SOFRIMENTO,
MORTE E RESSURREIÇÃO
Mt.16.21-23
Introd.: “Estraga prazer”, “falta de fé”,
“vocês não tem o Espírito Santo”, “falta ousadia”, “o que vocês precisam fazer
é uma campanha poderosa para expelir todo mal para saírem do sofrimento”.
Com
estas palavras os Presbiterianos são conhecidos em meio das igrejas
pentecostais e neopentecostais.
Nar.: Jesus fala sobre sofrimento, morte e
ressurreição que iremos enfrentar neste mundo.
Propos.: Precisamos saber que “seremos odiados de todos por causa do [...] nome
(de) Jesus; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. (Por
isso) fortaleça a alma [...] (busque a) exortação (bíblica a fim de) [...] permanecer
firme na fé [...] (isto porque) através de muitas tribulações, nos importa
entrar no reino de Deus”, Mt.10.22; At.14.22.
Trans.: Sofrimento, morte e ressurreição [...]
1 – Vai acontecer com todos.
A
ideia de muitos a respeito do sofrimento e morte é que, aceitando a Jesus como
Senhor e Salvador, não vai acontecer.
O
desejo é de que a ciência proporcione dias felizes neste mundo para todo o
sempre e sendo assim, não haverá sofrimento e não havendo sofrimento não haverá
morte e não havendo morte, não haverá ressurreição.
Mas,
tem um porém, “desde esse tempo [...]”,
Mt.16.21, faltava seis meses para Jesus enfrentar a cruz e cruz fala sobre dor,
sofrimento, angústia, agonia, sangue, morte.
É
preciso lembrar que o sofrimento acompanha o homem desde a queda quando Deus “[...] multiplicou sobremodo os sofrimentos da
[...] gravidez (da) mulher; em meio de dores darás à luz filhos [...] (e) no
suor do rosto (de Adão) comerás o [...] pão, até que tornes à terra, pois dela
foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”, Gn.3.16, 19.
Notar
que o texto está falando a respeito de fatos temporais, que aconteceram na
época do ministério terreno de Cristo.
Mas
é bom saber que o texto lança luz para o futuro, para as vindouras gerações,
sobre o que pode acontecer com todos os homens.
“[...] Jesus Cristo começa a mostrar a seus
discípulos (eu e você) [...]”, Mt.16.21 as verdades que jamais podemos
negar em relação à nossa vida neste mundo.
Perceba
“[...] que (o próprio) Jesus [...]”,
Mt.16.21, sendo o próprio Deus, não ficou isento de problemas, dissabores,
angústias, aflições.
“[...] Jesus Cristo (fala) [...] que lhe era
necessário (foi estabelecido pelo decreto do próprio Deus) seguir para
Jerusalém (cidade da paz, a habitação futura dos
santos) [...]”, Mt.16.21.
Nesta
cidade santa “[...] Jesus Cristo
(encontra não apenas obstáculos, mas principalmente) [...] sofrimento (para ser
afetado moralmente, fisicamente e espiritualmente) [...]”, Mt.16.21 e
nenhum de nós está isento.
Veja
que “[...] Jesus Cristo [...] sofre
muitas coisas dos anciãos (de mais idade, chefes religiosos escolhidos para
tomar parte no Sinédrio – tribunal religioso) [...]”, Mt.16.21, talvez
seja aqueles que mais confiamos e que estão mais próximos de nós.
“[...] Jesus Cristo (eu e você como
imitadores) [...] (também) sofremos muitas coisas [...] dos principais
sacerdotes (oferecer sacrifício anual, chefe do Sinédrio) e dos escribas (copiava
e interpretava a lei) [...]”, Mt.16.21.
Nenhum
de nós está isento do enfrentamento, sofrimento em que alguém mais próximo pode
fazer conosco.
“[...] Jesus Cristo [...] mostrou [...] que
[...] seria morto [...]”, Mt.16.21, da qual, nenhum de nós escapará
porque “[...] aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, Hb.9.27.
