Mt.16.1-4
Introd.: Nestes
últimos dias as informações sobre a greve dos caminhoneiros invadiram os nossos
lares.
A falta de combustível proporcionou
filas sem fim em postos de gasolina.
Corrida aos supermercados foram mais
que rápidas para tentar comprar o necessário e quem sabe, estocar.
Nar.: O texto apresenta Jesus rejeitando aos
fariseus e aos saduceus.
Esse
acontecimento foi necessário para que tivesse começo a Igreja que é universal
em seu caráter.
Propos.: O homem sabe, entende e discute sobre
todas as coisas, mas a respeito do reino dos céus é zero em participação e
comentário.
Trans.: Um
sinal do céu [...]
1 – É pedido.
Hoje os
homens estão desesperados em pedir para Deus um “[...]
sinal vindo do céu”, Mt.16.1 para abençoar a sua vida física - cura,
material – bem móvel e imóvel, matrimonial – casamento, e financeira – salário,
investimento em negócios.
O que se
vê nestes últimos tempos são pessoas se “aproximando
[...]”, Mt.16.1 de Jesus para tirar proveito para si e para a sua
família.
“[...] Os fariseus (seita
– grupo religioso separado – reconheciam o AT, na tradição oral um padrão de fé
e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância dos ritos e
formas de piedade – jejuns, orações, e esmolas. Orgulhavam-se em suas boas
obras. Inimigos amargos de Jesus e sua causa [...]”, Mt.16.1.
“[...] Os fariseus [...]”, Mt.16.1
atuais se encontram dentro das igrejas, mas dizendo que “[...] honra (a Jesus) com os lábios, mas o
seu coração está longe de Jesus”, Mt.15.8.
De igual
modo são “[...] os saduceus (grupo
religioso. Faziam parte desse grupo os sacerdotes, pessoas ricas e de
influência. Os seus ensinamentos baseados no pentateuco. Negavam a
ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos [...]”, Mt.16.1.
Pastores
nestes últimos dias querem a todo custo “[...]
sinais vindo do céu”, Mt.16.1 para, supostamente abençoar homens e
mulheres da igreja com o desejo de arrecadar mais recurso financeiro.
Veja que tanto
“[...] fariseus (quanto) saduceus (que
pode estar dentro das igrejas), tentaram Jesus (para
ver algo de errado, sobre o que pensa, como se comporta, num bom e mau sentido,
testar maliciosamente, testar a fé, a virtude, o caráter, pela incitação ao
pecado, para dar prova de sua perfeição e então, acusá-lo) [...]”,
Mt.16.1.
Perceba o
quanto as pessoas “[...] pedem (a)
Jesus que lhes mostre um sinal vindo do céu”, Mt.16.1 como o maná –
Moisés, parada do sol – Josué, trovão e chuvas – Samuel, fogo dos céus – Elias.
Hoje não
é diferente. As pessoas querem ver maravilhas, mas esquece de tudo quanto Deus
tem feito por nós – casa, alimento, veste, trabalho, salário, saúde e
principalmente a salvação em Cristo Jesus.
Qualquer
sinal do céu [...]
2 – Tem a resposta de Jesus.
“Ele, (Jesus, apresenta o seu) porém [...]”,
Mt.16.2 a respeito de tantos sinais que o homem deseja, mas não percebe o
quanto Deus é e faz por nós.
Preste
atenção que Jesus “[...] nos responde
[...]”, Mt.16.2 apontando para o conhecimento mínimo que temos sobre
este mundo.
Cada um
de nós sabe que, “[...] chegada a
tarde, dizemos: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado (sabemos que
irá fazer frio)”, Mt.16.2, mas lutamos e nos esforçamos para não
conhecer Deus.
“E, [...]”, Mt.16.3 como que sabedores
de todas as coisas que acontecem neste mundo, insistimos em nossas
probabilidades de erros e acertos.
Falamos
que “[...] pela manhã [...] hoje,
haverá tempestade [...]”, Mt.16.3, mas é verdade que muitas vezes nos
enganamos, portanto, não conhecemos muito bem a natureza.
Em apenas
olhar para “[...] o céu (que) está de
um vermelho sombrio [...]”, Mt.16.3 não nos garante chuva, mesmo porque,
é somente Deus quem “faz subir as
nuvens dos confins da terra, faz os relâmpagos para a chuva, faz sair o vento
dos seus reservatórios”, Sl.135.7.
A
resposta de Jesus é que todos nós “[...]
sabemos, na verdade, discernir o aspecto (circunstância, condições externas e
atmosféricas) do céu [...]”, Mt.16.3, mas falta alguma coisa muito mais
importante em nossas vidas; vida com Deus.
A
declaração de Jesus é que “[...] não
podemos discernir os sinais dos tempos [...]”, Mt.16.3, a destruição de
Jerusalém (70 a.D.), a vinda do juiz, a prestação de contas.
Não
importamos em saber sobre o reino dos céus, Jesus, a vida vindoura, a vida
espiritual, a fraqueza espiritual.
O sinal
do céu [...]
Conclusão: Aponta
para a situação desta geração.
“Uma geração (vai de 30 a 40 anos) [...]”,
Mt.16.4.
Nestes
últimos anos temos visto “uma geração [...]”,
Mt.16.4 preguiçosa, sem instrução, sem desejo de buscar a Deus.
Jesus
classifica como característica de muitas “[...]
gerações (de) má (cheia de labores, aborrecimentos,
fadigas, pressionado, atormentado, aborrecido, perigo, mal de natureza, cego
espiritual) [...]”, Mt.16.4.
A outra
característica é que muitos desta “[...]
geração [...] (é) adúltera (infiel a Deus, aquele que
cai em idolatria, sujo, apóstata) [...]”, Mt.16.4.
E essa
mesma “[...] geração [...] pede um
sinal [...]”, Mt.16.4, milagre, bênção, riqueza, saúde.
Jesus
responde a cada um de nós que “[...]
nenhum sinal (milagre) nos será dado (se continuarmos na) maldade e adulteração
[...]”, Mt.16.4.
O único “[...] sinal [...] dado [...] será [...] o de
Jonas [...]”, Mt.16.4 que fala sobre arrependimento, mudança de vida,
entrega a Deus, compromisso fiel ao Senhor.
Fique
atento, pois “[...] Jesus (pode) deixar-nos,
retirar-se”, Mt.16.4 do coração.
Rev.
Salvador P. Santana
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