FESTA JUNINA
“São festejos comemorados no mês de
Junho, como celebração aos considerados santos Antônio, João e Pedro, nos dias
13, 24 e 29 respectivamente”.
Na antiguidade, celebrava-se uma
festa chamada, Festa da Fertilidade, na qual se comemoravam as colheitas e
reprodução dos rebanhos.
No império Romano a festa era
chamada “Junônia”, em homenagem à deusa Juno. Essa deusa era a mesma “Hera” dos
gregos, que conforme crendice antiga, se uniu incestuosamente com Júpiter, seu
irmão, sem que seus pais o soubessem. Tal divindade veio a ser símbolo da união
conjugal, da fertilidade e maternidade, bem como guardiã da mulher, do
nascimento e da própria morte.
Inseridos nesses festejos, estão a
comemoração aos chamados santos. Antônio, nasceu em Portugal em 1195, falecendo
em 13 de junho de 1231. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões. Foi
ordenado aos 24 anos, indo morar na Itália. Ali viveu tratando dos enfermos e
ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda a arranjar maridos para
as moças solteiras. O outro, João, o João Batista da Bíblia, o precursor de
Jesus. E Pedro, o apóstolo de Jesus”.
As festas Juninas, para o povo de
Deus em Cristo Jesus, são festas pagãs. O culto à deusa Hera dos gregos ou a
Juno dos romanos, dizem ser responsáveis pela fertilidade da terra. Falando
biblicamente, é um erro gravíssimo diante de Deus, pois ele “nós céus
estabeleceu [...] o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo [...] pois Ele
mesmo é quem a todos dá vida, respiração tudo mais; - pois nEle vivemos, e nos
movemos, e existimos [...]” (Sl 103, 19; At 18.25, 28).
Quanto ao
culto aos chamados santos Antônio, João e Pedro, é totalmente antibíblico
tal prática, pois Jesus adverte sobre o que “[...] está escrito: Ao Senhor, teu
Deus, adorarás e só a ele darás culto” (Lc 4.8). Historicamente falando,
sabe-se que Antônio não tomou para si o desejo de ser cultuado ou homenageado.
De igual modo Pedro, pois quando em visita a casa de Cornélio, ele se
posicionou contrário a qualquer tipo de adoração ou homenagem porque “[...]
Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o
adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (At
10.25, 26) e João Batista chegou a dizer que “convém que Jesus cresça e que eu
diminua” (Jo 3.30).
Resta a cada um como servos do
Senhor Jesus aceitar os ensinos das Sagradas Escrituras para não cair nos erros
doutrinários e não ser julgado pela falta de comprometimento com a Palavra de
Deus.
O desejo de Deus é que cada um O
adore de todo o seu coração, portanto, faça uso já, enquanto é
tempo de “buscar o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto” (Is 55.6).
O cristão ama e adora somente a
Jesus Cristo, fora dEle não existe outro que possa ser digno de adoração. É
preciso, querido leitor, que você não venha tentar ser tão inocente aos olhos
de Deus, “[...] pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm
14.12).
Que Deu te abençoe
e te faça íntegro em Sua presença!
Rev. Salvador P. Santana
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