sexta-feira, 1 de junho de 2018

Mt.16.1-4 - SINAL DO CÉU.

SINAL DO CÉU

Mt.16.1-4




Introd.:           Nestes últimos dias as informações sobre a greve dos caminhoneiros invadiram os nossos lares.

            A falta de combustível proporcionou filas sem fim em postos de gasolina.

            Corrida aos supermercados foram mais que rápidas para tentar comprar o necessário e quem sabe, estocar.

Nar.:    O texto apresenta Jesus rejeitando aos fariseus e aos saduceus.

            Esse acontecimento foi necessário para que tivesse começo a Igreja que é universal em seu caráter.

Propos.:           O homem sabe, entende e discute sobre todas as coisas, mas a respeito do reino dos céus é zero em participação e comentário.

Trans.:             Um sinal do céu [...]

1 – É pedido.

            Hoje os homens estão desesperados em pedir para Deus um “[...] sinal vindo do céu”, Mt.16.1 para abençoar a sua vida física - cura, material – bem móvel e imóvel, matrimonial – casamento, e financeira – salário, investimento em negócios.

            O que se vê nestes últimos tempos são pessoas se “aproximando [...]”, Mt.16.1 de Jesus para tirar proveito para si e para a sua família.

            [...] Os fariseus (seita – grupo religioso separado – reconheciam o AT, na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância dos ritos e formas de piedade – jejuns, orações, e esmolas. Orgulhavam-se em suas boas obras. Inimigos amargos de Jesus e sua causa [...]”, Mt.16.1.

            [...] Os fariseus [...]”, Mt.16.1 atuais se encontram dentro das igrejas, mas dizendo que “[...] honra (a Jesus) com os lábios, mas o seu coração está longe de Jesus”, Mt.15.8.

            De igual modo são “[...] os saduceus (grupo religioso. Faziam parte desse grupo os sacerdotes, pessoas ricas e de influência. Os seus ensinamentos baseados no pentateuco. Negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos [...]”, Mt.16.1.

            Pastores nestes últimos dias querem a todo custo “[...] sinais vindo do céu”, Mt.16.1 para, supostamente abençoar homens e mulheres da igreja com o desejo de arrecadar mais recurso financeiro.

            Veja que tanto “[...] fariseus (quanto) saduceus (que pode estar dentro das igrejas), tentaram Jesus (para ver algo de errado, sobre o que pensa, como se comporta, num bom e mau sentido, testar maliciosamente, testar a fé, a virtude, o caráter, pela incitação ao pecado, para dar prova de sua perfeição e então, acusá-lo) [...]”, Mt.16.1.

            Perceba o quanto as pessoas “[...] pedem (a) Jesus que lhes mostre um sinal vindo do céu”, Mt.16.1 como o maná – Moisés, parada do sol – Josué, trovão e chuvas – Samuel, fogo dos céus – Elias.

            Hoje não é diferente. As pessoas querem ver maravilhas, mas esquece de tudo quanto Deus tem feito por nós – casa, alimento, veste, trabalho, salário, saúde e principalmente a salvação em Cristo Jesus.

            Qualquer sinal do céu [...]

2 – Tem a resposta de Jesus.

            Ele, (Jesus, apresenta o seu) porém [...]”, Mt.16.2 a respeito de tantos sinais que o homem deseja, mas não percebe o quanto Deus é e faz por nós.

            Preste atenção que Jesus “[...] nos responde [...]”, Mt.16.2 apontando para o conhecimento mínimo que temos sobre este mundo.

            Cada um de nós sabe que, “[...] chegada a tarde, dizemos: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado (sabemos que irá fazer frio)”, Mt.16.2, mas lutamos e nos esforçamos para não conhecer Deus.

            E, [...]”, Mt.16.3 como que sabedores de todas as coisas que acontecem neste mundo, insistimos em nossas probabilidades de erros e acertos. 

            Falamos que “[...] pela manhã [...] hoje, haverá tempestade [...]”, Mt.16.3, mas é verdade que muitas vezes nos enganamos, portanto, não conhecemos muito bem a natureza.

            Em apenas olhar para “[...] o céu (que) está de um vermelho sombrio [...]”, Mt.16.3 não nos garante chuva, mesmo porque, é somente Deus quem “faz subir as nuvens dos confins da terra, faz os relâmpagos para a chuva, faz sair o vento dos seus reservatórios”, Sl.135.7.

            A resposta de Jesus é que todos nós “[...] sabemos, na verdade, discernir o aspecto (circunstância, condições externas e atmosféricas) do céu [...]”, Mt.16.3, mas falta alguma coisa muito mais importante em nossas vidas; vida com Deus.

            A declaração de Jesus é que “[...] não podemos discernir os sinais dos tempos [...]”, Mt.16.3, a destruição de Jerusalém (70 a.D.), a vinda do juiz, a prestação de contas.

            Não importamos em saber sobre o reino dos céus, Jesus, a vida vindoura, a vida espiritual, a fraqueza espiritual.

            O sinal do céu [...]

Conclusão:      Aponta para a situação desta geração.         

            Uma geração (vai de 30 a 40 anos) [...]”, Mt.16.4.

            Nestes últimos anos temos visto “uma geração [...]”, Mt.16.4 preguiçosa, sem instrução, sem desejo de buscar a Deus.

            Jesus classifica como característica de muitas “[...] gerações (de) má (cheia de labores, aborrecimentos, fadigas, pressionado, atormentado, aborrecido, perigo, mal de natureza, cego espiritual) [...]”, Mt.16.4.

            A outra característica é que muitos desta “[...] geração [...] (é) adúltera (infiel a Deus, aquele que cai em idolatria, sujo, apóstata) [...]”, Mt.16.4.

            E essa mesma “[...] geração [...] pede um sinal [...]”, Mt.16.4, milagre, bênção, riqueza, saúde.

            Jesus responde a cada um de nós que “[...] nenhum sinal (milagre) nos será dado (se continuarmos na) maldade e adulteração [...]”, Mt.16.4.

            O único “[...] sinal [...] dado [...] será [...] o de Jonas [...]”, Mt.16.4 que fala sobre arrependimento, mudança de vida, entrega a Deus, compromisso fiel ao Senhor.

            Fique atento, pois “[...] Jesus (pode) deixar-nos, retirar-se”, Mt.16.4 do coração.





            Rev. Salvador P. Santana


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