“[...] E (daí, fica a pergunta: você será) ressuscitado
[...]”, Mt.16.21 “[...] para a
vida eterna [...] (ou) para vergonha e horror eterno [...] (?)”,
Dn.12.2.
Fique
sabendo que “[...] Jesus Cristo [...]
ressuscitou no terceiro dia”, Mt.16.21 “[...]
o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”, Rm.8.34.
Sofrimento,
morte e ressurreição [...]
2 – Alguns insistem que não
acontecerá.
“E (esse) Pedro [...]”, Mt.16.22 pode
se revelar em qualquer um de nós, pois somos discípulos de Jesus assim como
ele.
Aquela
falácia de que, aceitando a Jesus não ficamos doentes, não condiz com o ensino
bíblico, mesmo porque, Isaías profetiza que Jesus “era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de
dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o
rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”, Is.53.3.
O
texto dá a ideia de que “[...] Pedro
[...]”, Mt.16.22 queria poupar o sofrimento de Jesus, assim como muitos
em nossos dias usa do subterfúgio das campanhas.
A
astúcia de “[...] Pedro [...] (foi) chamar
Jesus à parte [...]”, Mt.16.22 como se tivesse um pedido de conselho,
alguma confissão, mas pelo contrário, teve o desejo de insistir que Jesus sendo
Deus não podia passar pelo sofrimento.
A atrevimento
de “[...] Pedro [...] (sendo humano, discípulo,
pecador, fraco, pequeno chegou a ponto de) começar a reprovar (como que mostrando a sua honra, aumentar o seu
valor, julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida, acusar, repreender,
admoestar, censurar severamente, exigir com severidade o Mestre) Jesus
[...]”, Mt.16.22.
No
“[...] dizer (de) Pedro [...] (é o
próprio) Jesus (que) tem (que ter) compaixão (pena, piedade, dó, misericórdia) de
si (mesmo) [...]”, Mt.16.22 em pensar que irá sofrer, pois Ele é Deus ou
que somos crentes e salvos.
Muitos
crentes usam o texto de Isaías quando disse que “certamente,
Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si
[...]”, Is.53.4 para afirmarem que crente não fica doente, não passa por
problemas.
Veja que “[...] Pedro (chama) Jesus (de) Senhor (a quem pertenço, que tem poder de decisão sobre mim, mestre,
chefe, ao qual devo respeito, reverência e honra) [...]”,
Mt.16.22, mas que na prática, O rejeita como sendo o dono da vida.
Não
apenas “[...] Pedro [...] (fala que) isso
(ou seja, sofrimento, morte e ressurreição) de modo algum [...] acontecerá
(com) Jesus”, Mt.16.22 e muito menos com os crentes fieis.
A
resposta de Jesus sobre sofrimento, morte e ressurreição [...]
Conclusão: Não entendemos os planos de Deus.
O
“mas Jesus [...]”, Mt.16.23 é
para nos esclarecer muitas coisas que não entendemos.
“[...] Jesus [...] se volta (para mim e você),
dizendo (respondendo) a Pedro [...]”, Mt.16.23 sobre sofrimento, morte e
ressurreição.
Para
Jesus, aqueles que dizem não haver sofrimento, morte e consequentemente
ressurreição, o Mestre manda “[...] arredar
(conduzir sob o poder de Jesus, retirar-se, ir embora),
Satanás [...]”, Mt.16.23 de dentro do coração daqueles que negam o
sofrimento na vida do crente.
Como
“[...] Satanás (influencia, atormenta,
tenta a vida do crente) Jesus [...] disse a Pedro: [...] tu és para mim pedra
de tropeço [...]”, Mt.16.23 porque Pedro repetiu a mesma tentação do
Diabo com o objetivo de destruir a Missão de Jesus.
Ao
falar “[...] porque [...] Pedro [...] não
cogitas (entendimento) das coisas de Deus [...]”, Mt.16.23 Jesus
esclarece que “as coisas encobertas
pertencem ao SENHOR [...]”, Dt.29.29.
Daí,
quando negamos o sofrimento, morte e ressurreição, “[...] Jesus [...] (fala que) cogitamos (temos a sabedoria) [...]
dos homens”, Mt.16.23.
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