sábado, 9 de junho de 2018

Mt.16.5-12 - FERMENTO.


FERMENTO

Mt.16.5-12



Introd.:           O fermento se obtém da “massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouco na massa do pão para fazê-la crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem como do mal” – Bol.

Nar.:    Jesus apresenta aos seus discípulos a dificuldade que temos para apreender as verdades espirituais.

Propos.:           O fermento está em cada um de nós, basta saber como usá-lo se para o bem ou para o mal.

Trans.:             O fermento fala para eu e você [...]

1 – Ficar alerta.

            O “ora [...]”, Mt.16.5 aponta para a decepção de Jesus em relação a mim e a você como servos de Deus.

            É por este e outros motivos que devemos ficar alertas em relação à nossa vida espiritual.

            Perceba que “[...] tendo os discípulos passado para o outro lado (leste do mar da Galileia, eles não estavam sozinhos) [...]”, Mt.16.5.

            Ali, além dos doze “[...] discípulos (que fala sobre eu e você, Jesus os acompanhava, mas essa presença do Mestre não impede de algum de nós) [...] esquecer (coisas importantes para o nosso dia a dia) [...]”, Mt.16.5.

            Perceba que o “[...] esquecimento (foi) de levar pão”, Mt.16.5 para se alimentar, mas parece que há uma incoerência, visto que cada um de nós se preocupa muito mais com o físico do que com o espiritual.

            E (é por mais este motivo que) Jesus nos diz [...]”, Mt.16.6 a respeito da nossa vida espiritual, a qual devemos entregar completamente a Ele com inteireza de coração.

            É preciso prestar atenção quando “[...] Jesus [...] (nos pede para) ver [...]”, Mt.16.6 com os nossos olhos da fé a respeito da nossa espiritualidade e doutrina.

            [...] Veja (que também se faz necessário) acautelar-se (mudar a mente, assistir a si mesmo, ter cuidado, concentrar-se em saber a verdade, segurar ou apegar-se a uma pessoa, Jesus Cristo a fim de que nos mostre a verdade) [...]”, Mt.16.6.

            Esse alerta ou “[...] acautelar-se (ter cuidado é) do fermento (da maldade, da influência para a desordem, anarquia, desobediência e rejeição a Deus) dos fariseus (segue a lei rigorosamente) e dos saduceus (sacerdotes, ricos, influentes)”, Mt.16.6 que desejam a destruição de Jesus e do seu povo.

            O fermento [...]

2 – Aponta para a pequenez da nossa fé.

            Temos que estar atentos porque o fermento, metaforicamente, fala sobre a corrupção intelectual e moral inveterada (crônica), vista em sua tendência de infectar os outros.

            Em pequenas quantidades, o fermento pode influenciar, impregnar a vida de um homem num bom sentido, ou num mau sentido, de influência perniciosa.

            Eles, (os discípulos, eu e você) porém, discorriam (como que, colocando lado a lado diferentes razões para formar argumentos em consideração não a respeito da vida eterna ou da influência maléfica que outros possam nos atingir) [...]”, Mt.16.7.

            Na verdade, os “discípulos [...] entre si, diziam [...]”, Mt.16.7 não discutiam nada a respeito da vida espiritual.

            A preocupação deles e a nossa “[...] é porque não trouxemos (não temos) pão”, Mt.16.7 que alimenta o corpo, mas é preciso saber que Jesus “[...] disse: não ande ansioso pela sua vida, quanto ao que haverá de comer ou beber; nem pelo seu corpo, quanto ao que haverá de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”, Mt.6.25.

            Saiba que “Jesus (imediatamente) percebe [...]”, Mt.16.8 a nossa insensatez, o descompromisso com a verdade.

            [...] Jesus (tem total autoridade para dizer (a mim e a você): Por que discorremos entre nós [...]”, Mt.16.8 sobre as coisas da vida que não temos condições de resolver.

            Na verdade, todos precisam acatar a pergunta de “[...] Jesus [...] (do) por que discorre entre nós [...] sobre o não termos pão?”, Mt.16.8; ora, é certo que todos os dias somos alimentados.

            Então, o que acontece com cada um de nós é que somos “[...] homens de pequena fé [...]”, Mt.16.8 a ponto de duvidar do cuidado paterno de Deus.

            O fermento [...]

3 – Nos faz refletir.

            A fim de que eu e você faça uma reflexão, Jesus faz algumas perguntas retóricas, a qual não tem o objetivo de obter resposta, mesmo porque, Ele já sabe a resposta.

            Jesus continua perguntando se “não compreendemos ainda, nem nos lembramos dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomamos?”, Mt.16.9.

            Assim como nós sabemos, mas esquecemos, Jesus sabe muito mais sobre quanto Ele tem nos ofertado, doado, abençoado em todos os momentos na vida física, material, financeira, conjugal, familiar e espiritual.

            Da mesma forma Jesus pergunta que “nem (ao menos sabemos) dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomamos?”, Mt.16.10.

            Ou seja, sustento é diário, completo e cheio de fartura para todos nós.

            E a terceira pergunta que não precisamos responder é “como não compreendemos que Jesus não nos fala a respeito de pães? [...]”, Mt.16.11.

            Jesus Cristo está muito mais preocupado com a nossa saúde espiritual que física.

            Temos muito mais valor fazendo parte do céu do que deste mundo.

            A lição do fermento [...]

Conclusão:      Fala sobre doutrina.

            Jesus fala sobre o cotidiano da vida para nos ensinar a respeito do reino dos céus. 

            [...] E (Jesus contraria) sim [...]”, Mt.16.11 o que eu e você pensa a respeito da vida eterna ou sobre a vida espiritual.

            A proposta de Jesus é que eu e você fique “[...] acautelado (trazer para perto para prevenir-se do mal, mudar a mente para tratado pelo próprio Jesus, cuidar-se, dar atenção a si mesmo para não cair em erro, ter cuidado com aquilo que danifica a mente, o coração e a alma, concentrar-se na Palavra de Deus, esforçar-se para viver para Cristo Jesus) [...]”, Mt.16.11.

            Perceba que “[...] acautelar-se (é) do fermento (do mal que modela a mente e muda as atitudes do coração para pior) dos fariseus (grupo religioso) e dos saduceus (influência pastoral)”, Mt.16.11.

            Fique sabendo, “então, (que se) “[...] o Senhor (não) lhe abrir o coração para atender (e entender as maravilhas de Deus de maneira nenhuma você compreenderá a Palavra de Deus) [...]”, At.16.14 [...]”, Mt.16.12.

            Foi por este motivo que “[...] entenderam que (Jesus) não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães (que faz bem ao corpo físico), mas da doutrina (aquilo que é ensinado, a instrução dos cristãos) dos fariseus (grupo religioso) e dos saduceus (pastores de má índole)”, Mt.16.12.

            Todo cuidado é pouco, portanto, leia a Bíblia para você ser esclarecido.





            Rev. Salvador P. Santana

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