ADORAÇÃO
Mt.26.6-13
Introd.: Tem o
sentido de “beijar a mão de alguém, em sinal de reverência.
Entre
os orientais, especialmente os persas, cair de joelhos e tocar o chão com a
testa como uma expressão de profunda reverência.
No
N.T., pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, fala de prestar homenagem a alguém, seja
para expressar respeito ou para suplicar.
Usado
para reverenciar pessoas e seres de posição superior, mas a adoração deve ser
somente a Deus” - BOL.
Nar.: Neste
texto verificamos que Jesus fora adorado, faltando três dias para a sua morte,
de uma forma bem diferente das costumeiras.
Aqui não
houve petição, houve apenas adoração por aquilo que Jesus é e faz por nós.
Propos.: O adorador precisa dar o melhor que
tem.
Trans.: Adoração [...]
1 – Acontece entre os rejeitados.
A
conjunção adversativa “ora [...]”,
Mt.26.6 aponta para o oposto do ocorrido no parágrafo anterior, quando os “[...] os principais sacerdotes e os anciãos
do povo se reuniram [...] e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo”,
Mt.26.3, 4.
Nesta
situação, por pouco tempo, “[...] Jesus
está [...]”, Mt.26.6 fora de qualquer ameaça externa.
“[...] Jesus está Jesus em Betânia [...]”,
Mt.26.6, origem aramaica, "casa dos
dátiles" ou "casa da miséria".
“[...] Em Betânia (miséria), Jesus está [...] em
casa de Simão [...]”, Mt.26.6 com propósitos marcantes em sua vida, a
fim de trazer paz, consolo, conforto em qualquer situação.
Veja que
o texto enfatiza que “[...] Simão (é) o
leproso (escameado, áspero, infectado com lepra, rejeitado, mas) Jesus está
[...] em (sua) casa [...]”, Mt.26.6 para amá-lo e aceitá-lo.
A
adoração mostra a [...]
2 – Riqueza que temos.
Quando eu
e você nos “aproximamos (de) Jesus
[...]”, Mt.26.7, ou “todo aquele
que o Pai [...] dá (a) Jesus [...] de modo nenhum Jesus o lançará fora (a maior
bênção)”, Jo.6.37, e a certeza é que somos abençoados em todos os
quesitos – material, trabalhista, estudantil, financeiro, familiar e
principalmente espiritual.
Não
importa quem se “aproxima (de) Jesus
(porque até mesmo) uma mulher [...]”, Mt.26.7 que em todos os tempos
fora rejeitada, menosprezada, maltratada, estuprada, assassinada, abandonada;
ela pode contar com a mão providente de Deus.
Essa “[...] mulher [...]”, Mt.26.7 ainda que
residindo “[...] em Betânia [...]”,
Mt.26.6, "casa da miséria", ao “aproximar-se (de) Jesus [...] traz (a sua maior
riqueza) um vaso de alabastro (pedra – melhor para preservar os unguentos)
[...]”, Mt.26.7.
A “[...] mulher (não deu o resto, o que sobrara,
que estava encostado, mas) [...] um vaso [...] cheio de precioso (grande valor)
bálsamo (cheiroso para cura das feridas que Jesus receberia 3 dias depois)
[...]”, Mt.26.7.
Assim
como “[...] o óleo precioso (é
derramado) sobre a cabeça, o qual desce para a barba [...] e desce para a gola
de suas vestes”, Sl.133.2 do sacerdote, encontramos o verdadeiro sumo
(grande) sacerdote, Jesus, “[...] que
lhe (foi) derramado (não o óleo, mas o unguento cheiroso) sobre a cabeça [...]”,
Mt.26.7, ungindo-O para o sacrifício em favor dos seus.
Perceba
que “[...] Jesus está à mesa”,
Mt.26.7 que fala de comunhão – associação, parceria com família, amigos íntimos
e até um inimigo.
Dê o
melhor para o Mestre!
A
adoração causa [...]
3 – Indignação.
A “[...] indignação [...]”, Mt.26.8 nada
mais é do que uma mágoa no coração, pesar, ficar ofendido, descontente,
desagradado, insatisfeito com que o outro faz em favor de Cristo.
Ao “ver isto (a liberalidade da mulher, a sua
disponibilidade para trabalhar em prol do evangelho, o outro fica raivoso, com
inveja) [...]”, Mt.26.8.
“Veja (que os) [...] indignados (descontentes são)
os discípulos (aprendiz, aluno, companheiro de luta, de oração, de leitura
bíblia, de sentar-se no mesmo banco para adorar a Deus) [...]”, Mt.26.8.
Entenda
que, o que eles “[...] dizem (mexerico,
briga, discórdia, afeta a todos como um câncer) indignaram-se os discípulos
[...]”, Mt.26.8; um conduzindo o outro para a destruição.
Precisamos
apreender que a força do outro não é nossa, o dinheiro do outro não é nosso, o
desejo do outro não é nosso, então, devemos parar de perguntar: “[...] para que este desperdício?”,
Mt.26.8.
Faça todo
esforço para trabalhar em favor do evangelho para você não ficar “[...] indignado (e contaminar) os discípulos [...]”,
Mt.26.8.
A
adoração aponta os [...]
4 – Propósitos escusos.
É na
maneira de adorar que você descobre os verdadeiros filhos de Deus.
Todos
sabem que “[...] Judas Iscariotes, (foi
o) que se tornou traidor”, Lc.6.16.
Ao falar:
“Pois (sobre) este perfume (derramado
sobre Jesus) [...]”, Mt.26.9, Judas, com motivo suspeito, mas não de
Cristo, desejava buscar mais lucro para o seu bolso.
A
primeira desculpa é que o “[...] perfume
podia ser vendido por muito dinheiro (visava lucro, rendimentos) [...]”,
Mt.26.9.
O segundo
pretexto para ser saqueado é que “[...]
podia [...] dar-se aos pobres”, Mt.26.9 a fim de ocultar a distribuição.
Em outro
evangelho esclarece que, “isto disse
ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a
bolsa, tirava o que nela se lançava”, Jo.12.6.
O nosso
motivo de reclamação precisa ser justo, autêntico, íntegro diante de Deus e não
com viés enganador.
A resposta
de Jesus ainda prevalece em nossos dias “porque
(devemos saber que) os pobres [...]”, Mt.26.11 precisam ser ajudados,
alimentados, mas em primeiro lugar devemos nos importar com a causa, o amor a Cristo
– amar a Deus e ao próximo, “porque [...]
sempre os temos conosco (ao nosso lado) [...]”, Mt.26.11.
“[...] Mas a Jesus (faltando 3 dias para a sua
morte) nem sempre me tendes”, Mt.26.11 até nossos dias, a não ser
através da leitura bíblica.
Faça de tudo
para não tentar ocultar o que se passa dentro do seu coração; Deus sabe tudo.
A adoração
gera [...]
Conclusão: Boa
ação.
“Mas Jesus, sabia disto [...]”,
Mt.26.10: do desejo maléfico de Judas Iscariotes – angariar fundos para roubar,
enriquecer; influenciar os demais para aprovar o seu plano diabólico.
A decisão
de Jesus é “[...] dizer [...]”,
Mt.26.10 a mim e a você sobre aquele que deseja fazer algo em favor do reino de
Deus; devemos imitá-lo.
Mas, caso
não queremos fazer o bem, “[...] por
que molestamos (aborrecendo, afligindo) esta mulher (só pelo fato de fazer o
que é certo)? [...]”, Mt.26.10.
O próprio
Deus pode reconhecer que “[...] ela (eu
e você) praticamos boa ação para (com) Jesus”, Mt.26.10 através dos
homens, da igreja quando adoramos a Deus fielmente.
A “[...] boa ação (da) mulher [...]”,
Mt.26.10 “pois, derramando este perfume
[...]”, Mt.26.12 foi algo de grande valor para Jesus, embora a mulher
não sabia dos efeitos benéficos.
O “[...] perfume (unguento) sobre o [...] corpo
(de) Jesus [...]”, Mt.26.12, fora como um perfume agradável a Deus.
A “[...] mulher o fez para o [...] sepultamento
(de) Jesus”, Mt.26.12 apresentando-O como perfeito varão a Deus.
Após o
reconhecimento de Jesus, “em verdade Ele
nos diz [...]”, Mt.26.13 a respeito do nosso testemunho.
“[...] Onde for pregado em todo o mundo este
evangelho [...]”, Mt.26.13 esta mulher é conhecida.
Em sua
cidade, sendo “[...] pregado [...] este
evangelho, será também contado o que ela (eu e você) fazemos, para memória nossa”,
Mt.26.13.
Seja um
adorador completo e busque fazer o que agrada a Deus.
Rev.
Salvador P. Santana
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