cristo e melhor para os filhos de Deus) matá-lo”, Mt.26.4
para oferecer-nos a vida eternamente.
Traição fala
sobre [...]
Conclusão: Inversão
de valores.
A inversão
de valores ainda causa espanto em nossos dias.
Jesus
deve ser adorado, servido, buscado, mas não nos esforçamos para fazê-lo tanto
quanto fazemos pelos afazeres diários – casa, família, amigos, estudos, trabalho,
festas.
A conjunção
adversativa “mas (mostra o quanto muito
de nós) dizemos [...]”, Mt.26.5 aquilo que é contrário às nossas ações.
“[...] Não durante a festa [...]”,
Mt.26.5, mostra que muitos homens se importam com aquilo que os outros pensam
ou falam a seu respeito.
O interesse
tanto dos sacerdotes, faz o papel de mediador, assim como o nosso, serve “[...] para que não haja tumulto (barulho, ruído
alto, de pessoas em lamentos, de pessoas revoltadas) [...]”, Mt.26.5, se
preocupando muito mais com pessoas que Jesus.
Fique sabendo
que haverá sempre “[...] entre o povo”,
Mt.26.5, eu e você, alguém que busque muito mais o interesse dos homens que de
Deus.
Não seja
mais um traidor entre o povo de Deus.
Rev.
Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário