sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Mt.26.6-13 - ADORAÇÃO.


ADORAÇÃO

Mt.26.6-13



Introd.:           Tem o sentido de “beijar a mão de alguém, em sinal de reverência.

            Entre os orientais, especialmente os persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência.

            No N.T., pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, fala de prestar homenagem a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar.

            Usado para reverenciar pessoas e seres de posição superior, mas a adoração deve ser somente a Deus” - BOL.

Nar.:    Neste texto verificamos que Jesus fora adorado, faltando três dias para a sua morte, de uma forma bem diferente das costumeiras.

            Aqui não houve petição, houve apenas adoração por aquilo que Jesus é e faz por nós. 

Propos.:           O adorador precisa dar o melhor que tem.

Trans.:             Adoração [...]

1 – Acontece entre os rejeitados.

            A conjunção adversativa “ora [...]”, Mt.26.6 aponta para o oposto do ocorrido no parágrafo anterior, quando os “[...] os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram [...] e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo”, Mt.26.3, 4.

            Nesta situação, por pouco tempo, “[...] Jesus está [...]”, Mt.26.6 fora de qualquer ameaça externa.

            [...] Jesus está Jesus em Betânia [...]”, Mt.26.6, origem aramaica, "casa dos dátiles" ou "casa da miséria".

            [...] Em Betânia (miséria), Jesus está [...] em casa de Simão [...]”, Mt.26.6 com propósitos marcantes em sua vida, a fim de trazer paz, consolo, conforto em qualquer situação. 

            Veja que o texto enfatiza que “[...] Simão (é) o leproso (escameado, áspero, infectado com lepra, rejeitado, mas) Jesus está [...] em (sua) casa [...]”, Mt.26.6 para amá-lo e aceitá-lo.

            A adoração mostra a [...]

2 – Riqueza que temos.

            Quando eu e você nos “aproximamos (de) Jesus [...]”, Mt.26.7, ou “todo aquele que o Pai [...] dá (a) Jesus [...] de modo nenhum Jesus o lançará fora (a maior bênção)”, Jo.6.37, e a certeza é que somos abençoados em todos os quesitos – material, trabalhista, estudantil, financeiro, familiar e principalmente espiritual.

            Não importa quem se “aproxima (de) Jesus (porque até mesmo) uma mulher [...]”, Mt.26.7 que em todos os tempos fora rejeitada, menosprezada, maltratada, estuprada, assassinada, abandonada; ela pode contar com a mão providente de Deus.

            Essa “[...] mulher [...]”, Mt.26.7 ainda que residindo “[...] em Betânia [...]”, Mt.26.6, "casa da miséria", ao aproximar-se (de) Jesus [...] traz (a sua maior riqueza) um vaso de alabastro (pedra – melhor para preservar os unguentos) [...]”, Mt.26.7.

            A “[...] mulher (não deu o resto, o que sobrara, que estava encostado, mas) [...] um vaso [...] cheio de precioso (grande valor) bálsamo (cheiroso para cura das feridas que Jesus receberia 3 dias depois) [...]”, Mt.26.7.

            Assim como “[...] o óleo precioso (é derramado) sobre a cabeça, o qual desce para a barba [...] e desce para a gola de suas vestes”, Sl.133.2 do sacerdote, encontramos o verdadeiro sumo (grande) sacerdote, Jesus, “[...] que lhe (foi) derramado (não o óleo, mas o unguento cheiroso) sobre a cabeça [...]”, Mt.26.7, ungindo-O para o sacrifício em favor dos seus.

            Perceba que “[...] Jesus está à mesa”, Mt.26.7 que fala de comunhão – associação, parceria com família, amigos íntimos e até um inimigo.

            Dê o melhor para o Mestre!

            A adoração causa [...]

3 – Indignação.

            A “[...] indignação [...]”, Mt.26.8 nada mais é do que uma mágoa no coração, pesar, ficar ofendido, descontente, desagradado, insatisfeito com que o outro faz em favor de Cristo.

            Ao “ver isto (a liberalidade da mulher, a sua disponibilidade para trabalhar em prol do evangelho, o outro fica raivoso, com inveja) [...]”, Mt.26.8.

            Veja (que os) [...] indignados (descontentes são) os discípulos (aprendiz, aluno, companheiro de luta, de oração, de leitura bíblia, de sentar-se no mesmo banco para adorar a Deus) [...]”, Mt.26.8.

            Entenda que, o que eles “[...] dizem (mexerico, briga, discórdia, afeta a todos como um câncer) indignaram-se os discípulos [...]”, Mt.26.8; um conduzindo o outro para a destruição.

            Precisamos apreender que a força do outro não é nossa, o dinheiro do outro não é nosso, o desejo do outro não é nosso, então, devemos parar de perguntar: “[...] para que este desperdício?”, Mt.26.8.

            Faça todo esforço para trabalhar em favor do evangelho para você não ficar “[...] indignado (e contaminar) os discípulos [...]”, Mt.26.8.

            A adoração aponta os [...]

4 – Propósitos escusos.

            É na maneira de adorar que você descobre os verdadeiros filhos de Deus.

            Todos sabem que “[...] Judas Iscariotes, (foi o) que se tornou traidor”, Lc.6.16.

            Ao falar: “Pois (sobre) este perfume (derramado sobre Jesus) [...]”, Mt.26.9, Judas, com motivo suspeito, mas não de Cristo, desejava buscar mais lucro para o seu bolso.

            A primeira desculpa é que o “[...] perfume podia ser vendido por muito dinheiro (visava lucro, rendimentos) [...]”, Mt.26.9.

            O segundo pretexto para ser saqueado é que “[...] podia [...] dar-se aos pobres”, Mt.26.9 a fim de ocultar a distribuição.

            Em outro evangelho esclarece que, “isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava”, Jo.12.6.

            O nosso motivo de reclamação precisa ser justo, autêntico, íntegro diante de Deus e não com viés enganador.

            A resposta de Jesus ainda prevalece em nossos dias “porque (devemos saber que) os pobres [...]”, Mt.26.11 precisam ser ajudados, alimentados, mas em primeiro lugar devemos nos importar com a causa, o amor a Cristo – amar a Deus e ao próximo, “porque [...] sempre os temos conosco (ao nosso lado) [...]”, Mt.26.11.

            [...] Mas a Jesus (faltando 3 dias para a sua morte) nem sempre me tendes”, Mt.26.11 até nossos dias, a não ser através da leitura bíblica.

            Faça de tudo para não tentar ocultar o que se passa dentro do seu coração; Deus sabe tudo.

            A adoração gera [...]

Conclusão:      Boa ação.

            Mas Jesus, sabia disto [...]”, Mt.26.10: do desejo maléfico de Judas Iscariotes – angariar fundos para roubar, enriquecer; influenciar os demais para aprovar o seu plano diabólico.

            A decisão de Jesus é “[...] dizer [...]”, Mt.26.10 a mim e a você sobre aquele que deseja fazer algo em favor do reino de Deus; devemos imitá-lo.

            Mas, caso não queremos fazer o bem, “[...] por que molestamos (aborrecendo, afligindo) esta mulher (só pelo fato de fazer o que é certo)? [...]”, Mt.26.10.

            O próprio Deus pode reconhecer que “[...] ela (eu e você) praticamos boa ação para (com) Jesus”, Mt.26.10 através dos homens, da igreja quando adoramos a Deus fielmente.

            A “[...] boa ação (da) mulher [...]”, Mt.26.10 “pois, derramando este perfume [...]”, Mt.26.12 foi algo de grande valor para Jesus, embora a mulher não sabia dos efeitos benéficos.

            O “[...] perfume (unguento) sobre o [...] corpo (de) Jesus [...]”, Mt.26.12, fora como um perfume agradável a Deus.

            A “[...] mulher o fez para o [...] sepultamento (de) Jesus”, Mt.26.12 apresentando-O como perfeito varão a Deus.

            Após o reconhecimento de Jesus, “em verdade Ele nos diz [...]”, Mt.26.13 a respeito do nosso testemunho.

            [...] Onde for pregado em todo o mundo este evangelho [...]”, Mt.26.13 esta mulher é conhecida.       

            Em sua cidade, sendo “[...] pregado [...] este evangelho, será também contado o que ela (eu e você) fazemos, para memória nossa”, Mt.26.13.

            Seja um adorador completo e busque fazer o que agrada a Deus.





            Rev. Salvador P. Santana

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